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The Great Mage Returns After 4000 Years – Volume 2 – Capítulo 114

Capítulo 114

— Nunca pensei que seria mandado para a periferia.

O Duque de Ferro, Ugkas, um dos Cinco Duques, murmurou baixinho para si mesmo enquanto olhava ao redor.

Alguns dias atrás, ele recebeu ordens diretamente do Rei Demônio Kasajin para ir a este lugar.

As ordens eram para capturar Kran, um dos Top Três, e trazê-lo de volta.

“Esse cara é provavelmente um híbrido.”

Era um experimento que Gullard vinha conduzindo secretamente há algum tempo, para ver se era possível criar os híbridos perfeitos entre demônios e humanos.

Na verdade, Ugkas ficou surpreso por Gullard ter sido capaz de criar um ser como Kran, mas ficou ainda mais surpreso ao saber que foi o próprio Kran quem o matou.

Claro, isso não significava que Kran o havia matado por conta própria.

“Lukas Trawman.”

Um homem com o mesmo sobrenome de Azazel.

A expressão de Ugkas ficou um pouco estranha.

Ele também recebeu o nome de “Ugkas Strow”, mas não sabia muito sobre seu sobrenome. Azazel era o único que conhecia a história por trás de seus nomes.

No entanto, havia uma coisa que Ugkas sabia.

E isso era que Lukas Trawman era um dos velhos amigos do Rei Demônio.

Ele não pôde deixar de recordar a outra ordem do Rei Demônio.

“Não lute contra Lukas.”

Essa ordem feriu fortemente o orgulho de Ugkas, mas ele não teve escolha a não ser aceitá-la. Se Lukas tivesse metade da força do Rei Demônio, então ele não tinha chance de vencer.

Glug… Glug.

Naquele momento, o companheiro de Ugkas revelou sua presença com um som estranho e grotesco. Seus olhos se voltaram para a direita.

O que ele viu foi um monstro com aparência semelhante à de uma lesma.

Tinha cerca de cinco metros de comprimento e a única abertura em seu corpo era uma boca incrivelmente grande, cheia de dentes grandes e de formatos irregulares.

Centenas de pernas parecidas com tentáculos se projetavam de todo o seu corpo, e um lodo estranho parecia escorrer de sua pele.

Este ser era Sipakna, também conhecido como o Duque Monstro.

Ugkas olhou para esta criatura com uma pitada de apreciação misturada com desgosto.

Afinal, apesar de sua aparência, Sipakna era altamente inteligente e possuía a capacidade de falar. Além disso, sua força era apenas um pouco inferior à dos Cinco Duques.

No entanto, esse cara nunca revelou sua inteligência na frente de ninguém além do Rei Demônio. Na verdade, Ugkas não tinha ideia do porquê o Rei Demônio ordenou que ele o acompanhasse.

Ugkas estava confiante de que poderia eliminar sozinho todos os seres vivos desta península. Claro, isso incluía o Kran, do Top Três, que estava em algum lugar nesta terra.

Embora tivessem a aparência de uma estátua de ferro e uma lesma monstruosa, eles eram, no final, duques. Naturalmente, isso significava que tinham territórios próprios e coisas que tinham que fazer.

Para piorar as coisas, Gullard havia morrido e Rose estava por aí sozinha, desobedecendo as ordens do Rei Demônio e fazendo o que queria. Isso naturalmente significava que a quantidade de trabalho que os outros duques tinham que fazer era proporcionalmente maior.

Foi por isso que Ugkas sentiu que era um desperdício de mão de obra enviar dois duques juntos em uma missão como essa.

No entanto…

— São ordens do Rei. Certamente deve haver razões que não consigo entender.

Depois de pensar isso, Ugkas ergueu a cabeça.

Não havia necessidade de procurar por toda esta grande massa de terra por Kran. A maneira mais eficiente seria fazê-lo vir até eles. E para fazer isso, Ugkas poderia pensar em um método muito eficaz.

