Traduzido usando Inteligência Artificial
Enquanto a encarnação maltratada cuidava do Templo Sem Nome, outra estava no grande salão da catedral em ruínas — que agora se tornou uma espécie de forja.
No fundo do salão, sob o olhar atento da Deusa Sem Nome, a sombra sombria do Rei das Espadas forjava um enorme peitoral. Ele usava o altar como bigorna, enquanto o material que forjava para criar a gigantesca armadura eram sombras manifestadas. Seu martelo subia e descia, moldando as sombras em forma.
O rosto do antigo Rei permanecia imóvel e impassível, e seu olhar era peculiarmente repleto de inteligência fria e, ao mesmo tempo, vazio, sem a centelha da vida. Ele ainda mantinha sua habilidade sublime como ferreiro e artesão, assim como o julgamento afiado necessário para exercê-la, mas não a vontade e o espírito que fazem de alguém uma pessoa.
A sombra de Anvil não tinha desejos nem emoções, existindo em um estado tranquilo de vazio silencioso.
Ainda assim… ele parecia em paz, quase contente, por ter a chance de se dedicar ao seu ofício mesmo após a morte. Pelo menos era isso que Sunny achava, depois de observar a sombra de Anvil por inúmeros dias.
No início, ele tinha vontade de destruí-la. Sunny sabia que perder a sombra de um Ser Supremo seria uma grande perda para a Legião das Sombras, mesmo que ela não tivesse Vontade. Mas ele ainda assim quis se livrar da sombra de Anvil puramente por despeito, sentindo que sua mera presença contaminava sua alma.
Porém, no final, ele decidiu não fazê-lo.
Depois, ele pensou em enviar a sombra real para o campo de batalha. No fim, Sunny decidiu que o melhor uso para a sombra de Anvil era este — trabalhar como ferreiro para a crescente Legião das Sombras.
Sunny mesmo criava as Memórias para os membros do Clã das Sombras, mas os legionários sombrios que habitavam sua alma eram muitos e diferentes dos humanos Despertos também.
Nenhum deles possuía a habilidade de possuir e invocar Memórias. No entanto, muitos deles precisavam de armas e armaduras — especialmente as sombras humanas como Solvane, Daeron e os sete Santos do Domínio Song que ele havia matado. Eles haviam perdido seus próprios arsenais de Memórias antes de descansarem em sua alma, afinal, e por isso eram forçados a lutar desarmados como seus soldados sombrios.
As sombras das Criaturas dos Pesadelos estavam em menor desvantagem nesse aspecto, já que suas principais armas eram suas presas, garras, mandíbulas e vários membros cujos nomes Sunny não conhecia. Mas isso não significava que não poderiam se beneficiar de equipamentos forjados.
O que é pior do que uma besta horrenda? Certamente, uma besta grotesca vestida em uma armadura impenetrável. E enquanto ser dilacerado por uma garra já é ruim, ser cortado ao meio por uma garra envolta em uma bainha de aço afiado é pior.
A solução de Sunny para esse problema foi tornar o antigo Soberano um mestre de armas e armeiro da Legião das Sombras. Assim, a sombra de Anvil agora residia na catedral em ruínas, forjando sombras em armas e armaduras temíveis.
Sunny também havia transferido sua própria oficina e laboratório para lá — havia espaço de sobra, e de qualquer forma alguém precisava vigiar a Matadora em sua cela subterrânea.
Criar as Memórias para o Clã das Sombras tinha sido uma grande tarefa — não porque fossem particularmente difíceis de fabricar, mas simplesmente devido ao volume. Algumas dessas Memórias requintadas, como o Cantil Negro — o herdeiro do confiável Cantil Verde de Rain — eram padrão e distribuídas a cada membro do clã.
Outras pareciam semelhantes, mas na verdade eram cuidadosamente projetadas e ajustadas para se adequar aos Aspectos dos membros do Clã das Sombras — como as armaduras que Sunny criou, cada uma contendo um reservatório que ele pessoalmente enchia com essência de sombra, permitindo até mesmo que Despertos usassem poderosos encantamentos de salvamento em emergências.
O conjunto de Memórias para Corsário já estava completo. O Clã das Sombras vinha observando o recruta em potencial há algum tempo, afinal, e Sunny já sabia tudo sobre seu Aspecto com a ajuda de Cassie.
Então, no momento, Sunny estava ocupado com outra coisa.
Ele caminhava lentamente pela extensão escura do grande salão da catedral em ruínas, olhando para cima com uma expressão contemplativa.
Acima dele, uma infinidade de fios negros criava um vasto e hipnotizante padrão — um padrão tão grandioso quanto assustador, preenchendo todo o comprimento do grande salão e alcançando o teto distante.
O padrão não era feito de fios de essência de sombra. Em vez disso, era composto simplesmente de sombras manifestadas.
Era um modelo da trama que Sunny vinha desenvolvendo há muito tempo, tornado visível para aliviar o fardo em sua mente sobrecarregada.
Olhando para uma área específica do padrão intrincado, Sunny suspirou.
“A última solução acabou revelando mais problemas, hein?”
A trama que ele estava projetando deveria se tornar a base de sua própria Memória vinculada às sombras — um amuleto que todas as suas encarnações poderiam usar.
Diferentemente do que aconteceu com a Bênção, desta vez não havia um Feitiço para ajudar a concluir o processo. Então, Sunny tinha que supervisionar todo o processo do início ao fim. Considerando quantos recursos preciosos seriam usados para criar o amuleto, ele queria estar extremamente confiante de que não seriam desperdiçados.
Observando o elemento problemático da vasta trama, Sunny permitiu que o som ritmado do martelo do Rei morto o envolvesse e ordenou que os fios de sombra se rearranjassem, formando um novo padrão.
Então, ele o examinou com uma expressão sombria.
Por fim, um leve sorriso iluminou seu rosto.
“Isso está melhor. Agora, para o próximo problema.”
Ainda havia várias áreas problemáticas na imensa e incrivelmente complicada trama, mas ele estava se aproximando da conclusão do projeto ambicioso. Uma vez terminado, seu poder e versatilidade, esperançosamente, seriam amplamente aprimorados.
…Bem longe dali, as duas últimas encarnações de Sunny estavam ocupadas fazendo outra coisa.
Elas estavam travando guerra na Floresta Queimada.