Super Detective in the Fictional World – Capítulo 136

Feliz, o chefe até ofereceu uma cabeça de ganso no vapor: — Somente verdadeiros gourmets sabem como isto é delicioso.

Luke ficou sem palavras. Você não está me dando a cabeça de ganso porque não pode vendê-la?

Naquele momento, as habilidades de Vanessa não estavam mais indisponíveis no sistema.

Luke agora estava qualificado para estudar suas habilidades após derrotá-la num combate próximo.

Também era o motivo pelo qual Luke não as entregou para a policial.

Seria falta de educação entregá-las para a polícia após se qualificar para aprender as habilidades de Vanessa.

Mais importante, a garota era charmosa e não o chateou. Também não queria ajudar a NYPD a pegá-las.

Ele não era um polícia de Nova York, nem o Homem-Aranha, que jurou pegar todos os criminosos.

Porém, quem sabia se Vanessa continuaria ou não a ser atormentada pela má sorte.

Se continuasse a fazer atos malignos, era possível que sua má sorte a levasse a cometer um erro e a colocasse numa prisão.

Tudo era com ela agora.

Luke bateu na porta de Elsa. Encarado com o olhar curioso, mostrou a comida em sua mão: — Estou de bom humor agora que o caso foi resolvido. É por minha conta.

Elsa falou: — Que generoso da sua parte.

Ela havia terminado de discutir as questões com Dustin, e estava faminta.

Assim, não recusou a oferta de Luke, e apenas provou os pratos um por um.

Como resultado, o favorito de Elsa foi char siu, o que era essencialmente carne adocicada.

O ganso no vapor que Luke gostou, por outro lado, não interessou Elsa.

Ela ficou horrorizada quando Luke mastigou a cabeça de ganso sem preocupação: — Você ousa comer isso?

Luke disse solenemente: — Esta é a melhor parte. O chefe só ofereceu pra mim porque fui um grande cliente.

Elsa achou muito suspeito. Chamaria a polícia se alguém desse uma cabeça de touro enquanto comprava carne.

Após ficar cheia, pediu a opinião de Luke sobre o que incluir no relatório.

Luke deu de ombros e respondeu: — Você pode falar por mim se houver alguma recompensa em dinheiro, mas não acho que eu possa conseguir uma promoção. Só tenho um diploma do ensino médio.

Em muitas cidades grandes, os policiais só podiam obter uma promoção após fazer o exame de serviço militar e um diploma universitário era o mínimo exigido para isto.

Embora estes oficiais não fossem empregados federais, passar no exame significava que estavam qualificados para gerir outros oficiais.

Qualquer promoção adicional só precisaria ser aprovada pelo departamento de policial. Nenhum teste adicional seria necessário.

Elsa pensou por um momento e percebeu que fazia sentido. Perguntou de novo: — Você não planeja ir para a faculdade? Algumas permitem estudar em meio período, certo?

Luke balançou a cabeça: — Só tenho dezoito. Precisarei de vários anos até conseguir um diploma. Para mim, uma promoção não é tão importante quanto dinheiro.

Após uma breve hesitação, Elsa perguntou baixinho: — O que exatamente devo colocar no relatório?

Luke olhou no rosto dela e deu de ombros: — O que você quiser. Não estou desesperado por uma promoção. Se você conseguir uma, apenas contarei com você para ajudar.

Elsa perguntou com suspeita: — Realmente não está?

Luke perguntou: — Como acha que nossos colegas me verão se eu me tornar um sargento um ano após conseguir este emprego?

Elsa comentou: — Embora queira dizer que parabenizarão você, muitos definitivamente falarão mal pelas suas costas.

Luke abriu os braços: — Isso mesmo. Ainda não fui à academia de polícia. Todos me odiarão se eu for promovido agora. Está tudo bem, pegue quanto crédito quiser pelo caso. Será melhor se puder ser promovida.

Elsa ficou atordoada: — Hã?

Luke riu: — Você pode devolver o favor ao tornar a Selina minha parceira.

Elsa perguntou surpresa: — Vocês dois realmente…?

Luke balançou a cabeça: — Não, sério. Porém, passamos por situações de vida e morte juntos. Confiamos um no outro.

Elsa ficou sem palavras por um longo tempo. No final, falou: — Tudo bem. Fico mais que feliz em ser sua parceira do que sua esposa.

Luke revirou os olhos: — Só tenho dezoito anos, tá bom? Podemos não tocar um tópico tão pesado? Já comentei alguma coisa sobre você se casar?

Elsa levantou as mãos e desistiu: — Tudo bem! Eu estava errada em tocar no assunto. — Ela já tinha 32 e sua família e amigos perguntavam se ela tinha um namorado toda vez que se encontravam.

Como uma detetive da Divisão de Crimes Graves, no entanto, tinha pouco tempo para encontrar um namorado.

Esqueça um namorado, ela mal conseguia ter noites casuais por causa de seu trabalho único.

Quantos homens tinham coragem de dar em cima de uma detetive da Divisão de Crimes Graves?

— … Tudo bem, tudo bem, se ela fosse tão linda quanto Selina, alguns homens encantadores ainda tentariam.

O melhor que podia ser dito sobre Elsa era que ela não era feia; só que não podia encantar nenhum homem com seu rosto.

Após a refeição, Luke saiu do apartamento dela. Antes de fechar a porta, lembrou: — Lembre-se, não quero nada além de dinheiro.

Elsa ficou sem palavras. Quem não iria querer tal parceiro?

Considerando como ele foi, Elsa acreditava que seria promovida em alguns meses se continuasse trabalhando com ele.

E se ele trabalhasse sob ela mais tarde? Elsa não achou ser totalmente impossível que pudesse ser promovida a um nível maior.

O motivo mais importante era que Luke era realmente um bom lutador.

No evento de um grande crime, ela só precisaria despachar Luke como supervisor, e receberia alguns elogios após o caso ser resolvido.

Los Angeles era a capital do crime, e incontáveis gangues vagavam pela cidade.

Era o sonho de todo líder no departamento de polícia ter tal guerreiro.

A habilidade de liderança mais importante era colocar o homem certo no lugar certo.

O diretor e vice-diretor da NYPD, por exemplo, eram oficiais civis, e não estavam envolvidos em operações especificas. Só gerenciavam o departamento de polícia como administradores.

Elsa pensou sobre isto e ficou animada.

Quanto à possibilidade de que Luke estava mentindo? As chances não eram altas.

Afinal, ele falhou em cumprir vários requisitos.

Não tinha graduado de uma academia de polícia, não tinha um diploma da faculdade, não tinha experiência de trabalho o bastante e não passou no exame da polícia. Estas eram todas desvantagens.

Contudo, se não queria ser promovido, nenhuma destas coisas realmente importava.

Um detetive, na verdade, estava apenas meio nível acima dos oficiais comuns, mas os rumores não o tocariam contanto que resolvesse casos o bastante.