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The Player that Can’t Level Up – Capítulo 267

A Armadilha (2)

— Vá em frente! — Bodhidharma insistiu.

Tao Chen mordeu os lábios. Atrás dele, Aamon e Bodhidharma lutavam.

— Onde pensa que está indo?! Seus insetos tolos! — Aamon parecia furioso. Uma enorme quantidade de energia mágica voou em direção a Tao Chen e seu exército; novamente, tudo desapareceu como se nunca tivesse existido.

Fwoosh.

Bodhidharma ordenou de novo: — Vá! — Ele os havia protegido novamente.

Sun Won gritou: — O caminho está livre agora.

Finalmente, eles abriram caminho através de seus inimigos, mas Tao Chen ainda estava preocupado com Bodhidharma.

Assim como Tao Chen, Sun Won e os outros jogadores também estavam preocupados. Eles tinham um caminho claro agora, mas seus inimigos estavam em perigo. O número e a força aparentemente cada vez maior de Aamon eram grandes demais.

Tao Chen e seus jogadores se perguntaram se deveriam ficar e ajudar Bodhidharma.

Tao Chen cerrou os dentes e murmurou: — Precisamos ir agora.

Enquanto as emoções devastavam sua psique, ele continuou: — Somos inúteis aqui.

A voz de Tao Chen estava cheia de raiva e impotência; isso partiu o coração de cada jogador. Apesar de despertar um novo status e habilidade, ele não era páreo para Aamon. Se não fosse por Bodhidharma, eles já teriam sofrido uma derrota esmagadora.

— Tem certeza de que devemos ir? — Sun Won perguntou. — Bodhidharma pode ser um grande lutador, mas… E eu sei que não tenho o direito de julgá-lo. Mas já brigamos com ele antes, não foi? Então, sabemos…

Os jogadores de elite aqui já haviam lutado com Bodhidharma antes e todos tinham a mesma crença: ele era incrivelmente poderoso, mas…

Sun Won continuou: — As habilidades dele são incomparáveis, mas…

Como jogador, Bodhidharma tinha menos experiência. Além disso, o monge não possuía muita magia comparado aos outros jogadores.

Tao Chen mordeu os lábios novamente, ciente de que não poderia perder mais tempo hesitando. Eles precisavam continuar em frente, ou então ficariam presos aqui e fracassariam. Quanto mais demoravam, mais tempo o presidente tinha para se esconder. Muito provavelmente, o inimigo já havia pedido reforços. E se o reforço acabasse prendendo Gi Gyu?

Eles seriam aniquilados. Tao Chen estava profundamente preocupado quando ouviu a voz de Bodhidharma em sua cabeça.

– Não posso usar todo o meu poder por causa da presença do seu exército aqui. Vá rápido. Não vou perder para esta criatura maligna.

Bodhidharma soou arrogante.

– Bodhidharma…

Tao Chen relaxou um pouco, sentindo-se tranquilo. Ele anunciou: — Vamos indo!

Sun Won deve ter sentido algo vindo de Tao Chen porque ele assentiu.

Sun Won repetiu a ordem de Tao Chen: — Vamos indo agora!

Os jogadores começaram a avançar. Tao Chen os liderou com sua Lâmina Crescente do Dragão Verde erguida.

— Aaaack! Seus insetos! — Aamon continuou a gritar, mas sua voz se tornou mais distante quando Tao Chen avançou.

Não havia garantia de que Bodhidharma pudesse matar Aamon, mas…

‘Acho que ele está confiante de que não vai perder, pensou Tao Chen. Não era de admirar que Bodhidharma fosse o pai de Kim Gi Gyu. Um leve sorriso finalmente apareceu nos lábios de Tao Chen.

Finalmente sozinho com o demônio, Bodhidharma disse a Aamon: — Agora, deixe-me lhe mostrar o que realmente posso fazer.

— Seu maldito arrogante!

As chamas de Aamon cresceram, mas ele estremeceu quando viu Bodhidharma formando lentamente diferentes metades do padrão Taegeuk com cada mão.

Aamon se encolheu, sentindo a incrível energia reunida dentro do padrão Taegeuk. Esta energia não poderia ser comparada com o que Bodhidharma havia mostrado até agora.

