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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 384

Mesmo que Não Fizer Hora Extra Hoje, Você Fará Amanhã

Ele não pôde deixar de olhar para a lateral do barco não muito longe, que tinha um enorme amassado.

O local de banho de sol que Luke escolheu foi bloqueado pelos arbustos e era difícil de ver de longe.

Quanto ao barco que os cientistas forenses estavam trabalhando, estava em uma pequena baía que era muito mais baixo que o terreno circundante.

Assim, a picape surrada não os notou nestas vezes que passou.

Estreitando os olhos, Luke falou de repente: — Selina, hora de trabalhar. — Dizendo isso, pulou das pedras próximas ao declive e correu até a frente da picape.

Tirando o distintivo, gritou: — LAPD, pare o carro!

Houve uma leve pausa, como se a picape fosse desacelerar, mas um momento depois, o motor roncou e acelerou.

O nariz de Luke tremeu e franziu a testa. Ele então tirou a Glock do coldre.

Bang! Bang!

Os dois disparos atingiram a frente da roda esquerda da picape e saiu da estrada.

A picape colidiu numa árvore com um estrondo e parou.

Por outro lado, Selina colocou as roupas e estava correndo.

Ao invés de se aproximar do carro, Luke simplesmente ergueu a arma e gritou: — Abra a porta lentamente e saia do carro!

Um homem negro na picape olhou para ele em pânico, mas não fez nada. Após Selina se aproximar e apontar a arma para o cara do outro lado do carro, Luke finalmente o arrastou para fora do carro e o algemou.

Os dois cientistas forenses viram o que estava acontecendo e gritaram: — O que está acontecendo?

Luke acenou para eles e então apontou para o barco atrás da picape: — Vê a proa do barco? Vocês podem querer examiná-lo.

Os dois cientistas se aproximaram e deram uma olhada: — Este barco… atingiu o primeiro barco?

Um deles cheirou: — O cheiro… há um corpo no barco?

Eles se entreolharam, e um deles subiu na traseira da picape para olhar para o barco, só para ver algo envolvido em lona.

Ele desamarrou facilmente a corda, que só foi descuidadamente enrolada duas vezes no objeto. Assim que levantou a lona, instantaneamente colocou a máscara e gritou: — Encontrei um corpo nu. É uma mulher branca, por volta de trinta anos. O corpo já está decompondo.

Ele balançou a cabeça impotente: — Parece que faremos hora extra.

Luke os consolou: — Se não fizer hora extra hoje, terão que fazer amanhã. Se pensar dessa maneira, não parece melhor?

O cientista revirou os olhos: — Obrigado, como é gentil da sua parte.

Luke e Selina então interrogaram o suspeito.

O homem estava em pânico e relutante para falar.

Após fazer algumas perguntas, Luke deu uma olhada significativa para Selina e ela ligou para Elsa.

Ao invés de perder tempo aqui, poderia entregar o cara para Elsa. Considerando a capacidade, ela deveria conseguir fazê-lo falar.

Ele pediria um advogado? Isso era impossível. O cara claramente era muito pobre. Se exigisse um advogado, só receberia um advogado público e era quase certeza que passaria o resto da vida na cadeia.

Na maioria do tempo, os advogados públicos que trabalhavam em casos como estes não eram ótimos e não tentariam ao máximo ajudar o réu.

Eles não podiam ganhar nada com um caso deste, e só iriam querer encerrar o mais rápido possível, independente de quanto tempo seu cliente passasse na cadeia.

Naquele momento, Luke ficou feliz por estar preparado e poderiam almoçar no lugar.

No entanto, ele e Selina se moveram um pouco, já que a picape estava fedendo de verdade.

Após algemar o suspeito de assassinato e o colocar no banco de trás do carro, eles retornaram a área plana para almoçar.

Cheesecake com carne temperada era uma combinação rara, mas Luke não conseguia viver sem e Selina também estava satisfeita.

Embora a carne temperada fosse diferente de filé, uma gulosa jamais deixaria uma comida gostosa passar.

Meia hora depois, Elizabeth e Billy chegou e aprenderam os detalhes do caso com Luke e Selina. Eles deram uma olhada no corpo no barco, antes de levar o suspeito ao departamento.

Mesmo que não houvesse outra evidência, poderiam prendê-lo apenas por ocultar e transportar um cadáver ilegalmente e teriam muito tempo para fazê-lo falar.

Após aproveitar o almoço agradável, Luke e Selina olharam para o lugar onde o barco foi pego.

Com o Olfato Aguçado, logo encontrou o lugar. Era um píer simples.

Caminhando pelo píer por um tempo, Luke chamou os cientistas forenses e falou: — Parabéns, encontrei a cena do crime onde nossas vítimas foram assassinadas.

— Ei! Você pode ser menos eficiente? Droga. Temos muitas coisas para fazer aqui — um dos cientistas reclamou.

Enquanto falava no celular, Luke continuou examinando a cena: — O corpo não vai a lugar nenhum, mas se houver uma tempestade, pode destruir a cena.

Os cientistas emitiram um som impotente de acordo e falaram que enviariam alguém.

Após Luke desligar, Selina expressou: — Parece que foi bem ruim para ela.

Não muito longe do píer estava um pequeno barraco. Luke não precisava ir para saber onde o suspeito vivia.

Havia um par de sapatos e os restos de uma jaqueta no caminho do píer para o barraco.

Perto do barraco estavam mais roupas rasgadas, incluindo roupa íntima.

Sem dúvida, aquela mulher pelada foi capturada e estuprada pelo homem e finalmente morreu aqui.

Então, não era difícil de entender a atitude suspeita.

Ele matou a mulher, e foi pego transportando o corpo. Era inútil para ele dizer algo para se defender.

Ele também poderia ficar calado e tentar a sorte, havia um número de casos em que criminosos tinham sucesso em se safar sem dizer nada. Um cientista forense chegou. Olhando para o escopo da investigação que Luke apontou, ele não conseguiu se conter e gritou: — Uau! Eu realmente preciso agradecer ele! Ele é realmente um filho da puta animado!

Luke deu um tapinha no ombro dele: — Se estiver chateado, reúna mais evidência e faça-o pagar por sua energia excessiva quando a hora chegar.

Os cientistas ficaram ocupados por mais de duas horas e no momento que terminaram de apurar a cena, já passava das quatro.

Sentando nas cadeiras que levaram consigo para a nova cena, Luke e Selina observaram os cientistas forenses empacotarem o equipamento.

O corpo no barco já havia sido levado e os dois cientistas só precisavam levar amostras consigo quando saíssem do trabalho.

O celular de Luke tocou de novo.

Vendo que era o número de Elsa, ele atendeu: — Chefe, o que é?

Elsa falou: — Você está perto da casa à beira-mar de Phillis Swick, certo?

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