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Sword Pilgrim – Capítulo 8

Capítulo 8

— Obrigado. Muito obrigado.

Hwiiiing.

Grãos de luz se espalharam pelo vento e gradualmente desapareceram.

Na frente de Callius, a carcaça de uma criança, que pertencia a um cadáver destroçado pelas garras de um monstro da floresta próxima, desapareceu.

Carcaça de Artemo – Completa

Habilidade: + 1

Callius von Jervain

Ocupação」– Peregrino.

Espírito– Nível 4

Poder Divino– 2371/3251.

Talento– 『Bênção do Bardo – Máximo』

Atributos– 『Versículo da Graça』『Dever da Nobreza』『Ovelha negra da Família do Conde』『Composição do Versículo da Morte』『Filho Pródigo da Ordem』『Gula』

Aptidão

Força – 22+(10)

Agilidade – 15+(10)

Habilidade – 7 -> 8

Vida – 15+(10)

Fé – 21

Em uma floresta próxima da metrópole Tristar.

Ele correu para completar as missões recebidas, transformando os muitos cadáveres que viu no caminho em Carcaças.

Felizmente, não houve pedidos difíceis, então conseguiu completar as missões como se fossem passatempos, e suas aptidões também aumentaram muito.

Força, fé e até mesmo habilidade, que raramente era afetada, aumentaram.

Podiam ter aumentado só em 1, parecia que a proficiência técnica havia aumentado.

Claro, só era possível ter certeza apenas na prática. Ainda assim, Callius balançou a cabeça com satisfação e perguntou aos pais de Artemo.

— Há muitos monstros por aqui. Por que vocês estão vivendo em um lugar tão perigoso?

— Você não conhece a situação, Peregrino. Têm muitos camponeses vivendo assim. Vivo aqui como herborista há um bom tempo, então não posso sair daqui… Afinal, onde a gente vai arranjar trabalhar para colocar comida na mesa?

— Mas vocês podem morrer… Se mudarem para a cidade, pelo menos não morrerão nas mãos dos monstros.

Mas o pai de Artemo negou com a cabeça, dizendo que não era esse o caso.

Comparado ao Norte, não havia tantos, só que obviamente existia um ou outro aqui também.

Havia diversos exemplos de bestas comuns comendo humanos e se transformando em monstros, então qualquer outro lugar não seria muito diferente.

— Não. Mesmo se a gente for para Tristar, é impossível para herboristas viver com impostos tão altos…

— …

Afinal, ser residente de Tristar custava dinheiro, e os impostos cobrados também eram enormes.

Assim, preferem viver confortavelmente fora da cidade, na floresta.

Eles eram atacados por nobres dentro da cidade e por monstros do lado de fora, então não fazia tanto diferença.

— Então…

— Ah, sim. Nunca vou esquecer esse favor…

Era hora de partir.

Mas Callius não se mexeu, como se estivesse esperando por algo.

— Ah! Peregrino! Você está indo para Tristar?

— Sim, sim.

— Então, diga para Cedric de Trish que você foi cobrar a dívida do herborista Armo!

— Cedric de Trish… E lá vamos nós.

— Oi?

— Nada. Por favor, continue.

— Sim! Ele me deve de um outro dia. Naquela época, falou que me pagaria de volta! Sou um pobre herborista, então não tenho nada a oferecer ao Peregrino, então isso é tudo que posso oferecer…

— Você não precisa.

Callius respondeu com seriedade, mas foi apenas um fingimento.

Havia um brilho nos olhos do Callius, porque Cedric de Trish era a razão pela qual teve que atravessar a estrada maldita da floresta para encontrar aquele jovem cadáver e completar a missão.

— Peregrino! Se seu benfeitor sair sem nenhuma recompensa como esta, Artemo nunca poderá descansar em paz! Por favor, aceite minha sinceridade!

— Acho que não tenho escolha se falar assim. Vou ver Cedric de Trish.

— Obrigado, obrigado!

Depois de se despedir do herborista e deixar a floresta, Callius viu uma campina e uma cidade ao longe. Era Tristar, a cidade da vida noturna.

— Cedric de Trish. Ótimo.

Cedric de Trish era alguém gigante dos bastidores de uma organização chamada Krasion que existia não apenas em Carpe, mas até se estendia a outros países.

— Se for Cedric, ele pode ajudar a comprar os materiais que faltam para produzir a água benta.

Cedric era agressivo e difícil de se socializar.

No entanto, assim que se torna amigo dele, é fácil manter um bom relacionamento por um longo tempo.

Ser amigo pode trazer muitas vantagens.

‘Posso obter um monte de informações.’

Ele lidava com várias coisas no submundo, bem como informações muito privadas, então é possível receber as notícias de que precisa.

Para a sobrevivência e propósito do Callius, era melhor se tornar amigo dele.

— A fila é muito longa.

Assim que terminou de pensar, o que viu foi uma longa procissão em direção a Tristar.

Várias pessoas estavam alinhadas esperando para entrar. De simples viajantes a líderes mercenários de alto escalão.

‘Tem algum nobre?’

Talvez até houvesse aristocratas desconhecidos misturados.

Como era uma época com pouco entretenimento, Tristar estava sempre lotada de pessoas.

Callius se juntou ao final da procissão incrivelmente longa.

******

O Sol estava um pouco inclinado no céu.

Levou cerca de duas horas até chegar a vez do Callius.

Pak.

— O quê…?

Alguém bateu no ombro do Callius.

— Algum problema…?

— Ah, meus ombros são bem largos. Foi mal. Mas, cara, você é cego?

Duas pessoas de alguma forma esbarraram nos ombros uma da outra e começaram a discutir.

O cabelo da outra parte era curto e seu corpo era musculoso.

A voz do homem deu uma impressão áspera, e estava todo tatuado.

Ele parecia um valentão local.

Callius o encarou por um tempo, pois achou absurdo, quando de repente foi vaiado.

— O quê? Se você não vai entrar, saia do caminho.

— Ei, se vão brigar, arrumem outro lugar. Brigar em Tristar não leva a nenhum lugar.

O guarda encarregado do portão em Tristar também olhou para ele com uma expressão irritada.

O valentão ergueu o punho para Callius, que estava parado o tempo todo.

— Ah! Você está me irritando!

Foi nesse momento.

— Esse cara…

Chaeeng!

De repente, cavaleiros de alguma família nobre correram e apontaram suas espadas para o valentão, bem como para Callius.

‘O que é isso?’

O desgraçado ainda estava tagarelando, enquanto um jovem aristocrático caminhava orgulhosamente entre os Cavaleiros.

— Heh heh, então Tristar deixa entrar um monte de brigões?

— Quem é você…? — perguntou o guarda.

Mesmo de relance, as roupas e a atitude do jovem eram adequadas a um nobre, então os outros guardas reviraram os olhos e olharam.

— Eu sou Baldwin de Lutens, o filho mais velho do Visconde Lutens.

— Ah, então é o senhor Baldwin. Minhas desculpas, não sabia.

O jovem balançou a cabeça como se fosse natural e começou a abrir a boca.

— Vim de muito longe até Tristar por ordem do meu pai para ampliar meus horizontes, mas não esperava ver algo deste tipo assim que chegasse. Devo cuidar desses problemas?

— Sinto muito. Ei, o que vocês estão fazendo, rápido, detenham eles!

Callius, que tinha espadas apontadas para ele pelos Cavaleiros, foi agora puxado pelos guardas.

Era uma situação incomum.

Foi só agora que Callius percebeu que o desgraçado e o nobre na frente dele eram um grupo.

Em Tristar, até mesmo um nobre tem que ficar na fila para entrar.’

Mas aquele cara deixou forçadamente os guardas em divída como se tivesse resolvido um problema para eles.

— Você deve saber que meu pai alcançou muitas vitórias recentemente. Não deve demorar muito até que ele suba ao posto de conde.

Sim, claro que sim.

— Mas, vai me deixar parado aqui? O Sol está muito quente.

— Como eu poderia? Por favor, entre.

Seus pensamentos estavam certos.

Depois de esperar por duas horas na fila, Callius foi levado para longe do portão, e o nobre que acabou de chegar orgulhosamente entrou em Tristar.

Uma veia pulou na testa de Callius.

— Isto é ridículo.

Nem tive chance de me defender, que saco!

É tão inacreditável que nem consigo ficar bravo.

— Eu sou um Peregrino. Você acha que vai ficar tudo bem se tratar um Filho de Valtherus desse jeito?

— Valtherus?

Ele esperava que funcionasse, mas não teve sorte.

— Por quê? Vai sacar essa espada? Como eu disse antes, Senhor Peregrino. Não sei sobre os outros lugares, mas desembainhar uma espada não resolverá nada aqui em Tristar.

— Keuk, será um homem morto se desembainhar essa espada. Mesmo que sobreviva, você nunca será capaz de entrar em Tristar, então vai em frente e tente. Mesmo que o dono desta cidade seja Gerald da Igreja Valtherus, as leis de Tristar são rígidas.

Isso era triste, porém, verdade.

A Igreja de Valtherus tinha perdido por muito tempo toda a opinião pública positiva. Até mesmo Gerald, o proprietário de Tristar, que havia se tornado um Mestre na Ordem, não mostrou nenhuma consideração aos Peregrinos. Em vez disso, ele os odiava.

