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My Vampire System – Capítulo 215

Plano pacífico

No planeta Lintarnia, um abrigo de tamanho médio ficava as margens de um rio azul cristalino. Era abrigo de nível quatro com uma população aproximadamente de 20.000 pessoas. O abrigo não era propriedade dos militares ou dos quatro grandes, mas sim de um benfeitor secreto que contratava facções de viajantes, para proteger o local. 

Era incomum para um abrigo, porque geralmente eles declaravam publicamente por quem eram protegidos para evitar qualquer confronto com outros grupos, mas não este. 

O abrigo era cercado por colinas e longos campos verdes e parecia que a área estava completamente livre de feras. Ao lado de uma das entradas do portal estava um jovem que batia o pé no chão enquanto esperava. 

Enquanto esperava, observava as crianças e as famílias brincando alegremente umas com as outras na rua, enquanto outras até nadavam no rio. 

“Tão pacífico.” Disse o jovem. “Eles podem viver suas vidas aqui felizes, mas não estão cientes do que está acontecendo na Terra e nos outros planetas. Todos deveriam merecer algo assim, e Não somente vocês”. 

Um som estranho foi ouvido ao seu lado e, quando ele virou a cabeça, pôde ver o espaço ao seu lado ficando distorcido. De repente, um portal circular branco brilhante apareceu e saiu dele, uma mulher de pele branca como a neve com cabelos loiros. 

Ela se apoiou levemente ao pousar no chão, e por alguns momentos ficou completamente parada. Pequenas gotas de água caiam no chão e, finalmente, quando pararam, ela levantou a cabeça e enxugou o rosto com a manga da blusa. 

O homem se aproximou da mulher e a olhou de cima a baixo antes de dizer qualquer coisa. Ela estava usando o uniforme escolar como foi descrito para ele pelo agente 100. 

“Um anjo voa alto no céu”, disse o jovem. 

“E tem suas asas arrancadas e cai no chão”, respondeu Erin. Antes de sair, Layla havia informado que, se alguém se aproximasse dela, eles falariam uma frase específica. Era um código para que os agentes pudessem se identificar entre si. 

“Parece que você é a pessoa certa, siga-me.” Ela seguiu o jovem por um tempo enquanto caminhavam pelo abrigo. 

Ao olhar ao redor, ela notou como o lugar era calmo e tranquilo. Era diferente de outros abrigos, mas também a lembrava do abrigo que sua própria família protegia quando era mais jovem, antes do ataque dos Dalki. 

“Se me lembro bem, os outros pegaram isso emprestado do sargento Leo, talvez fosse aqui que ele morava?” Ela pensou. 

Seguindo o jovem, ele eventualmente levou os dois para fora do abrigo. Antes de sair, Erin virou-se e deu uma última olhada no lugar pacífico. Um pensamento cruzou sua mente de que talvez ela pudesse fugir e ficar ali. Pode ser uma opção melhor do que ir para o Pureza. 

Mas então, olhando para a cidade pacífica, apareceram imagens em sua cabeça das casas em chamas, dos prédios destruídos. De repente, lembrou-se do porquê a princípio ela quis ficar mais forte. Para que algo assim nunca mais acontecesse em sua presença. 

Se a Pureza fosse capaz de ajudá-la, por enquanto, ela concordava. Sempre havia a opção de entrar em contato com Logan e os outros no futuro através do relógio de pulso. 

Ao olhar para o menino, ela notou que ele parecia estar usando um nível decente de equipamento bestial. Em suas costas havia uma única espada longa, o punho era preto com a forma de uma escama, ela era tão larga quanto seus ombros. Olhando ela podia dizer que a espada era pesada e um humano comum não seria capaz de empunhar uma espada tão grande. 

Ele também usava uma armadura com placas de metal que pareciam misturar partes de bestas aqui e ali. Como barbatanas azuis perto das ombreiras e partes de escamas sobre a parte da canela. 

Finalmente, eles chegaram ao topo do morro. De lá olhando para baixo, eles ainda eram capazes de ver o rio fluindo através do vale e o abrigo do outro lado. 

“Aqui deve ser longe o suficiente”, disse o jovem de pé perto da beira do penhasco. O homem começou a andar ao redor como se estivesse procurando algo no chão até que eventualmente um som de ping foi ouvido. “Aqui está.” 

O homem começou a cavar no local com as mãos nuas e, embora estivesse arrancando pedaços do chão, vendo-o parecia que estava apenas afastando pilhas de areia. 

“Ei, linda senhora, você vai ficar parada ai ou vai me ajudar?” O homem perguntou. 

Erin olhou para o chão onde o homem estava cavando e depois olhou para suas mãos que estavam cobertas de sujeira. Pelo menos ele estava usando um par de luvas, mas ela, a única coisa que ela conseguiu trazer consigo foi sua espada que sempre ficava em sua cintura. 

Relutantemente, ela deu um passo à frente, embora não quisesse sujar suas mãos, ela pensou que seria melhor se causasse uma boa impressão nas pessoas com quem ficaria por talvez alguns anos. 

Assim que ela avançou, um som alto e estridente pôde ser ouvido no ar. No início, parecia um pequeno ponto preto no céu, mas começou a ficar maior e, eventualmente, Erin teve uma visão clara do que era. 

“Cuidado!”, ela gritou. “É uma fera.” Ao ver como a cidade era pacífica, ela havia esquecido o fato de que aquilo ainda não era terra. Bestas perigosas viviam nesses planetas. 

O jovem virou-se e sacou lentamente sua grande espada, como se o que estava acontecendo fosse de alguma forma irritante para ele. 

De repente, a fera parou sua descida e abriu as asas, pairando no topo do penhasco na frente do jovem. 

A besta parecia uma grande borboleta e tinha o mesmo tamanho de um humano comum. Suas asas mostravam belos padrões arredondados. Entretanto, por mais bonita que fossem suas asas, o mesmo não se podia dizer sobre sua cabeça. 

Tinha muitos olhos que era impossível contar e dentes afiados que pareciam lâminas, com o que parecia ser espuma saindo de sua boca. 

“Por favor, deixe-me ir para casa!” O jovem gritou e, ao mesmo tempo, a fera borboleta avançou. 

Erin imediatamente tentou conjurar um espinho de gelo de baixo na esperança de atingir a besta, mas foi quando ela infelizmente percebeu que não tinha mais seus poderes. 

A fera continuou avançando e o jovem ergueu a espada e na hora certa, empurrou-a para baixo como um alfinete bem no topo de sua cabeça. Suas asas haviam parado em um instante e a besta estava morta. 

“Você pode pelo menos pegar o cristal?”, perguntou o homem. “Ele está localizado na metade inferior do corpo.” 

Enquanto Erin foi procurar o cristal das feras, o homem continuou a cavar no local. Assim como o homem havia dito, o cristal estava localizado na metade inferior. Ao limpar o sangue negro da besta usando a grama no chão, ela notou que era de cor levemente transparente. 

“O que é isso?” Ela disse chocada. Quanto mais clara a camada externa do cristal que envolvia a energia interna, isso significava que maior era o nível do cristal. Neste momento, o que Erin segurava em suas mãos era um cristal com sua primeira concha externa transparente. 

O que significava que era pelo menos uma besta de nível intermediário. E o jovem foi capaz de matá-lo usando nenhuma habilidade e apenas armas bestiais. Erin estava começando a ver a organização Pureza sob uma luz um pouco diferente agora. 

Finalmente, o homem parou de cavar e puxou um grande dispositivo metálico circular. Imediatamente Erin soube o que era porque era semelhante ao que ela tinha usado para chegar a este planeta. 

Depois de pressionar alguns botões na lateral, o portal se abriu. 

“Bem, você está pronta para conhecer seu novo lar?” Ele perguntou. 

Antes ela não estava tão interessada, mas depois de ver as ações do jovem, ela deu um passo a frente de bom grado. 

Antes de entrarem no portal, o homem a impediu. “Tira o relógio”, disse. 

“Isso, se você está preocupado com a escola me rastreando, eles não vão conseguir, ele está desativado.” Erin tentou explicar. 

O homem então agarrou com força o pulso dela e arrancou o relógio, antes de jogá-lo no chão. “Você está prestes a ir para a base da Pureza. Não podemos e não vamos arriscar.” 

Depois disso, ele puxou Erin para o portal e os dois desapareceram de vista.

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Aquele acima de tudo e todos
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Aquele acima de tudo e todos
6 meses atrás

Vagabundo pilantra, desgraçado, amaldiçoado, mal amado, feio, gordo, mal caráter, pau pequeno.

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