Luke pegou um ônibus e retornou à mansão da filha do presidente da Fundação Tigre. Ele observou por um momento, e então bateu na porta da outra mansão no canto.
O dono desta mansão, David Smith, era muito mais normal. Concordou alegremente o pedido de Luke pela filmagem da câmera, e disse que podia levar com ele.
Luke o agradeceu e deixou seu cartão, dizendo que David poderia contatá-lo se tivesse algum problema.
Luke retornou com mais de dez fitas de vídeo. Foi direto ao departamento forense.
Com o equipamento lá, começou a observar a gravação.
A mansão de David estava do mesmo lado que a de Katie. A câmera foi mirada na porta dos fundos de sua casa, e também incluía a porta dos fundos de Jenny Gwenis no quadro.
Luke checou a gravação e logo encontrou algo.
Porém, após assistir várias vezes, balançou a cabeça e desistir.
Desde que não havia nenhuma luz tarde da noite, nada podia ser visto na entrada da casa de Katie, exceto por uma sombra opaca.
A sombra foi bloqueada pelo muro da casa de David. Somente a câmera de Jenny poderia ter uma visão clara.
No entanto, conforme continuava a assistir, descobriu porque Jenny estava indisposta a entregar a gravação da câmera de vigilância.
Rindo, fez uma cópia da gravação de Davis e encontrou Elsa de novo.
Elsa estava analisando os arquivos, incluindo confissões de suspeitos e relatórios de outros policiais em quaisquer anomalias nos últimos dias.
Luke deu um tapinha suavemente na mesa com o dedo para chamar sua atenção.
Elsa perguntou impacientemente: — O que é?
Luke respondeu: — Fui a casa do David Smith e consegui sua gravação da câmera.
Elsa ficou atordoado: — Casa de quem?
Luke explicou: — Vizinho da Katie.
Elsa estreitou os olhos: — Tem um suspeito?
Luke respondeu: — Encontrei algo, mas não é importante.
Elsa não disse nada e indicou para ele continuar.
Luke prosseguiu: — A coisa importante que descobri porque a Jenny está indisposta a nos dar as imagens de vigilância.
Elsa perguntou: — Por quê?
Luke respondeu: — Há algumas pessoas que não reconheci, mas talvez você reconheça. Quer dar uma olhada?
Elsa se levantou rapidamente: — Vamos ao escritório do Dustin. Ele tem um videocassete.
Meia-hora depois, Elsa e Dustin sorriram para o vídeo.
Ambos tinham expressões de “peguei”.
Luke era novato neste lugar, então não tinha certeza de quão importante era sua descoberta.
Elsa e Dustin, no entanto, trabalharam tempo o bastante para reconhecerem a pessoa que apareceu na porta dos fundos de Jenny.
Elsa zombou: — Não é à toa que não queiram nos dar as imagens. Ela estava comprando maconha secretamente. Vamos ver como pode nos recusar desta vez.
Vendo quão otimista os dois estavam, Luke os lembrou: — Melhor nos apressarmos, ou ela pode destruir as imagens para eliminar a prova de seu delito.
Elsa e Dustin ficaram atordoados por um momento. Elsa se levantou rapidamente e disse: — Vou falar com ela.
Dustin falou: — Okay, mas não discuta com ela. O que ela comprou não é importante para a Divisão de Crimes Graves.
Elsa assentiu e saiu.
Quando chegou na porta do escritório, disse de repente: — Luke, venha comigo.
Luke assentiu com um sorriso.
Elsa focou na estrada, porém, olhou para Luke várias vezes. Finalmente disse: — Você é bom. Foi calmo o bastante para encontrar pistas por conta própria. Você fará um ótimo trabalho.
Luke assentiu com um sorriso.
Ele sabia, porém, que se tivesse ido e pedido pelas imagens de vigilância sozinho, Elsa teria ficado com raiva.
Ela não era Selina. Certamente não gostaria que seu parceiro fizesse as coisas sozinho.
Luke realmente não se importou com o crédito que poderia ganhar no departamento de polícia. O que se importava era a taxa de sua contribuição no sistema.
Estava bem em dar a maioria do crédito mesmo que tivesse feito maior parte do trabalho.
Não havia trapaça na frente do sistema.
Eles chegaram na casa da Jenny, somente para ser recusado pelo guarda de segurança de novo.
Agora que tinha o maior trunfo, Elsa zombou e falou com calma: — Oh, ela não quer nos ver? Vá e diga alguns nomes: Bill, Curry, George e Locke. Se ainda não quiser nos ver, virei de novo com uma intimação oficial amanhã.
O guarda hesitou por um momento, mas ainda voltou a Jenny.
Dez minutos depois, retornou e abriu à porta: — Oficiais, por favor, entrem. Srta. Jenny está aguardando por vocês.
Luke ficou em silêncio depois que se encontraram.
Elsa pediu a Jenny para mandar todos saírem da sala antes de dizer: — Srta. Gwenis, não estamos interessados no que está escondendo; na verdade, encontramos isto por outra imagem de vigilância, então é sem sentindo esconder a fita que precisamos.
Enquanto falava, jogou algumas fotos impressas para Jenny.
Jenny entrou em pânico quando viu as pessoas nas fotos: — Onde… Onde você conseguiu isto?
Elsa sorriu friamente: — Jenny, não nos importamos com o que fez. Tudo que queremos é a fita de vídeo. Não somos a DEA, e a última coisa que estamos interessados é na sua vida pessoal. Agora, pode nos dar a fita de vídeo?
Jenny ainda hesitou, mas no final, entregou a fita pedida.
Felizmente, não era tão inteligente quanto criminosos de verdade. Ela manteve a fita no seu quarto e nunca pensou em destruir.
Satisfeita, Selina saiu com a fita.
Luke, no entanto, revirou os olhos e ficou um pouco mais. Colocou o cartão na mesa e disse: — Srta. Gwenis, sou Luke. Agora estou trabalhando na Divisão de Crimes Graves. Pode me contatar se tiver algum problema.
Jenny também estava distraída demais para notar o que ele disse. Ela até odiou o jovem subconscientemente devido a sua conexão com Elsa. Contudo, gêneros opostos tendem a se atrair.
Luke não era exatamente lindo, mas com certeza não era feio. Sua pele suave e sorriso gentil podiam evocar facilmente sentimentos geniais.
Após Luke partir, Jenny lembrou o que ele disse e sorriu. Que idiota ela era! Este jovem e aquela bruxa Elsa eram responsáveis pelo caso juntos. Desde que deixou um cartão e ofereceu ajudar, não quer dizer que ela poderia pedir por atualização?