— Obrigado por me ajudar com a Olivia — Alex falou para sua garota de cabelos loiros, a mamãe dullahan, soando grato pela sua presença.
Sara era a irmãzona de todos. E como costumava ter um bom relacionamento com Olivia, assumiu a liderança ao convidá-la para as compras e outras coisas.
As duas cuidaram de Celia, indo ao jardim de infância e fazendo outras coisas juntos. Elas se deram muito bem naqueles poucos dias.
Sara sorriu, segurando as mãos de Alex com força: — Gosto dela. E vocês dois foram tão fofos que garanto que ela vai gostar de nossa grande família. Celia também não sabe como sentiu falta da Olivia, então foram dias divertidos para nós.
Todos se uniram o máximo que podiam. No entanto, as responsabilidades assumiram a maioria do seu tempo. Era raro para a família de Alex ficar junto.
A festa de aniversário foi uma boa desculpa para largar tudo.
Só uma batalha contra o inimigo em comum chamaria todos a um lugar ou outros eventos peculiares que exigiam atenção.
Hoje, Alex e Sara passariam tempo juntos. E como era noite, até um idiota saberia o que aqueles dois tinham em mente.
Contudo, quando Alex estava finalmente prestes a aprender os desejos e fetiches de Sara, ficou um pouco tenso.
Jurou ver o que era e que daria uma resposta honesta.
Não significava que Alex ficaria nervoso, no entanto. Ele falou sobre várias coisas no caminho do quarto no Castelo Deathwill, escondendo seus sentimentos.
Sara conseguia ver facilmente através do seu amado, ficando mais tímida com os segundos passados. E quando estavam prestes a entrar no quarto de Alex, o casal parou.
Um silêncio estranho surgiu.
Alex sabia que esta noite seria necessária muita coragem de Sara, então não deixou sua tensão o impedir. Ele agarrou a maçaneta, abrindo as portas para o lugar privado.
Naquela cama, Alex perdeu a virgindade. É claro, a do jogo, então seu corpo real não provou a beldade ainda.
Mesmo assim, foi um dia precioso para ambos.
Alex convidou sua garota, não soltando a mão dela.
Porém, quando Sara finalmente reuniu coragem que precisava, soltou a mão dele, dizendo-o para sentar na cama: — Só espera, okay?
Alex assentiu, engolindo saliva.
Ele sentou na cama com suas roupas casuais, olhando para o chão com sentimentos indescritíveis se acumulando. Para ter conhecimento sobre fetiches, Alex fez algumas pesquisas.
Ele se deparou com algumas coisas esquisitas que algumas garotas gostavam. No fundo da mente, sempre teve aqueles fetiches, com medo de que Sara pudesse ter um deles.
É claro, ele já havia ouvido alguns dos pensamentos sinceros de Sara.
Ela o chamou de Mestre, mas o que era isto?
No final, Alex ouviu passos. Sara retornou do banheiro, seus passos ecoando alto na mente de Alex.
— Mestre… — Sara chamou seu marido de maneira peculiar. Ela soou fraca, suave e envergonhada, mas isso era exatamente o que Sara queria.
Desde que Erin chamava Alex desta maneira, ele não achou muito estranho. Ainda soava diferente, pois a mamãe dullahan foi quem falou aquela palavra, não outra pessoa!
Alex ergueu o olhar, dilatando imediatamente para Sara nua na sua frente, segurando uma coleira e caneta nas mãos. No entanto, isso não foi tudo. Atrás dela, ele viu uma cauda de cavalo balançando enquanto ela permanecia sem jeito.
Ele sabia que os dullahans possuíam cavalos e suas habilidades estavam relacionadas a isto, mas um dullahan ser um cavalo?
Com certeza era algo que nenhum dullahan compartilharia com alguém, sem falar o dullahan com linhagem real.
Vendo a confusão e choque, Sara abriu a boca, falando com sinceridade: — Sara quer que o Mestre a marque… Escreva seu nome, seus apelidos e os apelidos dela no corpo… Sara quer que o Mestre coloque uma coleira no seu pescoço e a transforme no seu animal de estimação…
Enquanto dizia aquelas palavras, o rabo de cavalo de Sara balançou ainda mais rápido. É claro, não era um rabo real. Era algo que ela enfiou na bunda, movendo-o através dos músculos.
E como era proficiente nisto, Alex podia dizer que Sara enfiava com frequência itens no traseiro.
Pelo menos não é coprofilia ou algo pior… Alex suspirou internamente, aliviado como nunca.
Ele então se levantou, encarando Sara, que falou na terceira pessoa: — Caneta.
Sara levantou a mão esquerda lentamente, passando uma caneta preta ao seu amado. Aquela caneta tinha uma tinta especial que com certeza tornaria as coisas agradáveis para ela e talvez ao seu mestre.
Alex usou a mão esquerda para levantar levemente o seio direito de Sara, em seguida, usou a outra mão para escrever seu nome na pele dela. A caneta arranhou levemente a carne de Sara, fazendo sons estranhos.
Foi um processo rápido e suave. A tinta negra também ficou e contrastou bem com a pele nevada de Sara.
Após terminar a primeira tarefa, Alex olhou para cima, só para vacilar. Sua mamãe dullahan estava com a boca aberta, babando. Seus olhos impregnados de luxúria e afeição. Ela corou tanto que fumegava e sua respiração se tornou como névoa.
Seu rabo de cavalo balançava tanto de felicidade que foi estranho como Sara conseguia permanecer de pé.
Não, suas pernas também estavam ficando fracas.
— Sara… agradece o mestre… — ela murmurou num tom amável, arfando muito enquanto se esforçava para formar um sorriso.
Alex queria se tornar o Mestre como nas inúmeras vezes em suas aventuras sexuais com Schnee. Porém, os fetiches de Sara eram únicos e suas reações não ajudaram também.
Contudo, ele a compreendeu um pouco.
Ela mostrou tudo a ele. Até um pingo de aceitação já faria o coração de Sara pular de alegria.
E como Alex não comentou e seguiu seus desejos, Sara ficou encantada.
Ele não poderia se tornar esse Mestre, mas poderia continuar facilmente.
— Mamãe do Alex agora — ele riu, escrevendo o apelido no peito de Sara. Ainda era o mesmo peito, pois era grande, o bastante para ter várias palavras.