Switch Mode
Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx

Second Life Ranker – Capítulo 361

Cha Jeong-woo (7)

“O culpado com certeza está entre nós.” Vieira Dune me examinou e franziu a testa. A cor vermelha apareceu depois de vários testes, o que significava que eu estava em uma condição crítica. Alguém esteve me envenenando ao longo do tempo de forma tão cuidadosa que até o meu traço, Adaptabilidade Perfeita, não tinha percebido.

Arthia era um clã bastante recluso e mesmo depois de nos tornarmos um Grande Clã, nós aceitávamos poucos membros. Era impossível se juntar a nós se a pessoa não tivesse sido recomendada por alguém que eu conhecia ou se não fosse aceita pela maioria dos votos dos membros. Era por isso que, apesar de não termos muitos membros, o nosso companheirismo e confiança um no outro eram inabaláveis. Alguns de nós até arriscariam nossas vidas pelo clã.

Sadi era uma dessas pessoas. Depois que ficamos encurralados pelos nossos inimigos, ela se voluntariou para distraí-los para que o resto dos membros do clã pudessem fugir. Kun Khr estava ferido e inconsciente na hora, mas era óbvio como ele se sentiu depois disso.

Mas uma tentativa de assassinato era quase vergonhosa. Eu era o líder e o núcleo do clã. Se a informação de que alguém esteve me envenenando se espalhasse, desconfiança surgiria entre os membros do clã. Todos já estavam desanimados por causa da partida de Kun Khr. Eu não podia adicionar mais combustível ao fogo.

“Vieira.”

“Sim.”

Enquanto colocava a camisa de volta, eu disse, “Não conte isso a ninguém. Se perguntarem, diga que eu me sobrecarreguei de trabalho nesses últimos dias.”

“Mas…!”

“Por favor. Eu não quero fazer os outros se sentirem ainda mais inseguros. Além disso, agora que sabemos do veneno, podemos começar o tratamento.”

“Você é tão…” Vieira Dune olhou para mim com frustração. Parecia que ela tinha várias coisas para dizer, mas então simplesmente sorriu e balançou sua cabeça como se não tivesse outra escolha. “Certo. Você normalmente é esperto como uma raposa, mas sempre é idiota como um urso quando se trata dessas coisas. E é por isso que eu gosto de você.” Com uma risada, ela me abraçou.

Eu a abracei de volta, rindo também. Um urso. Acho que fui influenciado pelo meu desejo de ser como o meu irmão nesse aspecto. Ainda assim, eu estava feliz por ainda estar vivo. Eu tinha certeza de que morreria quando caí… na verdade, eu senti como se tivesse realmente morrido.

Eu fiquei tão aliviado por ter sido só um medo desnecessário que eu a abracei ainda mais forte. Nós ficamos assim, sentindo o calor um do outro. Eu estava feliz naquela hora. Eu não percebi que isso também era um veneno.


A paz que estávamos aproveitando até aquela hora foi quebrada de repente.

“Más notícias!” Leonhardt trouxe mais bombas para o nosso clã.

“O que foi?”

“Kun Khr, aquele desgraçado…” Leonhardt não conseguia falar direito porque tinha voltado correndo.

Preocupação de repente se passou pelo meu rosto quando me lembrei da expressão de Kun Khr quando ele se curvou pedindo desculpas. Eu percebi tarde demais que ele tinha a expressão de alguém que tinha tomado uma decisão sobre alguma coisa. Por que eu não consegui enxergar isso naquela hora? Antes que Leonhardt pudesse falar, eu saí correndo com os meus companheiros. “Valdebich, pegue as Matadoras de Dragão! Vieira, veja quantas quimeras podemos usar agora. Bahal, Leonte, chamem todos que estiverem disponíveis. Depressa!”

Os membros do clã saíram correndo, provavelmente pensando na mesma coisa que eu. Porém, ninguém falou sobre suas ansiedades com medo de que suas palavras se tornassem realidade. A única coisa em que eu conseguia pensar era que precisávamos salvar Kun Khr, mas quando chegamos na base temporária da Terra do Sangue, só conseguimos ficar parados e olhar impotentes a cena diante de nós. A cabeça de Kun Khr estava em uma estaca ainda pingando sangue. Seu rosto ainda estava com uma expressão de raiva.

Crack. O meu coração estava lentamente se quebrando.


Será que foi naquele momento? Os membros do clã não diziam nada. Nós todos criávamos estratégias na nossa sala de reuniões para guerras e discutíamos os nossos inimigos, mas raramente falávamos sobre assuntos pessoais agora. Parecia que estávamos lutando no automático quando precisávamos lutar e descansávamos quando precisávamos descansar. Todos estavam exaustos.

