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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 464

A Ligação do Chefe: Surprise, Motherfocker!

Selina avisou de repente: — Tem um comboio a três quilômetros adiante: um total de cinco picapes e mais de trinta pessoas.

Luke assentiu enquanto continuava.

Selina falou: — Dito chegou no comboio. Ele não vai parar, ainda está correndo. O comboio parou Martin e o Roger e estão lutando.

Ouvindo o tiroteio intenso fora da janela, Luke perguntou casualmente: — O Martin e o Roger estão bem?

Selina respondeu: — Acho que tem algo errado. Eles não estão revidando muito.

A mente de Luke acelerou e entendeu mais ou menos a situação.

Martin e Roger estavam ocupados demais perseguindo o inimigo para reabastecer a munição, a maioria da qual foi usada na batalha na mansão.

Perseguir Dito e o esquadrão de guarda-costas não exigia muita munição, mas o número chocante de reforços de Dito eram praticamente más notícias para Martin.

Luke desligou os faróis e falou: — Envie um dos drones para averiguar a estrada. Preciso dar a volta.

Selina trabalhou rápido e mostrou o tablet: — Esta deve ser uma rota segura.

Luke olhou para a rota marcada em vermelho no tablet. Calculando rapidamente, Luke expressou: — Vou passar o Martin e o Roger num minuto. Jogue a mochila de armas e munição no banco de trás.

Selina jogou o tablet e agarrou a bolsa no banco de trás.

Era um monte de armas que Luke agarrou casualmente mais cedo. Ele não usou e apenas as trouxe consigo.

Em todo caso, ele tinha um inventário e jamais ficaria sem munição extra.

Selina arrastou a bolsa na sua direção e reclinou seu banco para que ficasse meio deitada com a bolsa no colo.

Naquele momento, a janela do lado do passageiro estava toda descida.

Luke começou a contagem regressiva: — Três… dois… um!

Selina se moveu completamente na contagem de Luke. Ela pegou a bolsa no três, ergueu na janela no dois e jogou no um.

Martin e Roger, por outro lado, estavam suando de medo.

Martin já tinha notado o carro de Luke, mas havia acabado de descarregar o carregador.

Roger estava escondido numa rocha a oito metros de distância. Ele só tinha algumas balas restantes e não ousou disparar aleatoriamente.

Esta não era uma série de TV. A taxa de acerto num disparo em um carro a alta velocidade à noite era dolorosamente baixa.

No momento seguinte, a picape Ford, que não estava com os faróis acessos, passou voando por Roger, e algo pesado foi arremessado do lado do passageiro para pousar a dois metros dele. Martin e Roger, que tiveram calafrios, encararam atordoados.

Esta situação não parecia certa.

Seja lá o que foi jogado era pesada demais para ser uma granada. Apenas um lunático usaria uma granada enorme.

A picape Ford não parou. Após a bolsa ser arremessada, o carro girou para atingir a lateral do perímetro de defesa montado pelos guardas de Dito.

Martin e Roger perceberam instantaneamente que a picape Ford não estava com Dito, ou poderia ter parado atrás deles para trabalhar com o comboio na frente de um ataque de pinça.

Com certeza, a picape Ford saiu da estrada e atravessou a vegetação antes de acelerar de repente num declive e atravessar o ar.

Quando a picape estava no meio do voo, Luke pegou uma Glock com a mão esquerda e a mirou pela janela.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Após uma série de disparos, cinco guardas gritaram e caíram de repente. A picape pousou e Luke girou o pulso como um movimento do Curvar Balas.

Bang! Bang!

Mais dois guardas caíram.

Largando casualmente a Glock, Luke retraiu a mão para dentro do carro e saiu acelerado.

Martin ficou perplexo: — Puta merda! Que tipo de disparo é aquele?

A picape ficou no ar por menos de dois segundos, mas o motorista atingiu sete guardas que estavam espalhados num instante no meio da escuridão.

Até um jogo não tinha este tipo de trapaça!

Roger, por um lado, disparou quase 80 balas esta noite, mas atingiu menos de 50 alvos inimigos.

E ele já era um dos melhores atiradores na LAPD.

Quão bom eram os oficiais americanos em disparo? Segundo certos dados, num tiroteio contra suspeitos, o primeiro disparo de um policial num raio de dez metros tinha uma precisão de 30%.

Era por isso que o sistema de polícia sempre focou mais em oficiais praticando disparo num curto alcance e sem muita necessidade de mirar. Afinal, a precisão era de apenas 30% mesmo quando tentavam mirar, o que não era muito diferente de não mirar nenhum pouco.

Agora há pouco, o motorista disparou oito balas e atingiu sete pessoas com o carro no meio do ar. Até Martin nunca testemunhou tamanha precisão antes.

Roger, por outro lado, estava muito menos preocupado.

Ele era velho e sua visão não era tão boa.

Após o motorista estranho matar sete guardas, Roger arrastou a bolsa que foi arremessada.

Sentindo isto, houve uma explosão de felicidade em seu coração, e a explosão de risada após abrir. Martin voltou aos sentidos: — O que está fazendo? — Mesmo enquanto falava, ergueu a mão para pegar a AK que foi arremessada com uma mão e pegou dois carregadores com a outra.

Roger falou: — Essa bolsa está cheia com armas e munições, muitas. — Ele levantou a AK que estava segurando e puxou a arma para carregá-la.

— Surprise, motherfocker! — ele gritou obscenidades enquanto abria fogo loucamente com sua AK.

Martin ficou estupefato, sua testa coberta com linhas sombrias: — Roger, quanto tempo faz desde que usou uma AK?

Agachando envergonhado para evitar as balas que foram disparadas de volta, Roger disse: — Haha, faz um… Bem, sou um detetive da polícia. Nunca usei uma AK.

Ele disse as palavras um pouco culpado.

A verdade era que nem tocou na M4A1 que estava no seu carro há muito tempo.

Como disse, ele era um detetive da polícia, não um oficial da SWAT. Uma submetralhadora não era sua arma principal.

Se pudesse usar uma submetralhadora, então por que as pessoas precisariam da SWAT?!

Martin revirou os olhos, então ergueu a cabeça de repente e levantou a arma.

Bam! Bam! Bam! Bam!

Dois guardas que estavam disparando em Roger gritaram e caíram.

Martin indagou: — Então, você pode soltar o gatilho? O recuo da arma é demais para você.

A expressão de Roger ficou sombria e só pôde fumegar em silêncio.

Adiante, a picape de Luke já tinha voltado a estrada e continuado o trajeto.

Selina comentou: — Tem um complexo e algumas luzes a dois quilômetros, e tem grandes campos de plantação ao redor. Esta pode ser a plantação de Dito.

Luke estreitou os olhos enquanto olhava pelo para-brisa.

Com sua visão afiada, conseguiu ver vagamente um pouco de luz.

Selina não tinha terminado: — Eles têm um perímetro defensivo montado ao redor do complexo e é muito organizado. Tem uma torre de sentinela e… huh, uma torre de metralhadora?

Luke riu: — Tão profissional assim?

Selina observou a imagem no tablet cuidadosamente e assentiu: — É realmente uma torre de metralhadora e tem duas. Eles estão numa zona central e podem cobrir todo o complexo.

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