Havia uma chance daqueles cães leais estarem espalhados por todos os continentes e possivelmente reinos. Seu objetivo principal era ficar de olho nas Irmãs Deathwill e talvez até em suas mães, pois o plano de Elias Deathwill poderia se estender as suas esposas também…
Alex não conseguia dizer o que exatamente Elias queria.
No entanto, tudo se alinhava perfeitamente agora.
Ele olhou para Schnee, sussurrando: — Schnee sempre me passou a imagem de uma sedutora confiante. Ela gosta de revelar roupas que enfatizam ou proporcionam um gostinho por suas curvas aos olhos dos outros.
— Se pensarmos desta maneira, o objeto dentro dela… o desejo da luxúria. — Alex olhou seriamente para Schnee.
Todos olharam para a garota gato.
Schnee riu, gostando da atenção: — Lembro de ficar interessada em relacionamentos bem cedo. Contudo, se suas palavras estiverem corretas, então eu deveria ser bem puta, certo? Mas perdi minha virgindade bem recentemente.
Alex coçou o cabelo: — A única explicação é que seu eu verdadeiro te impediu de ser influenciada por esse objeto.
— E eu algumas vezes vi uma pessoa pura e inocente em você. Talvez seja seu eu verdadeiro, aquela que não é influenciada pela terceira parte.
Schnee estreitou os olhos, se levantando imediatamente: — Eu sou eu! — Então saltou da cama, só para cair no chão porque ainda não tinha equilíbrio.
A forma humana de Schnee era débil sem seu rabo e orelhas de gato. Ela caiu de joelhos e se enrolou.
Ela escondeu o rosto nos joelhos, não querendo que ninguém olhasse para ela.
Percebendo que não repassou seus sentimentos apropriadamente, Alex colocou Stella na cama. Se levantou e se aproximou lentamente da garota gato.
Ele a pegou em seus braços sem problemas, pois Schnee nem estava com humor para arranhá-lo. Ela mordeu os lábios, parecendo muito miserável.
Afinal, seu namorado falou que ela não era real. Qualquer um se machucaria com aquelas palavras.
Alex beijou o cabelo dela: — Nada eliminará os anos que passou como uma criança gata travessa, adolescente provocativa e mulher sedutora. Aqueles anos formaram a esposa gata pela qual me apaixonei, afinal de contas.
Os lábios de Schnee curvaram um pouco.
Alex se aproximou do ouvido dela, soprando seu hálito quente: — E é por sua causa que desenvolvi alguns fetiches na cama. Não tem como eu deixar você fugir sem cuidar disto, Schnee.
Schnee sorriu, sua expressão boba fazendo as irmãs revirarem os olhos para ela.
Ela era tão fácil…
Alex esfregou o cabelo de Schnee: — Porém, é verdade que também conheci uma parte diferente sua. Aquela garota inocente algumas vezes me deixou perplexo, me fazendo rir ocasionalmente. Quero que você procure por ela e a deixe fazer parte da sua vida.
— E quero me desculpar. Ela não é a verdadeira você, é uma parte. Uma parte que eu e todos da família queremos ver.
— Hmm… Eu deveria comprar algumas roupas inocentes para minha garota gata? — Alex ponderou alto, atraindo o olhar de Schnee.
Ela olhou para ele com afeto e luxúria profundo. Naqueles olhos, Schnee mostrava seus sentimentos, que floresceriam ainda mais quando Alex cumprisse seu desejo. E como ainda precisava perder a virgindade no mundo real, Alex estava em uma situação muito complicada!
Schnee não sabia disto ainda. Por enquanto, cruzou os braços e olhou para sua irmã alada: — Não precisa de roupas inocentes ainda. Posso sempre pegar as coisas emprestadas da Stella quando quiser me ver diferente.
— Querido, você me deixou mal-humorada e excitada ao mesmo tempo. Você assumirá a responsabilidade durante a noite? — Schnee piscou, encantando seu amado com sua expressão sensual e olhos cintilantes.
Alex sussurrou: — No mundo do jogo, provavelmente.
— Por que não aqui? — Schnee fez beicinho, mas então arregalou os olhos.
Surpreendentemente, Sara e as outras também tiveram a mesma reação. Neste ponto, todas entenderam que Alex ainda precisava perder a virgindade no “mundo real”. Não havia correlação entre o jogo e seu corpo real ainda, afinal de contas.
Schnee abraçou o pescoço de Alex, o empurrando para baixo: — Estou na época do cio, querido!
— Não, você não está! — Alex ergueu os braços para impedir Schnee de tirar as roupas.
Ele não queria fazer sexo com suas esposas enquanto seus pais estavam no andar de baixo. Ele não havia explicado nada ainda e tinha certeza de que sua mãe estava prestando atenção a todos os barulhos do quarto.
Sara e as outras garotas saltaram em Schnee.
BOOM!
— Não tente nada engraçado! — Sara repreendeu sua irmãzinha, segurando o cabelo dela.
Stella segurou o braço esquerdo de Schnee: — Sem sexo.
Remia também segurou Schnee pela barriga: — Tem que ser resolvido numa competição justa!
Schnee se debateu com suas irmãs a segurando: — Me soltem, suas pervertidas!
— Olha quem tá falando, a mais pervertida!
— Eu sei das ideias pervertidas da irmãzona! — Schnee gritou aquelas palavras num tom bem melodioso. E por algum motivo, funcionou porque Sara corou e a soltou.
Alex encarou a mamãe dullahan com os olhos arregalados: — Está tudo bem. Vou ouvir seus desejos mais tarde. Quero que seja honesta comigo e serei sincero também.
Os olhos de Sara brilharam em amor, seu peito arfando de alívio: — Obrigada, Alex.
É claro, Remia e Stella ainda estavam grudadas em Schnee e sua briga continuou por um bom tempo.
Aquela que as parou foi… ninguém menos que a sogra: — Fechem a matraca! Está tarde e os vizinhos estão voltando do trabalho!
— Respeitem eles! — Lavinia gritou da porta.
Felizmente, ela não entrou no quarto. Se entrasse, veria Schnee meia pelada, Stella abraçando sua irmã gata como um coala e Remia perigosamente perto da região privada de Schnee, todas em Alex, que algumas vezes sentia a fragrância gostosa de cada garota.
Sara suspirou: — Farei uma introdução apropriada ao sogro e a sogra. Vocês podem se acalmar e arrumar o cabelo.
— Alex também deveria tomar um banho.
Schnee, Remia e Stella sussurraram: — Gosto do suor dele.
Sara olhou para elas com incredulidade: — E eu não? Mas vamos ter um grande jantar logo.
— Ah, é verdade. — Alex e as garotas reagiram em compreensão.