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Re:Zero Kara Hajimeru Isekai Seikatsu – Arco 5 – Capítulo 25

Teatro do Leão

Um jovem enigmático de cabelos brancos invadiu o campo de batalha caótico, que foi destruído pelo gelo e pelo fogo.

Seu cabelo branco não era nem muito longo e nem muito curto, sem nenhum estilo distinto.

Sua figura também não era nem muito musculosa nem muito esguia; ele tinha uma constituição mediana que dava a impressão de que em questão de instantes sua figura seria engolida pelas massas. No entanto,

Subaru: “Arcebispo… da Ganância…?”

A apresentação do jovem medíocre deixou um impacto em Subaru. Se os seus ouvidos não estivessem errados, aquele homem à sua frente era de fato um Arcebispo do Culto da Bruxa.

– Essa afirmação certamente não é mentira.

Se não fosse esse o caso então de que outra forma ele poderia ter saído ileso do ataque final de Sirius?

Regulus: “Mesmo assim, é ótimo que eu tenha me atualizado da situação, se eu tivesse chegado atrasado algo de ruim teria acontecido… mesmo eu, que raramente expresso quaisquer expectativas em particular, espero que haja alguém que possa ajudar a manter a humanidade de minha noiva. Mais do que mérito, é lógico. De qualquer forma, ela saiu mais ilesa do que eu imaginava, seria um enorme problema se ela se tornasse cinzas. Afinal, não teria como eu manter uma relação com alguém que tivesse virado cinzas.”

Assim, trazendo consigo o sentimento de medo junto da confusão que se recusava à dissipar, jogando tais palavras sobre Emilia, o jovem Arcebispo que se denominava Regulus estava diante do trêmulo Subaru.

Embora falasse com suavidade, as palavras de seu discurso eram vazias, como se ele estivesse repetindo a mesma piada consecutivamente.

Emilia que deveria ter sido obrigada a ouvir tais palavras parecia estar completamente inconsciente, permanecia com sua forma esguia deitada de bruços nos braços do homem.

Regulus levantou as mãos e tocou seus cabelos brancos.

Regulus: “Embora seja gratificante não ver nada de errado, é uma pena que minha noiva não esteja consciente para ver o ato heróico que seu futuro marido havia feito para salvar sua vida, é realmente uma pena. No entanto, isso não é importante agora. O importante é que agora ela está sã e salva, ainda que um pouco ferida. Minhas outras esposas irão cuidar dela. Afinal, seria um problema se ela não se recuperasse até chegar a hora, seria totalmente desagradável. E eu certamente não iria apreciar isso nem um pouco”

Sem entender nada e com o corpo trêmulo, Subaru falou.

Subaru: “O-o que você está tentando dizer?”

Regulus: “Hm?”

Regulus, que falava suas hipocrisias, descobriu a presença de Subaru e franziu o cenho suspirando, parecendo cansado.

Regulus: “Você não entende o conceito básico de polidez e educação?  Eu acabei de me apresentar aqui, são coisas cruciais que alguém deve fazer em respeito ao próximo. Se apresentar é uma coisa importante para começar um relacionamento. Isso também é uma prova de respeito em uma relação. É essencial em qualquer relação, mesmo sendo algo trivial… então, só porque sou alguém que se importa e se preocupa com essas coisas, muitas vezes penso que, não importa com quem, sempre serei o mais amigável possível. Não estou dizendo que não haja timidez. Mesmo que você deseje se tornar ainda mais conectado com alguém, mesmo após algum engajamento, ainda existirá uma parte dentro de você que exitará; em consideração à esse tipo de pessoa, procuro me apresentar de forma onde eu possa criar um espaço em que as pessoas se sintam mais confortáveis. Claro que não espero que as pessoas entendam rapidamente de forma óbvia. No entanto, tenho esperança de que, depois de um tempo, eles sejam capazes de detectar o significado de uma introdução. Ou melhor, que eles terão consciência disso. Ou é natural falar com alguém que você conheça sem se apresentar? Se for esse o caso, existe uma grande diferença entre meu bom senso e a cultura. Nesse caso, se ambas as partes sintem esse senso de obrigação, seria bem mais simples tornar-se necessário recusar a outra parte com antecedência para evitar um breve desentendimento. Não é algo diferente do que eu disse antes, considerando que ser gentil com o outro é algo natural, não é? Dizer isso, na verdade, parece bem indelicado. Uma falsa avaliação do valor de cada um se impõe aos outros. E isso é uma violação dos direitos de todos. De qualquer perspectiva racional, isso é uma violação dos meus direitos.”

