Dez minutos depois, Luke saiu do táxi e desapareceu na noite.
Checou a foto no mapa do celular falso. Este indicava que era uma mansão próxima ao Rio Sena. Era o lugar certo.
Luke já tinha saído do centro de Paris.
Naquele momento, estava completamente escuro no Rio Sena na chuva, e não havia nenhum barco fora.
Luke abriu o celular falso e caminhou em volta da mansão no escuro. Então franziu a testa.
Este lugar, na verdade, estava numa grande ilha no rio, que estava a alguma distância de parques, museus, restaurantes e docas. Havia um terreno de mansões onde os ricos viviam próximo.
A mansão que estava procurando era a maior e mais próxima. Também ficava na borda da ilha e ao longo da margem do rio.
Isso fazia sentido. Somente uma mansão espaçosa próxima ao rio faria o possível para trancar e transportar garotas com facilidade.
Seria quase impossível se aproximar do local sem ser pego pela vigilância eletrônica.
Luke olhou para a mansão e ponderou por um momento, porém, no final, decidiu sair.
Este não era como o bordel ilegal mais cedo. Se começasse um tiroteio aqui, os policiais antiterrorismo de Paris apareceriam em pouco tempo.
O tamanho e local desta mansão sugeria que seu dono era rico e poderoso. Seria terrível se Luke se expusesse após invadir descuidadamente. Tinha que se preparar antes de agir.
Enquanto tivesse que salvar as vítimas, não podia fazer isto apressadamente.
Enquanto ponderava, pegou um metrô de volta ao centro e voltou ao seu hotel na chuva.
Entrou no quarto, tirou a capa molhada e colocou numa lata de lixo.
Não havia usado a capa na cena do crime, mas ainda jogaria fora no dia seguinte. Ele era rico o bastante para fazer isto. Não retornaria a nenhum lugar com as mesmas roupas que usou antes.
Após tirar a capa, tomou um banho e deitou na cama para pensar.
As pessoas que matou hoje eram membros de uma gangue de tráfico humano. Suas mortes não eram importantes.
Para a polícia de Paris, havia gangues demais. Era um dos motivos pelo qual não fizeram nada.
Outro motivo era que Neuf trois não era o território da polícia.
As pessoas ali não recebiam a polícia, o que tornava o local uma área meio independente e meio fechada.
Não era realmente uma grande coisa se dezenas de gângsters fossem mortos.
Embora tivesse ficado ocupado por meio-dia, Luke não estava cansado.
Com seus 32 de Força, não seria um problema para ele mesmo que tivesse que ficar ocupado por outros três dias.
Ele então checou as notificações do sistema.
Missão: Eliminar os gângsters no bordel ilegal e resgatar as vítimas
Experiência Total: 5000
Crédito Total: 5000
Taxa de Contribuição: 100%
EXP +5000
Crédito +5000
Desta vez, matou trinta guardas no bordel ilegal, bombardeou três carros que vieram como reforços, que incluía seu chefe, e observou a polícia resgatar cem garotas trancadas em jaulas.
Um ganho de cinco mil de experiência e crédito era mais que esperava.
Todavia, ainda ficou depressivo ao lembrar de como era o outro barracão.
As vítimas eram garotas que costumavam ser jovens, lindas e tinham lindas feições, mas seriam provavelmente assombradas pelos problemas mentais e de drogas pelo resto de suas vidas.
Era pior que a morte.
Luke podia matar traficantes de humanos e drogas como NPCs, mas não podia tratar aquele barracão infernal como uma cena de jogo. Não era realmente de sangue-frio, mesmo que tivesse uma opinião diferente dos caras malvados neste mundo.
Tentando banir os pensamentos sombrios e desconfortáveis, Luke adormeceu.
Na manhã seguinte, acordou às sete e comeu o café da manhã meia-hora depois.
Antes de sair, pensou por um momento e então ligou para Elsa.
Eles tinham que contactar o outro uma vez por dia para garantir que ambos estavam bem.
Elsa logo atendeu a ligação. Reconhecendo a voz de Luke, falou: — Te ligo de volta.
Um momento depois, um número local ligou. Ele atendeu e disse: — Vejo que conseguiu um número local.
Elsa respondeu: — É claro, nem ferrando que vou pagar pelas ligações internacionais. Lembre-se de dar ao nosso chefe meu novo número se ele te ligar.
Luke ficou atordoado.
Vários celulares pré-pagos ofereciam um plano que só custava dez a vinte euros para chamadas locais e mensagens de texto ilimitadas por dez a quinze dias. Pague um pouco mais e poderia até fazer ligações internacionais por dez a vinte minutos.
Elsa estava obviamente determinada a economizar dinheiro. Além disso, desde que estava de férias, Dustin não ligaria a menos que realmente fosse uma emergência.
Após garantir que ela estava segura, Luke não pôde deixar de provocar antes de desligar: — Bem, te desejo um final de semana agradável. Já estou procurando por companheiras adequadas. Você também deveria trabalhar duro, linda! — E desligou.
Atordoada por um momento, Elsa rugiu: — Você está me subestimando? Eu…
Bem, ela tinha perdido várias horas no departamento de polícia em Paris por causa dos balconistas incrivelmente preguiçosos lá e só conseguiu verificar com eles de tarde.
O jet lag era um enorme problema para alguém da idade dela.
Após isso, ela retornou ao hotel e dormiu desde então.
Elsa tinha acabado de acordar e começar a planejar para o final de semana. Como poderia ter arrumado um encontro ainda?
Ainda tenho nove dias! Não acredito que não conseguirei encontrar um cara lindo! Elsa se decidiu.
Uma hora depois, saiu com uma maquiagem incomumente delicada, cabelo curto fofo que tinha sido tingido de preto e dourado, e um casaco prateado chamativo.
Luke não teria zombado dela se visse o novo look.
Naquele momento, Elsa passou de cinco para sete.
Considerando seus hábitos polidos de aparência como policial, definitivamente não era uma senhora que ninguém queria.
Na maioria das vezes, uma mulher não tinha ninguém interessado nela não porque era feia, mas porque não tinha tempo para se arrumar.
Após a ligação, Luke chegou no metrô às oito da manhã e se ocupou na cidade.
Passou o resto do dia preparando e fazendo planos reservas.