Switch Mode
Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx
Considere fazer uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo, acesse a Página de Doação.

My Vampire System – Capítulo 146

O Poder do Ghoul

Era folga e cedo de manhã, Quinn estava indo se encontrar com Logan. Ele tinha deixado Layla e Vorden para ficar de olho em Peter. Quinn disse que em algum momento, Peter precisaria comer carne humana, poderia levar uma semana, mas também poderia ser amanhã, não havia como saber com certeza.

‘Também poderia ser hoje.’ Vorden pensou consigo: ‘Não podemos ser tão azarados, certo?’ Ele certamente esperava não ser o caso.

Infelizmente, as tarefas que Quinn deu eram bastante difíceis. Não só precisavam cuidar da segurança de Peter, mas também tinham que encontrar uma maneira de conseguir carne humana sem deixá-lo saber sobre isso.

“Vamos lá, Peter,” Vorden disse: “Vamos lá fora.”

“Lá fora?” Peter perguntou, seu tom soou levemente confuso.

“Bem, se eu fosse você, a primeira coisa que iria querer fazer seria testar meus novos poderes. Quinn disse que você é algum tipo de super humano, certo? Bem, por que não damos uma olhada no que você pode fazer agora?”

“Acho que é uma ótima ideia,” Layla disse enquanto balançava o pé para cima e para baixo. Embora não gostasse do som de virar um ghoul, talvez também tivesse seu lado bom.

Os três pegaram algumas coisas e se prepararam para sair. Layla até levou seu equipamento bestial com ela. Muitos alunos carregavam seus equipamentos quando caminhavam pela cidade, mas alguns escolheram não levar. Principalmente porque estavam em um dos locais mais seguros do planeta. Porém, desde que o Dalki atacou alguns estudantes durante a expedição em outro planeta, todos pareciam estar mais ansiosos e sempre prontos para lutar.

Assim que estavam prestes a sair, Peter parou na entrada.

“Não se preocupe,” Layla disse: “Até mesmo o Quinn não queima na luz do sol. Ele só sente fraqueza e fica lerdo. Além disso, apenas no caso do Quinn estar errado, trouxe um guarda-sol comigo.”

‘O que você está fazendo?’ Peter pensou consigo. ‘Você passou a vida inteira como um fracote e agora, apenas talvez, pode começar a mudar.’

Depois de se convencer, Peter fechou os olhos e saiu onde o sol tocou sua pele. Assim como Quinn disse, ele não sentiu nenhuma fraqueza. Ele se sentia da mesma maneira de antes. Com esta informação, um sorriso apareceu no rosto de Peter. Pelo menos, poderia viver uma vida meio normal sem ter que se esconder nas sombras o tempo todo.

O grupo caminhou até o parque, e quando chegaram, se aprofundaram nele. Eles seguiram a trilha feita pelo homem que muitas vezes era usada para caminhada, e eventualmente deixaram a trilha conforme seguiam mais além pelo caminho velho.

Eles continuaram até que finalmente encontraram uma área limpa e silenciosa na floresta que era desprovida de árvores; também estava oculto da vista de desconhecidos: “Este local é perfeito. Além disso, se alguém chegar perto, seremos capazes de ouvi-los a tempo.” Vorden disse.

“O que devemos testar primeiro?” Layla perguntou.

“Que tal força e velocidade?” Vorden disse quando caminhou até Layla e estendeu a mão: “Se importa?”

Layla olhou para Vorden. Nestes dias, ele parecia ser mais confiável que antes. Ela ainda sentia que ele era um pouco louco da cabeça, mas não podia chamá-lo de uma pessoa ruim, não sem nenhuma evidência.

“Tudo bem.” Ela estendeu a mão e deixou Vorden copiar suas habilidades.

Os dois então elevaram um monte de galhos e gravetos do chão. Como a habilidade de Layla era bem fraca, o máximo que podiam elevar era dois, fazendo ter quatro.

“Apenas faça o seu melhor para evitar os gravetos!” Vorden gritou enquanto os dois estavam a cerca de cinco metros de distância de Peter.

Peter assentiu quando ficou preparado e os dois imediatamente começaram a flutuar os gravetos no ar, pretendendo atingir Peter com eles.

Os gravetos eram leves, o que permitiu que Layla e Vorden os movessem com bastante rapidez. Eles eram tão rápidos quanto ataques normais, e com quatro vindo de direções diferentes, era como duas pessoas enfrentando Peter ao mesmo tempo.

