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The Beginning After The End – Capítulo 343

Professor Princesa

Depois de uma rápida olhada em meus aposentos, afundei em uma das cadeiras almofadadas em frente a uma pequena mesa e soltei um suspiro. Manter uma conversa civilizada com estranhos tinha se tornado cada vez mais exaustivo – ainda mais por causa do quanto eu tinha que tomar cuidado com o que falava.

Acordando de meu torpor, dois itens chamaram minha atenção, ambos descansando no centro do pequeno tabuleiro de jogo com uma nota.

“Este deve ser o token que ativa o portal de ascensão,” eu murmurei, brincando com a runa de jade enquanto lia a nota.

O segundo item era um anel aberto feito de ébano, tomando a forma de uma cobra intrincada que se ajustava ao meu dedo para caber melhor.

Meu olhar se fixou no anel pálido enrolado em meu dedo médio, internalizando o fato de que eu tinha me tornado oficialmente um professor no mesmo continente contra o qual estava em guerra.

Voltando minha atenção para a mesa à minha frente, li a pequena placa de latão que dizia:

Disputa dos Soberanos

Peças em vermelho e cinza do Sangue Nomeado Hercross

“Muitas vezes é a mente mais afiada que vence a guerra, não a lâmina mais afiada.”

Um presente para a Academia Central de Lorde Leander

Ao contrário das “peças” toscas com as quais Caera e eu jogamos, as que estavam posicionadas no tabuleiro hexagonal de mármore eram primorosamente esculpidas, representando Atacantes, Conjuradores e Escudos em pedra vermelha profunda de um lado e cinza forte do outro.

“Chique,” disse Regis, farejando o tabuleiro e derrubando várias das peças.

Empurrando sua cabeça para longe, eu recoloquei as peças e me levantei da mesa.

Em seguida, voltei minha atenção para o dispositivo de projeção. O cristal oval, que era ligeiramente áspero, como se tivesse sido esculpido à mão a partir de uma peça maior, estava montado na parede com suportes de metal.

“Ligar,” eu ordenei, incapaz de encontrar qualquer controle perto do dispositivo.

Sem resposta.

“Ativar,” eu disse hesitante, enquanto acenava minha mão na frente do cristal oval para ver se ele reagia a gestos físicos.

Regis soltou uma risadinha, fazendo-me virar para ele com uma sobrancelha levantada. “Basta dar um pequeno pulso de mana para ligar. Ele desliga novamente quando o cristal de mana embutido está sem mana ou quando você retira toda a mana.”

“Oh,” eu disse, percebendo meu erro. Era uma coisinha tão estúpida, mas se outra pessoa observasse eu me atrapalhar assim, seria imediatamente óbvio que eu não era um alacryano.

“Sabe,” Regis disse com o ar de alguém prestes a declarar algo muito óbvio, “toda essa coisa de ‘sem mana’ parece um negócio sério agora que estamos na civilização. Você vai precisar ser mais cuidadoso.”

“Se ao menos eu tivesse alguém – algum tipo de companheiro – que tivesse um conhecimento mais detalhado da tecnologia e dos costumes alacryanos,” eu disse sarcasticamente. “Alguém que poderia me ajudar apontando possíveis erros antes de eu cometê-los.”

Regis parou de farejar e me lançou um olhar afrontado. “O que eu pareço, um leitor de mentes?”

“Podemos literalmente ler a mente um do outro, Regis,” eu disse, passando pelo enorme lobo das sombras antes de me jogar no sofá.

“Então você deve saber que estou entediado,” disse Regis, sentando-se na frente do sofá e olhando para mim com seus olhos escuros, e sua cauda de fogo batendo suavemente no chão.

Eu deixei meus olhos fecharem. “Nós só estamos aqui há dez minutos.”

“Dez minutos muito longos e muito chatos,” o lobo retrucou, movendo-se para descansar o queixo na beirada do sofá ao lado da minha cabeça. “Vamos pelo menos dar uma olhada por aí, aonde existam garotas lindas que eu possa admirar.”

Soltei um suspiro. “As meninas aqui são todas adolescentes, Regis. Não seja nojento.”

“E eu tenho poucos meses de idade, e nem sou da mesma espécie. E daí? Além disso, provavelmente existem professoras bonitas para você, velhote.”

“Tudo bem,” eu suspirei, cedendo à sua insistência implacável e rolando para ficar de pé. O ar fresco poderia ser bom para mim. “Eu tenho que descobrir onde fica meu escritório de qualquer maneira. Meu material de ensino deve estar lá.” Eu parei na porta. “Mas você terá que ver os pontos turísticos de dentro de mim.”

