Traduzido usando Inteligência Artificial
VERSÃO PRÉVIA
Pela manhã, os ossos de Sunny já haviam se reconectado, e seu braço não corria mais o risco de cair. Dito isso, ele ainda não conseguia movê-lo direito, então ele apenas pendia inerte ao seu lado.
Havia também o problema dos dedos perdidos. Diferente do braço em si, ele nunca os havia encontrado — então os dedos teriam que crescer por conta própria, o que não seria um processo rápido ou agradável.
Claro, se Sunny conseguisse sair do Jogo de Ariel mais cedo, Nephis o curaria rapidamente… O problema era que ele tinha uma chance muito maior de nunca deixar esse lugar estranho.
Quando o sol surgiu no horizonte, três novas figuras da Neve, de fato, se moveram para ocupar os picos ao redor. Tanto Sunny quanto Kai se sentiram desconfortáveis em reconhecer seus inimigos, considerando o que havia acontecido da última vez que tentaram, mas não tinham muita escolha — entrar em batalha cegamente era uma perspectiva muito pior.
Então, Sunny reuniu coragem e pediu a Kai para dar uma olhada.
Dessa vez, seu amigo ficou em silêncio por muito mais tempo que o normal. Quando finalmente se virou para Sunny, havia uma expressão muito estranha em seu rosto.
Sunny franziu a testa, não gostando nada disso.
“O quê?”
Kai hesitou por alguns segundos.
“Olha, Sunny… antes que eu diga qualquer coisa… sinto que preciso mencionar que não tenho nada a ver com…”
Sunny apertou os lábios.
“Pare de enrolar. Fala logo!”
Kai limpou a garganta, então apontou para o pico norte.
“Bem. Não tem outro jeito de dizer isso. Mas tem… tem um dragão naquela montanha.”
Sunny piscou algumas vezes, encarando o amigo em descrença. Depois de alguns segundos, perguntou com calma:
“Um dragão?”
Kai acenou.
“Sim… é um dragão branco. Na verdade, é bem majestoso.”
Sunny continuou encarando.
“Você está brincando comigo?”
Kai riu nervosamente.
“Não. Por que eu brincaria com algo assim?”
Sunny ergueu uma mão trêmula e puxou o próprio cabelo.
“Sério mesmo? Que diabos é isso… como assim… olha aqui, você!”
Ele apontou um dedo acusatório para Kai.
“Deixa eu te contar, eu já andei pelo Reino dos Sonhos de um lado pro outro! E nunca — nenhuma vez! — encontrei um dragão sem você estar por perto. O que você é, um ímã de dragões? Como diabos você atrai todos esses dragões, seu bastardo?!”
Kai tossiu algumas vezes.
“Calma, por favor. Bem… é verdade que me chamam de Matador de Dragões (Dragonslayer), e eu tenho um Atributo com esse nome. Mas, se você parar pra pensar, tecnicamente, eu só encontrei um dragão de verdade. O outro era eu mesmo, então não conta. Então… você não pode me culpar por esse dragão, tá? Eu não tenho controle sobre onde os dragões decidem aparecer, ou por quê…”
Sunny o encarou com desconfiança. Não podia ser coincidência, podia? Toda vez que havia um dragão, Kai estava por perto. Claro, o mesmo poderia ser dito sobre a maioria da coorte, já que geralmente estavam no mesmo lugar.
Mesmo assim!
‘Maldito Matador de Dragões…’
Sunny soltou um longo suspiro, então fez uma careta e decidiu deixar pra lá.
“E os outros dois picos?”
Kai apontou para o pico leste.
“Aquele pico… parece estar infestado de ratos. Não consigo contar quantos são, porque são incontáveis. A montanha inteira está cheia deles, e eles parecem estar… comendo a montanha.”
Sunny ergueu uma sobrancelha.
“Como assim… na verdade, esquece. E o último?”
Kai hesitou, mas escolheu não apontar para o pico sul. Na verdade, ele nem olhou para lá de novo.
“Tem alguém que já vimos antes na montanha ao sul. É o Diabo da árvore… aquele que parece humano, ou pelo menos tem forma humana. Ele sabe que estamos olhando.”
Ele fez uma pausa, então acrescentou:
“O dragão parece ser um Diabo também. Os ratos são uma Besta Amaldiçoada… o enxame inteiro parece uma única entidade.”
Sunny ficou em silêncio, pensando. Um Diabo Amaldiçoado ao norte, um Diabo Amaldiçoado ao sul e uma Besta Amaldiçoada ao leste.
As coisas pareciam bem sombrias. Ele mal estava em condições de lutar, e a maioria de seus sombrios ainda não podia ser invocada. Matadora também estava em péssimo estado… na verdade, a situação dela era pior que a dele. Assim como Sunny, ela não conseguia mover um dos braços, o que significava que não podia usar seu arco.
Faltava um dia para que as três criaturas amaldiçoadas do Pesadelo descessem sobre o Santuário da Verdade. As chances não seriam melhores amanhã.
Kai olhou para ele, tenso.
“Como vamos repelir esse ataque?”
Sunny hesitou por um momento, então sorriu.
“Bem, a resposta é simples.”
Ele olhou para Kai e deu de ombros, fazendo uma careta de dor ao mover o braço machucado.
“Nós não vamos.”
Enquanto Kai o encarava em silêncio, Sunny balançou a cabeça.
“Eu não vou lutar contra dois Diabos Amaldiçoados e uma Besta Amaldiçoada. Então, em vez de esperar que eles venham…”
Ele olhou para o leste.
“Nós vamos atacar primeiro.”
Ele havia vindo ao Santuário da Verdade para tornar seus guerreiros mais fortes. E conseguiu exatamente isso — com as estatuetas de jade em sua posse, Matadora e Kai receberiam a terceira amplificação de cinzas. Desde que sua Vontade os fortalecesse, isso os tornaria tão mortais quanto qualquer Grande Abominação.
Além disso, seu exército — desde que tivesse tempo para se recuperar — agora consistia em dois sombrios Sagrados e dois grupos de Sombrios Grande. Enquanto isso, o Tirano da Neve só tinha dois Diabos e uma Besta restantes. Na verdade, ele estava em desvantagem em termos numéricos.
Que reviravolta surpreendente, considerando sua esmagadora vantagem numérica no início. Mais importante, o Tirano da Neve teve que enviar todas as figuras que o protegiam para a batalha, com apenas uma Besta desaparecida.
O que significava que ele estava quase indefeso. Então, não havia mais motivo para ficar no Santuário da Verdade. Sunny tinha o adversário exatamente onde queria.
Inspirando fundo, ele invocou as poucas Vespas Obsidianas que já haviam se recuperado e as enviou para coletar fragmentos de alma dos restos do Monstro Amaldiçoado morto. Então, virou-se para Kai.
“Prepare-se. Vamos enfrentar outro deus ao anoitecer.”
Era hora de caçar alguns ratos.
‘Graças aos deuses!’
Finalmente ele teria algo para comer.