Switch Mode
Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx

Re:Zero Kara Hajimeru Isekai Seikatsu – Arco 6 – Capítulo 51

Torre dos Vivos, PARTE 2

Ouvindo uma voz masculina familiar vindo de trás dele, Subaru tremeu de medo, ao ponto em que ele esqueceu de respirar.

Subaru: “――――”

Bem naquele momento, ele esqueceu até mesmo da dor do seu ombro deslocado. A mente dele estava dominada por uma vasta sucessão de pensamentos negativos, como covardia e temor; Uma tempestade de sentimentos que nublam seus pensamentos com desespero, uma única palavra se repetia dentro de sua cabeça:『Por que?』

Por que, a lista de perguntas era inacabavel. Por que seu ombro esquerdo estava deslocado? Por que a frase『Natsuki Subaru esteve aqui』estava esculpida nas paredes a sua volta? Por que as figuras de Ram e Emilia, que o tinham capturado, não estavam mais à vista? Por que o corpo de Meili, que tinha sido escondido, não estava mais em lugar algum? Por que Natsuki Subaru perdeu suas memórias? Por que Natsuki Subaru tinha sido invocado para um mundo diferente? Por que… Ele nunca pode contar a sua mãe e pai a verdade sobre tudo? Por que…

???: “Que cê tá fazendo aí todo encolhido. Não fica em silêncio, bastardo nojento.”  

――Por que esse homem, que não era para ser capaz de descer até esse lugar, estava de pé aqui?

???: “―Urgh”

De repente, irritação apareceu na voz do homem, fazendo Subaru girar em pânico. Olhar diretamente para a figura que estava atrás dele era algo assustador. Na maioria dos casos, o que causava uma sensação de ansiedade era o medo do desconhecido; Porém, o medo que aquele homem inspirava era muito além de apenas o risco imediato de olhar.

Isso era muito mais profundo do que apenas a ânsia de não poder ver, pois a intenção desse oponente em específico não era meramente inspirar o medo. Subaru não podia parar de pensar que é muito mais próximo de um desejo direto de mutilar ou mesmo matar.     

???: “Hah. Tá olhando ‘que. Com essa cara. Cê tá tão assustado assim?1 Parece que cê tá prestes a chorar. Um bastardo nojento, nessa sala toda fodida.”

Sorrindo sarcasticamente para Subaru, que tinha se decidido, o homem estava vestido em um kimono vermelho descaradamente mostrando seus dentes. Longo cabelos vermelhos, um tapa-olho cobrindo seu olho direito, seu peito desprotegido, embalado em tirar brancas, e um corpo musculoso e bem cuidado; Ele estava olhando com um ar de superioridade para o lamentável Subaru.

O guardião do Segundo Andar da Torre de Vigia Plêiades― Reid era o homem que o chamava.

Subaru: “――――”

Reid: “…Sua boca não funciona? Cê não tá me ouvindo? Ou, você tá tentando mostrar que não tem intenção de falar comigo? Se fo’ isso, eu nem ligo, mas ainda sim, talvez soe mais digno desse jeito. ” 

Falando essas palavras sem enrolação alguma, com um tom de arrogância, Reid encarou Subaru com uma expressão de raiva. Enquanto estava sendo esmagado pela hostilidade vindo de Reid, Subaru forçou seus lábios em um grunhido.

Subaru: “Olh…o…direito”

Reid: “Como é?”

Subaru: “O seu tapa-olho… não estava no olho esquerdo…? Por que… está no olho direito agora…?”

Era uma pergunta que ele não deveria ter feito agora. Enquanto Subaru o perguntou, os Olhos de Reid tremeram um pouco. E logo após, o homem bateu os dentes com um 「CLACK」

Reid: “Capricho, é só um capricho! Os dois olhos tão de boa. É o jeito que é, eu coloco isso quando eu to afim zoar. Se eu não coloco, eu consigo ver merda demais. Esse tipo de coisa.”  

Enquanto Reid respondia isso, ele virou o tapa-olho, que tapava seu olho direito, usando seus dedos. E lá, embaixo do tapa-olho, não havia feridas; Seu olho estava em perfeito estado, exatamente como falara. E é claro, não havia sinais de machucados em seu olho esquerdo, que estava destampado. Resumindo, as palavras dele haviam sido verdadeiras, ele entendeu que o tapa-olho dele era, de fato, um item para fazer algo só ele quer. Mesmo assim, quando se trata dele, é um passatempo necessário para preencher o abismo de poder entre ele e os outros―, 

Reid: “Ma’ que. EI! seu ombro não tá deslocado? Eu até pensei que parecia meio estranho.”

