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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 459

Corrida Noturna e “Volta ao Lar” de Selina

Selina revirou os olhos. Sabia que seria desse jeito! Luke só recusou o pedido de Palmer na superfície porque não queria se expor.

Selina fico preocupada que Luke pudesse ser imprudente, mas acabou que estava sendo cauteloso como sempre.

Após isso, simplesmente continuaram em silêncio. Meia hora depois, todavia, Luke checou a localização e balançou a cabeça. Na velocidade atual, não conseguiriam entrar no México antes do amanhecer.

Ele parou e disse: — Estamos devagar demais. Vou carregar você.

Selina: — Hã?

Um momento depois, murmurou nas costas de Luke: — Eu sou tão fraca?

Após um tempo, contudo, ela parou de falar.

Luke ficou inesperadamente mais rápido quando correu com ela nas costas que quando ela estava correndo sozinha.

— Você é um monstro? — ela não pôde deixar de perguntar.

Enquanto corria, Luke respondeu casualmente: — Você já me viu ficar cansado?

Franzindo a testa, Selina pensou por um longo tempo antes de assentir: — Isso é verdade. Você permaneceu cheio de energia mesmo após a conversa de negócios com a Srta. Jenny.

Luke riu.

A conversa de negócio era o ponto importante? O ponto importante eram as horas extras após terminarem a conversa de negócios.

Se ele focasse toda a energia para falar de negócios, a Secretaria Jenny provavelmente se ressentiria. Após conversar um pouco, Selina deitou nas costas solidas e musculosas de Luke e bocejou antes de adormecer, simples assim. Luke naturalmente estava ciente disto, mas não falou nada e simplesmente aproveitou a oportunidade para acelerar.

Com a força e um físico 16 vezes mais forte que de uma pessoa normal, e junto da Autocura Elementar, tudo que precisava fazer era continuar correndo.

 Eles logo chegaram numa ravina. Luke jogou seu gancho sem hesitação e voou com Selina.

Cruzando 40 metros num piscar, Luke continuou correndo assim que pousou para contrabalancear o ímpeto enorme. Selina permaneceu dormindo nas suas costas.

Sob a cobertura da noite, apenas dois indivíduos avançando firmemente juntos podia ser visto.

Quando Luke acordou Selina, ela olhou ao redor e perguntou: — Aonde estamos?

Luke respondeu: — México. Temos que nos disfarçar primeiro e procurar por um carro para chegarmos na cidade mais próxima.

Dez minutos depois, pareciam completamente diferentes quando entraram numa pequena cidade.

Luke virou um jovem latino com cabelos longos. Foi muito mais simples para Selina, que simplesmente usou maquiagem para alterar a estrutura facial e características antes de colocar uma peruca loira.

Eles rapidamente compraram um Ford velho que já havia passado pelas mãos de várias pessoas e continuaram rumo ao oeste.

Selina despertou um pouco. Após isso, analisou os arquivos novamente e destacou os pontos principais para Luke.

Eles pararam em Ojinaga após o amanhecer do dia seguinte e compraram uma picape decente e retornaram a jornada.

Enquanto bebia algo, Selina cortou os sanduíches de Catherine em pequenos pedaços e deu para Luke comer.

Eles tinham muita estrada para cobrir hoje e o tempo estava curto, então só podiam prosseguir assim.

Selina só comeu após terminar de alimentar Luke e murmurou enquanto mastigava: — A culinária da Catherine é muito boa. Você aprendeu dela?

Luke assentiu rapidamente: — Isso mesmo. A culinária da Catherine é ótima.

Selina achou isso estranho: — Então por que a Claire não aprendeu nada?

Luke pensou por um instante: — Talvez porque ela e você sejam iguais?

Selina encarou atordoada por um momento antes de ficar indignada: — O quê? É estranho uma mulher não saber cozinhar?

Luke balançou a cabeça: — Nenhum pouco; afinal, conheço vocês duas.

