Jimena sairia imediatamente se não tivesse vindo com suas amigas.
Dylan se levantou e caminhou até eles: — Ei, esta é a playmate que chamei. Se manda e não nos perturbe, entendeu?
Quando falou, estendeu a mão para Jimena.
Ela escondeu subconscientemente atrás de Luke.
Luke bateu na mão dele e este jovem mestre gritou de dor: — Porra! O que está fazendo?
Luke se virou para Jimena e piscou para ela: — Você está aqui para a festa?
Jimena ficou atordoada por um momento antes de entender e rapidamente balançou a cabeça: — Não. Minha veterana me falou que esta é uma festa de alta classe para elites de negócios para discutir assuntos financeiros em Los Angeles. Estou aqui para aprender.
Luke se virou para Dylan: — Playmate?
Dylan sorriu: — Puritano. — Então retornou ao seu assento original e deu uma soprada numa pequena pilha de pó branco com uma nota de cem dólares enrolada.
Erguendo a cabeça com um olhar contente, pareceu ainda mais perturbado: — Você é apenas uma vadia de terceira que está aqui para se vender. Quem está fingindo ser? Só porque conhece um policialzinho não vai admitir agora? Todas que aquela puta da Parimera traz também são puras! Haha!
Olhando para Dylan que estava chapado e louco, Luke riu de repente.
Ele se aproximou e nocauteou os dois seguranças próximo de Dylan, antes de pressionar o rosto dele nos cristais na mesa.
— Você agora é suspeito de posse e uso ilegal de drogas, Sr. Dylan. Você tem o direito de ficar calado. Tudo que dizer pode e será usado contra você no tribunal… — Luke falou as linhas necessárias de prisão sem pressa.
Depois, algemou Dylan e pressionou o pescoço do cara com a mão esquerda.
Dylan, que estava todo galudinho um momento atrás, não conseguiu dizer nada.
Mal conseguia respirar sob a mão de Luke.
Todos que notaram a cena ficaram chocados.
Um policial jovem prendeu Dylan Elsworth em sua casa? Isto era algum tipo de show?
Sombriamente, os dois seguranças tentaram tirar Luke de cima de Dylan.
Pressionando o pescoço de Dylan e forçando-o a ficar diante de Jimena, Luke ergueu o distintivo com a outra mão: — Caras, não me diga que não estão armados.
Os seguranças imediatamente pararam e retraíram as mãos.
Luke e Selina estavam usando distintivos desde que chegaram na praia. Qualquer um que não era cego teria visto.
Luke estava no seu direito como policial matar os seguranças se tentassem impedi-lo enquanto armados porque ele podia argumentar que pretendiam atacá-lo.
A praia estava numa avenida publica, afinal de contas e Luke tinha poder para aplicar a lei aqui.
Observado por dezenas de pessoas, o magnífico Dylan foi levado da praia e enfiado no banco traseiro do carro como um cão, e Luke sentou ao lado.
Jimena seguiu Luke e sentou no banco do passageiro.
Os dois seguranças estavam fazendo ligações com expressões inquietas, mas nenhum ousaram impedir Luke.
Luke com certeza não parecia fácil de lidar.
Ninguém sabia o que a Família Elsworth faria com o jovem policial, mas agora, os seguranças não ousaram tentar nada.
No carro, Selina olhou para Dylan no banco traseiro e suspirou impotente: — Meu piquenique na praia foi arruinado por este tipo de gente.
Jimena abaixou a cabeça: — Desculpa, Selina, foi culpa minha.
Selina olhou para ela: — Chega, é melhor ser esperta no futuro. Você teve sorte de nos encontrar hoje, senão…
Ela lembrou da garota de pijamas que foi atropelada na beira da estrada.
Jimena também era do Texas, afinal de contas. Ela não era uma pessoa ruim e era “próxima” de Luke. É claro que Selina não queria ver nada acontecendo com ela.
Luke falou do banco traseiro: — Está tudo bem. Estávamos aqui para trabalhar num caso.
Jimena murmurou uma resposta e ficou em silêncio.
Ela estava curiosa sobre a relação de Luke e Selina, mas decidiu deixar quieto.
Ela não era namorada de Luke e nem tinha intenção de se casar tão cedo, então não era problema seu.
Meia-hora depois, quando passaram numa parada de ônibus, Jimena pediu Selina para parar o carro e falou que pegaria um ônibus para voltar sozinha.
Luke não a impediu. Ele a deixou ir e gesticulou para indicar que ligaria.
Eles retornaram ao departamento e transferiram Dylan para uma sala de interrogatório e o algemaram numa mesa.
A mente de Dylan estava muito mais clara agora que o efeito da droga passou. Ele perguntou suspeitosamente: — Você não sabe quem sou?
Luke e Selina sorriram entre si. Um deles tirou um celular e o outro começou a ler o arquivo do caso.
Após dois minutos, Dylan não conseguiu mais tolerar o silêncio estranho: — Ei, há algo que quer pedir porque você me prendeu, não é?
Luke olhou do celular: — Desculpa, mas não tem. Você só precisa ficar caladinho e não perturbar a gente enquanto fazemos nosso trabalho, okay?
Dylan exclamou: — Porra! O que você quer?
Luke se levantou e falou para Selina: — Vamos lá. Vamos deixá-lo gritar aqui.
Dylan ficou sem palavras. Você está de sacanagem comigo?
Porém, Luke e Selina não retornou após saírem.
Elsa chegou na sala de observação ao lado. No momento que Luke fechou a porta, perguntou: — Por que prendeu o Dylan?
Luke riu e sentou na cadeira: — Ele pegou drogas bem na nossa frente, o que foi uma violação óbvia. Como um detetive correto, não podia ignorar.
Elsa ficou muda por um momento. Também sentou e bateu na mesa suavemente.
Um momento depois, olhou para Luke e indagou: — Você fez isto de propósito?
Luke deu de ombros: — Acredito que isto seja e chamativo o bastante, certo?
Elsa olhou para Dylan de novo.
Ele não só não estava em seu juízo perfeito, mas como Luke pegou Dylan em flagrante com a evidência por todo o rosto dele, era possível sentenciá-lo a alguns meses de prisão.
Considerando como o cara era mimado, ele provavelmente desabaria após alguns dias de prisão, sem falar alguns meses.