Subaru: “Oh, ooh… ? D-desculpe… meu nome é Natsuki Subaru.”

Um olhar penetrante e frenético percorreu os olhos de Regulus enquanto ele tagarelava, servindo de alarme para Subaru. Com medo ele estremeceu ao anunciar seu nome.

E ouvindo a introdução de Subaru, Regulus arregalou os olhos, os apertando.

Regulus: “… sim, tudo bem. Porque respeitar é um convite ao caráter. Embora as condições para alcançar um mundo que ambas as convicções sejam dadas como corretas, você não precisa acreditar nas crenças dos outros. Enquanto você buscar a sua felicidade, os outros também serão capazes de serem felizes. Não se deixe levar pelos seus desejos, apenas aceite suas verdades e sinta-se satisfeito com suas necessidades diárias. Essa é a forma de vida mais pacífica carregada pela normalidade.”

Subaru gostaria de questionar se suas falas eram ou não sérias. Mas tentar era perca de tempo, seus olhos brilhantes provavam que suas palavras não eram brincadeiras muito menos ironias: e sim suas próprias crenças genuínas.

Tirar essas palavras de seu contexto fariam elas parecerem as distorções de Sirius.

Na verdade, o comportamento e as palavras de Regulus continham as mesmas superficialidades que Sirius.

Regulus: “Afinal de contas, encontrar um clima adequado para uma conversa é realmente tão difícil? Por que para a humanidade isso tudo é tão mais complexo do que deveria ser? Por que eles tornam impossível parar de causar danos sutis as outras pessoas, de modo consciente, nos dias em que tais coisas são feitas? Lesões sutis doem, não é? Além disso, se algo sério ocorrer, pode se transformar em uma doença com risco de vida. O corpo e a alma são apenas um. Eu odeio aqueles que não dão valor a vida a ponto de, inconscientemente, ameaçarem os outros. Suas mentes parecem distorcidas.”

Subaru continuou calado diante do discurso confuso de Regulus.

Regulus: “Obviamente eles são falhos como seres humanos. E não é certo que esses comportamentos continuem inconscientes. Obviamente, também é errado impor um fardo àqueles que são discriminados. A maioria das pessoas tem bom senso, no entanto, por que não conseguem perceber consequentemente que o mundo não só gira ao redor deles? Se tem bom senso, por que não se conscientizam de seus erros imperfeitos e distorcidos, antes de continuarem destruindo e pisando no coração alheio?”

Como se estivesse descontente pelo silêncio de Subaru, Regulus pressionou por uma resposta.

A fala de Regulus aumentou gradativamente de velocidade, claramente transmitindo sua empolgação. Mesmo assim, Subaru ainda não conseguiu responder.

Com a ideia de dar uma resposta, seu lábio estremeceu.

Subaru: “O que você diz não faz sentido…”

Sirius: “Obrigado pelos conselhos – agora queime, queime e desapareça!

Uma cascata de fogo voou em direção às costas de Regulus.

Sirius acenou com os braços para conjurar uma chama que consumia impiedosamente seu companheiro arcebispo. Diante daquela atrocidade, Subaru se viu incapaz de se mover, mais uma vez.

Beatrice: “Subaru…”

Subaru: “Eu… sei, mas está tudo bem.”

Beatrice tremeu de medo e agarrou os ombros de Subaru até doerem. Ela também se preocupava com Emilia, que foi envolvida por chamas.

Regulus: “Oara interromper a conversa de alguém assim, você deve ser péssima em ler o clima, não é? Se você quer dizer algo, levante a mão, não haja tão infantilmente.”

