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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 316

Velhos Casos e Intrometer

Embora Elizabeth e Billy tinham mais casos, isso não significava que seu fardo era mais pesado que Luke e Selina.

Martin era novo na Divisão de Crimes Graves, mesmo que fosse um grande atirador que se aposentou da marinha. Roger, por outro lado, era um verdadeiro veterano.

Cinco anos atrás, o parceiro de Roger era Dustin Hammond, que agora era o chefe da Divisão de Crimes Graves.

Ele trabalhou com Dustin por três anos antes, antes de Elsa trabalhar com Dustin no outro ano.

Roger definitivamente era um dos detetives mais experientes da Divisão de Crimes Graves.

Entretanto, não tinha resistência mental para posições mais importantes, nem queria suportar ainda mais pressão. Assim, nunca perseguiu uma promoção e ficou na Divisão de Crimes Graves.

Ele era uma das pessoas que Dustin mais confiava.

Luke encontrou o mercenário no caso que Roger pediu ajuda de Luke da última vez, que mostrou quão perigoso os casos que trabalhava eram.

Luke e Selina parou de conversar com Elizabeth e Billy porque estavam ocupados.

Selina analisou rapidamente os arquivos e jogou três para Luke: — Cheque estes, especialmente o primeiro. — Ela então continuou lendo outros arquivos.

Após ler o primeiro arquivo por um momento, Luke franziu a testa: — Este caso… não foi fechado ainda?

Havia muitos casos não resolvidos na Divisão de Crimes Graves, mas este caso em particular tinha a ver com o tiroteio na loja de donut, o que estava relacionado ao Mercenário.

Luke não investigou mais o caso após expulsar o Mercenário.

Afinal, este caso pertencia a Roger e seu parceiro, e sua intervenção pode não ser apreciada, exceto se pedisse pela sua ajuda.

Agora, segundo o arquivo, Mercenário só vinha seguindo ordens, enquanto o mentor neste caso não foi encontrado.

Portanto, o caso não foi resolvido, mesmo que Mercenário tenha fugido para Nova York.

Palmer, a linda agente da DEA, que tinha algo rolando com Martin, esteve em outro tiroteio recentemente, mas felizmente, não foi ferida. Então, era fácil para Luke chegar numa conclusão: era Palmer, e não seu parceiro infeliz, que era o verdadeiro alvo no tiroteio da loja de donut. O Mercenário agiu devido ao Rei do Crime. Entretanto, Palmer não estava procurando pelo Rei do Crime, sim, pelo chefe de uma gangue de drogas locais que tinha negócios importantes com o Rei do Crime.

Luke não aprofundou nos detalhes, mas analisou os outros dois casos primeiro, somente para descobrir que eram tão complicados quanto. Um era o assassinato de um policial, e o outro era sobre uma garota de pijamas que foi atingida por um carro na estrada.

Estes dois casos não eram nenhum pouco mais fáceis que o caso de Palmer, mas não havia limite para eles por enquanto, então poderiam trabalhar em um por vez.

Luke ergueu a cabeça: — Há algo mais? Só estes três casos?

Selina assentiu: — Os outros casos não são tão importantes. Os três que está com você podem virar algo enorme se não forem resolvidos. Bem, tudo bem, eles já são bem grandes agora.

Luke agarrou o casaco e falou: — Vamos lá conversar com a quase namorada do Martin.

Selina não brincou sobre Palmer com Luke desta vez.

Qualquer um com um pingo de inteligência poderia ver as faíscas entre Martin e Palmer.

Além disso, Luke e Selina ainda estavam no departamento. Havia olhos e ouvidos por todo canto, então piadas assim eram inapropriadas.

Elizabeth ergueu a cabeça: — Precisa de ajuda?

Luke apontou para os arquivos na frente dela: — Somente venha ajudar após lidar com seus casos. Além disso, não esqueça da Samantha. Posso organizar a acomodação para eles.

Elizabeth: — Tudo bem.

Enquanto caminhavam até o estacionamento, Luke murmurou consigo: — Este é um caso com psicopatas como Mercenário. Se você se envolvesse, pode morrer como a equipe da SWAT.

Ele tinha altas expectativas em Elizabeth e Billy, e não queria que se envolvessem.

Embora cada caso pudesse ser perigoso por um detetive, os oponentes neste caso eram cruéis demais.

Los Angeles agora tinha uma taxa de crime ainda maior que Nova York, mas casos em que alguém dispararia num agente o DEA com uma arma automática ainda era raro.

Isso era loucura!

O FBI havia alvejado a Família Carlos antes quando o último matou vários policiais e agentes do FBI.

O DEA era tão poderoso quanto o FBI, e ainda mais resistente, já que era impossível lidar com traficantes sem ser feroz.

Muitas pessoas de lá eram veteranos aposentados das forças especiais.

Luke não estaria interessado em se envolver se Roger e Martin não tivessem entregado o caso. Era possível que o DEA estivesse prestes a eliminar alguma gangue; eles não precisavam de Luke indo lá para roubar o crédito.

Pelo bem da possível namorada de Martin, no entanto, Luke decidiu trabalhar neste caso primeiro.

Ele nunca se sentiu culpado em eliminar traficantes de drogas. Ele ligou para Palmer, só para descobrir que ela estava no departamento, e estava com Martin.

Selina piscou e perguntou: — Estamos realmente indo lá? Não estaríamos interrompendo-os?

Ponderando por um momento, Luke respondeu: — Vamos ver qual é a situação. Se tiverem terminado, vamos nos intrometer. Se ainda estiverem no carinho, bem… esperamos cinco minutos.

Enquanto sussurravam entre si sobre o romance de Martin e Palmer, chegaram no saguão. Eles encontraram Roger parado desesperadamente fora do saguão e viu que Martin e Palmer estavam conversando lá, que tinha parede de vidro temperado.

Luke não teve escolha além de respirar fundo e caminhar até Roger: — Como eles estão?

Roger sorriu amargamente: — Graças a Deus, a Palmer está aqui. Uma mulher é muito melhor em confortar alguém que eu.

Olhando para a expressão sombria e cabeça careca de Roger, Luke não podia concordar mais.

Um homem com uma expressão sombria e cabeça careca tendia a deixar a impressão de ser um vilão, mesmo que defendesse a paz no mundo.

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