O monge sorriu amargamente. — É uma pena que eu tenha que desistir do presente do meu filho.

As duas metades chegaram perto de formar um Taegeuk. Aamon fez o possível para impedir Bodhidharma, mas foi inútil.

— Este é o fim para você, demônio — declarou Bodhidharma.

— Ackkk!

Finalmente, as duas metades se uniram para formar um verdadeiro Taegeuk.

Fwoosh!

A luz brilhante encheu o espaço.

***

— Q-quem? — Gi Gyu perguntou a Lou em estado de choque novamente.

A voz de Lou, estranhamente contida agora, estava cheia de descrença.

“P-Paimon.”

‘Paimon! Então aquele demônio ruivo usando um vestido branco e um monóculo é Paimon?!’

— Você realmente disse Paimon agora há pouco? Mas não pode ser! — Gi Gyu gritou. — Mas você disse que Paimon estava morto! E Andras roubou o legado dele…

Gi Gyu parou de repente. Depois de analisar algumas teorias em sua cabeça, ele chegou à conclusão correta.

— Andras… o trouxe de volta, não foi?

Enquanto isso, Paimon apenas observava Gi Gyu apaticamente, como se o que estava acontecendo ao seu redor não o preocupasse.

“E-eu também estou confuso.”

O maior ferreiro do inferno.

Ancestral do Velho Hwang e de seu neto Hwang Min-Su.

Esperava-se que Min-Su se tornasse o maior ferreiro apenas porque tinha o sangue de Paimon correndo em suas veias.

‘Então este é Paimon, o maior ferreiro.’ Gi Gyu ainda não conseguia acreditar que estava olhando para Paimon.

Paimon finalmente disse: — Parece que você está com Lorde Lúcifer agora.

Paimon parecia entretido enquanto olhava para Lou em sua forma de espada. Alguns segundos depois, Lou se materializou diante de Gi Gyu em sua forma humana.

Fwoosh.

— Oh… Sua forma… — Um interesse que oscilava à beira de ser perigoso encheu os olhos de Paimon.

Paimon foi um dos poucos demônios que não traiu Lou e o ferreiro mais respeitado de todos os tempos. Gi Gyu presumiu que Andras havia usado o legado de Paimon para trazê-lo de volta, mas ainda estava confuso.

— Como isso aconteceu? — Lou perguntou.

Vários Belphegors furiosos estavam ao lado de Paimon, enquanto Leviatã não moveu um músculo.

— Como pode ver, estou vivo… de novo. — A resposta de Paimon foi inútil, mas ele não se preocupou em esconder seu interesse por Lou e Gi Gyu.

Paimon continuou: — Coloquei um plano de backup em meu legado; infelizmente, nenhum dos meus descendentes teve a capacidade de executá-lo. Andras tomou posse do meu legado e conseguiu me trazer de volta. Ele pôde dizer o que eu queria.

O casaco branco de Paimon balançou ao seu redor. O cabelo ruivo e o monóculo não escondiam em nada a loucura do demônio.

— Então estou vivo novamente.

Lou observou Paimon em silêncio.

Andras reviveu Paimon, mas será que este Paimon era o Paimon de antes?

O maior ferreiro que permaneceu leal a Lou.

Este Paimon era fiel a Lou?

— Eu sei com o que você está curioso, mas… não posso responder a essa pergunta. — Paimon sorriu e abriu os braços. — Porque não há tempo.

Ele parecia irritantemente feliz. Naquele exato momento, Lou e Gi Gyu notaram uma mudança. Lou retornou apressadamente à sua forma de espada, reaparecendo na mão de Gi Gyu.

Gi Gyu não hesitou. Hermes ainda não estava totalmente carregado, mas ainda poderia usá-lo por um tempinho.

Fwoosh!

Hermes brilhou, Gi Gyu chutou o chão e o tempo diminuiu para ele.

‘Sinto muito, Sr. Hwang’, Gi Gyu pediu desculpas silenciosamente ao Velho Hwang. Ele queria aprender mais sobre Paimon e dar ao Velho Hwang a chance de conhecer o demônio ferreiro.

Mas estava claro que Paimon era seu inimigo no momento, e tanto Gi Gyu quanto Lou sentiram que ele estava prestes a ativar uma armadilha. Gi Gyu não tinha escolha senão matá-lo.

Em um piscar de olhos, Gi Gyu alcançou Paimon. Gi Gyu estava no ar, mas ainda havia um sorriso no rosto de Paimon, como se ele não tivesse ideia do que estava acontecendo.

Slice!

Gi Gyu cortou Paimon com Lou. Paimon apareceu de forma impressionante, mas  já era hora de ir.

— Hahaha, isso não vai acontecer. — Uma pequena risada foi ouvida, deixando Gi Gyu rígido.

Gi Gyu esperava que Paimon se partisse ao meio, mas algo bloqueou Lou.

— Grrr. — Um dos Belphegors que se transformou em monstro estava parando Lou com sua maça.

Era uma maça de aparência muito familiar.

***

O Velho Hwang observou a situação confuso. Ele gritou: — Chae-il!

Hwang Chae-il respondeu: — Estou verificando agora!

Hwang Chae-il já havia começado a trabalhar no problema porque sabia que algo estava estranho.

O velho Hwang parecia ansioso.

As mãos de Hwang Chae-il corriam enquanto ele trabalhava para encontrar uma solução.

— Mestre…? — Brunheart observou a tela e inclinou a cabeça.

Algo parecia errado.

— Eu não consigo mais senti-lo…? — Brunheart sussurrou, percebendo que não conseguia sentir a presença de Gi Gyu. Era como se a sincronização deles tivesse sido desconectada e ela não conseguia entender por quê.

— Como isso pôde acontecer? — O Velho Hwang disse incrédulo.

Não foram apenas as pessoas na sala que sentiram esta mudança repentina. Todos os Egos de Gi Gyu no Éden sentiram isso. Eles estavam todos indo em direção à Árvore Sefirot.

A primeira a chegar foi El. — O que aconteceu?!

— Perdemos contato com Gi Gyu oppa! — Yoo-Bin entrou em seguida, seguido por Lim Hye-Sook.

Todos perguntaram em estado de choque, mas nenhuma resposta foi dada. O velho Hwang continuou olhando para as telas, enquanto as mãos de Hwang Chae-Il se moviam como um borrão.

— Senhor… — El diminuiu a respiração e ficou ao lado do ferreiro. — O que aconteceu? Perdi minha conexão com meu mestre.

El não conseguia mais sentir sua sincronização com Gi Gyu. A ansiedade a fez tremer. Todos os Egos de Gi Gyu sentiam o mesmo.

O velho Hwang se virou para olhar para ela. Ele nunca pareceu mais sério.

Ele finalmente abriu a boca. — Olhe para isso.

Ele apontou para uma área da tela com estática incomum. Nada naquela tela se movia e ela estava cheia de estática.

Mas eles ainda podiam ver algo nele.

— …! — Ele ofegou.

— O que está acontecendo, unnie? — Yoo-Bin se aproximou dela e olhou para a área para a qual o Velho Hwang estava apontando.

Yoo-Bin também ficou rígido. Lim Hye-Sook olhou para a tela e colocou a mão no ombro de Yoo-Bin.

O velho Hwang finalmente abriu a boca. — Algo pode ter acontecido com Gi Gyu… não tenho certeza.

Sua voz tremia enquanto ele continuava: — Mas de uma coisa eu tenho certeza.

O Velho Hwang ainda estava olhando para a mesma tela. A última cena, aparentemente gravada na tela, exibia um orbe gigante se materializando fora do Éden.

O Velho Hwang anunciou: — Há um problema conosco.

Eles terminaram de verificar a situação.

Hwang Chae-il também baixou as mãos e explicou: — É um inimigo. Nosso inimigo colocou uma barreira enorme ao redor do Éden.

Eles haviam se preparado para isso, mas nenhum deles pensava que algo assim aconteceria. O inimigo deles estava atacando o Éden novamente.

Parecendo preocupado, El ofereceu: — Vou reunir todos.

— Não há necessidade. Parece que todo mundo já está vindo para cá. — Soo-Jung estava com uma toalha na cabeça porque acabara de tomar banho.

Eles podiam sentir todas as criaturas do Éden se movendo em direção à Árvore Sefirot.


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