Selina foi incapaz de responder.

Ela sentiu que havia algo de errado no que Luke falou, mas não havia nada que pudesse dizer para se defender.

Afinal, nem Claire ou ela eram boas cozinheiras. Conversando e discutindo as informações ocasionalmente, chegaram à tarde em Tijuana, a maior cidade na fronteira noroeste do México.

Como a quarta maior cidade no México, Tijuana tinha uma população de dois milhões. Todo dia, hordas de turistas americanos cruzavam a fronteira aqui no México.

A oeste da cidade estava o Oceano Pacífico e a Península da Baixa Califórnia com seu cenário encantador ficava no sul, enquanto ao norte da cidade ficava San Diego na Califórnia. Vários americanos até faziam passeios de um dia para Tijuana antes de voltar para descansar em San Diego à noite.

Tijuana, portanto, tinha várias indústrias impulsionadas pelo turismo, incluindo cassinos, distritos da luz vermelha legais e hotéis.

Comparado aos outros locais do México, Tijuana podia ser considerada relativamente segura. Pelo menos, as brigas de gangue ou prender partes de corpos de seus inimigos em público eram menos comuns aqui.

Vários gângsters figurões escolheram esta cidade como base de trabalho e entretenimento. Dito Flores era um deles.

Infelizmente, isso apenas era a aparência da cidade na superfície.

A verdade era que o título “cidade do crime” se adequava mais a este lugar que em Los Angeles.

Olhando para a maior cidade sob o pôr do sol, Selina suspirou com sentimentos mistos: — Minha terra natal.

Seu pai, Mario, se separou da família em termos ruins para se casar com sua mãe, Sandra. Eles atravessaram a fronteira para os Estados Unidos quando tinham apenas 18 e 16 anos respectivamente.

Na época, Sandra já estava grávida de Selina.

Então, embora Selina nasceu e cresceu nos Estados Unidos, ela passou alguns meses no México quando ainda estava no ventre de sua mãe.

Ela sabia muito sobre o México. Afinal, seus pais eram mexicanos e muitas vezes contariam do seu passado no México.

Mais tarde, alguns dos primos de Mario vieram e também encontraram emprego em ranchos fora da cidade e criaram raízes lá também.

Robert sempre fez vista grossa com eles.

Shackelford era uma cidadezinha com uma pequena população. Após crescerem, a maioria dos jovens sairia para Dallas, Fort Worth, Houston e outras grandes cidades. Alguns permaneceriam na cidade.

Porém, os ranchos e fazendas aqui precisavam de muita mão de obra.

Aqueles que ficaram em Shackelford basicamente eram pessoas honestas e trabalhadoras.

Qualquer um que quisesse fazer uma fortuna por meios desonestos certamente não tolerariam viver numa cidade pequena, e Mario não estava interessado em aturar parentes problemáticos como estes.

Tendo crescido neste ambiente, Selina era fluente no espanhol mexicano.

Ser naturalmente proficiente num segundo idioma era uma vantagem enorme. Além disso, era espanhol, que era o que a polícia americana mais precisava.

Luke deixou Selina com suas reflexões nostálgicas e foi conectar o celular falso ao laptop para discar um número.

Após tocar por um tempo, a ligação foi conectada e veio com a voz suspeita de Roger: — Quem é?

O celular falso de Luke começou a falar em espanhol. Roger ficou atordoado: — Espera, fale devagar, devagar.

Luke revirou os olhos e só podia tocar a voz na metade da velocidade normal.

Ele havia realmente simpatizado com este velho.

Roger estava envelhecendo e tinha um coração ruim. Ele tinha uma esposa durona, seus filhos tinham muita energia e seu parceiro tinha problema de saúde mental. Entretanto, ele correu ao México para lidar com o líder de uma grande gangue.

Parando para pensar, nada de bom aconteceu com Roger recentemente.

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