“Mas eu—” meu companheiro balbuciou.

“Regis. Você chama ainda mais atenção do que eu. Pra dentro.”

O lobo das sombras bufou em aborrecimento, mas fez o que eu pedi.

Eu balancei minha cabeça enquanto sentia sua forma etérea fundir-se em mim, vagando perto do meu núcleo de éter. Avise-me se sentir que estou prestes a fazer algo que vai chamar a atenção, eu disse a ele.

‘Sim, sim, Professor Princesa.’


Foi uma curta caminhada pelo campus até o prédio onde eu estaria ensinando, uma grande estrutura que me lembrava das universidades de minha vida anterior. O prédio estava praticamente vazio, já que as aulas ainda não haviam começado, e vaguei pelos corredores espaçosos em paz até encontrar a sala certa.

A porta única se abriu para um espaço em forma de semicírculo, como uma pequena arena com um ringue de duelo no nível do chão. Era menor do que eu esperava, com capacidade para no máximo trinta alunos.

Quando dei o primeiro degrau raso escada abaixo, artefatos de iluminação ao longo da parede externa e do teto se acenderam automaticamente, enchendo o espaço com luz fria. Algo chamou minha atenção, e parei para me curvar sobre um dos assentos, que tinha uma runa gravada nele.

“Estou lendo certo?” Eu murmurei.

‘Sim, tenho certeza que você está,’ Regis confirmou para mim.

A runa, quando ativada, enviaria um choque de dor pela espinha de quem quer que estivesse sentado nela. “Bárbaro.”

‘Bem-vindo ao sistema escolar de Alacrya,’ meu companheiro disparou de volta.

Seguindo as escadas até o ringue de duelo, eu andei ao redor dele até o outro lado, onde havia um painel de metal com uma série de botões e alavancas nele. Curioso, eu ativei um botão, e um escudo brilhante e transparente vibrou no lugar ao redor da plataforma.

Isso não era diferente dos anéis de treinamento em Xyrus, mas o resto dos controles eram mais interessantes. Descobri que, com o toque de um botão, eu poderia ativar um amortecedor de força que conteria todos os impactos dentro dos limites da plataforma de combate, e havia um disco que me permitia controlar até mesmo a força da gravidade, tornando-a mais pesada ou mais leve para desafiar os alunos.

Embora eu não estivesse mais ansioso para ensinar combatentes inimigos em potencial do que quando Alaric explicou pela primeira vez seu plano cabeludo, tive que admitir que os alacryanos tinham alguns brinquedos sofisticados.

Outra porta se abriu na parede logo atrás do ringue de duelo. Usando a runa de jade, destranquei-a e entrei em um pequeno escritório com uma mesa, três cadeiras, algumas prateleiras e um grande baú com runas gravadas no metal.

Uma pilha de pergaminhos, papéis velhos, e livros já estavam esperando por mim na mesa. Retirando os dois pergaminhos que recebi do contato de Alaric, coloquei-os sobre a mesa, decidindo me aprofundar nos aspectos mais detalhados da aula mais tarde.

A pedra rúnica abriu também o baú, que fornecia armazenamento para itens mais sensíveis. Atualmente, estava cheio de material de treinamento para a turma. Reconheci coletes que permitiriam uma análise detalhada do fluxo de mana, força física, aceleração e provavelmente uma dúzia de outras métricas. Era semelhante ao equipamento de treinamento que Emily tinha inventado para testar minhas habilidades no castelo, mas obviamente muito mais avançado.

Se Gideon e Emily pudessem colocar as mãos em algumas dessas tecnologias Alacryanas…

Fechei a tampa, que se trancou automaticamente, e olhei ao redor do pequeno escritório, incapaz de manter a carranca longe do meu rosto.

‘Quarto chato, pronto. Escritório chato, pronto. Podemos fazer algo mais interessante?’ Régis implorou, dando o equivalente mental de olhos de cachorrinho.

Passei meus dedos pela capa de um livro na minha mesa. Claro.


‘Não era exatamente isso que eu tinha em mente,’ disse Regis quando entramos na Biblioteca da Academia Central. Uma placa ao lado da entrada agradecia ao Alto Sangue Aphelion por doar este prédio da biblioteca, que foi construído há várias décadas.

Você achou que estaríamos criando confusão com uma garota seminua em cada braço ou algo assim? eu respondi.

O curto salão de entrada era decorado com pinturas de diretores anteriores da academia e terminava com um grande retrato de um homem severo com cabelos curtos e grisalhos e sobrancelhas estrondosas franzidas em sulco. De acordo com a placa de latão na parede abaixo dela, este homem – Augustine do Sangue Nomeado Ramseyer – era o atual diretor da academia.