Valdebich e Leonhardt tentavam animar a atmosfera, mas todos simplesmente davam sorrisos amargos. Não havia mais risadas alegres. E apesar de eu querer liderar o clã adequadamente, o Veneno Demoníaco já tinha entrado o meu coração e eu estava tendo dificuldades. Eu usava toda a minha força para manter as minhas convulsões sobre controle e me concentrar na guerra. Eu não tinha energia para ficar de olho ao meu redor, mas eu não estava preocupado porque acreditava que as coisas voltariam ao normal. Eu não percebi que a minha fé sem fundamento estava deixando os membros do clã ainda mais exaustos.

A atmosfera tensa que frequentemente parecia que estávamos andando em facas finalmente explodiu graças a Bahal.

“Eu me juntei ao Dragão Vermelho.”

Os membros do clã se entreolharam sem dizer nada. Essa notícia era chocante. Apesar de não termos conversado uns com os outros ultimamente, um companheiro que andava lado a lado conosco tinha se juntado aos inimigos. Ninguém tinha visto isso vindo e a melancolia ficou ainda mais profunda.

As mudanças não terminaram por aí. Afinal, a primeira vez era a mais difícil. Daquele momento em diante, as coisas começaram a cair como dominós. Aether foi embora. Cego pelo dinheiro dos nossos inimigos, Horst morreu enquanto tentava me assassinar no meio de um campo de batalha. Bayluk partiu com um sorriso depois de me envenenar. O Veneno Demoníaco, que tinha se acalmado um pouco, piorou e o meu Coração Dracônico foi completamente destruído.

Valdebich desapareceu um dia sem deixar uma palavra para trás e Leonte me apunhalou no coração depois de me capturar em uma armadilha. Leonhardt tentou me acalmar, mas até ele não conseguiu aguentar e se juntou ao Mar do Tempo. Outros clãs, que tinham expressado suas boas vontades a mim, viraram suas costas. As pessoas que eu ajudei, as que juraram lealdade a mim, as que prometeram sua amizade… elas diziam ser as minhas asas quando eu estava debaixo dos holofotes, mas assim que caí na escuridão, elas fingiram que não me conheciam.

No começo, eu neguei a verdade. Como pode todos terem ido embora? Como pode todos terem virado suas costas para mim? Como, como? Confiança se transformou em traição. Eu morri várias vezes e revivia constantemente. A minha determinação para conseguir o elixir mal conseguia me fazer continuar em frente. E quando finalmente comecei a me recompor, Vieira Dune foi a única que sobrou. Eu não me importava se o mundo me abandonasse contanto que ela estivesse lá. Eu poderia começar de novo… eu poderia acordar!

Thunk! “Você costumava ser uma pessoa que brilhava como as estrelas no céu. Apesar de parecer arrogante e orgulhoso, você tinha um lado gentil por dentro. Eu não quero ver você patético desse jeito. Só quero me lembrar dos seus momentos gloriosos. Você não se importa, não é?” Uma espada que doía mais do que a de Leonte perfurou uma ferida que mal tinha se fechado, mas as palavras dela causaram ainda mais dor. Eu finalmente percebi quem era a pessoa por trás do Veneno Demoníaco.

“Eu te amo,” ela sussurrou em meu ouvido e desapareceu.

O céu caiu.


“Mas…”

“Vá embora.”

Seus olhos me encaravam de forma tão triste que eu me perguntava qual era a expressão em meu rosto. Estava contorcida de dor ou irritação? Ou eu só estava tomado pela tristeza? “Nunca mais apareça na minha frente de novo.”

Ananta foi a única pessoa que continuou do meu lado até o fim. Eu era grato a ela. Mesmo sabendo que ela gostava de mim, eu a rejeitava, priorizando as emoções de Vieira Dune. Eu era um idiota que não sabia como ler as intenções das pessoas. Era por isso que eu precisava afastá-la. Eu não tinha mais esperanças. A situação ao meu redor era tão terrível que eu não podia envolver uma pessoa bonita e gentil como ela.

Ananta hesitou enquanto me olhava, como se quisesse dizer algo. Seus olhos estavam cheios de pena. Então ela mordeu seu lábio inferior como se tivesse se decidido e disse firmemente, “Eu vou…” A força em sua voz ressoou em meu coração que eu achei que tinha sido destruído muito tempo atrás. “…Eu vou fazer de tudo para protegê-la.” Com essas palavras, ela foi embora.

Eu caí no chão e solucei sem fazer nenhum som. Eu queria gritar diversas vezes, “Fique ao meu lado.” Eu queria dizer que estava me sentindo solitário, cansado e com dor. Eu queria dizer a ela como esse lugar era frio, mas eu me forcei a não dizer nada.

