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My Vampire System – Capítulo 159

Muita Fome

“Você pode se acalmar de uma vez?!” Raten gritou.

Vorden estava caminhando de um lado para o outro quando via Sil no assento de controle da sala escura. Era uma ocorrência rara. Sil normalmente saía em tempos de perigo e mesmo assim, uma vez que o perigo acabasse, ele retornaria para o seu canto escuro. Porém, por algum motivo, Sil parecia estar mudando lentamente desde que Vorden conheceu Quinn.

Vorden gostou da mudança e pensou que Quinn eventualmente seria uma boa influência para ele. Todavia, agora não era a hora. Eles estavam em uma situação tensa e Quinn já tinha coisa demais em mente. Vorden não podia fazer nada além de ficar parado ali. Ele estava com medo de que se se aproximasse, Sil poderia enlouquecer e permanecer no controle o tempo todo.

“Vorden, você está bem?” Quinn sussurrou de volta.

Sil rapidamente balançou a cabeça: “Eu já disse, meu nome é Sil. Estive aguardando para encontrar você, Quinn.”

Quinn não sabia como reagir a isto. Ele se acalmou e começou a pensar. Como Vorden conseguiu fugir do interrogatório da garota? Tinha algo a ver com seu poder? Ou era algo totalmente diferente? Agora, Vorden estava proclamando ser uma pessoa diferente. Se a pessoa diante nele não se parecesse exatamente como o Peter, ele teria acreditado.

‘Talvez seja uma habilidade que ele copiou antes de vir aqui?” Quinn pensou: ‘Uma habilidade de troca de mente que permitiu o Vorden enganar a garota. Vorden, você é um gênio.’

“Prazer em conhecê-lo, Sil.” Quinn sorriu de volta: “Obrigado por nos ajudar, realmente te devemos uma.”

“Sem problemas.” Sil disse. Ele levantou a mão e começou a esfregar o cabelo encaracolado de Quinn, como se fosse um cãozinho fofo. Quinn estava começando a ter sentimentos estranhos sobre isto. Se fosse apenas os dois na sala, teria afastado ou até empurrado Vorden, não, empurrado Sil. Mas ainda estavam sob vigia e ele não queria causar uma cena: “Se precisar de ajuda, você pode me chamar a qualquer momento.”

Na sala escura, Sil saiu da cadeira e se afastou. Quando cruzou com Vorden, disse: “Obrigado, parece que ele não se tornará outro Caser, afinal de contas.”

Ouvir aquele nome trouxe memórias ruins para Vorden e Raten, mas agora não era hora de pensar nisso. Vorden rapidamente correu para a cadeira e assumiu o controle. Ao lado de Vorden estava Quinn, contudo, sua mão ainda estava no topo da cabeça dele. Seu rosto ficou vermelho brilhante quando retirou a mão.

“Foi mal por isso… isso foi… isso foi…” Vorden começou a gaguejar.

“Não era você, estava na cara.” Quinn respondeu: “Bem pensado sobre a coisa de troca de mente. Por enquanto, contanto que ninguém nos tenha visto naquele dia, a gente não precisa se preocupar com nada.”

Quando as palavras saíram da boca de Quinn, ele sentiu algo desaparecer do corpo. Ele estava perdendo uma parte importante de si, a conexão com algo que estava sendo perdido e ele sabia exatamente o que era.

“Qual é o problema?” Vorden perguntou.

Agarrando o peito, Quinn respondeu: “Acho que é o Peter. Ele está com fome. Não posso controlá-lo por muito mais tempo. Já estou perdendo a conexão.”

“Mas ele se alimentou ontem.” Disse Vorden, garantindo de manter sua voz baixa.

“Eu sei. Acho que somos apenas azarados. Neste ritmo, se ele não comer todo dia, vai continuar faminto. E meu medo é que quando ele estiver com muita fome, não poderei controlá-lo como fiz mais cedo.”

Quando Vorden ouviu as palavras de Quinn, sua mente voltou no momento em que foi ao escritório de Nathan. Quando saiu do quarto, lembrou de ver Layla apontando uma flecha para Peter.

‘Já começou naquela hora?’ Vorden pensou.

Eles já estavam na sala de interrogatório por duas horas. Quando olharam para fora, o sol já tinha sumido e foi substituído por um céu noturno.

“Quinn, temos que sair daqui!” Vorden disse ao agarrá-lo pela mão: “Acho que a Layla está com problemas.”

Um beep foi ouvido na sala quando a porta abriu e Nathan entrou, seguido por Fay e Hayley.

“Parece que estamos com sorte e alguém encontrou algo.” Nathan disse com um sorriso.

Logo atrás dele, outro estudante entrou.

……

No quarto, Peter tinha comido cada pedaço de carne crua que conseguiu encontrar na geladeira, mas não ajudou a passar nenhum pouco sua fome. E a dor no estômago estava começando a piorar.

“Peter, por favor! Você realmente está começando a me assustar.” Layla disse.

Ele agora estava curvado no chão enquanto agarrava o estômago: “Layla, por favor, apenas saia!” Peter gritou.

“Não posso! E se você for matar alguém de novo? Vamos lá, você pode lutar. Já tive dietas dez vezes piores que está. Uma vez só bebi suco.  Você acreditaria nisso?” Layla continuou divagando na esperança de acamar tanto os nervos de Peter quanto os seus.

“Preferiria ser alguém que merece do que você.” Peter disse ao olhar para ela do chão: “Você foi a única que me ensinou como fui um lixo, mas agora sou diferente.” Naquele momento, ele sentiu como se alguém estivesse enfiando a mão no seu estômago e estava tentando puxar toda a comida que ele tinha acabado de comer.

Alguns segundos depois, tudo que Peter comeu foi com um pouco de líquido esverdeado.

“Peter, você está bem?!” Layla perguntou com um olhar preocupado.

Quando Peter levantou a cabeça, seus olhos estavam brilhando com um vermelho vivido. Suas duas presas frontais ficaram maiores. Eles estavam saindo sobre os lábios inferiores. Ele se levantou lentamente do chão e caminhou na direção de Layla.

“Peter, sinto muito.” Layla disse enquanto Peter se aproximava dela. Ela atirou a flecha que sacou, mirando bem no joelho de Peter.

A flecha atingiu em cheio. Mas não fez diferente porque Peter nem tentou evitar. Ele puxou a flecha do joelho e a quebrou. A marca deixada pela flecha se curou em um instante.

Era isto. Ela tentou seu melhor controlá-lo, mas estava claro que Peter não estava mais presente. Ele agora era apenas um monstro. Ela estendeu a mão para a porta e tentou abri-la, mas de repente, houve uma colisão alta, como se alguém tivesse acabado de quebrar um vidro, o que a fez parar.

Ao se virar, viu que a janela do quarto estava quebrada. Ela correu para a janela enquanto evitava o vidro quebrado. Quando olhou para fora, não havia sinal de Peter. Eles atualmente estavam em um prédio de três andares. Se um humano saltasse de lá sem nenhum apoio, eles quebrariam as pernas. Todavia, Peter na era mais humano.

Peter mancou na escuridão da noite em direção à floresta. A queda quebrou suas pernas, mas mesmo enquanto caminhava, continuou a se curar: “Não vou machucar nenhum de vocês. Prometo.” Peter disse a si mesmo: “Mas tenho que fazer algo para me livrar desta fome.”

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PEDRO DOS SANTOS NASCIMENTOD
Membro
PEDRO DOS SANTOS NASCIMENTO
1 ano atrás

Os livros?

Aquele acima de todos
Membro
Aquele acima de todos
2 anos atrás

Bem, OK NÉ.

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