Tristar era um lugar e tanto.

Era Tristar, a cidade da vida noturna. No entanto, a lei era aplicada muito mais estritamente do que nos outros lugares. Qualquer um é preso assim que causar problemas, em casos graves, são até proibidos de entrar na cidade.

Uma vez banido da entrada, nunca será capaz de entrar novamente. Então, se possível, ninguém iria querer causar problemas aqui.

Isso porque o homem intitulado como o dono de Tristar era um dos Cinco Mestres, uma pessoa que exercia grande influência tanto no Reino quanto na Igreja.

Porque ele era Gerald Gestav.

‘Gerald, o Juiz.’

Não importa se seja um nobre de alto escalão, ou até mesmo um poderoso Paladino da Igreja. Gerald, um paladino que havia subido a posição de um dos Cinco Mestres, não tolerava ninguém que causava caos na sua amada cidade.

Além disso, foi reconhecido pelo Reino e até recebeu o título de marquês honorário, então o que alguém poderia dizer?

— Ei, me solte! Posso andar sozinho.

O valentão foi solto pelos guardas, e Callius caminhou com ele para longe do portão.

— Cara, só você estava na hora e no local errado. Você tem que colocar a cachola para pensar se não tem poder. Se nenhum funcionar, é melhor só ficar calado.

Jiggle, jiggle.

O valentão jogou um saco de dinheiro para cima e para baixo e disse palavras que Callius não sabia se eram para provocar ou confortar.

— Se nada funcionar, faça como eu, ouça bem e ganhe dinheiro. Hahaha!

— Quanto?

— Bem, aquele nobre tinha muito dinheiro e me deu cinco moedas de ouro por esse trabalho. Aqui, pegue isso.

O homem sorriu amplamente para Callius, que ainda estava olhando para sua bolsa de dinheiro, e jogou uma moeda de prata que tirou do peito.

Os lábios de Callius se contorceram quando recebeu a moeda de prata.

— Ganhei graças a você, então esta é a minha gratidão. Até a próxima!

No momento em que o valentão se virou e estava prestes a desaparecer, Callius o agarrou pelo ombro.

— Você acha que esse dinheiro é o bastante?

— O que foi? Senti pena de você, desgraçado, então dei uma moeda de prata e não é o suficiente? Vamos ver, vamos ver, então eu pareço molenga assim?!

Foi generoso e jogou uma moeda de prata para mim, mas não tive nem mesmo o bom senso de ser grato?

O valentão rapidamente cerrou os punhos.

Mas estava um passo atrasado, porque os punhos do Callius foram mais rápidos.

— Ahh! O quê? O quê? Você me bateu agora?!

Na frente do desgraçado gritando, Callius ergueu o punho novamente com olhos frios.

— Se ganhou moedas de ouro às minhas custas, não faria sentido dividir as moedas de ouro em vez de moedas de prata?

Ouvindo o que Callius disse como se fosse a coisa mais natural a dizer, o valentão tirou uma adaga do peito.

— Oh, seu desgraçado do caralho, quase me convenceu por um momento. Quer mesmo morrer?!

— Não, só o seu dinheiro.

— Seu maluco!!

Whiiig! Pak!

— Ahh! Cacete.

Ele brandiu a adaga, mas Callius agarrou seu pulso e torceu.

A adaga atingiu o ar e caiu no chão, e o homem foi atingido no rosto pela palma do Callius, o que fez seu nariz sangrar.

Assim como uma criança sendo tratada por um adulto, a luta entre os dois era unilateral.

— Seja honesto. Acho que tanto faz de qualquer jeito.

Sreung!

Callius sacou Arsando.

Vendo a energia fluindo da espada, o valentão engoliu em seco e foi rápido em julgar a situação.

— Eu… eu vou te dar!

O efeito foi ótimo.

Callius ganhou cinco moedas de ouro.

Ele agora tinha quinze moedas de ouro e uma moeda de prata na mão.

— Bem, então vou apenas…

— Quem falou que pode ir?

— Mas eu não tenho mais dinheiro. Me deixa!

Callius balançou a cabeça.

— Eu não tenho dinheiro, e… e a minha cabeça não vale nada, Peregrino! Mesmo que me transforme em uma Carcaça, tenho certeza de que será uma espada inútil!

— Só saberei quando tentar!

— Me poupa! Vou fazer qualquer coisa!

Finalmente ele falou algo que presta.

— Sofri os piores insultos hoje. Lutens, que se atreveu a me ferrar.

Até eu encontrá-lo…

— Você não terá sua liberdade.

O valentão, Bruns, pensou: ‘Pelo jeito que age e olhar, esse cara é mesmo um cabeça dura. Como fui parar nas mãos desse maluco idiota?’

Ele foi mesmo azarado.


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