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The Devil’s Cage – Capítulo 317

Sacrifício

 

Uma parede!

Uma parede feita de rocha, cheia de musgo verde. Não apenas a da frente de Kieran, mas as outras três ao seu redor também. E não havia buracos na parede.

Isso é uma prisão?

Kieran notou a porta da prisão do outro lado da parede. Havia ossos ao lado de seus pés e correntes que saíam da parede. Kieran franziu a testa.

A cena diante dele era familiar demais. Ele teve o mesmo tratamento na Masmorra Especial [Prisioneiro].

Pelo menos ele teve muito mais sorte do que o sujeito morto no chão.

Este crânio foi esmagado com força. O topo do crânio foi esmagado por algum tipo de corrente ou arma semelhante a um martelo… O infeliz sujeito que foi algemado aqui deve ter sido forçado a um beco sem saída. Ele deve ter continuado lutando e implorando, mas o agressor não mostrou piedade, matando-o com um único golpe fatal…

Essa foi a teoria que Kieran pensou quando se agachou, inspecionando os ossos. Ele até imaginou a execução em sua mente antes de voltar os olhos para a porta da prisão.

Surpreendentemente, não estava trancada.

Há luz lá fora, mas a porta não está trancada. Se eu excluir a possibilidade de isso ser uma ilusão, isso significa que os guardas da prisão presumiram que a pessoa aqui dentro está morta. Se eles sabem que esse sujeito está morto, por que eles o deixariam apodrecer aqui?

Novas dúvidas substituíram as antigas na mente de Kieran. Um corpo apodrecendo até os ossos não era uma imagem agradável. O mau cheiro por si só já era intolerável para as pessoas normais. Especialmente quando o corpo era mantido em uma masmorra subterrânea como esta.

Kieran podia imaginar todo mundo cobrindo o nariz. O lugar exalava um fedor vil, mas os corpos ainda não haviam sido retirados.

Kieran inconscientemente olhou para os ossos novamente, mas ele não viu nada fora do comum.

Desapontado com a falta de resultados, levantou-se com um suspiro e abriu cuidadosamente a porta, tentando não fazer barulho. Do lado de fora da porta havia um corredor de comprimento médio, com luz suficiente para enxergar.

Tem apenas uma cela?

Kieran examinou o ambiente em surpresa. Ele ficou parado no final do corredor. Não havia outras celas ao longo do corredor. No outro extremo do corredor havia uma luz brilhante.

Kieran foi até lá com cuidado, passo a passo, verificando se havia armadilhas à frente.

Quando ele estava se aproximando da fonte de luz e deixando para trás a cobertura das sombras, Kierran pegou [Discurso Arrogante] apenas para se sentir seguro.

A cena diante dele o surpreendeu novamente.

À sua frente, havia um salão bem iluminado, sem nada digno de nota. Não havia pessoas nem itens dentro desse salão.

A única coisa que chamou a atenção de Kieran foi a fonte de luz.

Havia uma estátua emitindo uma luz fraca que parecia uma lâmpada de óleo. Era uma estátua de aparência cruel.

A base da estátua não era redonda ou quadrada. Alguns rostos humanos foram esculpidos na pedra, com as cabeças sendo pisadas enquanto choravam de tristeza.

A estátua era grande e alta. Tinha asas nas costas e segurava uma espada grande e um chicote nas mãos. Havia uma flecha cravada no rosto da estátua, obscurecendo suas feições faciais. O coração de Kieran acelerou  quando olhou para isso.

Embora houvesse algumas pequenas diferenças, essa estátua tinha quase a mesma aparência de Kieran quando ele usava [Transformação de Diabo]. Kieran nunca se olhou no espelho em sua forma de diabo, mas graças à descrição do Diário Especial, ele conseguiu adivinhar como era.

O que é isso? Por que há uma estátua de diabo aqui? — Kieran continuou examinando a área duvidosamente.

Além do corredor de onde ele viera, havia mais oito corredores distribuídos uniformemente pelo salão, cada corredor tendo um comprimento semelhante. No meio do salão estava a estátua diabólica brilhante.

Kieran percebeu que o piso de cada corredor era diferente. Para ser mais preciso, os padrões eram diferentes.

Círculos mágicos! — Kieran chegou a uma conclusão após uma simples inspeção.

Embora ele ainda tivesse pouco [Conhecimento Místico] e não conseguisse entender o que os círculos mágicos podiam fazer, ele ainda conseguiu reconhecer algumas das runas.

Especialmente a palavra “Morte”, formada por 15 runas e símbolos. Kieran conseguiu entender com um único olhar. Este havia sido o primeiro significado que ele aprendeu, por isso ainda era uma lembrança nova em sua mente.

Todos os nove corredores tinham runas “Morte” esculpidas no chão, sem exceção.

Um sacrifício? — Kieran adivinhou depois de conectar a formação das celas com a estátua de diabo. Então ele inspecionou os oito corredores restantes com cuidado. Além dos ossos cranianos esmagados em cada cela, não havia mais nada.

Kieran voltou-se para a estátua fracamente brilhante e começou a pensar seriamente sobre a situação.

A névoa deve ter algum tipo de propriedade de transporte para me trazer aqui. Parece um local para algum tipo de ritual de sacrifício, mas deve ser antigo. Até mesmo os responsáveis pelo ritual não estão à vista, sem falar da estátua de diabo que parece destruída… Este lugar deve ter passado por uma pequena emboscada. Não um ataque, mas talvez um assassinato.

O olhar de Kieran inconscientemente pousou nas sombras do corredor. Ele se imaginou no lugar das pessoas que estiveram lá.

O assassino deve ter se infiltrado nesta área silenciosamente, escondendo-se nas sombras e esperando o alvo aparecer. Mas não foi uma morte limpa. Quando aquela flecha atingiu a estátua, o alvo deve ter fugido em pânico enquanto o assassino o perseguia implacavelmente.

Enquanto Kieran imaginava todo o processo em sua mente, sua sobrancelha relaxou.

Esse processo aparentemente inútil permitiu que ele elaborasse outra teoria.

Tinha que haver pelo menos uma saída, talvez até duas! A primeira era a porta pela qual os anfitriões do ritual costumavam passar. A segunda deve ter sido a porta pela qual o assassino havia entrado.

Não, provavelmente só há uma saída mesmo, não duas…

A razão pela qual a existência de uma segunda porta não era necessária foi porque Kieran especulou que o assassino poderia ter sido um dos anfitriões que queria matar seu próprio camarada para usurpar sua posição e autoridade.

Essa foi a primeira teoria que Kieran elaborou, mas também havia outras possibilidades.

No entanto, nada disso importava para ele. Seu objetivo era localizar a saída o mais rápido possível.

No momento em que ele estava prestes a inspecionar o ambiente, ouviu um grito agudo.

De repente, uma silhueta saltou na direção dele.

 


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