Regulus torceu o pulso e o vórtice de chamas desapareceu. A onda de calor se dissipou, enquanto Regulus permanecia imóvel sem nenhuma arranhão.

Emilia que estava descansando em seu braço estava no mesmo estado, nem uma única gota de suor apareceu em seu rosto.

Regulus: “Você, e eu compartilhamos o título de Arcebispo. No entanto, se você tivesse cometido um pequeno erro, eu poderia ter feito vista grossa. Felizmente, nenhum dano foi causado, ainda assim…”

Afastando-se, Regulus abaixou a voz, e encarou Sirius, que enquanto fechava seu casaco e escondia a adorável garotinha assustada, recebia aquele olhar.

Regulus: “… você pretendia queimar esta garota junto comigo. Eu ficaria um pouco relutante em dizer que perdoaria tais ações. Na verdade, seria mais fácil e direto se eu dissesse que seria impossível. Não importa qual seja a moralidade ou a história do personagem, se alguém for ferido sua raiva é inevitável. Portanto, estou dentro do meu direito de me vingar.”

Sirius: “Raiva, há? Você ficou com raiva? Não me faça rir, um homem tão superficial e insignificante como você não tem o direito de falar tão livremente da raiva. A raiva é minha! É o meu bem mais precioso que eu tenho dele…”

Regulus: “Ah, você ainda tem sentimentos por aquele idiota monstruoso. Que irritante! A morte é o fim! Não há volta para ela. Tinha me esquecido do quão patético você é, não consegue superar nem algo superficial e fica se apegando às lembranças desagradáveis… Você é uma falha para a humanidade…”

Sirius: “Você riu da morte daquela pessoa…  seu desgraçado arrogante!”

Sirius, que foi insultada e humilhada por Regulus, ficou furiosa.

O piso de pedra estalou à mercê do golpe da louca, enquanto ela dirigia suas chamas para a frente, que voavam em direção a Regulus a um ritmo alarmante. Um som de queimação e dilaceração acompanhou as serpentes de ferro.

A corrente de Sirius atingiu a carne de Regulus. Atingindo suas bochechas.

Da esquerda para a direita, de cima para baixo, da frente para trás, as correntes de cobre de Sirius batiam incansavelmente no corpo de Regulus, que projetava ondas de calor.

Sirius: “Desapareça! Desapareça! Desapareça! Desapareça e torne-se cinzas junto dessa meia-bruxa nojenta!”

A cerca de chamas fechou no centro, prendendo Regulus naquele inferno furioso. A temperatura daquelas chamas eram suficientes para derreter o chão debaixo dos pés de Regulus.

Testemunhando o resultado da queima, a respiração de Sirius, se tornou selvagem.

Compartilhando sua ira, a multidão em sua volta cuspia sangue pelos olhos e pelo nariz.

Regulus: “Andei pensando em uma coisa. Não importa quantas vezes eu diga, você nunca aprenderá. Pessoas como você não conseguem entender. Elas não se importam, e nem se esforçam suficiente para tentar entender o que é dito. Isso é desprezo? Ou se não é, então que gravem o que aprenderam em seu corações como mandamentos, ou ao menos lembrando-se disso como uma breve reflexão para o dia de amanhã. Mas não, eles não fazem isso. Elas simplesmente esquecem. Dizer a mesma coisa repetidamente não é apenas blasfêmia, mas também desprezo de ambas as partes. Tanto seu valor quanto o do outro, são fundamentalmente degradados e desvalorizados. É assim que as coisas são para pessoas como você: apenas uma forma de violência que desconsidera palavras e ações. “

Surgindo das sombras, Regulus avançou na laje de pedra vermelha com um sorriso como se nada tivesse acontecido.

Seus cabelos brancos e sua roupa estavam intactas como se nada tivesse acontecido, Emilia se encontrava na mesma situação. Apenas sua expressão que mudou para uma insatisfação infantil e desanimadora.

Sirius: “Seu inseto maldito desgraçado!”