“Eu vou fazer de tudo para protegê-la.” As palavras de Ananta me deixaram comovido. Eu não sabia quem ela iria proteger, mas eu também tinha algo para proteger. Eu coloquei minha mão no meu bolso interno onde uma garrafa contendo um líquido azul brilhante estava. Era o elixir, o remédio misterioso que poderia curar a minha mãe. Eu o tinha conseguido do Todos-por-um no 77º andar depois de passar à força pelo 76º andar.

Essa é a sua quarta vez aqui? O tempo… sim. Você está mais perto do que antes. Mas isso é tudo. Nada mudou. Acho que o destino gravado em sua alma não pode mudar?

Todos-por-um estava cercado de escuridão e névoa, mas ele falou como se estivesse orgulhoso de mim enquanto dava tapinhas em minha cabeça.

Garoto, você está sonhando com pesadelos repetidamente, preso dentro de um ciclo. Espero que você possa escapar desses pesadelos e entender o seu caminho algum dia.

Eu ainda não sabia do que ele estava falando, mas entendi que ele estava me encorajando. Ainda existia uma pessoa que podia dizer essas palavras para mim mesmo depois de todos terem me abandonado.

Mesmo não pedindo, Todos-por-um me deu o elixir como se ele tivesse entendido, dizendo que eu tinha feito um bom trabalho. Ele voltou para o lugar em que estava e olhou para o céu noturno brilhante. Era lindo. Uma galáxia dividia o céu e estrelas brilhavam ao redor. Eu fiquei tão deslumbrado por essa visão que não consegui fazer nada além de ficar encarando inexpressivamente por um momento. Não me lembro muito bem, mas eu provavelmente chorei porque os meus olhos estavam úmidos quando recuperei os sentidos.

Eu voltei para a etapa oculta do 50º andar onde a casa do clã ficava. Eu fiquei tão ferido depois de passar pelo Dragão Vermelho e lutar com a Rainha do Verão que não havia mais volta, mas o encorajamento do Todos-por-um e a galáxia de estrelas me deram um fio de felicidade.

Quando toquei o elixir, senti o impulso de bebê-lo, mas eu sabia que seria impossível me curar mesmo com o elixir, então eu balancei a minha cabeça. Eu não tinha me esquecido do que vim fazer na Torre e a promessa que tinha feito para a minha mãe. Mas havia um problema, eu precisava desistir da Torre para voltar para a Terra. Eu nunca mais conseguiria voltar a subir a Torre de novo, mas como eu não tinha mais muito tempo de vida, não importava.

Porém, o problema era que o 50º andar estava cheio de inimigos atrás do cheiro de sangue depois que viram a catástrofe no 76º andar. Eu precisava passar por eles para sair da Torre, mas eu não tinha mais nenhuma força sobrando. O que eu poderia fazer? Como eu passaria por eles para entregar o elixir a minha mãe? Eu fiquei perdido em pensamentos por um tempo.

[Um deus está te observando em silêncio.]

Eu levantei a minha cabeça quando a mensagem apareceu de repente. Era um olhar que aparecia de tempos em tempos de um ser que estava interessado em mim, mas nunca revelou seu nome. Até mesmo agora que eu estava mais forte, eu ainda não conseguia ver nenhuma das características desse ser para ver que tipo de posição ele tinha ou quem era. Mas não foi a mensagem que me inspirou, foram suas ações.

‘Vou ter que passar por todos os meus inimigos? Tudo vai por água abaixo se eu perder o elixir. Se eu conseguir deixá-lo com quem eu posso confiar…’ Mas não havia ninguém em quem eu podia confiar.

Não. Havia uma pessoa. O hyung.

‘Mas é muito perigoso para o hyung vir para cá sem nada.’ Já fazia muito tempo desde que eu deixei a Terra, então sua personalidade poderia ter mudado, mas o mundo da Torre era duro e difícil. Até o hyung teria problemas para chegar aonde eu estava. Mas se o hyung pudesse ver o caminho que eu tomei, assim como os deuses e demônios do 98º andar observavam os andares inferiores, ele conseguiria subir rápido.

Eu rapidamente puxei o relógio de bolso e a Pedra da Alma. Uma lembrança que eu compartilhava com o meu irmão poderia guardar as minhas memórias e vestígio. A pedra de Superbia poderia ser o meio. Não, isso não era o suficiente. Eu não queria deixar só um simples diário. Eu queria criar um item para ajudar o hyung a encontrar o caminho certo. Eu tomei um caminho de falhas e eu não podia pedir para que ele tomasse esse caminho também. Eu precisaria encontrar um caminho mais eficiente e correto para ele. O que eu poderia fazer para que isso acontecesse?

[Um deus está te observando.]

Eu me perdi em pensamentos novamente.

[Um deus ficou interessado na sua decisão.]

Havia um jeito. ‘O benefício.’ Eu o tinha ganhado muito tempo atrás, mas não conseguia usá-lo, porque não sabia como.

[Um deus sorri com satisfação pela escolha que você fez.]

