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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 2

Ataque a Policia, Marca de Batom e Tudo é Maior

Independente de ele se tornar um Superstar, um super-autor, ou um magnata da tecnologia, todos eles significavam que inúmeras mulheres de alta classe correriam para seu abraço. Ele não precisava mais se preocupar sobre a falta de uma namorada.

De fato, como um vencedor na vida, ele nem mesmo precisaria de uma namorada. Muitas mulheres estariam dispostas a brincar com ele sem ele nem mesmo precisar levantar um dedo.

Mas… Sistema do Super Detetive? E a primeira missão era ele virar um policial?

Ele ficou muito entristecido com isso.

Por quê? Porque Robert era um policial, o xerife da cidade em que viviam.

Não, xerife não era o sobrenome do Robert.

O chamado xerife se referia a um policial de uma cidade pequena, ou em outras palavras, alguém similar a um chefe de polícia.

A aplicação da lei nessas cidades pequenas era um pouco diferente dos departamentos de polícia das grandes cidades. Ambos eram policiais, mas os xerifes eram, na verdade, pagos pelos próprios residentes, e eram de certo modo policiais privados.

Como alguém que viveu com o Robert por mais de 10 anos, Luke sabia muito bem da quantidade de dinheiro que um policial de uma cidade pequena ganhava.

Robert só fazia cerca de 54.000 dólares anualmente, e até mesmo isso era uma quantidade antes do imposto. E ele era o chefe. Para aqueles abaixo dele, seu pagamento anual podia ser menos que 32.000 dólares.

Mesmo com o pagamento de Robert, ele mal fazia o bastante para sustentar sua família inteira.

Felizmente, o Texas tinha um dos impostos mais baixos nos Estados Unidos, e o custo de vida aqui era bem baixo também. Além disso, Catherine também trabalhava como professora. Por causa disso, a família de Robert não teve uma vida na pobreza.

E agora, esse sistema de merda estava dizendo para Luke se tornar um policial? Isso não era uma armadilha?

Como esse era um Sistema do Super Detetive, por que ele não podia sair e se tornar um detetive particular ou algo assim?

Como um detetive particular, era possível fazer milhões em um ano se fosse bem. Com a ajuda do sistema, Luke podia muito bem se tornar mais rico como um detetive particular.

Mas que tipo de futuro ele poderia ter se virasse um policial? Até mesmo o chefe de polícia de New York não fazia mais que 200.000 dólares no ano.

É claro, os superiores não contavam apenas com seu salário para ficarem ricos. Depois que se aposentavam, eles poderiam dar palestras, escrever um livro, ou entrar na política, e facilmente fazer um milhão no ano. Isso era legalmente permitido.

Mas Luke só tinha 18 anos. Quão longe estava a aposentadoria para ele?

Além disso, se ele pudesse ficar rico depois de alcançar a idade de aposentar, então qual era o sentido da sua vida?

Ainda pior, três dias atrás, Luke quase entrou numa briga com Robert enquanto falavam sobre empregos.

Isso porque Robert queria que ele se juntasse ao seu departamento de polícia depois da formatura e Luke rejeitou com firmeza.

Seu objetivo era ficar rico.

Ele tinha um sistema, mesmo que fosse um sistema que só ativaria depois que ele se tornasse um adulto. Segundo a lei nos Estados Unidos, aqueles com 21 e acima eram considerados adultos. Afinal, eles já podiam começar a dirigir alcoolizados nessa idade — como eles não podiam ser considerados adultos então?

Luke acreditava que ele só precisava esperar por mais três anos pelo sistema.

Ele nunca imaginou que só precisasse esperar três dias para o sistema ativar, e depois de ativar, queria que ele virasse um policial.

Isso era… ele fez algo maligno para merecer isso?

Luke começou a chorar lágrimas silenciosas em seu coração.

Não era que ele estivesse preocupado sobre o Robert.

Embora Robert não fosse seu pai biológico, ele era tão bom quanto um, dado seu relacionamento.

Se o Luke mudasse de ideia de repente e concordasse em virar um policial, no máximo o provocaria um pouco e ainda ajudaria com isso.

Robert era um cidadão texano normal, que uma vez serviu no exército e administrou um rancho antes de se tornar um policial. Ele era uma pessoa grosseira, mas direto e sincero.

Luke deitou na cama do hospital com emoções extremamente complicadas e começou a deixar seus pensamentos vagarem, e sem perceber, ele dormiu de novo.

Depois de um longo tempo, uma voz soou em seu ouvido: — Luke, acorde.

Ainda meio dormindo, Luke murmurou: — Não, Claire, me deixa dormir. É feriado escolar.

E realmente, aquela voz parou.

Depois de pouco tempo, uma voz rouca sorriu: — Robert, Luke deve estar bem agora, mas ele se recusa a acordar. Não posso fazer nada sobre isso. Oh? Você está vindo? Claro, tudo bem. Estou indo acampar com a Shelly e os outros, então estou saindo em uma hora se você estiver aqui ou não, até lá.

Em seguida, houve um farfalhar contínuo na sala, como se alguém estivesse se movendo.

Depois de uma hora, um cheiro fragrante surgiu e lábios quentes aterrissaram na bochecha de Luke. Então, uma voz soou: — Luke, bons sonhos. Robert está vindo, então estou saindo primeiro.

Luke murmurou infeliz e se virou antes de continuar dormindo.

A mulher riu antes de sair da enfermaria.

Quanto ao Luke, ele ainda estava feliz na terra dos sonhos.

Em seu sonho, ele estava segurando um RPG na mão e uma Metralhadora na outra. Ele disparava as duas armas de uma vez, forçando numerosos alienígenas a fugir. Depois disso, ele riu de maneira presunçosa: — Sou um super-policial! Quem—

De repente, ele sentiu que o mundo inteiro estava tremendo, como se um terremoto enorme estivesse acontecendo. Os edifícios em volta dele começaram a desabar e cair nele.

Com um gemido miserável, Luke sentou.

Bang! 

Depois de uma voz abafada, Luke desabou de novo na cama com o olhar atordoado. Robert retirou suas mãos de onde estava sacudindo Luke e esfregou sua cabeça sem expressão, que doía devido à colisão, antes de dizer: — Excelente. Parece que você está de bom humor. Atacando um policial tão cedo da manhã?

Luke lentamente se recuperou de seu atordoo, mas ainda estava esfregando sua cabeça com uma careta no rosto. Ele zombou instintivamente: — Robert, não sou um criminoso, nem seu subordinado. Lembra?

Logo depois de dizer aquelas palavras, ele congelou.

Merda! Ele estava muito acostumado às brigas com Robert. O que ele devia fazer agora?

A primeira missão do sistema era se tornar formalmente um policial, e ele só tinha o tempo limite de um mês.

E Robert era a única pessoa que podia ajudá-lo a virar um policial em um mês. Afinal, Robert era o xerife aqui, e era o único chefe da cidadezinha.

E se Luke se tornasse um policial, Robert acabaria sendo seu chefe.

Mas talvez fosse porque ele estivesse deitado em uma cama hospitalar, Robert não argumentou com ele como teria feito no passado. Em vez disso, perguntou: — Como você está se sentindo?

Luke respondeu: — Ignorando o que aconteceu mais cedo, acho que estou bem agora. Só com fome.

Robert respondeu: — Vou pegar algo para você comer então. — Ele se virou para sair depois de dizer isso.

Mas Luke rapidamente o parou: — Não, espera. Já estou bem. Robert, leve-me para casa. Sinto falta do café da manhã da Catherine.

Robert se virou e disse: — Tem certeza de que está bem?

Luke respondeu: — Nenhum de nós é médico. Se eu quiser sair, precisarei da permissão do médico.

Robert pensou um pouco e concordou. Assim, ele saiu para procurar por um médico.

O doutor chegou e fez algumas perguntas simples antes de dizer que Luke estava bem e que poderia ser dispensado do hospital.

Mas antes de sair, o médico não pôde deixar de aconselhar Luke: — Você está bem fisicamente, tirando por uma concussão; mas você não teve uma quando foi admitido noite passada.

Ele só podia acenar impotente quando disse: — Entendido, doutor. Obrigado por me dizer.

Pouco depois, Luke e Robert entraram na F150 e voltaram para casa.

Depois de estarem na estrada por um tempo, Luke não conseguiu aguentar mais e abriu a boca: — Robert, tenho algo para discutir com você.

Ainda com os olhos na estrada, Robert respondeu: — Oh? O que é?

Luke respondeu: — Hum, após pensar sobre isso por alguns dias, eu concordo com você.

— Ah? — Robert olhou para Luke com uma expressão vazia.

Luke continuou: — Assim, decidi ficar na cidade para virar um policial.

Whoosh!

Os pneus gritaram no arenito quando a F150 saiu da estrada para um banco arenoso.

Alguns segundos depois, o carro parou completamente.

Felizmente, a área além da estrada era terreno plano, mas mesmo que fosse levemente desnivelado, uma F150 teria aguentado bem. Nunca houve um perigo do carro girar.

Robert largou o freio e encarou Luke com choque: — Você… Você ainda está com febre?

Luke revirou os olhos. Sua febre foi devido à sincronização com o sistema noite passada. Não era como se ele tivesse sofrido dano cerebral disso: — Não. Você não ouviu o que eu disse?

Robert respondeu: — Se não está, então por que mudaria de ideia? Lembro que você disse que preferia morrer a ficar aqui e virar um policial. E você até falou que ao se tornar um policial, você seria tão pobre que teria que comer terra no futuro.

Luke respondeu: — Hehe, aquelas eram palavras vazias; não leve a sério. Eu só estava rejeitando porque não acreditei em você quando descreveu um policial como um trabalho onde você ganharia um salário não fazendo nada.

Robert arregalou os olhos: — Se você se tornar um policial em Cidade de Knox, você ficará realmente ocupado. E se virar um policial em uma cidade ainda maior, você ficará cansado demais para fazer algo mais. Mas em nossa cidadezinha, você vai trabalhar comigo. Quão cansativo o trabalho pode ser?

Luke balançou a cabeça de maneira impotente quando concedeu: — Tudo bem, admito que estava errado. Robert, você é o chefe. Estou preparado para ouvir você a partir de agora.

Robert olhou um pouco mais para Luke antes de abruptamente cair na gargalhada e bater no ombro dele: — Haha, finalmente! Essa é a primeira vez que você concede! Luke, lembre-se bem disso! Você concedeu dessa vez!

Luke respondeu: — Hehe, o que você disser, contanto que o ajude a dormir a noite.

Em seguida, a F150 entrou na estrada de novo. Eles começaram a voltar para casa, e no caminho, apenas a gargalhada ocasional de Robert podia ser ouvida.

Quando chegaram em casa, Luke não se incomodou em esperar pelo Robert. Ele diretamente abriu a porta e entrou na casa enquanto dizia: — Catherine, estou em casa!

Uma cabecinha surgiu da sala de estar e uma voz soou: — Huh? Luke, você já está bem?

Luke caminhou e deu um tapinha na pequena cabeça antes de dizer: — Sim, estou bem agora. Joseph, o que você está fazendo? Ohh, você está morto. Você está jogando vídeo game sem permissão?

O rostinho curvou seus lábios e disse: — A Catherine concordou em me deixar jogar por uma hora. Além disso, você não é a Claire. Não é como se você fosse me dedurar.

Luke deu de ombros: — Tudo bem, não vou te dedurar. Mas desde que você prometeu a Catherine, lembre-se de parar quando der a hora.

Joseph ficou um pouco indignado, mas ainda assentiu: — Sim, claro. Você está ficando chato. — Ele então sentou no chão e continuou olhando para a TV enquanto jogava.

Naquele momento, Catherine saiu da cozinha e olhou para o Luke com uma expressão muito preocupada.

Luke se aproximou e deu um abraço antes de dizer: — Estou bem, mas faminto. O café da manhã está pronto, Catherine?

Apesar de garantir, Catherine ainda estava preocupada e deu uma olhada em Robert, que entrou pela porta bem naquele momento.

Robert pareceu ler sua mente quando respondeu: — Ele está bem. Já chequei com o doutor.

Somente então um sorriso se formou no rosto de Catherine quando ela disse: — Bom, isso é bom. Venha, venha, o café da manhã está pronto.

Ela se virou e não conseguiu resistir ao sorrir e apontar para o rosto do Luke antes de dizer: — Mas durante o café da manhã, por favor me diga que jovem enfermeira que você estava paquerando no hospital.

Luke estava completamente alheio sobre o que ela estava falando. Somente depois de entrar na sala de jantar e olhar para o talher de aço inoxidável que ele notou que havia uma marca vermelha na sua bochecha.

Ele deu uma olhada melhor, e quando percebeu ser uma marca de batom, ele imediatamente ficou sem palavras.

No seu caminho para casa do hospital, ele havia encontrado bastante pessoas. Muitas delas sorriam quando olhavam para seu rosto.

Ele não tinha prestado muita atenção nisso antes. Em uma cidadezinha como essa, as pessoas eram muito amigáveis entre si. Ele havia presumido que, juntamente com a simpatia das pessoas aqui, todos sorriam para ele porque ele era lindo.

Mas agora ele entendeu o porquê. Ele estava caminhando com uma marca de batom vermelho brilhante na sua bochecha desde cedo. O que todos pensariam quando vissem isso?

Da maneira que eles tinham olhado para ele, seus pensamentos devem ter sido ao com as linhas — Claro, é legal ser jovem.

Ele não estava com pressa de limpar a marca de batom. Em vez disso, ele passou algum tempo avaliando a marca antes de lembrar tudo de ontem e hoje.

Além dele, Robert também olhou para ele com provocação e disse: — Por quê? Você não lembra qual enfermeira é?

Os olhos de Luke cintilaram quando disse: — Acho que lembro que dois dias atrás, a Claire comprou um batom novo, para o baile de formatura do ensino médio.

Robert era um policial, e um chefe ainda por cima. Portanto, ele instantaneamente entendeu o significado daquelas palavras.

E quando ele estudou aquela marca de batom, linhas escuras imediatamente formaram no seu rosto quando disse: — Aquela garota louca!

Luke deu de ombros e pegou um guardanapo para tirar a marca.

Naquele momento, Catherine chegou com o café da manhã.

Mas só estava carregando o café da manhã para o Luke.

Robert já tinha comido antes de ir trabalhar. De fato, ele estava no caminho do trabalho antes de fazer um desvio e ir ao hospital pegar o Luke. De qualquer forma, essa era uma cidade pequena, então ele podia considerar como parte da sua patrulha diária.

Quanto a Catherine, ela já tinha comido com Joseph mais cedo. Uma criança precisa comer na hora. Assim, Joseph não conseguia esperar até tarde para comer.

Luke pegou um copo de leite morno do micro-ondas e despejou na tigela de aveia antes de dizer: — Hum, posso?

Catherine sorriu e assentiu: — Sim, vá em frente. Então, você lembra quem é a enfermeira?

Luke ficou completamente inexpressivo para a pergunta, mas Robert, que estava bebendo uma lata de Dr. Pepper que pegou da geladeira, engasgou e cuspiu uma boca cheia da bebida.

Felizmente, ele estava sentado em um canto diferente da mesa, e o café da manhã de Luke assim foi salvo da erupção da bebida.

Luke continuou comendo seu café da manhã sem pressa, lentamente enfiando um sanduíche de presunto na boca.

Havia um ditado de que tudo era maior no Texas.

Por exemplo, o sanduíche que ele estava comendo era mais grosso que um sanduíche comum. O tamanho geral também era mais largo, e até o presunto dentro era mais grosso que o presunto normal. Junto com duas fatias de vegetais e um pouco de pepino em conserva caseiro feito pela Catherine, o largo sanduíche cheio com o sabor composto pelo sabor do pão, carne, doçura e acidez, e que também continha um certo sentimento de frescor das fatias de vegetal. Esse era o tipo de sabor que o Luke mais gostava.

Mesmo na sua vida passada, Luke gostava de comer hambúrgueres e sanduíches. E diferente de muitos outros, ele não comia esse tipo de comida para economizar tempo. Pelo contrário, ele realmente os amava.

E por causa disso, ele não se sentiu deslocado nesta nova vida no Texas.

Além disso, havia inúmeros chineses étnicos que também viviam no Texas. Isso era especialmente verdade em Houston e Fort Worth. Não era difícil encontrar alguém que trouxesse comida chinesa daqueles dois lugares de vez em quando.

Do lado, Robert já tinha explicado de onde a marca de batom veio para a Catherine baixinho. Isso fez ela cair na gargalhada.

Quando ela ouviu as palavras do Luke, ela disse com curiosidade: — O Robert não levou um hambúrguer para você ou algo assim?

Luke respondeu: — Como aquilo pode se comparar a sua comida? Eu preferi esperar chegar em casa antes de comer.

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