Regulus: “A doutrina do Culto da Bruxa é assim, ‘se uma bochecha for atingida, mostre sua outra e questione com seu oponente por quê eles lutam assim’. Isso demonstra uma lição valiosa de entendimento e compreensão mútua. Mas também existe o outro lado. Onde também é verdade que a vítima deve revidar. Isso é especificamente necessário para aqueles que não conhecem a dor.”

Apenas ouvindo o conteúdo desse discurso já demonstrava o quão severo era o oponente. No entanto, a existência de Regulus era distorcida.

Ele que saiu da escuridão, demonstrava um sorriso sombrio.

Esse sorriso certamente não demonstrava ser um gesto amigável; era mais perto de ser o sorriso de um predador faminto observando sua presa.

Para Subaru, ainda era um mistério o modo como Regulus havia se defendido das correntes flamejantes de Sirius. Talvez seu poder seja altamente e totalmente defensivo; talvez a Autoridade da Ganância não tenha concedido meios de ataques.

Portanto, o comportamento de Regulus não deve ser um uma evidência conclusiva de consequências fatais.

– No entanto, se a batalha continuasse durante mais algum tempo, Sirius seria morta.

Não havia garantia de que os poderes de Regulus fossem apenas defensivos.

Ele podia atacar a qualquer momento. E se isso acontecer não havia dúvidas de que Sirius iria morrer. Se fosse esse o caso, não haveria problema algum. Na verdade, ter o número de Arcebispos reduzido seria algo digno de comemoração.

No entanto, mesmo sendo algo gratificante, a morte de Sirius envolveria a maioria das pessoas ao redor no ambiente. E isso claro incluiria Subaru, Beatrice e Emilia, assim como todas as outras pessoas presas sob o feitiço da Ira de Sirius, e certamente Lusbel e Tina que oravam pela segurança um do outro.

Enquanto aquela luta se desenrolava para um momento ainda mais caótico, Subaru observava toda a situação, chocado.

A imensidão do poder daqueles dois era indestrutível. Tendo isso em mente, ele não podia deixar que as coisas continuassem daquele jeito.

Mesmo agora, o medo tomou conta do corpo de Subaru. Seus joelhos tremeram tanto que pareciam que iriam ceder junto com a estrutura de seu corpo e desabar a qualquer momento sobre o chão duro de pedra. Até sua respiração se tornou anormal, e mesmo assim,

Beatrice: “Subaru.”

Uma voz fraca e pouco confiável ecoou em seus ouvidos.

Embora a proprietária dela obviamente não conseguisse esconder seu medo, a voz trêmula e acalorada ainda teve forças para chamá-lo.

– Confie em mim. Estava transmitindo esse tipo de mensagem.

Subaru cerrou os dentes e cambaleou até conseguir ficar de pé.

Recusou-se a não poder fazer nada e delegar tudo ao leve peso da criança em suas costas. Tendo esse pensamento, ainda assim ele seria incapaz de prosseguir sem a ajuda dela.

Portanto, Subaru se negou a lutar sozinho, mas também se recusou a jogar toda a responsabilidade para uma pessoa. Se ele estivesse só, ele provavelmente já estaria de joelhos e impotente.

A razão dele ainda estar de pé é porque ele não estava sozinho. As outras pessoas ao redor estavam em situações diferentes. Apenas Subaru tinha alguém ao seu lado, e pelo fato dele ter alguém por perto, que pudesse contar, significava que ele não estava sozinho.

E agarrando-se tranquilamente a esse sentimento real e suavizador, Subaru lutou contra sua façanha.

Subaru: “Beatrice!”

Beatrice: “Eu sei, suponho.”

Com apenas um chamado, Beatrice já entendera o que ele precisava.

Cada um deles fazendo o máximo para cumprir seus respectivos objetivos com responsabilidades – enquanto eles agissem juntos, eles deveriam chegar a um resultado desejado.

Seja Sirius ou Regulus, ambos os Arcebispos haviam se esquecido da existência de Subaru.

Eles só viam um ao outro e não iriam exitar em se matar. O melhor resultado visível seria se Sirius matasse Regulus, transformando-o em cinzas, mas isso seria impossível.

Portanto, Subaru precisava parar a violência de Regulus.

Subaru teve que atrair a atenção de Regulus, e tomar medidas contra a grande criação de vítimas. E acima de tudo,

Subaru: “Não toque na minha Emilia…!”

Um amor inesgotável dissipou o medo do coração agora iluminado de Subaru. Se ele não reunisse esse amor dentro de seu peito, ele não teria a coragem e a capacidade para enfrentar Regulus.

No momento, Regulus estava de costas para Subaru, e sua atenção estava focada em Sirius, o que foi muito conveniente para Subaru.

Beatrice: “Shamak!”

Enquanto Subaru fazia esforço para mover seu corpo trêmulo, Beatrice invocou o feitiço atrás dele.

Seu poderoso feitiço, Shamak, cobriu o corpo de Regulus por uma névoa negra, fazendo-o se perder do mundo, dificultando seu ritmo perfeitamente. Antes mesmo de Regulus ser engolfado pela névoa, logo depois, Subaru assumiu uma posição de combate, tomou seu chicote da cintura e lançou em direção a Regulus.

Ele pretendia acertar o pescoço.

Seu chicote seguiu em direção ao alvo, na tentativa de enredar Regulus. Certamente, com tanta comoção, até mesmo o arrogante Regulus teria que dar atenção a Subaru.

Subaru: “Não houve resposta!”

Beatrice: “Ele está vindo!”

O aviso de Beatrice veio logo depois de um breve sentimento de ansiedade tomar conta de Subaru. Seu chicote foi lançado pelo ar através da densa névoa preta e a ausência de seu alvo era dolorosamente óbvia.

No momento seguinte, um jovem de cabelos brancos saltou do chão em direção ao Subaru, se lançando no meio da névoa escurecida.

Antes que Subaru pudesse agir, Regulus já estava em sua frente.

Regulus: “A situação tem sido complicada desde o início. Você tem agitado minha vida tranquila com sua pobre magia. Não pode simplesmente evaporar daqui?”

Beatrice: “N… Não. Murak!”

Regulus segurava Emilia com a mão direita, enquanto a mão esquerda vazia atingiu Subaru. Beatrice imediatamente anulou sua ideia inicial e lançou um feitiço que alterou a gravidade de Subaru.

Subaru saltou no ar para evitar as pontas dos dedos de Regulus. Murak é uma magia das sombras que pode alterar a gravidade de um objeto ou de uma pessoa. A carne de Subaru estava mais leve que uma pena. Ele voou para cima, deixando Regulus para trás.

Regulus: “Por que você evitou isso?”

Subaru: “Por que eu não evitaria? É assustador! Não pretendo desistir aqui.”

Subaru lançou seu chicote em direção ao rosto de Regulus, o qual encarou Subaru. E ao invés de apontar para uma direção em específico, ele apenas golpeou, acertando a cabeça de Regulus. Seu cabelo foi bagunçado com o impacto e a cabeça que deveria ter sido lacerada pelo chicote estava intacta.

Regulus: “E se minha noiva tivesse sido atingida? Você pagaria muito caro por isso, você não acha que uma mulher devia ser tratada com delicadeza? Você não entende isso?”

Subaru: “Não seja idiota. A pessoa que eu mais quero tratar bem é emilia, e que história é essa de noiva? De que você tem falado… ?”

Regulus: “O destino nos uniu. Isso foi decidido.”

Com a mão apoiada na parede, Subaru ficou pasmo com a resposta dada pelo sorridente Regulus. Algo parecia estanho, mas Regulus parcialmente não se importou.

Regulus: “Ela vai se conectar comigo. Isso é o destino. Geralmente me sinto satisfeito apenas comigo mesmo e não quero absolutamente nada. E, embora eu não deseje particularmente nada, não sou tão tacanho a ponto de não aceitar o que me é dado. Embora a maioria das pessoas não acreditem muito nisso, qualquer coisa que eu posso obter e alcançar, eu também posso e quero proteger. Isso seria entre eu e as pessoas que são importantes para mim.”