Ele podia sentir a presença de vários seres próximos. Provavelmente era uma cidade humana.

— Ali é Busan, não é? O lugar onde a filial da Associação dos Caçadores está localizada.

Ele sabia por experiência que sempre havia um grande número de humanos vivendo perto das filiais da Associação dos Caçadores.

A cerca de cem quilômetros de Busan, Ugkas teve a ideia de caminhar lentamente até a cidade, matando qualquer humano que encontrasse pelo caminho.

Enquanto caminhava vagarosamente, sua boca se torceu lentamente, criando a impressão horrível de um sorriso.

Ele estava curioso.

Quantos humanos teria que matar antes que Kran aparecesse?


— Sr. Alma, é incrível.

[O que você quis dizer?]

— Meu poder [Comunicação] me concede a capacidade de ouvir a voz de Deus…

Depois de dizer isso, Arid percebeu que estava prestes a explicar suas habilidades para a alma na frente dele.

“Opa.”

Agora que ele pensou sobre isso, essa não era a única coisa estranha.

Em algum momento, o assunto de sua conversa havia mudado.

Em geral, era Arid quem sempre escutava quando encontrava uma alma. Afinal, era seu trabalho ouvir as preocupações e problemas das várias almas para ajudá-las a se livrar de seus arrependimentos persistentes.

Mas desta vez era diferente.

De alguma forma, antes que ele percebesse, Arid se tornou aquele que falava de si mesmo e a alma na frente dele se tornou o ouvinte.

Por que isso aconteceu?

A resposta a essa pergunta veio facilmente.

“Porque é tão confortável.”

Era estranho.

Ele nunca pensou que poderia se sentir tão à vontade conversando com uma alma que havia conhecido apenas alguns dias antes.

Na verdade, até ontem, ele não tinha certeza sobre esse sentimento, mas agora que estavam cara a cara novamente, ficou mais claro.

— No passado, eu costumava me cansar toda vez que usava meu poder. À medida que me acostumei, isso parou de acontecer. Mas depois que usei meu poder para ajudá-lo, me senti muito cansado. Eu estava com tanto sono que quase desmaiei.

[…]

— As pessoas que o Sr. Alma quer ver estão bem longe.

Lukas simplesmente assentiu, e Arid não se intrometeu mais.

Por alguma razão, ele não queria ter nenhuma conversa séria. Só queria aproveitar a sensação de conforto pelo maior tempo possível.

De repente, a expressão de Arid tornou-se solene. As palavras de Slei ressoaram em sua mente.

[Você parece ter muito em sua mente.]

Arid estremeceu ligeiramente com essas palavras.

— Ah… Você percebeu?

[Sim.]

Arid levantou a mão para tocar o rosto.

Claro, isso por si só não foi suficiente para dizer a ele qual era a expressão dele naquele momento.

[O que está errado?]

Era uma voz brusca, mas amigável. Fazia um tempo desde que ele ouviu uma voz assim.

Arid não conseguiu encontrar as palavras para falar e ficou em silêncio por um tempo.

Parando para pensar, o Sr. Alma notou seus problemas desde o primeiro dia.

“Eu quero contar a ele.”

Ele queria dizer.

Parecia que, se o fizesse, a pressão que pesava em seu peito seria aliviada um pouco.

Mas Arid simplesmente levantou a cabeça e sorriu brilhantemente.

— Não. Não é nada.

[…]

— Ah. Não é nada ruim. É só que devo desculpas ao Sr. Alma. Então, peço desculpas antecipadamente.

[Desculpa?]

— Sim. Eu não acho que serei capaz de enviar o Sr. Alma para o paraíso agora.

Arid tentou tornar sua voz o mais brilhante e despreocupada possível.

— Porque acho que estarei ocupado de agora em diante.

A alma, Lukas, olhou silenciosamente para Arid.


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