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Shadow  Slave – Capítulo 2402

Sem Dúvidas

Traduzido usando Inteligência Artificial



VERSÃO PRÉVIA



O mundo tremeu e tremeu enquanto o Tirano Amaldiçoado e o sombrio Sagrado colidiam. A imensa vastidão de Condenação se debatia contra os pilares gigantescos de seda negra que prendiam seus membros, enquanto o Titereiro montava em seu peito, alcançando o rosto do gigante.

Parecia estar levando vantagem no momento, mas a sombra de Condenação já contra-atacava. Mesmo que não pudesse romper os incontáveis fios de seda, já começara a assimilá-los.

Tudo o que tocava a Condenação estava condenado a se tornar parte dela, e a seda negra não era exceção.

Mas o Titereiro seria uma exceção?

Sunny não sabia, e não tinha tempo para observar de perto a batalha entre os Tiranos — um vivo, um morto. Porque sua única chance de se libertar dos fios invisíveis lançados pelo Titereiro era agora, enquanto a mariposa amaldiçoada estava distraída com a sombra da Condenação.

Infelizmente.

Contrariando suas esperanças, o Titereiro não parecia nem um pouco distraído. Mesmo enquanto lutava contra o inimigo titânico, mantinha controle impecável sobre seus fios — na verdade, seu aperto de seda só ficou mais esmagador, fazendo Sunny cambalear à beira do abismo.

Ele podia sentir os últimos vestígios de certeza escapando dele. Já não tinha mais certeza nem de quem era.

Quando perdesse completamente a si mesmo, se tornaria de fato um boneco obediente da horrenda mariposa negra.

‘Eu… me recuso!’

Enquanto os fios invisíveis o dilaceravam, Sunny continuou a lutar contra eles, a exterminar a dúvida atormentando sua mente e a se esforçar para se libertar.

Tudo o que fez para ganhar liberdade, tudo que sacrificou para quebrar suas correntes. E agora, viraria brinquedo de um maldito inseto?

Sunny enfureceu-se contra sua dúvida, contra os fios invisíveis, rasgando cada vez mais de si mesmo para escapar deles.

Mas qual era o sentido?

Os fios eram inquebráveis.

Era tudo sem esperança.

O sofrimento era avassalador.

‘Ah.’

Ele conhecia bem o sofrimento. Desde a cruel extensão da Costa Esquecida, não, desde antes disso. Desde o labirinto sufocante dos arredores até agora, cada passo seu foi acompanhado por dor insuportável.

Aquela era a vida. A verdade de sua existência. De toda existência. Uma luta sem fim para alimentar a Chama, uma luta sem fim que era a Chama, uma fornalha terrível que incessantemente devorava a si mesma para continuar devorando, lutando e queimando.

Uma maldição sem fim, vil e autossustentável. Então não era. Não era o suficiente?

Ele realmente precisava sofrer mais? Lutar mais?

Lutar.

Ele não merecia parar de lutar, por uma vez?

Sunny estremeceu, envolto pelos fios invisíveis. Os fios o apertavam com força, seu toque frio prometendo paz e consolo.

‘Não.’

Não era o suficiente.

Consolo era um pecado. Paz era morte.

Parar de lutar?

‘Nem pensar!’

Sunny só pararia de lutar quando estivesse morto.

E tecnicamente, ele já estava morto — então.

Ele nunca iria parar.

Nunca!

A vida era uma luta? Viver doía?

‘Ótimo!’

A dor era um presente. Enquanto pudesse sentir dor, sabia que ainda estava vivo.

E se a Chama precisasse de combustível para queimar? O próprio Sunny era parte da Chama — toda a existência era — então por que ele iria querer passar fome e se extinguir?

Por que ele não iria querer queimar o mais intensamente possível, perseguir seus desejos com toda paixão, alimentar a chama com seu anseio?

Aquela era a vida.

Por que ele não iria querer viver?

‘Maldita mariposa… saia da minha cabeça, sua mentirosa miserável!’

A vasta sombra irrompeu, rompendo os fios. Incontáveis fios de seda se quebraram.

Mas não o suficiente para libertá-lo.

Porém, ao resistir desesperadamente, Sunny conseguiu ganhar tempo.

E alguns segundos depois.

Uma figura graciosa apareceu subitamente por perto, sua longa trança chicoteando ao vento. Matadora contornou os tentáculos de seda, deslizando entre eles como uma dançarina, e o alcançou num instante.

Pousando na neve perto de Sunny, ela o olhou brevemente, seus olhos de ônix brilhando com uma pureza assassina e sincera.

Então, suas espadas gêmeas desceram, cortando os fios invisíveis que o prendiam. Potencializada pelas cinzas, seu golpe carregava uma finalidade inegável — as lâminas afiadas cortaram incontáveis fios de seda, e de repente, Sunny pôde se mover novamente.

Enquanto as duas criaturas titânicas lutavam na encosta da montanha que se fragmentava, as sombras atrás delas fervilhavam e se agitavam.

“Liberte. Kai.”

O sibilo que ecoou das sombras não soava como uma voz humana. Varreu o mundo, fazendo Matadora recuar um passo.

Ela hesitou por um momento, então partiu em direção a uma colina de seda negra sob a qual Kai estava enterrado. Incontáveis fios se lançaram para prendê-la. Mas ela desviou daqueles que eram tangíveis, enquanto os tão finos que eram invisíveis simplesmente caíam sem força após tocar sua pele de ébano.

Afinal, Matadora conseguiu sobreviver milhares de anos no Reino das Sombras. Outras sombras haviam se perdido em sua vastidão sombria, mas mesmo no abraço da morte, ela nunca se perdeu — mesmo que suas memórias se fossem, ela sempre permaneceu intransigente, a natureza pura de seu espírito imaculado não tolerando dúvida.

Sunny, enquanto isso, ergueu-se e se manifestou num colosso imponente.

Bem. Era um pouco presunçoso chamar a si mesmo de colosso quando a sombra de Condenação e o Titereiro estavam por perto. Comparado a eles, sua forma de Colosso das Sombras — mesmo estando mais alto do que nunca — parecia certamente minúsculo.

Mas o poder fervilhando dentro dele era qualquer coisa menos isso. A maior parte do sol já se escondeu atrás do horizonte, e a montanha estava envolta num casulo gigantesco de seda negra — cercado pela escuridão, a Estrela do Fim da Tarde quase atingiu seu ápice.

Ainda era o suficiente, porém.

Matadora pode ter cortado os fios que prendiam Sunny, e ele pode ter rompido incontáveis fios por si mesmo.

Mas mais já se lançavam sobre ele, prontos para perfurá-lo e infectá-lo com dúvida.

Não. Para vencer essa luta, ele precisava fazer mais.

Ser mais.

Ou ser diferente, pelo menos.

Sunny olhou para cima, para as duas divindades em combate.

E então, fez algo que temia. Que o assustava. Por um longo, longo tempo.

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