Subaru: ‘-‘

Regulus: “Eu irei protegê-la. Vou recebê-la como minha noiva, e amá-la assim como ela me amará, teremos laços recíprocos e uma vida estável. Portanto, por causa disso, não vou me abster do poder que me é concedido.”

Subaru: “E então… e a própria vontade dela? Obviamente, uma das partes ainda não consentiu, então agir de maneira precipitada é errado.”

A declaração severa de Regulus acabou de confirmar suas convicções.

Essa era uma maneira de pensar direta, correta e inofensiva. Por outro lado, era ridículo em uma extensão mortal. Era difícil explicar o porquê era mortal, mas era algo claro desde o início.

Como Regulus entrou em um frenesi, tudo saiu dos trilhos.

A voz de Subaru tremeu, mas não de medo apenas. E em resposta a sua pergunta, Regulus riu alargando um sorriso e continuou como se discutisse um assunto totalmente descartável.

Regulus: “Você está preocupado comigo? Se for esse o caso, agradeço a consideração. Porém, seu sentimento é descartável. Nosso destino é inevitável… Tanto no amor quanto na amizade, as ações e as palavras das pessoas não podem ser estabelecidas. Se o destino disse que seremos marido e mulher, então estamos entrelaçados, isso é algo que já foi há muito tempo decidido.”

Beatrice: “Tem algo de errado com ele, de fato.”

Em relação a Regulus, que apresentou sua teoria absurdamente falha, Beatrice deixou escapar um murmúrio de desgosto.

Subaru tinha a mesma opinião. Regulus usou palavras bonitas e suaves para cobrir sua loucura subjacente em suas crenças.

Subaru: “Já tive o suficiente. É basicamente impossível de nós nos entendermos. É até desgostoso e nojento ter uma pessoa tão horrível como você como um rival do amor.”

Subaru tirou a mão da parede, a qual se apoiava e permitiu-se flutuar de volta para o chão. Olhando para o Subaru silencioso, Regulus acenou com a cabeça como se tivesse obtido entendimento do pensamento de Subaru.

Regulus: “Entendo. Agora compreendo. Bom, sinto dizer, mas… compartilhar o destino de uma amante está fora de questão. Acho que permitir que uma esposa admire os outros nos torna pouco atraentes.

Subaru: “Cale a boca! Emilia-tan é minha noiva. Não darei ela a ninguém! Muito menos a alguém como você.”

Regulus: “Emilia? Que nome adorável. Certamente esse é um nome bem adequado para ela.”

Subaru: “Você nem sabe o nome dela… e ainda assim diz querer torná-la sua esposa. Que piada! Por qual motivo você–

Regulus: “O rosto dela.”

Subaru ficou sufocado sem palavras por raiva, quando Regulus o interrompeu dando uma resposta indiferente, como se tivesse dito algo óbvio. Inclinando a cabeça ele continuou,

Regulus: “Esse rosto fofo é lindo de se admirar, se isso não é amor, o que mais seria?”

Subaru: “Vá para o inferno!”

Beatrice: “Caia morto, suponho!”

Concordando com a afirmação de Subaru, Beatrice também negou o amor excessivamente casual de Regulus.

Pedalando sobre o solo, o corpo de Subaru ainda estava sobre os efeitos de Murak.

Enquanto ele diminuía a distância entre eles, cavalgando no ar, Regulus arregalou os olhos, como se estivesse chocado.

Neste momento, Regulus não conseguia entender o desencadeamento de uma batalha corpo a corpo.

Regulus não compartilhava da mesma familiaridade que Sirius compartilhava, a qual Subaru já estava acostumado. Mas isso não queria dizer que ele não estivesse preparado.

Enfrentar Regulus frente a frente era suicídio. Ainda assim, entrar em combate com ele agora era necessário.

– Era necessário porque essa era a única maneira de Subaru usar seu às.