O benefício Desenhar Sonhos era como uma simulação. Ele simulava uma situação com suas condições específicas e escolhia algumas variáveis para o melhor fim possível. O benefício podia influenciar a realidade para criar um resultado vantajoso.

Eu nunca o tinha usado antes, então no começo, eu não sabia como funcionava. Depois, eu percebi que eram necessárias muitas condições. Era um benefício que mortais não podiam usar. Se um sonho fosse aplicado à realidade, influenciaria os princípios da causalidade. Deuses e demônios também não podiam tocá-la tão facilmente.

Era um poder que só um ser poderoso podia usar, cuja existência estava além de um ser divino superior. Foi por isso que eu não tentei, mas se os limites fossem alterados, a história seria diferente. Se as informações sobre a Torre pudessem ser copiadas para criar uma pequena Torre dentro de um local de armazenamento e as simulações pudessem continuar na forma de sonhos, os dados ainda procurariam pelo resultado mais eficiente e bem sucedido. Isso não ajudaria o hyung de alguma forma?

No mundo dessa Torre, poderia haver uma versão minha que conseguiu o que queria ao invés da realidade em que eu falhei. Um sorriso apareceu em meu rosto enquanto eu pensava nisso, mas os meus olhos se arregalaram. ‘Então…’

Eu dei uma olhada ao meu redor. Tudo era vívido e real, mas de repente, tudo se tornou inútil porque eu finalmente tinha percebido a verdade. ‘Isso tudo é um sonho.’ Memórias de felicidade, tristeza e momentos solitários flutuavam ao redor da minha cabeça de tempos em tempos e eu os ignorava como se fossem fragmentos de sonhos ou um deja vu, mas eles tinham acontecido de verdade. Ou pelo menos aconteceram nesse mundo. Isso significava uma coisa.

‘No fim…’ Eu apertei o relógio de bolso ainda mais forte enquanto um sorriso amargo aparecia no meu rosto. ‘Até mesmo em um sonho como esse… não existiu nenhum momento em que eu sorri no fim.’


“Seu idiota.” Yeon-woo cerrou os dentes enquanto olhava paras as incontáveis cenas criadas pelas letras, com Jeong-woo em seus braços. Ele viu diferentes cenas se passando diante dele, todas com uma coisa em comum: Jeong-woo. Ele viu seu irmão morrendo várias vezes de diferentes causas. Um Jeong-woo morreu de perda de sangue quando uma chuva de flechas penetrou seu escudo. Um Jeong-woo caiu em uma armadilha de Carniceiros quando ele tinha acabado de sair do Tutorial. Um Jeong-woo que morreu depois de lutar com o Todos-por-um e um Jeong-woo que morreu com a explosão do seu Circuito Mágico quando ele tentou absorver a Pedra da Alma.

Em todos os fins, ele pegava o elixir e percebia a verdade, fechando seus olhos e esfregando o relógio de bolso com uma expressão amarga.

Yeon-woo olhou para o seu irmão em seus braços. Ele sempre teve dúvidas sobre as coisas que ele fez. As peças ocultas no diário de seu irmão eram itens raros e preciosos que os Grandes Clãs teriam tomado para si se soubessem de suas existências, como a Espada Vampírica de Bathory e a Tesouraria do Olimpo. Yeon-woo se perguntava por que ninguém os tinha pegado, mas se eram coisas que o seu irmão tinha descoberto depois de repetir sua vida várias vezes, fazia sentido.

O caminho que Yeon-woo tomou foi criado depois que seu irmão morreu dezenas, centenas, não… talvez milhares de vezes. Tudo para que Yeon-woo não tivesse que encarar as mesmas dificuldades que ele.

Yeon-woo não se importava em se ferir, por isso que a única coisa que ele disse quando viu Jeong-woo era que ele era um idiota. Não importava quantas vezes os sonhos se repetissem, algumas memórias continuariam no seu subconsciente e sua alma seria corroída aos poucos. Ainda assim ele não parou e até mesmo agora, Jeong-woo não parecia ter nenhuma intenção de abrir seus olhos, ainda andando pelo seu caminho perdido dentro do mundo de sonhos.

[Um deus está te observando com um olhar triste.]

Yeon-woo levantou sua cabeça com a mensagem repentina. Era o deus que tinha seguido Jeong-woo desde o momento em que entrou na Torre. Jeong-woo não descobriu quem era até sua morte, mas Yeon-woo sabia quem era. Ela estava fortemente conectava a Yeon-woo através de um Canal. “Você viu esse futuro quando o Jeong-woo chegou aqui pela primeira vez?”

[O deus está em silêncio.]

Yeon-woo estreitou os olhos. “Atena.”

Faça uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo! Conheça nossa Assinatura VIP e seus benefícios!!

Comentários

4.3 3 votos
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais Antigo Mais votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar