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Re:Zero Kara Hajimeru Isekai Seikatsu – Arco 5 – Capítulo 53

Uma Cidade de Conflito

Subaru: “— Verifique se o coração dele continua batendo!”

A intuição foi o instinto que despertou a consciência de Subaru.

Ele não estava absolutamente convencido, nem tinha base para pensar assim. A única coisa que ele conseguia pensar era que esse pensamento tinha algum tipo de significado.

Os arcebispos do Pecado, os nomes das estrelas, o país de Kararagi que teve influências de seu mundo original e aquelas pessoas que, além de Subaru, também foram convocadas aqui.

O mundo ainda trazia as marcas de tudo isso. Se o Culto da Bruxa também tinha uma marca disso, então os nomes das estrelas que Subaru havia pensado não deveriam ser ignorados, e não tinham necessariamente uma relação passageira com eles.

Se o poder de Regulus Corneas não pudesse ser tratado como uma simples “Invencibilidade”, então Subaru teria que pensar mais além: e assim uma ideia surgiu em sua cabeça.

E com isso, Subaru rezou para que ele não estivesse certo.

E no próximo momento

Subaru: “…”

Uma sensação nociva de opressão e angústia veio, fazendo com que Subaru sentisse que o sol havia desaparecido repentinamente.

O ar estava cheio e pesado com a poluição. Era difícil para ele encontrar palavras para expressar esse desconforto, junto ao desgosto.

O nojo da casca de uma crosta, o desconforto de um fedor exalado diretamente no rosto, a aversão de uma língua pegajosa sobre a pele nua.

A origem desse ar turvo, foi o vilão de cabelos brancos que virou a cabeça para olhar para trás.

No mesmo momento em que seus olhares se encontraram, o corpo de Subaru começou a tremer involuntariamente.

Aqueles olhos vazios e inexpressivos mergulharam e penetraram profundamente em sua alma como uma maldição irreversível. Como se tivessem sido perfurados por uma agulha enferrujada, até seus pulmões e coração congelaram de terror.

No entanto, enquanto Subaru estava imóvel e dominado por tais sentimentos —

Reinhard: “Não desvie o olhar para nenhum lugar desnecessário aleatoriamente. Seu oponente aqui sou eu!”

Virar-se para enfrentar Subaru significava virar as costas para o Cavaleiro da Espada.

Levantando as mãos, Reinhard segurou entre elas o que só poderia ser descrito como placas de sinalização de trânsito quebradas e transformadas em metal retorcido. Esses materiais agora eram apenas para serem desperdiçados; mas, nas mãos de Reinhard, não eram inferiores a uma lâmina valiosa.

Uma longa lâmina balançando no ar atingiu a parte de trás do traje de Regulus.

A onda de choque explosiva se espalhou pelo ar, deixando em seu rastro um som triste da atmosfera agredida, levantando vórtices nos grandes canais onde finos pedaços e camadas de gelo flutuavam.

Esse foi o resultado do golpe daquela borda de metal retorcida parecido com uma espada. Não teria sido uma surpresa se Regulus tivesse sido destruído.

No entanto, antes que ele pudesse dar um único passo.

Regulus: “Não me entenda mal, Santo da Espada. Tenho entretido você porque meu coração é amável e atencioso. No entanto, até a minha adorável personalidade tem limites.”

Reinhard: “…”

De leve, Regulus deu um tapinha no local onde foi atingido pela lâmina, e inclinou a cabeça.

Reinhard, alertado por esse movimento, jogou de lado o metal retorcido em suas mãos e se preparou para pular para trás em um ângulo aberto — no entanto, assim que se preparava para pular, seus pés enrijeceram no chão.

A intuição sobre-humana de Reinhard o informou de ameaças terrivelmente sérias e iminentes e forneceu-o detecção preventiva desses ataques. Seus instintos afiados lhe diziam que ele não podia se esquivar para trás. Ele imediatamente se endireitou e começou a procurar rotas alternativas.

Regulus: “O ar aí já foi tocado por mim.”

Devido ao aguçamento de seus sentidos que o impediu de se mover no lugar, Reinhard ficou despreparado naquele momento.

Seu oponente o prendeu em um envelope invisível, mas presente. O julgamento de Reinhard lhe disse para que deslizasse à força ao lado do inimigo, até onde Regulus estava; para isso, porém, ele seria forçado a fazer um ataque defensivo.

Reinhard: “Haa!”

O golpe que ele desferiu teve força suficiente para perfurar uma pedra.

O cabo da Espada do Dragão atingiu o peito de Regulus, mas o vilão a pegou facilmente.

Regulus: “É um esforço inútil, mas obrigado por todo o seu esforço. Reze para não se machucar muito.”

Reinhard: “Como Subaru disse, seu coração parece não bater.”

Regulus: “—!”

O sorriso relaxado de Regulus endureceu quando ele olhou para o seu peito.

O cabo que estava preso em seu peito e Reinhard, que estava forçando seus sentidos aguçados, captaria qualquer sinal de vida, por mais sutil que fosse.

Tendo recebido o golpe, Regulus saltou no ar, agitado.

Houve um golpe direto que lembrava uma cena anterior: quando Reinhard bloqueou o chute com a bainha da Espada do Dragão, e seu corpo voou devido ao impacto.

No entanto, o que aconteceu no desenrolar a seguir foi diferente.

Subaru: “Reinhard!”

Como mencionado antes, o ar atrás de Reinhard foi preenchido com inúmeras armadilhas de respiração estabelecidas por Regulus.

Sendo jogados contra eles em seu estado indefeso, os resultados não eram difíceis de imaginar.

O corpo inteiro de Reinhard estava dilacerado, suas roupas brancas estavam manchadas de sangue. Ele saltou, mas era difícil saber o quanto ele poderia atenuar seus ferimentos. Enterrado em escombros novamente, Reinhard amplificou o colapso da cidade, tornando impossível estimar sua situação.

Entretanto, o que poderia ser determinado, com certeza, foi a resposta de Reinhard.

Subaru: “Nada mal, Reinhard!”

Emilia: “Subaru!”

Subaru: “Está tudo bem! Reinhard provavelmente está bem! Então se preocupe com ele mais tarde!”

Emilia: “Já sei disso! Eu… O que você precisa que eu faça?”

Subaru pensou que Emilia se preocuparia antes de mais nada com a segurança de Reinhard, mas se surpreendeu com sua resposta. A Emilia que olhava para Subaru estava atenta e entendeu perfeitamente sua posição e onde ela deveria estar neste campo de batalha.

Ela tinha muita confiança em Reinhard e talvez um pouco de confiança em Subaru.

Emilia: “Reinhard também passou por tudo isso porque confia em você. Você notou algo sobre Regulus, certo? O que eu não percebi? Diga-me.”

Confiança pesada. Altas expectativas. A realidade dessa crença era muito alta e pesada, o suficiente para despertar o seu espírito de luta.

Certamente ele também precisaria agradecer Reinhard, demonstrando sua gratidão adequada. Ele definitivamente recuperaria seus restos mortais.

Regulus: “Vocês dois, sempre resmungando enquanto agem com simplicidade em seu desespero. Mas não seria mais fácil agir simplesmente por desespero? Seu comportamento desprezível e perverso me irritou, então vocês devem ser punidos, não é? Sim? Estou errado? Impolidez, infidelidade, não importa quais, são atos rebeldes que valem dez mil execuções.”

Depois de ter mandado Reinhard pelos ares com seu chute, Regulus riu da inconveniência.

Do outro lado do canal de água, a pressão do inimigo começou a se manifestar e, na verdade, Subaru mal suportava enfrentá-lo.

No entanto, fugir agora não fazia sentido e não era uma boa opção.

Natsuki Subaru não poderia retribuir os esforços de Emilia e Reinhard van Astrea.

Subaru: “Ela é uma heroína pura, do tipo que não existe mais neste século. Suspeitar que ela é infiel faz de você um vagabundo, idiota.”

Regulus: “Hã?”

Subaru: “Não é rude listar todas as razões pelas quais devemos ter medo agora? Tente, mesmo que só um pouco, redirecionar essa sua mente vazia.”

Ao ouvir a força repentina de sua fala, Regulus arregalou os olhos.

Subaru bateu em sua própria cabeça com os dedos, como se estivesse se gabando.

Subaru: “Não sei o quanto de uma vida adorável e pacífica você teve até agora, nem quero saber… Mas você já percebeu? Que o você de agora, está sob o controle de um xeque-mate, sabe?”

Regulus: “Em cheque? Você é tão vago que nem consigo rir. O que você está tentando dizer? Não, espere, talvez você não consiga se explicar em uma linguagem compreensível. Bem, não há necessidade de se forçar a dizer coisas irrelevantes, não é?”

Subaru: “Eh, não diga isso; afinal, você tem o direito de ouvir, é o seu direito favorito.”

Regulus: “Meu direito…?”

Regulus franziu a testa, e Subaru, com um sorriso leve e ridículo, continuou…

Subaru: “Sim, afinal de contas… perder sem saber como você perdeu certamente o deixaria com arrependimentos.”

Regulus: “— Já chega de ouvir você! Simplesmente desapareça!”

O encolher de ombros de Subaru se transformou em uma faísca que enfureceu Regulus, que saltou da beira do canal. Não tendo força de salto suficiente, seu corpo mergulhou na água. Porém, seus movimentos não foram afetados por isso, ele se encontrou sem resistência à água.

Imediatamente após a queda, Subaru confirmou a situação de Regulus que havia entrado na água, e em seguida deu um tapinha nos ombros de Emilia.

Subaru: “Emilia, agora!”

Emilia: “Ul Huma!”

Ao receber as instruções de Subaru, Emilia reuniu magia para liberar vários pingentes de gelo.

Eram tão grandes que você tinha que olhar para cima para vê-los inteiros, as lanças de gelo foram arremessadas diretamente em Regulus, formando uma gaiola de gelo que o cercou quando ele emergiu.

Regulus: “Na verdade eu pensei que vocês tentariam alguma coisa, mas não importa o que façam, é fútil, inútil, parece que não importa quantas vezes sejam ensinados, vocês nunca vão aprender! O quê?! Vai continuar com seus erros?! Sem mesmo um mínimo grau de sabedoria, repetindo a mesma coisa indefinidamente! Você sempre trata os outros tão inutilmente enquanto os despreza?! Não se empolgue demais, que incompleto!”

Regulus mostrou os dentes, cortou a fileira de grades de gelo, quebrou-a e esmagou-a com uma força avassaladora. A barreira desabou facilmente e, apesar de seus melhores esforços, a magia de Emilia não foi capaz de sustentar a gaiola de gelo.

Todavia, foi o suficiente. E Isso foi ótimo.

Emilia: “Não… Como eu temia, não consegui nem ganhar tempo.”

Subaru: “Isso não é verdade, Emilia-tan.”

