Rebecca ficou completamente frustrada. Se esta operação falhasse, seria muito difícil de tentar matar Wolf de novo.
A Família Elsworth tinha várias maneiras de se esconder e proteger.
Agora, naquele momento, ela viu um Ford preto acelerando.
Rebecca instantaneamente ficou exultante.
Havia esperança! Ela podia assaltar o carro e perseguir Wolf!
Ela estava prestes a erguer a arma e parar o veículo, quando descobriu que seu corpo, como uma máquina enferrujada, não conseguia se mover. Quais eram as chances? Ela estava desesperada. De repente, o Ford preto desacelerou, parou e o motorista abriu a porta do passageiro: — Linda senhorita, quer uma carona?
Alarmada, Rebecca tentou erguer a arma: — Quem é você? — O que a deixou preocupada foi que não soava como uma voz humana.
Mais precisamente, soava com um… gravador? Como um âncora de notícias da NBC.
— Um homem que gostaria que o Wolf Elsworth desaparecesse. — A voz de transmissão da NBC padrão saiu do carro de novo.
Após um breve silêncio, Rebecca rangeu os dentes e se sentou no banco do passageiro, mas manteve a arma mirada no motorista.
Esta pessoa definitivamente era muito mais estranha que a voz.
Ela estava usando roupas cinzas, e sua cabeça estava escondida por um capuz. Também estava usando luvas.
Ainda mais excessivo, ele estava usando uma enorme parte de óculos de sol amarelo sob o capuz; nem um centímetro de sua pele estava exposta: — Você está pronta? Preparei uma pequena surpresa para você, linda senhorita. — Rebecca confirmou que a pessoa não estava falando, mas aquelas palavras estavam sendo recitadas por um dispositivo em sua mão.
Porém, ela estava numa condição lamentável no momento, graças as suas feridas pesadas e o uso consecutivo da Explosão Física. Ela mal conseguia segurar a arma.
Sua mente estava confusa e não conseguia mais julgar se era uma boa ideia entrar no carro do estranho ou não.
O ódio e suas feridas estavam afetando seu julgamento? A ideia passou pela sua mente, mas se foi descartada tão rápido quanto.
Se isto falhasse, seria muito difícil de encontrar outra chance para matar Wolf Elsworth.
No silêncio, o Ford ligou suavemente e percorreu várias centenas de metros antes de chegar numa parada abrupta.
Rebecca, que estava sentindo um pouco confusa, despertou de repente: — Por que você parou?
— Porque seu alvo está bem ali. — Ainda era a voz de transmissão, e o motorista gesticulou para o para-brisa.
Rebecca ergueu a cabeça, só para ver que o Lincoln que Wolf estava havia virado, e as portas estavam abertas.
Porém, isso não era importante.
A coisa importante era que os guardas estavam inconscientes fora do carro e Wolf Elsworth estava olhando para ela com medo.
Ou melhor, estava olhando para o Ford preto em que ela estava.
— O-O que você quer? — Wolf ainda tentou se fazer de forte.
Respirando fundo, Rebecca olhou para o playboy, cujas mãos e pés estavam algemados: — Lembra de William Johnson?
Wolf balançou a cabeça: — Não, não o conheço.
— Não precisa negar. Sei que você conhece ele. A empresa chamada 3M é na realidade 3W, ou Wade-Wolf-William, que se refere aos nomes dos três parceiros. Estou certa? Como seu parceiro, William fez vários trabalhos sujos por você, como sequestrar colegiais para o seu entretenimento — Rebecca zombou.
É claro, Wolf não admitiu. Continuou balançando a cabeça: — Não, deve ser um engano.
Rebecca, todavia, o ignorou e prosseguiu: — Lembra da Alicia Sanchez? Ela era uma caloura da USC. Após recusar seu dinheiro, você fez William a drogar e enviar até você, mas os homens do William a mataram quando ela resistiu. Ela morreu por sua causa, seu porco imundo!
Olhando para a arma sendo levantada lentamente, Wolf gritou: — Não, não fiz! Você pegou o cara errado…
Bang!
Um buraco de bala apareceu no centro da testa de Wolf, e ele caiu com os olhos arregalados.
— Alicia, você pode descansar em paz agora — Rebecca murmurou.
A determinação que a fez continuar desde que descobriu que sua irmã foi assassinada desapareceu com aquele disparo. Instantaneamente, seu corpo perdeu toda a força e sua visão escureceu ao desmaiar.
Sem palavras, Luke saiu do carro e olhou para o céu. Ele tinha que limpar a bagunça de outra pessoa de novo?
Dez minutos depois, ele foi embora no carro, deixando nada além de um Lincoln vazio para trás.
Enquanto dirigia, Luke se perguntou se era uma coincidência demais Wolf desaparecer logo após seu irmão, Henry Elsworth, desaparecer num acidente de avião.
Ele olhou para a mulher no banco do passageiro e balançou a cabeça. Ela não podia ser entregue a qualquer um.
Foi ela que matou Wolf. Como Sr. Smith, ela era uma lutadora memorável e o melhor bote expiatório.
Além disso, mesmo que fosse pega, não tinha como dizer que outra pessoa matou Wolf.
Wolf era seu inimigo jurado que matou sua irmã, afinal de contas.
Por outro lado, Rebecca poupou Selina e Donald no prédio de apartamento da última vez, e não explodiu suas cabeças. Ela até foi baleada por Luke durante sua fuga.
Luke não sentiu culpa por isso, mas também não teve motivos para matá-la.
As notificações do sistema já haviam aparecido mais cedo.
Wolf, um membro primário da Gangue Bubble Gum, foi morto.
Experiência Total: 1000
Crédito Total: 1000
Taxa de Contribuição: 50%
EXP +500
Crédito +500
Você recebeu a apreciação de Rebecca. Você agora pode aprender todas as suas habilidades.
Boa lista de habilidades de Rebecca, que Luke adquiriu mais cedo, Explosão Física e Curvar Bala não estavam mais indisponíveis. Luke achou levemente engraçado. A Família Elsworth realmente era sua estrela da sorte.
Por causa de Henry, Sr. Smith apareceu, o que permitiu Luke adquirir sua Penetração Elementar.
Wolf, por outro lado, atraiu Rebecca, e Luke conseguiu aprender Explosão Física e Curvar Bala.
Além disso, tanto o Sr. Smith quanto Rebecca podiam assumir a culpa por ele.
Se a Família Elsworth quisesse revidar, iriam atrás destes dois assassinos cruéis; basicamente não havia risco para Luke.
Assim, a conclusão foi: era sempre bom fazer o bem! E nunca deixar um nome para trás.
Na manhã seguinte, Selina acordou com o cheiro da comida.
Vendo que Luke estava fazendo bolinhos de porco frito na panela, comemorou e perguntou: — Por que você está com humor para isto hoje?