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The Great Mage Returns After 4000 Years – Volume 2 – Capítulo 361

Capítulo 361

Hector zombou.

— Não há necessidade para suas palavras vazias, qual é a situação?

— Os arredores da cidade estão basicamente destruídos a essa altura. Pretendo enviar uma equipe de resgate, mas não tenho muita esperança de que encontrem sobreviventes. Felizmente, não houve relatos de mortos-vivos no coração da cidade, então decidi primeiramente evacuar todos para a praça da cidade e depois construir uma barricada.

— Uma barricada? Acho que seria inútil.

— A maioria dos mortos-vivos que apareceram são apenas de baixo nível. Deve ser o suficiente para durar cerca de uma hora.

— Apenas mortos-vivos de baixo nível? O próprio Diablo não veio?

A pergunta de Hector era válida.

Ele sabia o quão terrível era o exército pessoal de mortos-vivos de Diablo. Se pelo menos dez por cento dessa força aparecesse nesta cidade, as barricadas não seriam nada.

Mas se todos os mortos-vivos que apareceram na cidade fossem de baixo nível, então era possível que o Diablo não tivesse vindo pessoalmente.

— Não. Diablo ainda pode estar aqui. Ele já consumiu a maior parte de seu exército de elite. Portanto, é altamente provável que os únicos mortos-vivos que ele pode mobilizar atualmente sejam os de baixo nível atualmente na cidade.

Quando Peran disse isso em tom confiante, Hector inclinou a cabeça para o lado.

— Esta é a primeira vez que ouço sobre isso. Como você soube?

— Isso…

Se ele dissesse a verdade, inevitavelmente teria que mencionar Snow.

Quando Peran parou no final de sua palavra, Hector soltou uma risada suave.

— Tudo bem se você não puder nos dizer o motivo. Vamos acreditar em suas palavras por enquanto.

— Obrigado.

— Então voltando ao que você estava dizendo sobre construir uma barricada. Como disse, isso só nos ganharia tempo. No máximo, significaria apenas que eles morreriam algumas horas depois.

As sobrancelhas de Asilla se contraíram levemente com o comentário cínico.

— Então você tem um plano melhor?

— Não posso dizer que é melhor, mas tenho um plano.

— Vamos ouvir.

— Você sabe que também há uma pedra de dobra nesta cidade, não é?

— Está coberta de poeira… Aquele pedaço de lixo não pode ser usado.

— Se está quebrada, eu posso consertá-la.

Isso não era mentira.

Se fosse Hector, ele provavelmente conseguiria consertá-la em questão de minutos. Isso foi um fato que ela admitiu, embora com relutância.

— O que você faria quanto a mana necessária para energizá-la?

— Eu tenho dezenas de núcleos de golem. Tem muita EM adormecida dentro deles. Também temos um Grande Mago aqui, não temos?

Apesar das palavras imparáveis de Hector, a expressão de Asilla não melhorou.

Afinal, a questão mais importante ainda existia.

— Há cem mil pessoas em Yuterdam…

A expressão de Hector mudou um pouco quando ele ouviu isso.

— Mesmo se eu levar em consideração os danos que já sofremos e o futuro, o número de sobreviventes não cairia abaixo de sessenta ou setenta mil. Seria impossível movê-los todos com a pedra de dobra.

— Naturalmente, mesmo se usarmos todos os meus núcleos e toda a mana de Peran, só seríamos capazes de operar a pedra de dobra uma dúzia de vezes, na melhor das hipóteses. Mesmo que lotássemos a pedra de dobra toda vez que a usássemos, provavelmente só conseguiríamos mover cerca de cem pessoas.

— Em outras palavras, você está dizendo que só conseguiríamos salvar dez por cento de nossa população?

Hector também franziu a testa ao ouvir o tom sarcástico de Asilla.

— O que há com esse olhar em seu rosto? Você realmente acha que eu quero jogá-los fora?

— Esta… É a minha cidade.

— Eu sei disso.

— As pessoas que você está sugerindo que eu deixe para trás são meu povo.

— E?

— Talvez possamos encontrar outro–

— Asilla Goldiroth.

Pela primeira vez desde que entrou na sala, Hector falou com uma voz fria enquanto a chamava pelo nome completo.

— Parece que sua velha maneira de pensar não mudou. Você já esqueceu por que seu povo pereceu?

— …

— Corte o que precisa ser cortado e jogue fora o que precisa ser jogado fora. Essa é uma das verdades que aprendi nos últimos milhares de anos.

Crunch.

O som de Asilla rangendo os dentes preencheu a sala. A atmosfera congelou em um instante.

Apesar da repreensão de Hector, Asilla ainda hesitava em tomar uma decisão.

Foi nesse momento que Peran, que havia ficado em silêncio o tempo todo, finalmente abriu a boca novamente.

— Por que Diablo está atacando Yuterdam?

— Isso… É provavelmente porque ele quer a caixa preta que eu tenho.

— Você quer dizer a caixa preta que nos mostrou antes?

— Isso.

— …

Se eles dessem aquela caixa a Diablo, havia uma chance dele recuar.

Bem, ninguém realmente acreditava nessa possibilidade. Se Diablo quisesse conversar em primeiro lugar, ele não teria invocado um exército de mortos-vivos.

— Aquela caixa, onde ela está agora?

No entanto, não se pode negar que a caixa era um item chave e de grande significado na situação atual.

— Eu não estou com ela.

Havia um leve suspiro na voz de Asilla.

— Porque já a entreguei para Iris.


— Ugh…

Sangue jorrou de suas costas cortadas.

Podia ser considerado uma sorte que a lâmina não tivesse atingido sua espinha, mas isso não significava que o ferimento não fosse fatal.

Iris tentou rapidamente estancar o sangramento e fechar a ferida usando magia negra, mas o efeito foi insignificante.

— Por que… Eu…

Ela suprimiu à força suas dúvidas crescentes.

A razão pela qual este homem usou seu corpo para protegê-la, o objetivo de Diablo… E até mesmo o aparecimento de um Lucid morto-vivo.

Havia um monte de perguntas para as quais ela queria saber as respostas, mas agora não era hora de pensar sobre isso.

— Não consigo…

O sangue não parava de escorrer.

Ela não estava usando muita magia negra, mas se aumentasse a quantidade, poderia causar o efeito oposto ao que ela queria. Ele poderia morrer imediatamente.

Então… O que deveria fazer?

Nesse ritmo, esse homem morreria.

Quando pensou nesse fato, por algum motivo, sentiu-se estranhamente ansiosa. Ela também podia sentir o gosto de sangue em seu lábio pois o mordeu com muita força.

Ela não entendeu. Por que estava tão preocupada?

Foi porque este homem a salvou? Era verdade que ela nunca esperava por isso e que estava grata e com pena dele.

Porém, mesmo assim, isso não deveria afetá-la tanto.

Mesmo que Sheryl, sua subordinada mais leal a essa altura, estivesse em um estado semelhante, ela não ficaria mais perturbada do que o normal.

—Ainda não gosta de situações inesperadas.

—Mas… Estou feliz que você não se machucou.

Ela ainda se lembrava das palavras que Lukas deixou antes de desmaiar.

Naquele momento, parecia que algo estava preso em sua garganta. Ela sentiu que se abrisse a boca agora, poderia chorar.

Isso não poderia estar acontecendo. Sem chance.

Isso não era típico dela.

Iris balançou a cabeça.

Woowoong–

De repente, sentiu uma vibração em sua bolsa.

Abrindo-a, Iris lentamente puxou algo e o segurou na frente dela.

— Isso…

Era a caixa preta que ganhou de Asilla.

Estava chacoalhando e tremendo como se estivesse viva.

Assim que Iris tentou tocá-la com o dedo.

Swoosh–

Ela sentiu uma presença por perto.

Instantaneamente ficando em alerta, Iris rapidamente se virou.

Mas não era Diablo ou Lucid atrás dela.

— Você…

A pessoa atrás dela era uma mulher, mas seu olhar não estava em Iris.

Seus olhos, que tremiam de agitação, estavam olhando para outra coisa.

Para ser preciso, eles estavam olhando para Lukas, que estava caído no chão.


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