Subaru: “――GH?”

Imediatamente depois de sentir uma emoção tão profunda, uma sensação ardente agarrou o cérebro de Subaru, por conta de um impacto inesperado.

Subaru: “GH, GHA…!”

Sua garganta foi travada por conta da dor aguda, e o campo de visão dele começou a falhar, perfurado por uma grande angústia. Olhando para o garoto sem nenhuma consideração ou hesitação, Reid agarrou o ombro deslocado de Subaru com sua mão direita. Com seu pulso fazendo um mero giro, ele tinha casualmente colocado o osso de volta no lugar. 

O osso deslocado foi curado, fazendo ecoar um som maçante de “Click” através da sala, e a liberdade de movimento voltou para seu ombro esquerdo. Porém, a dor, que por um momento tinha ficado suportável, voltou; Lágrimas pingaram pelas bochechas de Subaru, a dor faz ele querer amaldiçoar o mundo à sua volta.

Reid: “Não faz drama. Assim parece que eu fiz por mal, cacete. Por fala’ nisso, não é eu que ta te fazendo mal, é aquela gostosura que tá!”

Subaru: “Aquela…Gostosura?”

Reid: “Aquela gostosa de cabelo prateado. A jaula de gelo atrás de cê, eu consigo entender só de olhar, ainda mais o seu ombro deslocado . Cê saiu na mão com seus amigos, haha, incrível!” 

Reid bufou para Subaru, que estava segurando seu ombro esquerdo enquanto gemia de dor. Tendo escutado aquelas palavras, Subaru entendeu que ele estava se referindo a Emília quando falava da “Gostosura”. E, ao mesmo tempo, quando se tratava do que havia ocorrido naquela sala, entre Subaru e os outros― Subaru temia que os olhos observadores de Reid tivessem entendido a situação.  

Subaru: “Como… Você sabe?”

Reid: “Presos aqui, nessa torre sombria, coisas entre uma mulher e um cara vão ou melhora’ além da imaginação ou piora’ além da imaginação, essa são as únicas opções. Quando se trata do seu tipo, o tipo de cara que irrita os outros pra cacete. Não é tão difícil juntar as peças.”   

Em toda honestidade, nenhuma daquelas conclusões estava errada. Portanto, Subaru não tinha como refutá-las. Tirando os olhos de Subaru, Reid encarou a jaula de gelo de Emília.

Subaru: “――――”

Girando o seu pescoço, ele andou a passos largos para longe de Subaru, observando por um momento a jaula antes de esmagá-la com seu pé, aplicando força por um mero momento. Naquele instante, a estrutura soltou um som afiado de estilhaçamento; no próximo, a força destrutiva se espalha para toda a prisão, se quebrando em sua totalidade. 

Era desnecessário dizer isso, mas não importava o quão Subaru se esforçasse, ele não conseguia nem sequer mover o gelo; a estrutura se negava a ceder. Seja em termos de magia ou de força, com um simples olhar, a diferença entre eles era revelada imediatamente, deixando Subaru em choque. Colocando a reação dele de lado, Reid se espreguiçou levemente. 

Reid: “–Bem parece que cê consegue se mover de boa de novo. Excelente, excelente de fato.”

Murmurando isso, tendo certeza que ele estava de alguma forma demonstrando algo parecido com um sentimento, Reid lentamente caminhou para fora da sala. Ele ignorou completamente Subaru, que ficou parado, surpreso, perplexo por conta daquela atitude. A confusão ainda não tinha passado , ele ainda não era capaz de compreender completamente o que tinha ocorrido, mas ele sabia que nesse lugar, tirar seus olhos de Reid não traria nada de bom. 

Subaru: “Espera! Você não… você não disse que não podia sair do piso de cima? porque você tá andando por aqui como se fosse normal?!”

Com Reid saindo pelo corredor além do quarto andar com completa indiferença, Subaru correu para fora da sala. Com um tom de despretensiosamente, encarando as costas de Reid enquanto o mesmo andava pelo andar com um ar de grandiosidade, Subaru soltou uma pergunta que estava entalada em sua garganta desde o início. Como resposta, Reid acenou com a mão sem olhar para trás.

