Nanomancer Reborn – I’ve Become A Snow Girl? – Capítulo 673

Usando as árvores como cobertura, Shiro tentou o seu melhor para se esquivar e tecer os ataques do Minotauro. Afinal, se um a atingisse, ela estaria bem morta.

“Oi! Você não se importa com o mundo natural? Eu sei que você é um monstro, mas você é primeiramente um bovino, né?” Shiro gritou enquanto disparava algumas flechas quando teve a chance.

*Thuck thuck!

Prendendo-se em sua pele grossa, o sorriso de Shiro se contorceu em quão pouco dano elas causaram a ele.

“Tsk.”

Lançando seu corpo sobre uma das raízes, ela viu como um taco de madeira gigante passou por cima dela.

Olhando para a força do taco, ela já podia imaginar todo o seu corpo superior sendo arrancado limpamente com um único golpe.

“Ei Nix, isso não é um pouco injusto? Eu já preciso completar cinco Julgamentos Primordiais com apenas uma Divindade e agora você está enviando um Minotauro para me enfrentar? Oh tia-avó, eu estou no nível 1 agora e você está me dizendo para enfrentar um demônio vaca nível 100.” Shiro suspirou antes de mudar sua posição mais uma vez.

Torcendo seu corpo, ela puxou para trás a corda de seu arco e semicerrou seu olhar para os olhos sanguinários do Minotauro.

Como ela não podia machucar sua pele grossa, a próxima melhor escolha seria os orifícios como os olhos, nariz, orelhas e boca.

“Oi seu jantar exagerado!” Shiro gritou, chamando a atenção do Minotauro para ela e disparou a flecha imediatamente.

Como o Minotauro não esperava que um par de flechas voasse em sua direção, ele não conseguiu fechar os olhos rápido o suficiente.

*PUCHI!

“ARHHHHHHHGGGGGG!!!!” Gritando de dor, o Minotauro caiu para trás e começou a se contorcer de dor.

Puxando as flechas para fora de seus olhos, Shiro não podia deixar de vacilar ligeiramente quando viu os pedaços do globo ocular na ponta da flecha.

O sangue vermelho começou a fluir debaixo de sua pálpebra fechada quando o Minotauro começou a balançar seu taco sem cuidado.

“Ooo… Caramba, sabe, poderia ter sido mais fácil se você deixasse as flechas lá. Pelo menos você não precisaria sentir a dor de ter pedaços do seu globo ocular arrancados.” Shiro gritou enquanto tentava o seu melhor para evitar seus balanços aleatórios.

Puxando para trás a corda do seu arco, ela disparou suas flechas sob suas unhas para que pudesse infligir mais dor. Como sua pele era muito dura, será um esforço inútil tentar matá-lo com o método de força bruta.

Agora, ela tinha duas escolhas. Ou tenta encontrar uma chance de acertar seus pontos vitais como o cérebro ou outro órgão vital, como o coração. Ou, ela poderia tentar o seu melhor em causar-lhe dor e esperar que isso o faça deixá-la em paz porque matá-lo não era tarefa fácil. Mesmo com o Arco de Artemis, parecia que ainda faltava um pouco devido ao fato de que ela era atualmente fraca. Se fosse mais forte, Shiro pensou que o arco ficaria mais forte também, já que era semelhante a Athera de modo que crescia com seu dono.

Tentando o seu melhor para não morrer enquanto minava o corpo do Minotauro com flechas nos lugares mais dolorosos, Shiro estava feliz que o Arco de Artemis gerava suas próprias flechas. Afinal, se ela tivesse que comprar todas as flechas usadas esta noite, então ela estaria falida.

A pior parte de tudo é que seu arco já estava recebendo um impulso de poder graças às suas passivas!

Mesmo com ambas as habilidades ativadas, seus disparos ainda eram muito fracos para perfurar a pele grossa do monstro.

‘Se o Minotauro já é tão irritante, eu nem quero pensar nos outros monstros. Alguns deles aparentemente dão aos guerreiros com duas Divindades alguns problemas, mesmo não tendo Divindades.

Honestamente, eu deveria ser grata por estar causando algo ao Minotauro, já que este arco é algo abençoado por Artemis. Se fosse um arco normal, definitivamente nem arranharia mesmo se mirasse em seus olhos.’ Ela pensou consigo mesma.

Suspirando suavemente, seus olhos se arregalaram quando rapidamente rolou para o lado.

“Vá se foder! Eu não posso nem suspirar!?!?” Shiro amaldiçoou o Minotauro e jogou uma de suas adagas comuns em seus olhos.

“…”

Vendo a adaga saltar de sua pele, Shiro permaneceu em silêncio e focou em esquivar-se.

Enchendo o corpo do Minotauro com flechas, algumas podiam ser vistas em pontos bem estranhos, como a traseira, sob unhas, em seus mamilos, olhos, nariz, orelhas, boca e assim por diante. Como ela não podia matá-lo, o melhor que podia fazer era irritá-lo até a morte. Felizmente, parecia funcionar já que os movimentos do Minotauro pareciam ter desacelerado bem ligeiramente por causa do seu ataque constante.

Olhando para o céu, Shiro adivinhou que tinha se passado algumas horas desde o início da luta. Seu corpo inteiro estava encharcado de suor enquanto seus pulmões pareciam que estavam prestes a entrar em colapso.

“Porra, você pode morrer ou ir embora logo? Esta senhorita não pode matá-lo e você não pode matar esta senhorita. Por que não chamamos de empate?” Shiro perguntou enquanto disparava mais flechas.

Aparentemente irritado com suas provocações, o Minotauro puxou seu braço de volta e disparou seu taco em direção à sua localização. Apesar de perder a visão, ele ainda era capaz de ‘ver’ sua localização com seus outros sentidos. Mesmo que estivessem cheios de flechas.

“Porra!” Saltando rapidamente para o lado, Shiro conseguiu desviar do taco, mas não antes que a força do vento causasse uma fratura em seu braço esquerdo.

“Ssss!!” Tomando um fôlego agudo, Shiro rangeu os dentes de dor.

“Tudo bem, se você não quer sair, o forçarei a sair!”

Ignorando a dor em seu braço, Shiro correu ao redor da floresta e continuou a disparar flechas nos lugares mais irritantes para o Minotauro. Tornou-se uma batalha de atrito e se ela perder, morrerá.

Ao nascer do sol da manhã, Shiro sentou-se no galho de uma árvore enquanto cuidava de seus ferimentos. No final, ela conseguiu forçar o Minotauro a deixar o lugar, pois ele ia ter dificuldade em sentar-se com todas as flechas que estavam embutidas em seu corpo.

Rasgando um pouco de tecido de sua saia, Shiro fez uma espécie de gesso para que ela pudesse deixar seu braço curar. Felizmente, foram apenas fraturas e ela não quebrou completamente o osso. Se tivesse quebrado, as coisas se tornariam um pouco irritantes, já que ela precisaria tentar encontrar um ponto de cura com essência concentrada como o que a Dríade lhe mostrou.

Suspirando suavemente, ela olhou ao seu redor e estava feliz por agora estar fora do labirinto. Se ficasse mais tempo, ela teria perdido a cabeça.

“Onde que tô no mapa…” Ela murmurou.

Verificando seu mapa mental, ela percebeu que voltou alguns passos e por alguns passos, quis dizer que tinha desperdiçado meio dia de progresso graças ao Minotauro.

Estalando a língua, ela decidiu descansar por enquanto, já que esteve lutando a noite toda. Assim que acordasse, tomaria um banho rápido em um lago próximo ou algo assim já que seu corpo estava encharcado de suor.

Felizmente, depois do pequeno problema com o Minotauro, suas viagens foram bem seguras. O monstro mais perigoso que ela encontrou estava em um nível semelhante ao Terca que caçava em bandos para evitar os grandes monstros que possuíam os territórios circundantes. Devido às suas limitações, ela só podia matar um monstro a cada dois dias, assim lutar contra um bando era impossível, então ela foi forçada a enganá-los.

No entanto, não foi muito problemático já que ela foi capaz de despistá-los enquanto corria pela floresta.

Continuando suas viagens, ela finalmente chegou à fronteira da Área da Vida.

Vendo o ponto de corte da floresta, ela olhou para as ilhas flutuantes, bem como os túneis de vento que flutuavam pelo céu com um sorriso.

Viajar nesta Área era muito mais fácil desde que você soubesse qual túnel tomar. Se não souber, pode acidentalmente se encontrar do outro lado do mundo.

Pode-se pensar que com túneis aéreos, o poder de voo não seria tão útil, mas o voo era realmente altamente valorizado. Isso foi devido ao fato de que com o poder de voo, pode-se sair no túnel e escapar antes de chegar ao destino final. Isso tornou as viagens muito mais fáceis, pois os túneis não eram como ônibus na Terra. Eles não tinham paradas individuais, mas sim uma única parada do ponto A para o B. Sem o poder voar, viagens eficientes eram difíceis.

Respirando fundo, Shiro sorriu.

Ela finalmente chegou à Área onde obteria sua primeira Divindade.