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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 458

Acampamento = Apreciando a Vista da Nossa Pátria?

Catherine achou isso estranho e colocou a cabeça para fora da cozinha: — Acampar? Onde?

Luke respondeu: — Nas montanhas perto da casa do avô. Quero um pouco de paz e tranquilidade.

Catherine emitiu um “oh” surpreso: — Tudo bem, você pode levar a janta com você.

Luke muitas vezes saía para acampar no ensino fundamental, mas na maior parte do tempo, ia com Jimena. Agora que Jimena estava na faculdade, a questão era quem ia acampar com ele.

Porém, Catherine poderia perguntar mais tarde; não havia necessidade de insistir no assunto. Ela simplesmente falou para Luke tomar cuidado. Aceitando o jantar dela, Luke deu um abraço e se despediu antes de sair no carro.

Parado na frente da casa, Catherine observou o carro desaparecer da estrada.

Ela estava prestes a entrar, quando um carro se aproximou e uma cabeça saiu dele: — Olá, Catherine. O Luke está? 

Catherine sorriu e balançou a cabeça: — Olá, Selina. Ele acabou de sair para acampar. Ele foi naquela direção.

Selina: — Obrigada. — Ela nem saiu do carro e simplesmente acelerou para alcançar Luke.

Catherine sorriu internamente: — Aqueles dois são muito bons em atuar. Eles estão com vergonha de nos avisar?

Luke converteu os arquivos em formato de áudio e ouviu enquanto dirigia para não perder tempo.

De repente, seu celular tocou. Ele olhou e atendeu: — E Aí? Você está se divertindo?

Selina respondeu: — Você está indo acampar?

Luke ficou surpreso: — Você… foi na minha casa? — Ele percebeu instantaneamente o que aconteceu.

Selina respondeu: — Se for um pouco mais devagar, eu provavelmente te alcançarei em um minuto.

Completamente perplexo, Luke estacionou o carro.

Como Selina disse, ela o alcançou em pouco tempo.

Após sair, ela não fez perguntas: — Palmer me ligou e queria que eu te persuadisse.

Luke sorriu: — Então está aqui para me persuadir?

Selina assentiu: — Isso mesmo, vim especialmente te persuadir a ficar longe desta bagunça gigante. Fiquei com medo de que não conseguiria resistir sendo coagido pela linda agente do DEA.

Luke ficou atordoado por um instante e sorriu: — Então por que veio atrás de mim?

Selina olhou para ele com raiva: — Se não viesse, você provavelmente ia acampar no México hoje, certo?

Ela não se incomodava em declarar o óbvio.

Se Luke realmente saísse para se divertir, teria contado. O fato que saiu sorrateiramente era um problema claro.

Luke coçou a cabeça. Quem sabia que Palmer pediria para Selina persuadi-lo?

Isso era necessário?

Ele só não queria ir ao México com sua identidade real, isso era tudo.

Como esperado, grandes beldades não eram nada confiáveis!

Xingando Palmer em silêncio, ele suspirou: — Bem, Martin é nosso colega na Divisão de Crimes Graves, então quero checar. Contanto que nada aconteça, não agirei.

Sem surpresa, Selina assentiu: — Okay, estou indo com você.

Luke: — … Não acho que seja necessário, certo?

Selina deu uma olhada de soslaio: — Creio que depois de ouvir a súplica da Palmer, você ataque de maneira imprudente com armas em mãos para enfrentar centenas de traficantes.

Luke sorriu ironicamente: — Eu pareço idiota?

Selina estreitou os olhos: — Não achava isso antes, mas agora… hehe.

Luke tentou um último esforço: — Mas é o seu aniversário…

— Isso foi ontem. — Selina o interrompeu.

— Você sempre quis descansar… — Luke continuou caçando motivos.

— Já descansei o bastante; meus ossos agora estão se coçando. — Selina estralou os punhos.

Luke assentiu impotente: — Tudo bem, iremos juntos. Contudo, precisamos levar o carro da Sandra de volta e deixarei a Catherine saber.

Selina assentiu.

Dez minutos depois, Luke foi até a casa de Selina após pegar uma bolsa grande. Sob o olhar complicado de Sandra, eles declararam que iam acampar nas montanhas juntos.

Observando o carro partir, Sandra murmurou: — Me pergunto se a Selina levou camisinhas. Eu deveria perguntar.

Ela então achou engraçado: — Esqueça. Ela é velha o bastante para me deixar ser avó. — Por outro lado, Luke entregou os arquivos a Selina.

Fechando os olhos, Selina ouviu e memorizou as informações.

— Há mais de dois milhões de moradores em Tijuana. Como você vai encontrar o Martin? — ela perguntou.

Luke retrucou: — Como você acha?

Selina respondeu: — Procuraremos pelo Dito Flores porque Martin está atrás dele.

Luke murmurou em acordo.

— Você tem o endereço do Dito?

Luke murmurou em acordo de novo.

As informações que ele coletou estavam principalmente focadas na gangue de LA, mas uma parte cobria os grandes sindicatos no México.

Luke já havia planejado ir caçar no México nesta viagem de volta ao Texas.

A Família Carlos de antes tinha sido apenas uma gangue pequena, mas lhe deu muita experiência e pontos de crédito. As grandes gangues significavam grandes recompensas.

Ele partiria na manhã seguinte mesmo que Palmer não tivesse ligado.

Ele não estava fazendo nada mais que adiantando a viagem, então após cuidar do assunto de Martin, até poderia ter tempo para outro trabalho.

Seria inconveniente com Selina por perto? É claro que não.

Com a desculpa de ajudar Martin, não importaria mesmo que ele causasse um abate.

Em todo caso… Havia Martin para levar a culpa! Desta maneira, os dois seguiram rumo ao sudoeste.

Com Selina por perto, Luke não teve que se dar ao trabalho de ouvir os arquivos; só precisava ouvir de Selina os pontos principais.

No meio da noite, Luke parou o carro e Selina abriu os olhos imediatamente: — Onde estamos?

 Luke sorriu e saiu: — Vamos lá. Dissemos que íamos acampar.

Selina revirou os olhos: — Não leva sete horas para dirigir até o rancho do seu avô?

Seguindo Luke, ela saiu e olhou ao redor: — Que lugar é este?

A região selvagem quieta ao redor dela estava ainda mais desolada à noite. Não havia luzes até onde os olhos conseguiam ver.

— Parque Nacional de Big Bend — Luke respondeu. Ele pegou a grande bolsa do porta-malas e disse: — Vamos lá. Ainda há um longo caminho pela frente.

Seguindo-o, Selina perguntou: — Nós… realmente vamos acampar?

O Parque Nacional de Big Bend era bem remoto, mas era um ponto cênico famoso pela sua mistura de terra estéril, vegetação, cânions e rios.

Todavia, este local cênico extraordinário não era lotado nem durante os feriados.

Luke respondeu com um sorriso: — É claro. Acamparemos aqui por alguns dias e aproveitaremos as maravilhas naturais majestosas de nossa mãe terra…

Detectando o desprezo nos olhos de Selina, Luke parou com a atuação pomposa: — Tudo bem. Na realidade, faremos uma viagem “secreta” para o México. Desta forma, não haverá registro da gente cruzando a fronteira.

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