Reid: “Quando que eu disse que eu não podia sair do segundo andar? Se é isso que tu tá dizendo… Então é um pouco injusto? Não tem problema. A sua dedução de que eu não posso sai’ tem um pouco de verdade. Eu só pude sair agora pouco.”

Subaru: “Agora a pouco…espera, então posso perguntar por que a premissa entrou em colapso?”    

Reid: “Eu não vo’ te da’ uma aula agora e explicar tudo. Eu posso andar. Cê tá prestes a se mijar. É o que é, fim —Ah, ‘pera, ainda não é o fim.”

Seguindo Reid, Subaru o alcança. Mudando o tom de sua voz, Reid estreita seus olhos a ele. O corpo de Subaru encolhe, enquanto Reid distorce suas próprias bochechas , parecia que o homem poderia matá-lo apenas com o olhar. O espadachim ruivo, que não carregava nenhuma arma. ―Com um brilho de seus olhos, o olhar desse homem seria o suficiente para colocar alguém à mercê da espada; Subaru respirou fundo.    

Subaru: “Qu… Mas o qu…”

Reid: “Excelente, fica ai falando besteira ai. Se tu nem consegue fazer isso, cê não tem o direito de se chamar de homem. Então eu tenho uma pergunta pro’ cê, que é praticamente um homem fracassado. Eu to prestes a meter o pé dessa torre sombria, mas pra onde caralhos seus amiguinhos correram?”    

Subaru: “Huhm?”

Como a hostilidade exalando do homem próximo apertando seu coração, Subaru ouviu esta pergunta surpreendente, fazendo com que seus olhos se arregalassem. Vendo a reação bagunçada de Subaru, Reid naturalmente continuou com um “VOCÊ”

Reid: “Eu vo’ sair daqui, mas eu preciso de comida, água, e bebida. Nem vou falar de mulher. Bem, dos seus amigos, aquela gostosura e aquela mulher com ropa’ de puta seriam belas amigas de viagem. Mas, eu ficaria mal se eu seduzisse aquela gostosura, então a com ropa’ de puta seria a candidata principal.” 

Subaru: “Sa… ir? Dessa torre? Mas… e o seu… 『Desafio』, não, mas e todo o resto? O que você vai fazer sobre essa situação, e todo o resto que tá acontecendo?”  

Reid: “Nada, tudo que cê disse não tem merda nenhuma a ver comigo. Os seus problemas têm que ser resolvidos por você, ‘tenho nada a ver com isso. Ah, ‘pera ai. Ainda tem uma tarefa chata pra fazer ainda.” 

Subaru: “Tarefa… chata, ―gha!?”

A expressão facial de Reid mudou de repente, batendo na testa de Subaru com seus dedos, enquanto as sobrancelhas do garoto tinham franzido, formando uma careta ao ouvir aquelas palavras. As costas de Subaru bateram contra a parede do corredor por conta da força pura do golpe. Olhando para Subaru deitado de modo doloroso abaixo dele, Reid bufa um “Hmph”.  

Reid: “Eu já te disse. Não espere ter uma resposta pra tudo, seu fracote. Tu é um iniciante, um frangote, melhora a base do seus pés, seu idiota.”

Subaru: “Esse é um problema da sua conta também…”

Reid: “Não usa eu, que apareceu na tua frente como uma ferramenta pra afastar as tuas preocupações, perguntas ou arrependimentos. Os teus problemas são seus pra resolver. Não me usa como uma muleta.” 

Subaru: “――――”

Dizer que aquelas palavras eram de raiva não era algo totalmente certo. Sentimentos de irritação tem um pouco emoção, mas Reid não se importava nem um pouco com a existência de Subaru. Você não se emociona com alguém que você não se importa. Então, não existia nenhum tom de raiva presente naquela voz.  

Porém, apenas essas palavras sem emoção foram o suficiente para Subaru sentir como se uma faca tivesse perfurado seu coração. Gemendo de dor, mais uma vez uma questão foi deixada para trás enchendo a mente de Subaru como se fossem enterrar seu coração. Mas, pouco antes disso acontecer.

Reid: “Ahhh, elas vieram.”

Girando a cabeça para olhar para o final do corredor, Reid resmunga isso como se algo estivesse acontecendo. Levantando a cabeça, os olhos de Subaru também são atraídos para essa direção, apontando-os para onde Reid estava olhando; no entanto, ele não conseguiu identificar nada de diferente lá. No entanto, ele percebeu isso tarde. Agachado, com a bunda contra o chão, ele percebe. Um leve tremor. A torre estava tremendo. Levemente, não exatamente na mesma escala de um terremoto, mas mesmo assim sentiu tremores.

Reid: “KAH”

Batendo os dentes e rindo, com os olhos brilhando, Reid deu um passo à frente, sandálias se chocando firmemente contra o chão. Vendo esses modos que não expressavam hesitação com os cantos dos olhos, Subaru seguiu ele em pânico. 

Reid disse para não usá-lo como uma ferramenta para afastar as próprias preocupações de Subaru. Era inegável, não havia dúvida que as palavras de Reid tinham penetrado o coração fraco de Subaru. Os problemas dele não seriam resolvidos meramente com Subaru reclamando deles para Reid. Porém, tirando isso, Subaru tinha a responsabilidade de saber o porquê Reid estava vagando no quarto andar, e o que estava acontecendo na torre no geral.

Subaru: “Reid!”

Reid: “――――”

Subaru: “Hey, Espera! Espera! No mínimo, me conta… O que você vai fazer…?” 

À passos largos e rápidos, as costas de Reid estavam avançando orgulhosamente pelo corredor, e ele nem pensou em parar ou responder a pergunta de Subaru. O ombro dele doía, havia perplexidade e confusão em seu coração , ele não tinha nenhuma assertividade. Subaru estava sendo motivado por uma obrigação vaga, ele não tinha outra escolha a não ser seguir as costas do homem que seguia à sua frente com todo seu esforço.

E de repente, as costas do homem com longos cabelos ruivos abruptamente pararam.

Reid: “――――”  

Reid parou sua caminhada no momento que chegou na escadaria em espiral presente no átrio, no fim do corredor— Era o lugar onde Natsuki Subaru com amnésia havia sido empurrado para a sua morte duas vezes.

Subaru estava tão ocupado perseguindo Reid desesperadamente, que só percebeu onde ele se encontrava no último segundo. Ele segurou a sua respiração e congelou no lugar. Porém, a sua vontade de quebrar esse impasse nos sentimentos de desesperança superou o sentimento de querer evitar esse lugar que provocou sua “morte”, dando a Subaru a força para seguir em frente.  

—Não era o lugar que o havia matado. Foi o mal que matou Subaru. Não era o lugar que deveria abrigar esses sentimentos de evitação, mas a principal causa disso deveria ser atribuída ao culpado.

Subaru: “――――”

Os batimentos de seu coração, e o som do seu sangue viajando pelas suas veias era assustadoramente alto. Ignorando isso, Subaru assoou um pouco de suor de sua testa e seguiu em frente para onde Reid se encontrava. Ele estava parado na borda da queda, olhando para baixo para a cena abaixo de seus olhos. Seja ele quem for, ele certamente é  um homem que combina com a postura de olhar para as coisas com um ar de superioridade. Enquanto pensava sobre esse ponto completamente inútil no fundo de sua mente, Subaru seguiu o olhar dele.     

Seguindo o seu olhar, ele finalmente percebeu. Tendo se perdido nos próprios batimentos cardíacos barulhentos, o som que ele não era capaz de ouvir antes, se tornou perceptível.

Subaru: “――――”

Bem abaixo dele, no fundo da escadaria larga, no quinto andar, tendo aparecido do nada, uma horda de majuus de chamas repulsiva estavam enchendo o hall, lhe apresentando um espetáculo de inferno absoluto. 


Presenciando uma visão que ia além dos seus pensamentos mais selvagens, os sensos de Subaru desligaram completamente.

Subaru: “ ―Huh?”

Os estalos das chamas ardentes carmesins e o som de incontáveis crianças chorando habitavam a torre. Conectando esses dois fatores apenas levava a apenas uma conclusão— E era que, essa majuu assustadora, que vestia uma juba de fogo, é apenas uma pequena fração de uma violenta horda caótica.

Quatro patas e um torso parecida com a de um cavalo, um tronco com braços que eram comparáveis com a de um humano, e uma mandíbula faminta recheada de presas que se espalhavam pela metade humana. O calor maligno das chamas estavam prestes a queimar e devorar todo o oxigênio da torre.   

Havia cerca de 20 Majuus ali, mais ou menos; ele podia ver a discórdia bem abaixo dele, no quinto andar. O calor terrível alcançava Reid e Subaru, que estavam dúzias e dúzias de metros acima, de baixo. Hesitando, sendo pego de surpresa pela onda de calor, no nível que ele pensou que seus olhos iriam secar em um instante.  

O que… realmente… o que estava acontecendo.

Reid: “Então tem umas majuus sinistras pra cacete aqui huh. Você, cê sabe porque elas tão aqui?”

Subaru: “…Eu não sei. É a minha primeira vez vendo uma dessas majus, tirando a Minhoca da Areia Gigante……Ah?!”  

Perto de Subaru, que não conseguia tirar os olhos daquela cena, estava Reid, que olhava para o mesmo espetáculo, fazendo aquela pergunta. Subaru balança a sua cabeça para a dúvida, com a voz tremendo não intencionalmente para a mudança de cena.

As majus estavam invadindo a torre, banhados em chamas— Parecendo como um cavalo e como um humano, um termo mais conveniente para chamá-los seria Centauros. Os centauros soltaram um grito estridente. Saindo das suas mandíbulas deturpadas era um berro violento, um rugido agudo como se causado por pura fúria. E o motivo para isso era por conta de um cavaleiro solitário que estava lutando de volta, balançando sua espada esguia, abrindo caminho na horda de Majus.   

 “―KSHEEEEEEGHHH!!”

Segurando a sua respiração, uma espada elegante passa pelo vão entre a horda de majuus que carregavam espadas de fogo. Sangue se espalha, os braços e pernas da besta são cortados, seu urro atrasado reverbera pelo ao redor. Enquanto ouvia isso, o cavaleiro, que arriscava ser esmagado pelo número alto de centauros, seguia em frente e saltava na direção do próximo criatura, espada preparada.

Subaru: “―JULIUS!”

Instintivamente, os lábios de Subaru chamaram por um nome,  profundamente movido por achar mais um sobrevivente na torre. Ele não conseguia dizer qual emoção dentre dele era mais forte, a de felicidade ou de tristeza. No entanto, imediatamente depois que sua consciência voltou, ele fez algo desconhecido, houve uma situação como quando ele se viu com o cadáver de Meili ao seu lado. Ele não pode dizer com certeza se da próxima vez que se encontrar com alguém, eles acabarão como um cadáver. Havia sempre tal medo nele. Portanto, era uma boa notícia que ele havia superado esse medo

Subaru: “――――” 

Ignorando a expressão de surpresa vindo de cima, abaixo dos olhos de Subaru, Julius empunhava e continuava a sua luta contra as Majus. Embora estivesse em desvantagem em termos de números, era uma situação em que a força de um provavelmente não era igual à de Julius. Embora, se as feras que emitem chamas livremente pensassem em enxamear Júlio, que tinha apenas uma espada para se defender delas, isso significaria que seus limites seriam chamados.

―E se ele fosse queimado até a morte, então seu『Livro dos Mortos』 deveria aparecer na biblioteca.

Reid: “Cade todos os outros? —Bem, eu acho que é inconveniente.”

Subaru: “――!”

Naquele momento, um pensamento sombrio passou pela mente de Subaru, desejando pela “morte” de um companheiro, aquela ideia lutava nas profundezas do coração de Subaru. O resmungo de Reid enquanto ele olha para a cena abaixo, trouxe seus pensamentos de volta à realidade. Mas Reid não sabia do conflito interno de Subaru. Batendo as suas presas, ele deu um passo à frente. Já quase caindo para as profundezas abaixo, ele dá mais um passo de novo.

Subaru: “H…Hey, O que você vai fazer?”

Reid: “Você, a sua única habilidade é fazer perguntas? Para de conta’ comigo e vai faze’ alguma coisa sozinho de vez em quando. Fala’ com cê’ não é nem um pouco divertido. Tu não é uma dama sexy que faz meus olhos festejarem, e nem é uma pessoa interessante de conversa’. Você, com essas intenções, ta tentando fala’ comigo?”       

Subaru: “――――”

Reid: “Deixa eu pergunta’ de novo, que merda que você que’ faze’? Um dos seus amigos tá logo ali, preso numa luta com um monte de bicho nojento, e cê tá aí parado? Dize’ que caras fracos não têm opções é só uma desculpa triste.”        

Tal como uma carnívoro zombando de um herbívoro, a filosofia de Reid tocou bem na ferida. A incompatibilidade dessa filosofia com Subaru apenas reforçava a sua veracidade; aquilo era a pura diferença entre o forte e o fraco.

Reid: “Haaaaaah”

Sem nem uma palavra ou olhar para Subaru, Reid, por fim, entrou em ação, se inclinando levemente para frente. Havia uma chance de pará-lo. Com isso, Reid caiu para frente, sem peso, seguindo o caminho que seguia uma morte anterior de Subaru.

Em linha reta, Reid caiu. Naquela época, a consciência de Natsuki Subaru o deixou antes que ele caísse no chão, não conseguindo nem ver o momento que realmente causou sua “morte”.

Aquele espadachim ruivo caiu no mesmo lugar, caindo e caindo —  

“―*THUMP THUMP*!!”

Com as suas costas foram acertadas por sandálias que vieram de uma altura muito acima, o corpo equino do Centauro foi esmagado. Seus membros, incapazes de suportar o impacto, se despedaçaram. Era inacreditável como o corpo gigante da Majuu foi esmagado, sangue cor de tinta negra se espalhou, manchando o piso do quinto andar.

O que complementava essa cena era, caindo de uma altura que teria sido fatal para Subaru, energeticamente pisando nos restos da Majuu, a violência de Reid Astrea.

Subaru: “――――”     

As Majus, dado sua aparência, provavelmente não possuíam inteligência, cessaram seus movimentos. Notando o aparecimento caótico desse homem ruivo, os choros, parecidos com os um de um bebe, pararam. Olhando melhor revelava que aqueles Majus sem cabeça estavam usando os seus sentidos não-visuais para medir seu oponente; Era isso que Subaru deduziu.

A anormalidade de Reid era clara para elas, usando apenas seus órgãos restantes que eram desprovidos de visão. Essa observação era igualmente aparente para o cavaleiro, com os cinco sentidos intactos, que estava comprometido em uma batalha vigorosa contra essas criaturas.   

Julius: “Você… por que você está… aqui…”

Reid: “Por que, por que, por que. Tem alguma outra coisa que cêis’ conseguem pergunta’? Qual é o maior segredo pra conquistar as mulheres, qual é o melhor tipo de álcool, como que cê fico’ tão forte, por exemplo?” 

De pé na frente de Julius, que estava de olhos arregalados por pura surpresa, Reid limpava os pedaços de carne que estavam nas solas de suas sandálias. Ele estendeu a mão para outro Centauro que estava ao lado dele. Como se fosse uma piada, nas suas mãos, ele empunhava uma fina vareta— Ele podia ver que ele estava segurando um hashii.   

Reid: “Meu segredo pra conquista’ todas é a minha cara. O melhor tipo de álcool é o conhaque 『Granhiert』. E como eu virei o mais forte no mundo? É simplesmente porque eu sou eu.”

Parando por um momento antes de terminar a sua fala, Reid começou a mover lentamente as varetas com as pontas nos dedos. No proximo momento, o corpo congelado do Centauro explodiu em uma chuva de sangue negro. Lenta para detectar o colapso de seu corpo, a Majuu finalmente soltou os gritos de『Morte』.

Aqueles gritos, remanescentes de um choro de um bebe, desesperados para ficar nesse mundo, eram de fato de pior dos gostos. Porém, um sorriso estava firmemente presente no rosto do homem que causou tudo isso.  Ele levantou suas armas que não estavam sujas de sangue, suas varetas, mais uma vez; Dessa vez não para uma Majuu, mas sim para Julius.

Então, olhando para as íris amareladas do distante Julius, que parece temer aqueles pauzinhos muito além do que parece, Reid mostrou suas presas.

Reid: “Certo, Vamo continua’ o resto do『Desafio』. Tenta arrancar eles antes que eu fique entediado, idiota.”

Considere fazer uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo, acesse a Página de Doação.

Comentários

0 0 votos
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais Antigo Mais votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar