Jennifer Perry tinha 27 anos e estava no auge da vida de uma mulher.
Sua carreira estava disparando e foi classificada entre as cinco maiores estrelas do país em termos de ganhos no último ano. Ela teve sucesso em cada perspectiva. Agora, diante desta tragédia em sua sala de estar, estava mais perplexa que chocada.
Luke gesticulou para ela sentar. Evitando cuidadosamente a bagunça no chão, examinou a empregada, que foi movida para o sofá, e balançou a cabeça.
O crânio da mulher foi fraturado com o golpe. Restava saber se sobreviveria.
Luke não tinha a capacidade para salvá-la.
Só sabia fazer primeiros socorros, não cirurgia cerebral, então parou após um breve exame.
Após pedir reforços ao departamento, perguntou a um segurança: — Foi você que a descobriu?
O segurança assentiu rapidamente: — Sim. Quando entrei, ela…
Luke o interrompeu: — Qual seu nome e trabalho aqui?
O guarda respondeu: — Me chamo Thomson Morris. Sou o chefe da segurança.
— Qual o nome e trabalho dela? — Luke apontou para a empregada no sofá.
— Manny Scott. Ela é uma empregada aqui — respondeu Thomson.
Luke assentiu: — Fique aqui. — Ele circulou a sala de estar e franziu a testa. Ele gritou quando entrou agora há pouco precisamente porque os cinco seguranças e Jennifer estavam atropelando toda a cena de crime em volta da empregada. Ele tinha certeza que a maioria das pistas na sala se foram.
Além disso, enquanto tentavam resgatar Manny, eles derramaram sangue por todo lugar.
Havia tecidos, toalhas, lenções e um kit de primeiros socorros em volta de Manny, tudo manchado com sangue.
As pessoas aqui também tinham quantidades de sangue alternado em suas roupas.
Eles só estavam tentando salvar Manny. Porém, foi fútil. Primeiros socorros normais era inútil para a ferida de Manny, e tudo que conseguiram fazer foi arruinar a cena de crime.
O departamento forense provavelmente xingaria como loucos também! Luke abaixou a cabeça em sua mão quando viu as incontáveis pegadas sangrentas de seis pessoas por todo cômodo.
— Thomson, diga-me como descobriu a Manny — pediu Luke.
Thomson, o chefe de segurança, se apressou em explicar.
A situação era muito simples. Ele estava dizendo a Jennifer que Luke estava no portal e pediu por sua permissão para deixá-lo entrar quando ouviu o grito de Manny.
Ele correu pelas portas dos fundos da sala de estar, somente para ver Manny deitada no chão, então gritou por ajuda.
Os outros seguranças chegaram e ajudaram a colocar Manny na sala de estar.
Só foi então que Thomson lembrou de Luke e apressou para destrancar o portão para deixar os dois detetives entrarem.
Luke ficou sem palavras. Você realmente acha que aqueles seguranças ajudaram? No mínimo, só ajudaram o criminoso!
Tudo que fizeram foi bagunçar completamente a cena de crime e aumentar o número de suspeitos de dois para seis. Luke resmungou internamente, Se estivéssemos em um show de detetive de TV, você definitivamente seria o assassino, e esta seria sua trama para sabotar a cena de crime!
Embora tenha reclamado, não pensou que Thomson era realmente aquele que cometeu o crime.
Após ser um detetive por um tempo, sabia quão inseguros os preconceitos podiam ser.
Os outros detetives só poderiam ser capazes de seguir sua intuição, mas Luke tinha o Olfato Aguçado.
Embora os cheiros no cômodo estivesse uma bagunça completa e fosse como um nó complicado de cheiros, ele ainda conseguiu trabalhar com isso.
O cheiro de Jennifer era o mais simples. Era o único que veio da escada, e transportado pela menor distância. Então havia o cheiro de Manny. Aqueles dois poderiam ser descartados primeiro.
Julgando da ferida de Manny, os seguranças eram os suspeitos mais prováveis que Jennifer.
Luke falou: — Fiquem onde está. Thomson, você pode sentar no sofá se estiver cansado. Não me incomode.
Então, contornou a bagunça de sangue e pegadas no chão e começou sua investigação.
Poderia ser problemático para outras pessoas revelar o criminoso, mas Luke tinha uma pista, a arma do crime.
Segundo a descrição de Thomson, e considerando quão rápido Luke chegou. Era impossível o criminoso ter se livrado da arma tão rápido.
O sangue de Manny e o cheiro do criminoso com certeza estariam na arma.
Fungando por um momento, Luke percebeu algo, mas não disse nada.
Ele chegou em Selina, que estava na janela, e fez uma pergunta com o olhar, porém, ela balançou a cabeça.
Isso significava que nenhum dos seguranças do lado de fora exibiu alguma anormalidade.
Entretanto, Luke já tinha uma teoria de quem era o perpetrador.
Pode parecer difícil de descobrir a pessoa, mas Luke conseguiu travar no homem com seu Olfato Aguçado. O problema mais desafiador no caso foi resolvido, e tudo que precisava era da evidência agora.
Vinte minutos depois, os forenses chegaram.
Luke os parou e sussurrou algo para a pessoa encarregada, que assentiu levemente.
Um dos dois cientistas forense lidaram com as pessoas de fora, e o outro com a sala.
Todos tiraram as roupas com manchas de sangue, que eram evidências.
Em seguida, aquelas pessoas tiveram que sair da mansão até os cientistas forenses terminassem com seu trabalho.
Jennifer não foi exceção. Acompanhada por Selina, ela tirou os sapatos e trocou de roupas, antes de sentar no jardim.
Luke entrou novamente na sala de estar e apontou para o fundo de um armário não muito longe da porta dos fundos.
Vendo o movimento de Luke, um dos cientistas forenses ligou a lanterna e encontrou um bastão extensível embaixo do armário. Havia sangue óbvio no bastão.
Luke, por outro lado, subiu as escadas para o segundo andar. Abriu a porta de um dos quartos e respirou fundo.
Não havia erros: Este era o quarto de Jennifer. Somente seu cheiro e daquelas duas empregadas estavam neste quarto.
Entretanto, a expressão de Luke ficou estranha, e não entrou no quarto.