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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 323

Devolvendo o Favor

O homem de meia-idade estendeu a mão para Luke: — Olá, Detetive Luke, sou Bill Yorlington. Obrigado por ajudar a Palmer.

Luke apertou a mão deste Bill com um sorriso: — Você é gentil demais. Ela é minha amiga, e mais importante, uma colega que está trabalhando no mesmo caso que eu.

Bill tinha uma estrutura robusta, mas seus olhos estreitos e lábios finos o fazia parecer sombrio e frio.

Não havia nada além de frieza em seus olhos cinzentos. Embora o homem estivesse expressando gratidão, Luke não conseguia sentir nenhum calor.

Luke não ficou surpreso.

Bill era o vice-diretor da filial da DEA em Los Angeles. Não havia como dizer quantos traficantes foram detidos por causa dele.

Então, Palmer tinha um apoiador poderoso atrás dele.

Qualquer um que tentasse matá-la, teria que enfrentar a fúria direta de Bill uma vez que fossem descobertos.

Diferente dos vice-diretores que ajudavam a administrar o trabalho, Bill costumava ser um agente de campo e era bem-conhecido pelo temperamento ruim.

Ele não hesitaria em sair e atirar nos traficantes de droga se estivesse enfurecido.

Esta noite, o homem estava nitidamente enfurecido pelos ataques consecutivos. Ele não entregaria os dois agentes traidores ao LAPD também. Esta era uma questão interna que o DEA deveria resolver sozinho.

Luke não podia discutir com ele, mesmo que fosse quem salvou Palmer e revelou os dois traidores.

Somente ao impedir este escândalo de vazar que a filial de Los Angeles do DEA evitaria um golpe na reputação.

Luke só podia passar pelas formalidades com Bill antes de sair diplomaticamente.

Este homem era poderoso demais e não era o chefe direto de Luke, então não havia necessidade de tentar ganhar seu favor.

Antes de sair, fez um gesto para Palmer e se afastar dos carros.

Em seguida, falou com um sorriso: — Quero cobrar meu favor.

Palmer: — Diga.

Luke: — Não importa quão ocupado esteja com este caso, não esqueça de checar o Martin de vez em quando. Considerarei o favor pago se falar com ele a cada poucos dias. Que tal?

Após o encarar por um longo tempo, Palmer soltou um suspiro pesado: — Você é um irmão perdido do Martin?

Luke riu: — Considerando como pareço, acho que não. Tudo bem, feito?

Palmer assentiu sem hesitar: — Feito.

Luke disse: — Seria ainda melhor se puder ter um jantar com o Martin. Isso não é parte do acordo. Apenas uma sugestão. — Então, se despediu e saiu.

Palmer balançou a cabeça em diversão e entrou no carro: — Vamos voltar ao escritório. Temos uma noite ocupada pela frente.

Luke trocou algumas palavras com os oficiais da patrulha, antes dele e Selina entrarem no próprio carro.

Na estrada, ligou para Elsa: — Chefe, aquele franco-atirador pode ser útil. Não deixe o DEA saber de nada, e não deixe levar ele. Vou te dar mais detalhes depois.

Eles retornaram ao departamento de polícia.

Desde que era tarde da noite, o departamento não estava tão lotado quanto durante o dia.

Eles foram ao escritório de Elsa, somente para encontrar Dustin lá.

Eles fecharam a porta e Luke contou o que aconteceu hoje.

Elsa não falou nada, apenas olhou para Dustin, que estava andando de um lado para o outro e perdido em pensamentos.

Após alguns minutos, Dustin assentiu: — Entendi. Você pode largar este caso agora.

Luke deu de ombros: — Vice-diretor Bill estava lá. Não sou qualificado para olhar neste caso mesmo se quisesse.

Dustin parecia calmo, mas zombou secretamente. Você acha que não sei corajoso você é? Se eu não falasse nada, você estaria limpando a bunda do DEA por eles.

O recorde de abate mais antigo de Luke era de 13 atiradores de uma gangue de drogas numa noite.

Dustin não acreditava que Luke pegaria leve com qualquer outro traficante de drogas.

Além disso, Luke já havia limpado vários traficantes de drogas e atiradores durante o dia. À tarde, Luke entregou dois atiradores ao DEA, e um franco-atirador ao departamento de polícia. Naquela noite, três atiradores levaram disparos na cabeça, enquanto um levou três tiros no abdômen, e morreu antes de chegar no hospital. Não houve sobreviventes.

Dustin certamente ficou com medo pela eficiência da qual Luke estava enviando pessoas ao necrotério.

Após sua instrução, Dustin disse: — Tudo bem, podem voltar agora. Há trabalho para fazer amanhã. — Em seguida se levantou e saiu.

Os outros três se levantaram e viram seu chefe sair.

Elsa pegou a bolsa e falou: — Okay, finalmente encerramos um caso hoje. Vamos continuar tentando amanhã.

Luke bufou e saiu com Selina. Fechando a porta para Elsa, perguntou: — Chefe, não vai nos elogiar?

Elsa respondeu sem olhar: — Esqueça; será bom o bastante se eu não tiver a responsabilidade para os outros dois casos que está trabalhando.

Luke ficou em silêncio.

Ele não era idiota.

Muita disputa seria envolvida nos outros dois casos.

Quando se tratava de disputa, Dustin e Elsa eram profissionais, e Luke só precisava trabalhar nos casos.

Elsa não estava pedindo a Luke para prometer que não aconteceria; só estava o lembrando para não cruzar a linha, ou a pressão nela e em Dustin seria demais.

Os três seguiram caminhos diferentes.

Após jantar em casa, Luke começou a analisar as informações.

Ficou um pouco arrependido.

A gangue que colocou o alvo em Palmer provavelmente era a Rua 23, que era um grupo criminoso levemente grande em Los Angeles. Também era um dos alvos principais de Luke, e precisava limpar vários ninhos da gangue.

Os atiradores não eram da Rua 23, no entanto, era de outra gangue menor chamada Cogumelo Infernal.

Quando Luke aniquilou os membros da WD-36, ativou um conflito entre as gangues, e a taxa de crime em Los Angeles saltou. Agora que o DEA colocou os olhos na Rua 23, Luke podia tirar vantagem disto.

Uma vez que a operação de vingança do DEA começasse, haveria muito movimento, seja polícia ou as gangues; não seria incomum as outras gangues se moverem contra a Rua 23.

Luke começou a planejar; tinha certeza de que todo mundo ficaria feliz ao ver os grupos menores, que surgiram após a WD-36 quebrar, desaparecer.

Na manhã seguinte, Selina ficou surpresa ao ver Luke, que havia acabado de se levantar, sair do quarto: — Você não fez o café da manhã ainda?

Luke riu: — Gosto de dormir até tarde de vez em quando também, sabe, diferente de um certo alguém que pode dormir até às oito, todo dia.

Selina bufou: — Mas quantas pessoas têm que treinar até meia-noite e só pode ir para a cama às uma?

Luke retrucou: — Por isso que fiz novos petiscos para você hoje.

Selina já havia corrido para o banheiro para lavar o rosto e escovar os dentes.

Ela sabia que Luke não a deixaria tocar na comida até se lavar.

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