Para Peter, foi a primeira vez que se sentiu confiante durante uma prática, era como se pudesse ver os ataques vindo na sua direção. Quando disse para seu corpo se mover, o mesmo seguia o que queria fazer e evitava os galhos. Era incrível, já que independente do que Peter pensasse, seu corpo reagia e fazia, diferente de quando seu corpo não respondia aos seus pensamentos quando enfrentava outras pessoas antes.

 “Parece que não só sua velocidade melhorou, mas seus reflexos também,” Vorden disse: “Mas… Ele ainda é o Peter.”

Naquele momento, Vorden temporizou os dois gravetos na hora certa – Quando um atacou, se Peter desviasse, o outro seguiria no mesmo instante para atacar. Peter recuou, evitando o primeiro graveto. Então, o segundo veio pelo lado, mas ele ainda conseguiu pegar o graveto no último segundo em que recuou a cabeça para trás.

Porém, a ponta do graveto ainda conseguiu cortar sua bochecha, fazendo um pouco de sangue surgir.

“Ah, desculpe, Peter!” Vorden gritou ao correr até ele. Mas no momento que chegou, o sangue caiu no chão e o corte na bochecha não estava mais lá.

“Parece que a super cura também foi checada,” Vorden disse com um sorriso. Ele ficou contente que isto aconteceu, porque estava com medo se testasse a super cura de outra maneira, faria Peter ficar com fome ainda mais rápido.

O próximo teste foi o de força. Para este teste, eles usaram uma árvore. Embora Vorden fosse considerado um dos alunos com a melhor condição física para sua altura e idade, ele não seria capaz de danificar uma árvore só com as mãos. A menos que estivesse usando equipamento bestial ou algum tipo de habilidade para ajudá-lo.

“Então você quer que eu soque a árvore?” Peter perguntou, parecendo cauteloso. A árvore era grande e seu tronco era mais grosso que o próprio Peter. Ele já conseguia sentir a dor em sua mão só de imaginar socá-la.

“Apenas vá em frente,” Layla disse: “Você já sabe que tem super cura.”

“Mas isso não quer dizer que não sinto dor,” Peter disse.

Mas ele também ficou curioso para ver quão forte tinha ficado. Ele se preparou e olhou para a árvore, em seguida, puxou o soco para trás e balançou para frente. Porém, no último segundo, tentou parar por medo de se ferir.

Quando atingiu a árvore, fez em um ângulo estranho, o que fez seu pulso dobrar no impacto. Ele gritou de dor. Quando os dois deram uma olhada, viram que uma parte do osso tinha saído e perfurado a pele, mas ao mesmo tempo, foi curado em um instante. Quando olharam para a árvore, havia uma grande cavidade nela.

Não só grande o bastante para fazer a árvore cair, mas uma que seria impossível para a maioria dos humanos causarem com as mãos nuas.

Quando o pulso de Peter foi curado, ele começou a girar o pulso – parecia estar funcionando normalmente.

“Bem, sabemos que você tem força anormal, mas acho que há uma diferença clara entre você e o Quinn,” Layla disse.

“O que você quer dizer?” Peter perguntou enquanto ainda girava o pulso, garantindo que estava tudo bem.

“Bem, vamos dizer que se o Quinn fizesse o mesmo, mesmo que não socasse a árvore, seu pulso provavelmente ficaria bem. Acho que é porque seu corpo é mais forte que o de um humano normal.” Layla explicou: “Enquanto você, embora tenha super força, seu corpo ainda é como de antes, feito de carne e osso comum. Se você atacar com força total, provavelmente acabará se ferindo e quebrando um osso assim como ocorreu agora. Até humanos quebram ossos quando lutam, então você e sua força extra será um pouco pior. Você tem que aprender a controlar sua força.”

Assim que Layla terminou a explicação, o relógio de pulso no braço de Peter começou a iluminar. Quando olhou, viu que era uma mensagem de voz.

“Aqui é o General Duke. Peter Chuck, venha ao meu escritório no edifício do segundo ano imediatamente. Tenho algo importante para discutir com você.”

Assim que Vorden ouviu a mensagem, não havia mais a necessidade de perguntar a Peter quem estava por trás de tudo. Ele já tinha descoberto. Por que mais o chefe do segundo ano falaria com um aluno do primeiro?

O único problema agora era, como ele poderia ir contra um general de uma base militar.


Comentários

0 0 votos
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
2 Comentários
Mais recente
Mais Antigo Mais votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
Samuel SilvaD
Membro
Samuel Silva
3 meses atrás

Ainda tô pensando na Erin, apesar dela ser chata eu realmente espero que ela vire amiga deles e tals

LuckAT([])D
Membro
LuckAT([])
3 meses atrás
Resposta para  Samuel Silva

Eu tbm…

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar