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The Great Mage Returns After 4000 Years – Volume 2 – Capítulo 58

Capítulo 58

— Mas o que…

Os corpos inteiros dos Demônios foram amarrados. Ainda era possível para eles falarem, mas eles não conseguiam nem mover um dedo.

Lukas virou a cabeça, permitindo que vissem seu rosto.

— E-esse cara…

Os olhos do Demônio que ele seguiu se arregalaram em choque. Ele provavelmente já tinha visto Lukas à distância antes.

Ele nunca teria imaginado que este homem ignoraria as cem ou mais Bestas Demoníacas para persegui-lo.

— Vou fazer algumas perguntas, mas não me importo se vocês responderem.

— Quem são vocês?

— O que vocês estão fazendo aqui?

— Ah…

Eles não responderam. Mas isso era de se esperar.

Lukas estendeu a mão para o Demônio sem camisa que estava sentado no sofá.

— O que diabos você é… Urgh!

Seus dedos agarraram a cabeça do Demônio como uma prensa e lentamente começaram a esmagar seu crânio.

O Demônio gritou de dor enquanto sentia seu crânio quebrar lentamente. E logo, ele começou a fazer um som bizarro como se estivesse lutando para respirar.

— Ur, ur, urg, urgh!

— H-Hyles! Droga! Que diabos você está fazendo?!

Lukas estava tocando o cérebro do Demônio, refinando a informação armazenada ali para torná-la mais fácil de dizer.

Era tão doloroso que ele se sentia como se estivesse morrendo, e era possível que ele até enlouquecesse, mas Lukas não se importava com isso.

Não o mataria.

Ele duvidava que Sedi fosse capaz de notá-lo matando esses dois vira-latas, mas como ele estava atualmente em um acordo com a subordinada do Deus Demônio, ele decidiu que era melhor não arriscar.

Porque ele não sabia muito sobre Sedi, assim como Sedi não sabia muito sobre ele.

Em algum momento, os olhos do Demônio, que estavam bem fechados, se abriram lentamente. E baba escorreu de sua boca.

Lukas perguntou novamente.

— O que você está fazendo aqui?

— Nós… Nós recebemos… Uma missão.

— Hyles!

Quando ele viu seu companheiro de equipe de repente responder à pergunta de uma maneira lânguida, o choque apareceu nos olhos do outro Demônio. Não entendendo como ele tinha mudado tão rapidamente.

— Que missão?

— Capture ou mate os humanos que passarem por esta cidade.

— Para onde os humanos capturados seriam enviados?

— Para os territórios de nossos superiores na Somália ou na Argélia…

— O que acontece com os humanos que foram enviados para lá?

— E-, e-, e-, e…

Hyles lutou para dizer a palavra.

— Escravos…

Depois de dizer essas palavras, a expressão de Hyles ficou distorcida.

— H-Hik. Uh, uh, ur, urgh. I-Isso é estranho. Hee, hahahaha!

— Uh, uuh…

— M-me ajuda. Meu, meu cérebro. Hi, hihihi!

Gurk!

Hyles tossiu um bocado de sangue pegajoso antes de cair inconsciente. Parecia que a pressão do controle mental tinha sido demais para ele. Seus olhos permaneceram abertos e ele tremeu como um sapo em convulsão.

O olhar de Lukas então se voltou para o outro Demônio. Se ele pudesse mover seu corpo, ele teria recuado bruscamente.

— Sua mente quebrou. Será difícil para ele voltar ao que era antes. Você quer o mesmo?

— Eu, eu, eu…

— Conte-me tudo o que sabe.

— S-Se eu te contar tudo… Você vai poupar minha vida?

Sua atitude e tom se tornaram educados.

Ele percebeu o que estava acontecendo e aceitou. Que ele não podia fazer nada sobre Lukas.

Quando eles estivessem cientes deste fato, qualquer Demônio abaixaria a cabeça de bom grado. Um Demônio que foi privado do direito de escolher sua própria vida ou morte era mais inofensivo do que uma minhoca que rastejava pela sujeira e mais miserável do que os predadores que caíram no fundo da cadeia alimentar.

Todos os Demônios que Lukas conheceu eram iguais. Afinal, a única coisa que importava para eles era sua autopreservação.

Emoções como amizade, parentesco ou amor não eram coisas que os Demônios tinham.

— Eu pouparei você.

Essas palavras fizeram o rosto do Demônio se iluminar consideravelmente. Ele podia dizer que Lukas não estava mentindo.

Infelizmente, ele não teria o fim que esperava.


Sedi abriu os olhos.

Ela não estava realmente dormindo. Afinal, uma Absoluta como ela não possuía tais necessidades fisiológicas.

Se ela realmente quisesse, poderia entrar em um estado de sono, mas não era isso que ela estava fazendo. Se tivesse que ser colocado em palavras, seria melhor dizer que ela estava meditando.

É por isso que ela estava um pouco irritada. Qualquer um sentiria o mesmo se sua concentração fosse interrompida.

Quando ela finalmente decidiu sair, Katherine abaixou a cabeça e a cumprimentou com um sorriso.

— Olá!

— …

Esta era uma criatura tão estranha.

Ela não sabia por que a estava cumprimentando com um sorriso tão brilhante.

Sedi nunca mostrou uma boa atitude para com Katherine. Em vez disso, ela a usava como queria ou simplesmente a ignorava.

No entanto, Katherine não demonstrou nenhum descontentamento e, em vez disso, fazia tudo o que podia por Sedi. No começo, ela parecia um pouco assustada, mas agora, esse medo não estava em lugar nenhum.

Ignorando-a, Sedi saiu com uma expressão irritada no rosto.

Um homem estava parado ali.

Sedi sabia quem era aquele homem de meia-idade com uma jaqueta de motoqueiro. Embora fosse a primeira vez que se encontrassem pessoalmente, ela definitivamente sentiu a presença dele quando entrou neste mundo.

Era Letip.

— Por que você está aqui?

— Você tem uma aliança com Lukas.

— E daí se eu tiver? Você não está aqui para reclamar disso, está?

Letip simplesmente sorriu com a resposta rude de Sedi.

— De jeito nenhum. Mas onde ele está?

Essas palavras a fizeram franzir a testa.

Como ela saberia onde ele estava?

Sua expressão permaneceu a mesma, mas ela acenou com as mãos com impaciência.

— Eu não tenho tempo para suas besteiras. O que você quer?

— Você quer morrer?

— Hã?

A observação repentina a fez congelar um pouco, sem palavras. Então, sua expressão ficou fria. As sombras aos seus pés começaram a borbulhar antes que uma foice negra se erguesse lentamente.

— Você não precisava dizer toda essa bobagem. Se você queria lutar, deveria ter dito isso desde o início.

Ela nunca recuaria de uma briga. Um sorriso sádico se espalhou lentamente pelo rosto de Sedi.

Mas Letip balançou a cabeça e ergueu as mãos.

— Você pode ter entendido mal. Não estou dizendo que quero te matar.

Este desgraçado estava brincando com ela?

Sedi olhou para o rosto de Letip.

“Ele não parece estar brincando.”

Então estava dizendo a verdade?

Sedi guardou sua foice antes de falar com uma expressão divertida.

— Então quem? Nodiesop? Ou Lukas?

— Não.

A próxima palavra de Letip fez a expressão de Sedi ficar estranha.

— Você vai morrer para outra pessoa além de mim, Nodiesop ou Lukas.

— …

Se não fosse um companheiro Absoluto lhe dizendo essas palavras, ela já teria cortado a cabeça dele.

Mas era estranho.

Letip estava sorrindo, mas Sedi podia ouvir a sinceridade em seu tom.

Este Absoluto estava certo.

Certo de que algo que Sedi não esperava iria matá-la.

— Tenho certeza que você não quer ser destruída ainda, Sedi Glaston. Se você quer viver, chame Lukas e peça sua força emprestada. Isso é tudo que eu posso te dizer.

Letip desapareceu imediatamente depois de dizer essas palavras.

Olhando para o local em que ele estava, Sedi não pôde deixar de xingar.

— Cuzão.


— Foi-me dito originalmente que este era um ponto de parada para caçadores, um ponto de descanso. E pensar que encontraríamos Demônios e Bestas Demoníacas neste lugar… Sem falar do esconderijo tão sofisticado.

Quando Lukas olhou para ele, o Demônio parecia querer se encolher.

— Não é possível em um curto período de tempo. Quando vocês ocuparam este lugar pela primeira vez?

— Já faz alguns anos. Não sei os detalhes exatos.

— Você sabia que estaríamos aqui?

— Sobre isso…

A hesitação no rosto do Demônio disse tudo.

Lukas não gritou ou agiu de forma intimidadora. Em vez disso, ele simplesmente olhou para o outro Demônio.

O Demônio estava mais assustado com isso do que qualquer outra coisa.

— Compramos a informação…

— De quem? Não há ninguém que poderia saber que estaríamos passando por…

Ninguém…

Lukas parou de falar de repente.

Fazia menos de um dia desde que deixaram a filial do Congo. Eles passaram pelo deserto, onde era difícil para os Demônios viverem, e mais ainda para os humanos.

E eles só chegaram a esta cidade depois que o sol se pôs.

Em outras palavras, a rota de Lukas e Joanna não havia sido exposta e não havia ninguém que pudesse saber para onde eles iriam.

Exceto por uma pessoa.

Lukas se lembrou do mapa em seu bolso. Ele apontava a rota mais rápida e segura para o Egito, bem como a localização das paradas de descanso ao longo do caminho. No “mapa original”, não havia rota para o Egito nem locais de paradas para descanso.

Esses foram todos adicionados por um homem.

Estava claro agora. Eles não foram expostos durante a viagem. Eles foram expostos desde o início.

Esses Demônios sabiam que eles viriam para esta cidade antes mesmo deles partirem.

— De quem você comprou as informações?

O Demônio fechou os olhos. Se ele revelasse essa informação, sua segurança não estaria garantida. Uma punição que ele não poderia suportar certamente cairia sobre ele.

No entanto, era melhor do que ter sua mente quebrada agora.

E da boca daquele Demônio, veio o nome que Lukas esperava.

— Foi Destin, o presidente da filial do Congo.

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HatsuneD
Membro
Hatsune
2 meses atrás

Tinha que ser preto

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