Vendo a ineficácia de seu poder, Emilia fez uma expressão sombria, mas Subaru balançou a cabeça negando suas preocupações.

Ele teve que olhar para isso de um ângulo diferente com outra perspectiva. Isso foi o suficiente para cumprir o propósito de Subaru.

Subaru: “O caráter desse homem é insidioso. Ele não pode evitar esmagar o que ele despreza. Mesmo que seja desnecessário destruir qualquer obstáculo que esteja enfrentando, você não pode sentir que venceu sem destruí-lo completamente.”

Enquanto afirmava estar completo e continuava jorrando sua retórica auto-satisfatória, estava Regulus.

A natureza lamentável de seu coração, a escassez de sua tolerância e o volume de sua vaidade eram evidentes.

Subaru: “Em primeiro lugar, não havia necessidade de ele quebrar o obstáculo. Mas ele tomou essa ação excessiva e supérflua. Mesmo um segundo, mesmo um milissegundo, é o resultado.”

Emilia: “Com esse segundo, você pode derrotar Regulus?”

Subaru: “Contanto que eu os acumule, com certeza vou mostrar a ele nossa vitória. Vou arrancar a pele do corpo daquele monstro.”

Para isso, Reinhard havia lançado as bases ao verificar os batimentos cardíacos de Regulus e transmitir a Subaru que ele não tinha pulso.

Não havia calor, batimento cardíaco, respiração e nenhuma influência externa do ambiente.

Embora esta fosse sem dúvida uma ” invencibilidade”, sua essência não era invencível.

Subaru: “Emilia, aqui!”

Subaru pegou o pulso de Emilia e cruzou os becos destruídos com ela. Ela acompanhou Subaru, e então virou-se para atacar Regulus com um pingente de gelo.

Regulus, vendo-os fugir, ficou ainda mais zangado, franzindo a testa.

Regulus: “Mesmo depois de toda essa ostentação, por que diabos vocês estão correndo?! Chamar alguém de estúpido, proclamar que você vai matá-lo… Quanto mais você planeja tirar sarro de mim?! Quem diabos você pensa que é?! Seu covarde!”

Como suas habilidades físicas não eram superiores, a velocidade com que Regulus os perseguia era um pouco diferente da velocidade dos fugitivos. Em vez disso, podia se dizer que era mais lento que o Subaru.

No entanto, como ele foi abençoado com sua composição implacável, o perseguidor implacável iria alcançá-los mais cedo ou mais tarde.

Emilia: “Subaru! Para onde você está correndo?”

Subaru: “Nosso destino é a catedral! Nossos alvos são… as esposas do Regulus! Entre!”

Ouvindo a pergunta de Emilia, ele respondeu de volta.

De repente, no meio de suas palavras, ele percebeu que por trás —

Regulus: “Você! Pare de prestar atenção nas coisas estranhas e supérfluas!”

Subaru: “Uwaaaaa!?”

A distância que existia até agora entre eles havia desaparecido sem deixar vestígios. Virando a cabeça, Regulus há muito tempo já havia aparecido na sua frente.

Forçando uma abordagem com apenas um único passo de distância, Regulus acenou com a mão na direção deles, e Subaru mal tirou sua cabeça do caminho. Ele sentiu que seu oponente já estava em seus calcanhares, então pegou Emilia nos braços e se aproximou de uma parede próxima, pisando nela e avançando em um único movimento.

Emilia: “Wa,wa ,wa, você é incrível, Subaru.”

Subaru: “Emilia-tan, segure firme em mim!”

Emilia, atordoada com as acrobacias de Subaru, abraçou seu pescoço e envolveu as pernas em volta da cintura, posicionando-se em suas costas. Macia e perfumada, ela encheu Subaru com uma nova onda de energia, deixando-o motivado. Chutando forte a beirada da parede, eles avançaram sobre as paredes meio destruídas.

Os resultados em sua prática no parkour foram revelados. Só ganhando distância, assim:

Regulus: “Eu já disse que os esforços de plebeus são inúteis.”

Dizendo isso, Regulus tocou a parte inferior da parede, em que Subaru estava escalando, com a palma da mão.

Ouviu-se o som de rochas se quebrando, e com isso, a parede de pedra desabou como tofu. A parede perdeu seu suporte e desabou. Desnecessário dizer que o mesmo aconteceu com aqueles que escalaram a parede.

Subaru: “Uwah!”

Durante a queda, Subaru puxou seu chicote e o atirou sem mirar. A ponta se enganchou em algo, e ele puxou o corpo para cima com força.

Com um movimento do pé, ele deu um chute forte no momento em que atingiu a parede. Combinada com a força da reação, a força centrífuga gerada pelo chicote permitiu que seu corpo se movesse cada vez mais longe, conseguindo uma escalada incrível com Emilia ainda nas costas.

Olhando mais de perto, os dois chegaram perto de um armazém que já havia perdido quase metade do seu volume.

Subaru subiu em uma varanda que se projetava do beiral e olhou para a palma da mão.

Subaru: “Uau, eu não esperava conseguir uma fuga de força bruta como essa…!”

Emilia: “Subaru! Resumindo, só temos que chegar até a catedral?! Qual é a direção, o caminho?”

Desviando o olhar de sua palma aberta que doía fracamente, ele seguiu a voz de Emilia para ver os arredores. Felizmente, a altura da varanda permitia, além de Regulus, que tudo fosse visto com facilidade.

Lá, ao longe, ele podia ver a igreja que desabou com o primeiro ataque de Reinhard. Por alguma razão, parecia muito distante agora.