Regulus: “Por que você veio? Eu realmente não entendo. Embora não seja necessário, espero que possa me explicar. Afinal, consideração é o que não me falta. Quero entender até mesmo oponentes fulminantes.”

Subaru: “Obrigado pela consideração. Beako!”

Beatrice: “Pronto, de fato!”

Regulus se aproximou de Subaru com a mão esquerda estendida.

Cada um desses dedos era provavelmente uma arma fatal que acabaria com a vida de Subaru. Antes que isso acontecesse, Subaru respirou fundo e gritou.

Isso foi o fruto árduo dos esforços de Subaru e Beatrice que acumularam ao decorrer do ano passado.

Subaru: “E.M.M!”

Regulus: “Huh?”

O canto estridente induziu o portão danificado de Subaru a absorver a mana de Beatrice para lançar uma mágica exclusiva da qual ninguém mais havia desenvolvido.

Ele lançou uma mágia totalmente desconhecida, era uma mágia de defesa absoluta, E.M.M um dos três feitiços originais criados originalmente pela dupla.

Algo que apenas Subaru e a própria Beatrice sabiam. Era uma tática que eles criaram ano passado.

O corpo de Subaru seria envolto em um campo mágico invisível que lhe permitiria desviar deste plano de existência, anulando qualquer ataque a ele, seja físico ou mágico.

Quando Regulus alcançou o rosto de Subaru, nenhum dano foi causado. Ao testemunhar isso, Regulus revelou uma expressão de choque rígido.

Subaru mirou em seu rosto e mergulhou ferozmente seu punho esquerdo.

Subaru: “Yah!”

Mirando seu punho no rosto de Regulus, um barulho estridente ecoou pela praça. O punho de Subaru, havia se encontrado de lado com o rosto esbelto de Regulus.

Subaru o golpeou com um forte golpe, mas nenhuma marca foi feita quando a cabeça de Regulus foi empurrada para trás. O dano foi completamente inválido. Isso era o que Subaru esperava.

Beatrice: “Ainda não está totalmente pronto!”

Antes que Regulus pudesse contra-atacar, Beatrice avisou que as condições para o próximo movimento ainda não estavam prontas.

Nesta proximidade, Subaru precisava evitar os ataques de Regulus.

Regulus: “Não precisa se preoc–”

Subaru: “Invisible Providence!”

As palavras de Regulus foram interrompidas quando ele sofreu um golpe.

Isso porque ele foi mandado voando pelos ares. Subaru assistiu toda a cena enquanto tossia sangue, enxugando rudemente o canto da boca com a manga.

Subaru usou uma técnica que ele havia usado uma única vez, curiosamente era uma habilidade que ele havia adquirido de um Arcebispo que já estava morto.

Apenas os olhos de Subaru podiam ver a Invisible Providence.

Ele podia ver claramente uma terceira mão negra sobrepondo-se de seu peito, agindo com uma força terrível.

Seu corpo inteiro rangeu, sua alma enfraqueceu e algo venenoso fluiu através de seu corpo, materializando-se como sangue preto na garganta.

Depois de ter pagado o preço pela habilidade, Subaru foi capaz de lançar seu ataque. Aquele golpe que consumiu tanto seu corpo, provavelmente não chegaria a corresponder um chute de Garfiel.

Mesmo assim, o ataque invisível deve ter surtido algum efeito, ganhando tempo, retardando o inimigo, mandando-o para longe.

Beatrice: “Subaru, você está bem, suponho?”

Subaru: “De certa forma… e quanto a esse cara, ele é forte. Mas seus ataques são planos. Entre todos aqueles que enfrentei até agora, ele tem um estilo de luta parecido com Rachins.”

Cuspindo o resto do sangue obstruído de sua garganta, Subaru apontou a baixa energia de combate de Regulus.

Regulus havia revelado que ele era um leigo inexperiente que estava no nível de Subaru. Enquanto Subaru conseguisse prestar atenção nele, as pontas dos dedos do assassino poderiam ser evitados.

O ombro de Subaru havia sido atingido esse foi o chamado e o relatório silencioso de Beatrice.

Por causa de seu efeito potente, seus feitiços originais como o E.M.M tinham curta duração. Além disso, seus feitiços tinham um limite diário, e o uso excessivo causaria um resultado da perda de potência.

Beatrice: “Embora os efeitos de E.M.M tenham acabado, mesmo sem magia, Subaru ainda tem uma chance, na verdade. Então se você se apressar…”

Subaru: “A vitória pode estar mais perto do que nunca. Eu vejo uma luz de esperança no fim do túnel!”

Regulus: “Não existe tal sentimento fútil. Peço desculpas pelo falso mal entendido. Demorei mais tempo do que deveria, levando em consideração que você não é nem um pouco interessante. Mas esse não é o problema aqui. Não é bom estarmos nos desentendendo. Isso é uma violação dos nossos direitos. Já que fui atacado duas vezes seguidas desde o início, se eu não conseguir contra-atacar, isso se tornaria uma injustiça, certo?”

Regulus pousou no ar, olhando para o Subaru determinado. Sua expressão havia mudado de calma para indignação.

Subaru: “O quê?”

Regulus: “O que você está planejando?”

O solo entre Subaru e Regulus de repente se incendiou.

Subaru foi empurrado para trás pela onda de calor que o banhava, e Regulus respiravou o ar abafado que emanava do chão.

Os dois, obviamente, voltaram-se para encarar Sirius.

Até o momento, por algum motivo, Sirius não havia se intrometido na luta entre os dois, que por algum motivo desconhecido manteve sua inação até o momento.

Na verdade, Subaru desejou que ela continuasse do mesmo jeito, sem atrapalhar.

Ele não tinha meios para combater as chamas ardentes dela, e preferia fortemente combater Regulus, que podia enfrentar em uma luta corpo a corpo. E Subaru também ainda não havia encontrado uma solução para derrotar Sirius.

Subaru engoliu em seco quando a situação se deteriorou.

Na verdade, ela era bem mais pior do que ele pensava–

Sirius: “Encontrei você!”

Subaru: “—?”

De pé, sem graça, Sirius olhava para os dois homens que retribuíram o olhar.

A louca tinha esquecido completamente seu desejo de matar Regulus, apenas encarando Subaru com uma obsessão obstinada. A garganta de Subaru travou, recebendo o olhar cheio de loucura da mulher.

Depois ela ergueu suas mãos sem vida e as pressionou em seu rosto.

Sirius: “Eu encontrei você! Encontrei você, encontrei você, encontrei você, encontrei você. Ahahaha! Aaah! Sim, é você mesmo! Sinto muito, não percebi de início. Sinto muito, sinto muito. Isso é realmente ótimo! Sem dúvidas, você voltou por mim?!”

Subaru: “O quê?”

Sirius: “Querido! Onde você esteve? Não importa aonde eu procurasse, não conseguia te encontrar. Eu o procurei por toda a parte e ainda assim não conseguia o encontrar em lugar algum! Mesmo que eu sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre, sempre estivesse procurando… Você percebeu que eu estava a sua procura e veio até mim?!”

Sua voz aguda transbordou o óbvio sentimento de empolgação e entusiasmo.

Mantendo as mãos nas bochechas, ela contorceu o corpo e emitiu sons graves de satisfação. Que tipo de sentimento era esse?

Se pensassem calmamente, suas ações eram semelhantes ao comportamento de alguém que estava procurando pelo seu amor desesperadamente há muito tempo. Certamente, uma mulher que estava consumida pelo amor cego.

Sirius: “Meu ideal finalmente foi alcançado! Porque eu quero me tornar apenas uma com você. Você realmente percebeu o desejo pelo qual eu cobicei durante tanto tempo. Finalmente, meu amor chegou até você!”

Subaru: “——”

Sirius: “Eu sempre esperei por você, meu querido, Petelgeuse Romanée-Conti!”

Falando com um sorriso apaixonadamente louco, Sirius Romaneé-Conti chamou pelo nome de seu amante atordoado enquanto lançava um olhar penetrante e afetuoso para Subaru.

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