‘Parece que aquele cara seria ótimo para se ter numa festa,’ Regis observou sarcasticamente enquanto passávamos pelo retrato.

Independentemente de sua personalidade, o diretor Ramseyer era alguém com quem eu devia ficar atento.

Quando passamos do saguão de entrada para o salão principal, uma mulher mais velha ergueu os olhos de uma pilha de livros e franziu a testa. Ela arrumou a pilha momentaneamente antes de seguir em nossa direção.

“Sinto muito, jovem, a biblioteca ainda não está aberta para alunos,” ela anunciou em uma voz que parecia muito mais jovem do que sua aparência.

“E os professores?” eu perguntei calmamente, levantando minha mão para mostrar o anel de ébano.

“Ah! Minhas desculpas,” ela disse, olhando-me brevemente de cima a baixo antes de acenar para que eu entrasse. “Vocês ficam cada vez mais jovens a cada ano, eu juro.” Girando, ela rapidamente caminhou para uma grande ilha redonda no centro do saguão. “Mas, foi esperto, jovem, vir à biblioteca primeiro.”

“Qual matéria você vai lecionar?” ela perguntou enquanto começava a mexer em um dispositivo estranho ao lado de sua mesa.

“Táticas de Aprimoramento de Corpo a corpo,” respondi, seguindo a bibliotecária até a mesa circular que a envolvia.

Ela estremeceu e me lançou um olhar simpático. Que se transformou em um sorriso provocador quando ela disse, “Talvez eu tenha que retirar o que disse sobre a sua inteligência? Achei que você estava aqui para revisar o material do curso antes do início das aulas, mas…”

Inclinei-me para frente, apoiando meus cotovelos na mesa, e a observei manipular o dispositivo. “A matéria é realmente tão ruim assim?”

“Oh, bem…” ela começou hesitante, “é que ensinar magos de alto sangue a socar e chutar coisas nunca foi exatamente… uma posição altamente respeitada entre os alunos.”

“Entendo. Quanto tempo durou o último professor?” eu perguntei, meu emprego na academia de repente fazendo mais sentido.

“Duas sessões,” a bibliotecária admitiu, franzindo a testa para mim. “Então a matéria foi cancelada pelo resto da temporada.”

Eu não pude deixar de rir disso, ganhando uma sobrancelha levantada da bibliotecária. “Para ser honesto, eu estava um pouco nervoso com toda essa coisa de ensino, mas você me tranquilizou.”

Isso fez com que sua sobrancelha levantada rastejasse a todo o vapor para se esconder atrás de sua franja. “Saber que os alunos assustaram o último professor depois de dois dias fez você se sentir melhor?” Ela piscou várias vezes antes de adicionar baixinho, “Retiro tudo que disse. Você é obviamente louco.”

Sorrindo, tamborilei meus dedos na mesa. “Isso só ajuda a acalmar minha mente, só isso.” Para Regis, acrescentei, Porque parece que não terei de ensinar nada a essas crianças.

Balançando a cabeça, a bibliotecária voltou ao seu estranho dispositivo, que era feito de uma versão menor do display de cristal do meu quarto, colocado no topo de um pedestal de ferro, e tocou a tela. Pela maneira que acendeu, presumi que ela havia imbuído mana nele.

“Táticas de Aprimoramento Corpo a corpo,” disse ela, aparentemente para o dispositivo. O cristal de projeção exibia um punhado de livros, incluindo o que parecia ser um local dentro da biblioteca.

“Impressionante,” eu murmurei, examinando os títulos. “E isso funciona para qualquer tópico?”

“Tópico, autor ou título,” disse ela com orgulho, dando tapinhas na máquina como se fosse um animal de estimação obediente. “Quer tentar?”

Sentindo meus lábios formarem uma carranca pensativa enquanto olhava para a tela, eu disse, “Os magos antigos,” pensando que perguntar sobre as relíquias poderia causar algumas suspeitas.

A tela mudou, a lista mudando para mostrar um grande número de livros sobre os magos antigos, as Relictombs e vários outros tópicos relacionados. Eu memorizei as localizações de um par deles aleatoriamente.

“Tudo bem se eu olhar por aí?” eu disse.

“Claro, professor…?”

“Grey,” eu respondi educadamente.

“Dehlia,” respondeu a bibliotecária. “Existem mais desses consoles por aí. Se a tela estiver desligada, basta dar uma cutucada com um pouco de mana.”

“Obrigada de novo, Dehlia,” eu disse com um aceno de cabeça antes de entrar mais a fundo na biblioteca.

Por todo o saguão, prateleiras e mais prateleiras de livros se espalhavam para preencher o enorme edifício, que se estendia por dois andares adicionais acima. Dezenas de recantos de leitura foram dispostos ao redor da borda externa da biblioteca, dando aos alunos um lugar para se esconderem para estudar.

‘Ou outras coisas menos acadêmicas,’ observou Regis.

A Biblioteca da Academia Central não era tão espaçosa ou grandiosa quanto a biblioteca da cidade, mas devia conter dezenas de milhares de livros e pergaminhos. Eu li os títulos ao acaso enquanto caminhava entre as prateleiras altas, curioso sobre o que os alacryanos considerariam importante.

Uma fileira continha pelo menos duzentos livros sobre runas alacryanas, de marcas a regalias. Outra continha biografias de Alto Sangue, cada uma das quais parecia estar competindo com suas vizinhas para ser a mais espessa ou ter a capa mais ornamentada. Encontrei uma seção inteira de poesia exaltando as virtudes de Agrona e os Soberanos.

Por fim, encontrei a fileira que procurava e peguei um volume pesado com capa de couro que parecia interessante na prateleira. Afirmava ser um exame completo da adaptação alacryana da tecnologia dos magos antigos ao longo dos tempos.

‘Por favor, diga que não vamos ficar rondando essa biblioteca lendo o dia todo. Pelo menos me leve de volta para os quartos chatos para que eu possa sair de você,’ Regis gemeu.

Ignorando meu companheiro, abri o livro e comecei a folhear as páginas quando uma voz suave e nervosa disse, “Seria melhor ler a resposta de Crenalman.”

Virando-me, vi um jovem tímido me encarando por baixo de seus óculos grossos. O olhar do menino caiu para minha mão enquanto ele coçava seu cabelo castanho-escuro, seus olhos se arregalando depois de ver meu anel. “D-desculpe, senhor, eu só… deixa pra lá.”

Ele girou nos calcanhares e rapidamente marchou para longe.

“Espere,” gritei, fazendo com que o menino quase tropeçasse antes de se virar para mim.

“Você deveria estar aqui?” eu perguntei, mais por surpresa do que por qualquer desejo autoritário de ter certeza de que ele não estava invadindo a biblioteca sem permissão.

“D-desculpe, senhor, estou aqui por algumas semanas, e tenho especial—”

Eu acenei para ele ficar em silêncio. “Isso não importa. O que você estava dizendo sobre isso aqui?”

Ele olhou com medo entre mim e o livro antes de responder baixinho, “É só que… bem… não há muita informação nele. É tudo teórico e gasta muito tempo agradecendo aos Soberanos por—”

A boca do menino se fechou quando seus olhos se arregalaram. “Não há nada de errado com… eu só quis dizer que… hum…”

Tentei não sorrir enquanto observava o menino se debater. Quando ele finalmente parou em silêncio, levantei a mão. “Está tudo bem. Entendo o que você quer dizer. Então você sugere algo melhor?”

Timidamente, como alguém caminhando sobre o gelo fino, ele disse, “Sim. Há uma resposta de Crenalman que aborda diretamente os problemas com esse livro. Deve estar” — ele deu alguns passos para dentro da fileira, examinando as prateleiras rapidamente — “aqui.”

O menino tirou um livro um pouco mais fino da estante e me entregou com um sorriso tímido.

“Você parece saber como se virar neste lugar. Sou novo aqui e, honestamente, não sou alguém que leu muito. Posso pedir algumas recomendações?” Eu pausei, pensando por um momento. Ousaria revelar meu principal interesse a esse jovem estudante? Parecia mais seguro pedir ajuda a um aluno nervoso do que à bibliotecária, então decidi arriscar. “Meu principal interesse é em relíquias.”

Os olhos do menino se iluminaram e seu comportamento se transformou rapidamente. Ele empurrou apressadamente o livro de Crenalman para trás e fez o mesmo com o que estava em minhas mãos. “Eu li tudo sobre relíquias. Histórias, catálogos, tratados teóricos — mas esta biblioteca tem centenas de livros sobre elas, a maioria das quais eu nunca tinha ouvido falar até chegar à academia!”

Ele acenou para que eu o seguisse, então praticamente correu pelo labirinto de prateleiras, me levando por uma escada escondida perto do fundo da biblioteca, e depois serpenteando por várias outras fileiras. Perto do centro do segundo nível, com vista para o salão principal, havia uma pequena seção dedicada a livros relacionados com relíquias.

Ele pegou três e os estendeu para mim. “Comece com estes,” disse ele com orgulho, depois acrescentou rapidamente, “se ainda não os leu.”

Aceitando a coleção oferecida, examinei cada um: uma história de recuperação de relíquias e a evolução das leis que as cercam; uma exploração dos poderes das relíquias e como eles eram; e um catálogo de relíquias mortas descobertas nos últimos cem anos, incluindo uma seção inteira do relicário da Academia Central.

O menino observou meu rosto com atenção, e o que encontrou em minha expressão deve tê-lo levado a explicar suas escolhas. “Eu sei que a lei das relíquias não parece interessante, mas o autor faz um ótimo trabalho tornando o material acessível. É o melhor do tipo, eu prometo, e realmente útil para entender os pequenos detalhes. Existem várias maneiras pelas quais os ascendentes podem ter problemas se não entenderem a lei.”

Segurando os livros debaixo do braço, dei ao menino um olhar pensativo. “Você quer ser um Ascendente pra aprender mais sobre as Relictombs?”

Talvez eu tenha dito algo muito invasivo, porque seu rosto, já pálido, parecia perder a cor. “Eu… hum… não…” Ele parou e respirou fundo. “Eu realmente não quero ser um ascendente, senhor. Ou um soldado,” ele acrescentou culpado. “Mas eu sempre quis ser um mago, e minha irmã—”

Ele se interrompeu, sacudindo levemente a cabeça. “Sinto muito, senhor. Não quero aborrecê-lo com isso. Apenas… obrigado por pedir minha ajuda.”

“Sem problemas. Obrigado pelas recomendações…” fiz uma pausa, esperando que o menino fornecesse seu nome.

“S-Seth, senhor,” ele disse após um momento de hesitação.

“Obrigado pelas recomendações, Seth.”

Com um sorriso estranho e um aceno, ele se virou e desapareceu de volta na ampla biblioteca.

‘Parece ser um bom garoto,’ disse Regis.

Eu apenas dei de ombros enquanto reorganizava os livros em meu braço e voltava para a recepção para assinar minha saída.


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Sergio Auto Peças
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Sergio Auto Peças
20 dias atrás

A primeira coisa que pensei quando ele saiu da primeira Relictomb foi que alguma hora o Seth iria aparecer. Só que imaginei que seria um mlk fodao ou algo assim

WikiD
Membro
Wiki
2 meses atrás

Que garoto fofo, coitado

WikiD
Membro
Wiki
2 meses atrás

CARALHO É O IRMAO DA QUE MORREU

Mathh_01
Visitante
Mathh_01
9 horas atrás
Resposta para  Wiki

Foda

Última edição 9 horas atrás por Mathh_01
Vitor Ricardo
Membro
Vitor Ricardo
3 meses atrás

Como seris disse a realidade se distorce para atender as vontades do Arthur q conveniente pena q só serve em coisas pequenas kk

Última edição 3 meses atrás por Vitor Ricardo
Mathh_01
Visitante
Mathh_01
9 horas atrás
Resposta para  Vitor Ricardo

Até agora….

Hunter
Visitante
Hunter
4 meses atrás

Pera aí, não é o irmão daquela sentinela?

Vitor Ricardo
Membro
Vitor Ricardo
3 meses atrás
Resposta para  Hunter

Caraca boa memória cara aquela na floresta élfica né?

Kenshinn
Visitante
Kenshinn
3 meses atrás
Resposta para  Hunter

Que memória é essa viado, tá porta

Hunter
Visitante
Hunter
4 meses atrás

Sus

RhythmD
Membro
Rhythm
5 meses atrás

Fofo

Karthus
Membro
Karthus
6 meses atrás

Seth 🤔?

Othoniel Muniz
Membro
Othoniel Muniz
5 meses atrás
Resposta para  Karthus

Esse não era o irmão da sentinela que fez a trilha para cidade dos elfos? Se foi, pqp

ShinigamiGOD🔥D
Membro
ShinigamiGOD🔥
8 meses atrás

Kkkk o Régis não cala a boca pra falar putaria kkkkkkkkkk muito bom.
A princesa professor 🤣🤣😂😂😂bom título

GabrieloD
Membro
Gabrielo
5 meses atrás
Resposta para  ShinigamiGOD🔥

E olha que o Arthur não tem conhecimentos sexuais nas duas vidas, acho que o Regis herdou isso do Uto

caboquinD
Membro
caboquin
3 meses atrás
Resposta para  Gabrielo

acho que ele tem sim, quando o Arthur rejeita a tessia, ele menciona que não queria que o relacionamento deles fosse só físico, como ele fazia na vida passada

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