Subaru: “Não! Fugimos na direção oposta! E agora!?”

Emilia: “Está ali?”

Subaru: “É bem ali, o que é —?”

Emilia: “— Então vamos viajar assim!”

Ao ouvir a resposta de Subaru, Emilia bateu palmas e uma ponte se formou na varanda.

A misteriosa ponte branco-azulada começava na varanda e se conectava à igreja por meio das vielas, imitando uma grande estrada no ar.

Subaru: “O quê?”

Fragmentos de gelo brilhantes se espalharam por toda parte, enquanto Subaru deslizava para frente em uma estrutura de gelo criada por Emilia.

Usando o declive da ponte como rampa de lançamento, como se fosse um salto de esqui, os dois saltaram em um único pulo e voaram sobre Regulus, deixando-o para trás enquanto se dirigiam para a igreja.

Subaru: “Emilia-tan, você ficou tão esperta!”

Emilia: “Talvez você tenha me enganado, me desviando do caminho, Subaru.”

Subaru: “Essa declaração não deve ser usada como uma resposta a elogios!”

Embora Regulus tivesse um meio de ataque de longo alcance, ele só podia tocar o que estava ao alcance do braço.

Subaru e Emilia mantiveram-se bem longe de sua figura delirando de raiva. Olhando para a catedral que se aproximava, os olhos de Subaru se estreitaram.

Emilia: “O que devemos fazer quando nos encontrarmos com as mulheres na catedral?”

Subaru: “Não sei se elas foram ameaçadas ou se realmente o admiram, mas…”

Diante da pergunta de Emilia, Subaru levou a mão ao queixo, interrompendo-se no meio da frase.

O que surgiu em sua mente foram as mulheres, chocadas com as ações de Regulus na igreja. Subaru rezou para que o medo que viu fosse genuíno.

Mas, se tivesse sido uma mera atuação —

Subaru: “Não apenas suas mentes, mas até seus corações poderiam ter sido roubados. Quero dizer, ‘Seus corações’ no sentido literal.”

Saudando seu rosto foram as rajadas de vento soprando contra sua pele, a altura dos pingentes diminuiu conforme eles se aproximavam da catedral.

Atrás, estava Regulus que os perseguia. A vida de Reinhard pairava sob a incerteza. As chances de vitória eram mínimas, contudo o dilema ainda persistia.

Todo mundo estava bem?

Claramente, ele não tinha espaço para sequer refletir sobre essas questões, mas não conseguia deixar de pensar sobre elas.


Em frente à torre de controle controlada pela Gula, a batalha entre Julius, Ricardo e Alphard já havia começado.

Julius: “El Clausel.”

Com o poder dos semi-espíritos de seis cores, um brilho colorido das cores do arco-íris emanava da ponta da espada do cavaleiro.

O que se desenrolou foi um ataque preventivo dirigido diretamente à morte de seu oponente.

“Clausel” era uma técnica mágica do mesmo tipo que “Clarista” que conseguiu danificar até o corpo de Petelgeuse; no entanto, ao contrário de “Clarista”, que tinha uma luz brilhante e destrutiva que envolvia a própria espada, “Clausel” foi um ataque de longo alcance.

A impressão dos arcebispos do Pecado ainda estava forte na mente de Julius graças a Petelgeuse.

O sentimento que Julius teve ao lutar contra o louco Arcebispo do Pecado da Preguiça, um grande pecador e alguém que havia trazido muito sofrimento ao mundo por muito tempo, era completamente diferente da situação atual. Ou seja, a luta contra o inimigo atual foi completamente diferente.

Julius Juukulius, que ganhou o título de “Maior Cavaleiro”, muitas vezes entendia mal as pessoas por causa de seu comportamento, mas ele acreditava que toda a natureza humana era, em última análise, boa.

Ele acreditava que toda a ação humana dependia da interpretação, mas havia algumas coisas as quais a humanidade deveria pensar, como a influência de suas ações. Para um humanista, era um ponto de vista muito compassivo.

Então, para Julius, o Arcebispo chamado Petelgeuse Romaneé-Conti, e seus bonecos autoconscientes — os cultistas — eram opressores demais.

Alguém que não consegue entender isso, que não leva em consideração o trabalho árduo e os esforços dos outros, inevitavelmente se tornará seu inimigo.

Para Julius, a pior coisa que o Culto da Bruxa fez a ele foi prejudicar seu cavalheirismo.

Sem quaisquer truques ocultos, nem mesmo trunfos guardados para o final.

Desde o início, Julius não hesitou em exterminar aqueles demônios.

Uma técnica extraordinária que manipulou simultaneamente os seis atributos e cores da magia com a ajuda de seis semi-espíritos.

Nem mesmo a menor incompatibilidade de poder mágico era permitido.

Isso só poderia ser alcançado com o vínculo de semi-espíritos e graças aos esforços e talentos do gênio usuário das artes espirituais chamado Julius.

Isso não era exatamente a mesma coisa que Roswaal L. Mathers poderia fazer, que estava no auge da magia. Isso havia sido criado por Julius e era exclusivo dele.

À primeira vista, a magia não parecia muito assustadora, mas o oponente se desintegrou sem nem mesmo ter a chance de pensar posteriormente no que o atacou.

Julius tinha uma crença no peito: que deveria priorizar a destruição e derrota do inimigo, em vez de investigar a incompatibilidade entre eles.

A luz destrutiva extremamente brilhante estilhaçava os paralelepípedos enquanto movia-se e atacava ambos os braços de uma pequena silhueta.

Cabelo castanho escuro comprido, trapos sujos, adagas afiadas e opacas; tudo foi engolido pelo brilho da luz do arco-íris.

Roy: “Certamente isso é algo que Nii-sama não esperava, você tem a fraqueza de desviar os olhos do que não quer ver, não é?”

Ricardo: “— O quê?”

A voz murmurante de Alphard soou enquanto ele descia em direção ao chão. O blasfemador, com sua longa língua para fora, chutou o chão com uma postura tão baixa que quase poderia se dizer que ele estava deitado no paralelepípedo.

A velocidade da luz brilhante nunca seria atrasada o suficiente a ponto de errar o oponente. Para evitar essa flecha se aproximando, você precisaria de uma habilidade física comparável à de Reinhard ou…

Roy: “Nós admiramos você, nii-sama. Nii-sama, já que você odeia mostrar seu trabalho duro aos outros, você usaria essas tais habilidades e técnicas mágicas apenas se estivesse desesperado, como poderíamos não saber disso —tsu~?”

Julius: “O que você está dizendo!?”

Roy: “Pensar que não saberíamos… Você é realmente inocente, Julius nii-sama. Mas nós amamos essa parte de você —! Gyahahahahhaa–Tsu~!”

Alphard saltou do chão e evitou o ataque mágico, com um movimento que sugeria que ele já sabia que aquele ataque seria usado por Julius. Ricardo posteriormente correu para acertar Alphard, que havia se esquivado do ataque mágico, mas essa perseguição também foi um movimento que ele havia antecipado.

Ricardo mergulhou diretamente em sua direção em frente ao canal, enquanto as lâminas colidiam e as faíscas voavam e se espalhavam. Ricardo era esmagadoramente superior em força.

Alphard neutralizou a diferença de força com um manuseio inimaginavelmente habilidoso. O paralelepípedo se quebrou com o ataque do facão e fragmentos de pedra choveram ao lado do blasfemador.

Ao mesmo tempo, a adaga de Alphard cortou o torso peludo de Ricardo.

Roy: “Vi~va, um pedaço de carne de cachorro — ! A carne dura e saborosa, deve ser pegajosa e macia para tornar-se mais fácil de comer, para torná-lo mais fácil de morder, para torná-lo mais fácil de digerir, para tornar mais fácil para defecar, para torná-lo mais fácil de decompor, para tornar mais fácil de fertilizar os vegetais e depois de tornar tudo tão fácil, a carne deve ser comida para iniciar o ciclo do ciclo do ciclo da cadeia alimentar! Tsu~ A~h, que maravilhoso~tsu~!”

Ricardo: “Ngh, gah… guh!?”

A velocidade de Alphard, que tinha dado aquele discurso rápido e tinha suas adagas em ambos os braços, não era algo tão extraordinário. Seu período de crescimento ainda não havia terminado, e seu corpo ainda não se desenvolveu, porém sua capacidade física havia contrariado aqueles olhares contraditórios conseguindo rasgar o corpo de Ricardo, que estava em uma postura defensiva.

Julius: “Ricardo!”

Pelo afiado e músculos grossos. O corpo de Ricardo, que era como uma armadura em comparação ao corpo humano normal, não havia sofrido nenhum ferimento por qualquer técnica até agora, com exceção do ataque de Alphard.

Com os olhos bem abertos, Julius ficou pasmo ao ver o ferimento sangrando de Ricardo.

Alphard atacou com movimentos de alta velocidade, cada movimento direcionado precisamente para as articulações e partes finas do pelo. Independentemente das qualidades do corpo de Ricardo, uma batida em um ponto chave poderia machucar, sangrar e, por fim, perder a vida.

Julius:  “–hk!”

No momento em que Julius viu a enxurrada de golpes, ele convocou seus semi-espíritos mais uma vez.

As rajadas de vento se misturaram com chamas de fogo. A espada comandava os semi-espíritos de duas cores: Ia, de [fogo], e Aro, de [vento]. De lado, uma barra com uma chama avermelhada foi direcionada para Alphard.

Roy: “Sim, nós também conhecíamos esse padrão~tsu!”

Julius: “Q–?!”

Roy: “Essa surpresa é completamente honesta — ! O nosso estômago também não terá nenhuma dificuldade!”

No entanto, Alphard não foi afetado por isso; com um braço atacando com precisão e, como se tivesse olhos nas costas, ele chutou o torso nu de Julius.

Seu calcanhar penetrou nos músculos abdominais de Julius, tanto que parecia que algo havia se quebrado. Na frente, exatamente quando Ricardo iniciava o contra-ataque, ele lançou o pé direto na mandíbula.

Roy: “Que bom, que bom, isso é ótimo! Isso se tornou algo divertido~tsu! Isso é nii-sama! Isso é Ricardo-san! Ambos estão lutando nesta grande batalha e nós somos seus oponentes! Mesmo que nós, com nossos corpos fracos, não possamos fazer isso, mesmo que não possamos alcançá-lo, não possamos vê-lo, não possamos entendê-lo, já deveríamos ter desistido dessa posição! A ~ h! Para ter diversão… quão injusto, injusto, injusto!”

Julius e Ricardo caíram de joelhos ao mesmo tempo. Alphard, que parou a perseguição junto de seus ataques, dava cambalhotas repetidamente no pavimento de pedra, como se mantivesse os dois sob pressão.

Eles deviam levar em consideração sua incrível habilidade e sua terrível brutalidade infantil.

Ricardo: “Isso é… muito mais do que eles me contaram. Mesmo assim, que diabos é esse cara? Ele me irrita. A maneira como ele anda, a maneira como fala, tudo sobre ele é tão assustador!”

Ricardo, que quase nunca se machucava e com algumas feridas superficiais, disse isso com uma voz nebulosa enquanto lambia as feridas em seus braços. Julius se levantou, respirando profundamente, concordando com a raiva de Ricardo.

Julius: “É igual na Prefeitura… Não, o comportamento dele é igualmente incompreensível. Pode ser uma tentativa de zombar de nós, mas é contraproducente e nada mais.”

Roy: “Mesmo que você diga isso, é sempre o nii-sama humano que esconde seus sentimentos e preocupações de Ricardo-san, certo? Dissemos que já~sabíamos disso!~tsu!”

Julius: “Desgraçado…”

Batendo palmas, Alphard riu descontroladamente, e Julius enviou o semi-espírito de [Água], Kua, sobre Ricardo para curar suas feridas enquanto ele dava um passo a frente.

Ricardo: “Ah! Ei, Julius! Não vá até lá!”

Julius: “Fique aqui até que suas feridas cicatrizem o suficiente para parar o sangramento!”

Apontando sua espada de cavaleiro para frente, Julius correu em direção a Alphard. No entanto, o movimento agora claramente não era o mesmo de antes.

Nos passos e cortes afiados, Alphard, que recebeu o primeiro ataque, sentiu sua sobrancelha ser ligeiramente cortada.

Roy: “Isso foi…”

Julius: “O poder do semi-espírito de [Yang], In, e ao mesmo tempo…”

Roy: “Huh?”

A pergunta de Alphard se coincidiu e sobrepôs com a voz da resposta.

As longas pernas de Julius saltaram e com isso ele chutou a cabeça de Alphard, lançando o blasfemador longe. Desta vez, sua defesa não chegaria a tempo. Seus braços pendurados caíram para trás e, revirando os olhos, Alphard se virou e tentou desesperadamente se esquivar.

Roy: “Uuwwa–kya! O que foi isso agora?”

Julius: “Meu semi-espírito de [Yang]. Aquele que circula minha espada é o semi-espírito de [Yin]. É uma parceria mútua que melhora a capacidade física. É a primeira vez que você vê, não é?”

Roy: “… Oh, hehe, como esperado~! Julius-sama é maravilhoso! Ele ainda tinha um encanto que nem ninguém, nem nós conhecíamos, não é~tsu?”

Julius: “–!?”

Com as bochechas coradas, Alphard olhou para Julius com seus olhos vermelhas.

No momento em que Julius franziu a testa para aquele olhar intenso, Alphard se afastou, removeu e jogou as adagas presas em seus braços. Um som estridente ecoou quando eles foram pregados na calçada.

Imediatamente depois, o calcanhar de Alphard quebrou o chão de paralelepípedo.

Roy: “Como parece que você não consegue nos surpreender com espadas, desta vez vamos tentar com nossos punhos.”

Julius: “Gh~ hk!”

Alphard se aproximou em um piscar de olhos, enquanto lançava a palma da mão em direção ao oponente, ele torceu a cintura.

Julius se opôs a ele com a mão esquerda vazia, mas o golpe penetrou direto pelo braço até o peito.

Inimaginavelmente, o forte impulso vindo do solo e a torção de sua cintura aumentaram a força destrutiva de seu golpe com a palma da mão, e o corpo de Julius, sem intervalo de tempo para se defender, foi lançado pelos ares.

Se Subaru tivesse testemunhado essa visão, ele teria imaginado um acidente de carro.

Roy: “Esse são os nossos punhos que sozinhos já derrubaram e mataram mais de oitocentas pessoas… supomos que eles sacudiram nii-sama até a medula dos ossos, certo?”

Essa foi uma visão igualmente violenta, como um carro sendo incapaz de parar onde acabava atropelando vários seres humanos indefesos.

Julius não podia se dar ao luxo de responder ao sorriso louco de Alphard.

Seus ossos do peito e órgãos internos foram esmagados, o sangue fluiu e transbordou em suas roupas e seu corpo voou para longe. Ricardo, que ainda estava sendo curado, respondeu rapidamente à situação.

Ricardo: “Julius, tenha cuidado!”

Ricardo abraçou e defendeu Julius, que inesperadamente iria se chocar contra a parede colidindo diretamente com a cabeça. Até o enorme homem-cachorro foi engolido pelo impacto e se chocou contra o prédio, esmagando as pedras ali presentes.

Ricardo, que correu para ajudar Julius, balançou a cabeça quando uma nuvem de poeira se elevou. O sangue estava escorrendo para o lado de sua cabeça e ele cuspiu o sangue de sua garganta para evitar asfixia.

Ricardo: “Espírito! Não sei se você pode me ouvir, mas seu mestre está em apuros! Vá ajudá-lo! Pense em mim depois!”

Seja graças ao chamado de Ricardo ou não, a luz azul começou a derramar seu poder no corpo moribundo de Julius.

Vendo que Julius estava a salvo da morte, Ricardo ficou aliviado por um instante e saltou frustrado para a situação atual energicamente, segurando seu enorme facão, após uma pausa da luta.

Roy: “Bem-vindo de volta! Você gostaria de fazer uma refeição? Você quer que eu te convide para almoçar? Ou talvez, jantar?”

Ricardo: “Ponha a sua língua de volta na boca, seu pirralho maldito. Vou te ensinar o que acontece quando você tira sarro dos adultos, como os pirralhos da nossa casa.”

Roy: “Bom ~, não vamos levar isso adiante. Nós não queremos um cachorro como refeição, de qualquer maneira. Se você não quer brincar com espadas ou punhos… está tudo bem para você?”

Alphard, com um sorriso, estendeu as mãos e Ricardo imediatamente ficou ainda mais em estado de alerta. Sem tirar os olhos do inimigo, Ricardo cerrou os dentes com força.

— No canal de água atrás de Alphard, uma corrente de água subiu como um redemoinho; parecia o pescoço de um dragão de água para Ricardo.

Ricardo: “Habilidade com a espada, artes marciais e, desta vez, magia. O que diabos você é?”

Roy: “Somos magos anônimos não praticantes, que nem mesmo poderiam ser vistos com orgulho por nossa família. Ou algo assim~!”

Imediatamente após Alphard mostrar a língua, a ponta da corrente d’água seguiu em direção a Ricardo.

Embora fosse apenas água, seu impulso e massa foram suficientes para esmagar o corpo de um ser vivo. Além disso, Julius estava atrás dele, então ele também não poderia escolher evitá-lo.

Ricardo: “Agora você verá. Há,hah–hah!!”

Abrindo sua grande boca, e enfiando o facão no chão para que seu corpo não se movesse do local, Ricardo lançou uma onda de rugido.

Dos três subcomandantes do Presas de Ferro, dois deles já haviam demonstrado sua habilidade e capacidade de cooperar no ataque da onda de rugidos. No entanto, Mimi desenvolveu essa técnica imitando Ricardo, e Ricardo diz que originalmente era dele.

No entanto, em comparação com Mimi, que reduz o fardo de lançar dispersando-o e dividindo com seus irmãos, o rugido usado através do corpo de uma única pessoa era um fardo enorme.

Quando sentiu cair sobre seu corpo a água turva que se agarrava ao facão pregado, o rugido destrutivo saiu da garganta de Ricardo.

Roy: “Uau, incrível~tsu.”

Incapaz de ouvir a voz de admiração, a onda de rugido de Ricardo se chocou contra a corrente de água lamacento.

A onda colidiu de frente e dispersou a água com uma massa de várias toneladas que evaporou virando névoa. Depois de alguns segundos, o fluxo destruído de água lamacenta atingiu a praça como chuva, inundando o pavimento de pedra, e derrubou Ricardo que estava apoiando todo o seu peso no facão.

Ricardo: “Isso… foi intenso. Aquilo certamente teve impacto, até mesmo a beirada da minha boca cortou um pouco, hein?”

O próprio dano residual deixou Ricardo em branco por um longo tempo, sobrecarregando-o ainda mais após a Onda de Rugido.

No entanto, respirando pesadamente sob os ombros, ele ainda conseguiu se levantar com força de vontade.

Alphard estava completamente inalterado, nem mostrando nenhum sinal de exaustão. Ele estava apenas dançando ali.

Roy: “Incrível, incrível~tsu! Faz muito tempo que não vemos ninguém suportar isso! Tanto tempo que não há nenhum vestígio dela nem nas nossas memórias! Bom, que bom, muito bom, acho bom, talvez bom? É bom, né? Provavelmente é bom, porque provavelmente é bom~tsu!”

??: “Seu discurso repetitivo termina aqui.”

Roy: “Uau, é o grande retorno do nii-sama. Aterrorizante, terno, fofo e invejável.”

Na frente de Alphard, que balançou a cabeça, Julius estava parado ao lado de Ricardo.

Seu rosto estava pálido e o uniforme de cavaleiro manchado de sangue. Sua respiração estava ainda fraca e um pouco irregular, e era completamente impossível dizer que ele estava na sua melhor forma. Ainda assim,

Julius:”Obrigado pela ajuda, Ricardo”.

Ricardo: “Sim, eu ajudei você. Eu farei com que você relate meus esforços apropriadamente para a senhorita para que eles possam me dar um bônus temporário.”

Julius: “Sobre isso, você pode se sentir absolutamente despreocupado de minha parte, me certificarei disso depois”.

Agarrando sua espada de cavaleiro, Julius bateu no ombro de Ricardo e depois encarou Alphard. Sentindo aquele olhar, Alphard sorriu com as bochechas tingidas e torceu os lábios irritantemente.

Suas expressões faciais, ações, e até seu modo de lutar estavam todos cheios de uma sensação de astúcia e medo.

Ou talvez isso estivesse relacionado à sua Autoridade de Gula.

Julius: “Com tanta destreza no uso das espadas, artes marciais e até magia, por que você se alinhou ao mal? Toda essa força poderia ter sido usada para outra coisa, algo melhor.”

Roy: “Então essa é sua visão distorcida que nii-sama tem sobre mim, hein? Outra coisa, hein? Que outras coisas você consideraria, por exemplo, nii-sama?”

“Nii-sama” até seu jeito de abordar era bizarro e inquietante.

Toda vez que a língua de Alphard falava — cada vez que ele pronunciava isso com um tom extravagante e uma atitude presunçosa — aquela palavra perdia seu valor para Julius.

— Embora ele não tenha membros na família que o chamassem assim.

Julius: “Por exemplo, um cavalheiro. Por exemplo, um mercenário. Por exemplo, um herói. O poder negligenciado cai facilmente nas mãos do mal, e a força se transforma em violência contundente. É por isso…”

Roy: “Achamos que você diria isso! Achamos que você diria isso, nii-sama! Pensamos que o Nii-sama que conhecemos, o Nii-sama que nós confiamos, diria isso. Nós pensamos sobre isso~tsu!”

Parando abruptamente a conversa, Alphard deu um pulo e se aproximou de Julius.

Julius ergueu e segurou sua espada de cavaleiro verticalmente e atacou o chute que se aproximava. Como se ele tivesse placas de ferro presas nos calcanhares, o golpe da espada não causou nenhum dano.

Alphard virou bruscamente e continuou sua saraivada de chutes de um ângulo baixo, enquanto se virava, empurrando Julius para trás.

Em seus movimentos intensos e fortes, até Ricardo perdeu o controle de tempo do ritmo de seus ataques e não conseguiu mais interromper.

Roy: “Você se lembra de quando éramos crianças ! Quando ficamos doentes e caímos na cama, pedimos a nii-sama se poderíamos trazer uma maçã da árvore do jardim~tsu.”

Julius: “Dizendo as coisas por conta própria e de como quiser…! Não me lembro de tal coisa. Pare de impor suas próprias ilusões arbitrárias aos outros!”

Roy: “Nós e nii-sama ainda éramos pequenos, e nii-sama primeiramente disse que era impossível e que era para nós desistirmos~! Se lembra? Você não lembra? Mas nós, só porque nii-sama tentou nos parar, acabamos querendo aquela maçã ainda mais~tsu! Se tivéssemos feito o que nii-sama disse que era impossível, pensávamos que seria ainda mais incrível! Nossa confiança aumentaria! Nós realmente pensamos isso~tsu!”

Julius: “O que você… o que você está dizendo?! Eu não estou ciente de tal coisa… não sei o que você diz; não sei!”

Julius bloqueou com a espada de cavaleiro seus chutes, seu calcanhar, seu chute giratório, seu chute direto, seu chute de salto em altura, sua cambalhota, seu chute giratório para trás…

Seus braços já estavam dormentes, seus órgãos internos marcados de dor e ele podia sentir o gosto de sangue na boca. Não, era diferente do gosto de sangue puro, já que era seu sangue misturado com vômito. Agora mesmo, ele mordeu o lábio, por algum motivo. Ele estava se perguntando, agora.

Julius não pôde deixar de ouvir atentamente as ilusões de Alphard.

Roy: “Por causa do que aconteceu depois, nós~! Nós~tsu! Nii-sama~!”

Julius: “–hk!”

Roy: “Nós sempre, sempre pensamos nisso~! Nós sempre, sempre sentimos isso~! Que éramos diferentes! Que éramos apenas uma bagagem, um fardo~tsu! Como costumava ser! E como está agora! Que sensação boa e gostosa! Então foi essa sensação! A ~ h, isso é tão bom! Finalmente entendemos!”

Julius: “Eu não sei de absolutamente nada, NADA SOBRE VOCÊ, DESGRAÇADO!”

Tendo sido forçado a se tornar cada vez mais violento, Julius explodiu de raiva.

Segurando sua espada de cavaleiro com imensa força, ele tentaria atacar sempre que encontrasse uma lacuna na posição de Alphard. Batendo, golpeando, chutando, socando, esquivando.

Um corte tingido de fúria e hostilidade cortou o ar, e com isso o cabelo de Alphard, que era tarde demais para evitar, foi cortado e ele caiu no chão. Ainda assim, não era apenas o corte que precisava ser prestado atenção.

Julius: “Ia! Kua! Aro! Ik! Nes! No!”

Ao serem chamados, os semi-espíritos, os espíritos contratados do Cavaleiro Espiritual, começaram a girar em torno dele.

Tendo seus nomes chamados, as seis cores dos semi-espíritos aumentaram de brilho, transformando a mera afirmação de sua existência em uma força poderosa e derramando tudo sobre o oponente de seu cavaleiro.

As seis luzes coloridas cercaram Alphard de todas as seis direções, bloqueando qualquer caminho de fuga.

Julius: “Com isso, tudo acabou!”

Julius acreditava firmemente em sua vitória, já que Alphard não podia mais escapar.

O poder empunhado em sua espada mira direto no peito de Alphard–,

Roy: “Palma do Rei do Punho!”

A palma escura na frente de seu peito colidiu com a espada do cavaleiro no meio e a despedaçou, quebrando-a em pedaços.

Os destroços se espalharam e o golpe da facada mortal perdeu sua eficácia.

No entanto, ainda havia a magia que se aproximava dele de seis ângulos diferentes–

Roy: “Magia.”

Um inesperado e confuso poder mágico surgiu atrás de Alphard e dispersou as seis luzes que se aproximavam.

A magia de uma cor colidiu com a magia da mesma cor e toda a magia foi anulada.

E, finalmente, os olhos de Julius, que supostamente selou a vitória com esse ataque, se arregalaram de surpresa.

Roy: “Cobra das Espadas Gêmeas.”

Os dedos dos pés de Alphard levantaram as adagas que ele supostamente deveria ter jogado fora.

As armas foram empurradas para perto dele com o ataque de Julius. Quando seu corpo abaixou antes do ataque de Julius, Alphard chegou onde as adagas estavam.

Quando ele pegou as adagas giratórias no ar com as duas mãos, o corpo de Alphard começou a girar.

Uma tempestade de golpes explodiu e Julius usou apenas sua espada de cavaleiro quebrada.

Julius: “…”

Roy: “Nii-sama jogou aquela maçã fora. É por isso que odiamos nii-sama.”

Um braço cortado bruscamente do cotovelo para baixo girou no ar e fez um som ao cair nos paralelepípedos.

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