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The Player that Can’t Level Up – Capítulo 269

A Armadilha (4)

Dentro do Éden estava agitado. Todos estavam se preparando para a chegada do inimigo. Eles esperavam um ataque, então a maioria dos preparativos necessários já estava em vigor.

No entanto, quem os estava atacando e como ainda era um mistério. Seus inimigos provavelmente já estavam dentro do Éden, esperando o momento certo para atacar.

El sussurrou uma ordem: — Por favor, apressem-se, todos.

Foi um sussurro, mas todos os aliados ainda ouviram claramente. O grupo evacuado era composto pelas famílias dos aliados.

Os não-jogadores permaneceram quietos. Eles tinham ouvido falar da verdade sobre o que estava acontecendo no mundo, então este ataque não os surpreendeu. Mas alguns ainda agiram confusos e chocados, enquanto outros permaneceram calmos.

Um homem idoso caminhou até El e fez uma reverência. Ele disse a ela: — Por favor, não se machuque. Fique segura.

Ele parecia preocupado, mas seu rosto parecia pacífico. Os evacuados de aparência calma não estavam preocupados porque acreditavam nas criaturas do Éden. Eles sabiam o quão poderosos eram os Egos de Gi Gyu, então sabiam que estariam seguros.

El deu ao homem idoso um pequeno sorriso. O homem se curvou novamente e se juntou aos outros evacuados.

El permaneceu quieta e olhou para o ar. Durante a recente reunião da Árvore Sefirot, ninguém pediu qualquer informação ou a identidade de seus inimigos. Foi porque todos sentiram a mesma coisa.

‘Mestre…’ El pensou preocupado. Os invasores exalavam uma energia de feitiço sanguinária tão afiada que ela a sentiu arranhar a pele.

El cerrou os punhos.

Hamiel se aproximou dela e fez uma reverência. — Lady El, a maioria das pessoas foi evacuada com segurança. Nós as protegeremos com nossas vidas.

Hamiel estava dizendo a El que ela estava livre para ir. Ela olhou para Hamiel com orgulho. Não muito tempo atrás, Hamiel teve um ataque de raiva, querendo lutar ao lado de Gi Gyu.

Mas agora ele se ofereceu para proteger os não-jogadores e El não poderia estar mais orgulhosa.

El bateu no ombro de Hamiel. — Por favor, cuide deles.

Hamiel fez uma reverência, com as mãos tremendo. Não era porque ele não foi autorizado a participar da batalha. Ele estava furioso consigo mesmo por não ter sido mais prestativo.

Mas Hamiel se recuperou rapidamente e gritou: — Pessoal, por aqui! Vocês terão que se mover um pouco mais rápido!

Hamiel sabia melhor agora. Manter essas pessoas inocentes seguras era tão importante quanto lutar contra os inimigos. Fazer isso ajudaria seu mestre.

***

El e todas as criaturas de Gi Gyu estavam ocupados fazendo trabalhos designados por Hwang Chae-il.

Enquanto isso, na Árvore Sefirot, Hwang Chae-il e o Velho Hwang observavam Brunheart.

Eles estudaram silenciosamente Brunheart e a árvore dentro do centro de controle. Ela começou a mudar não muito depois do início da invasão. Ainda usando seu vestido rosa, ela agora estava envolvida pelos galhos da Árvore Sefirot. Seus olhos estavam fechados como se ela estivesse morta.

O Velho Hwang murmurou: — Deve ser muito difícil para esta criança.

Ele suspeitava que o inimigo já havia se infiltrado no Éden com sucesso. No entanto, a garota diante deles era a única razão pela qual ainda não haviam lançado o ataque.

Essa jovem era a própria Árvore Sefirot e também o Éden. Ela estava usando tudo o que tinha para atrasar seus inimigos.

Treme.

A jovem tremeu, indicando que estava realizando uma tarefa difícil. O Velho Hwang podia sentir seus poderosos inimigos, mas sabia que devia haver ainda mais deles do que ele conseguia detectar.

E essa garota estava protegendo todos deles.

— Ela normalmente é tão falante, mas veja como ela está quieta agora. — O velho Hwang parecia melancólico. Com um sorriso amargo, ele observou a garota normalmente tagarela se entregando silenciosamente para protegê-los.

— Não vai demorar muito. Como todos nós perdemos nossa conexão com o Mestre, a capacidade de Brunheart de controlar este lugar diminuiu significativamente. Ela não durará muito mais tempo — disse Hwang Chae-il ao pai.

— Eu sei…

Hwang Chae-il estava certo. Eles não podiam esperar assim para sempre, rezando pelo retorno de Gi Gyu. Não funcionaria e Brunheart poderia morrer tentando.

Tic toc.

O tempo passou como passos de tartaruga. As criaturas do Éden não sabiam muito sobre o inimigo, mas sabiam que o tempo seria tudo nesta batalha.

Finalmente, El e Soo-Jung retornaram à torre de controle e relataram.

— A evacuação está quase completa.

— Estamos prontos para a batalha.

Seus inimigos ainda não haviam feito nenhum movimento.

Fwoosh.

El injetou um pouco de Vida na Árvore Sefirot. Brunheart, que estava se encolhendo de dor, parecia um pouco mais relaxada.

O Velho Hwang olhou em volta para ver as criaturas reunidas na torre de controle. Alguns eram familiares para ele, enquanto outros eram jogadores novos no Éden. Muitos dos jogadores pareciam nervosos.

O Velho Hwang anunciou: — Vocês todos devem estar se sentindo muito bem.

As criaturas de Gi Gyu pareciam muito mais relaxadas. Eles estavam preocupados, mas não pareciam desesperados ou sem esperança.

Yoo-Bin disse: — Porque Gi Gyu oppa virá nos resgatar. — Ela até tinha um sorriso no rosto.

— E não somos tão fracos a ponto de cairmos facilmente — Hal, o chefe dos cavaleiros da morte, acrescentou galantemente. Ele enfiou a alabarda no chão, criando um baque alto e ressonante.

Botis disse: — É nosso dever proteger este lugar na ausência do nosso mestre. Este é o nosso trabalho, por isso não devemos nos preocupar.

— Nosso mestre nos avisou que isso poderia ser perigoso, não foi? Tudo o que precisamos fazer é derrotar nossos inimigos rapidamente e nos reunir com ele. — Hart assentiu.

El falou por último. — Nosso mestre não é fraco. Isso significa que nós, seus servos, também não somos fracos

Ela infundiu Vida em sua voz para aumentar o moral de todos. As criaturas de Gi Gyu pareciam calmas e pacíficas porque tinham a maior confiança em Gi Gyu.

Com uma carranca irritada, Soo-Jung resmungou: — Vamos parar com essa conversa constrangedora e vamos indo.

Ela parecia fria, mas sem dúvida também confiava em Gi Gyu.

Ela sorriu e acrescentou: — Se não protegermos este lugar adequadamente, ficarei muito envergonhada na frente do meu aluno.

A conversa de encorajamento foi realmente um pouco estranha e embaraçosa, mas eles tinham uma batalha de vida ou morte pela frente.

De repente, houve um flash de luz brilhante na torre de controle e Brunheart, amarrada à Árvore Sefirot, finalmente abriu os olhos. A luz realmente veio de seus olhos.

Os lábios de Brunheart se moveram.

-Estou no meu limite agora. Os inimigos entrarão agora.-

A voz de Brunheart parecia robótica, como o sistema. Todos olharam para ela enquanto ela continuava,

-Tenho certeza de que nosso mestre perseverará. Não deveríamos mais depender do nosso mestre. Lutaremos para ajudá-lo.-

Kaboom!

Uma forte explosão ocorreu do lado de fora.

A batalha de vida ou morte estava finalmente começando.

***

A energia mágica agiu como milhares de facas, todas tentando esfaqueá-lo. A energia o atrapalhou; sempre que ele mostrasse fraqueza, ela o apunhalaria.

“Ugh.”

Lou gemeu. Ele tentou afastá-lo, mas havia muita energia mágica aqui. Gi Gyu sabia que não deveria absorver nada disso, mas não tinha outra escolha. Enquanto ele continuava a absorver pedaços disso, ele sentiu uma dor indescritível, mas foi a raiva que fez seu rosto se contorcer.

‘É um xeque-mate.’ Gi Gyu ficou furioso. Por que ele não se preparou para algo assim? Ele subestimou seu inimigo?

Ele não acreditava nisso. Ele trabalhou com o Velho Hwang para elaborar um plano perfeito para cada situação. O problema é que o que aconteceu foi tão tortuoso e ilógico que não havia como Gi Gyu ter previsto isso.

‘Lou, aguenta mais um pouco’, Gi Gyu pediu, ciente da dor que Lou deveria estar sentindo.

“Eu sei.”

Gi Gyu também estava sofrendo. Mas a raiva avassaladora desapareceu gradualmente.

‘Não posso deixar isso acontecer.’ Não adiantava insistir no erro dele. Gi Gyu estava cansado de ser indefeso e derrotado.

Ele não era mais o jovem inútil e fraco. Ele era um jogador poderoso agora, e acreditava que poderia superar qualquer dificuldade.

‘Sei que estou certo.’ 

Ele não morreria e não deixaria seu inimigo vencer.

Ele sairia disso como um vencedor.

Mas o problema era…

‘Não tenho tempo.’

Gi Gyu não tinha ideia do que estava acontecendo no Éden. Ele estava desconectado disso, então precisava encontrar um caminho. Ele precisava resolver seu problema atual e depois salvar Eden.

Para fazer isso, ele primeiro tinha que encontrar a resposta para uma pergunta óbvia.

‘Por que não consigo absorver essa energia?’ 

Ele absorvia uma quantidade quase insignificante de cada vez, mas a dor que sentia era incompreensível. Parecia que seu corpo iria quebrar. Ele sabia que isso não aconteceria, mas a dor estava se acumulando e lhe causando graves danos.

‘Mas agora sou um com Júpiter. Então não há limite para o que posso fazer.’ 

Cronos acreditava que Júpiter poderia deter o poder de deus. O próprio Gi Gyu poderia aguentar um pouco disso. E até agora, ele havia armazenado uma mistura de energias. ‘Então não deveria ser diferente.’

Alguém capaz de manter e utilizar o poder de deus deveria ser capaz de conter facilmente energia mágica, independentemente da sua quantidade.

O problema era que a energia mágica ao seu redor tinha algo tóxico.

‘Preciso descobrir o que é isso primeiro.’

Neste momento, entrar em pânico não serviria de nada. Ele tinha que ser paciente e trabalhar rápido.

“Se apresse.”

Lou murmurou.

Gi Gyu prometeu a si mesmo: ‘Não deixarei mais que outros tomem minhas decisões.’

Whir.

A energia que o cobria tremeu quando ele começou a aceitá-la, sem mais reagir.

Paimon assistiu com interesse. — Esta é sua decisão final?

No final das contas, Kim Gi Gyu optou por ingerir o veneno para proteger suas criaturas. Algo mudou nos olhos de Paimon. Eles ainda estavam cheios de loucura e ressentimento; agora, eles também tinham um traço de inteligência e ansiedade. Descobrir a origem da ansiedade era impossível, mas uma coisa estava clara: Paimon não esperava a decisão de Gi Gyu.

— Ackkkkk! — Gi Gyu gritou de dor, mas não parou de aceitar a energia mágica. Para aprender sobre o veneno dessa energia mágica, ele tinha que absorvê-lo primeiro.

Gi Gyu decidiu fazer isso porque confiava que seu corpo poderia lidar com isso. Talvez ele estivesse sendo arrogante, mas essa crença foi o que o fez continuar.

Só o tempo diria se ele fez a escolha certa.

***

— K…kekekekeke! — Aamon riu como um louco, incapaz de compreender o que estava acontecendo ao seu redor.

Aamon olhou ao redor, vendo os cadáveres de seus aliados no chão. Todo o campo de batalha parecia uma cena de um filme apocalíptico.

— Eu não esperava isso. — Um sorriso amargo apareceu no rosto de Aamon. — Nunca poderia imaginar que morreria aqui e nas suas mãos.

Este foi um resultado inesperado para Aamon. Costumava-se pensar que matar esses jogadores seria tão fácil quanto pisar em um exército de formigas. Aamon sabia que as formigas poderiam morder, mas era só isso que deveria ser.

Porém, a realidade é que uma formiga gigante e misteriosa surgiu do nada e estava prestes a comê-la.

Bodhidharma fez um gesto respeitoso com o punho fechado e respondeu: — Você foi um inimigo admirável.

Bodhidharma não parecia muito melhor. Ele estava coberto de queimaduras, o que era esperado. Afinal, ele tinha acabado de lutar contra um demônio que empunhava o fogo do inferno. Mas considerando que ele derrotou o sétimo Assento do Poder, os ferimentos que sofreu foram leves.

— Você também. — Aamon fechou os olhos. Era um demônio que adorava batalhas. Morrer nas mãos de um adversário tão formidável era uma honra para ele. Foi por isso que Aamon mudou de ideia.

— Me mate agora. E é melhor você se apressar. — Aamon considerou Bodhidharma digno, por isso estava disposto a lhe contar a verdade. — Nossa armadilha já foi ativada.

Boom!

O punho de Bodhidharma pousou no rosto de Aamon.

Bodhidharma respondeu: — Eu sei.

Aamon não precisava contar isso a ele. Bodhidharma já havia sentido a explosão de energia próxima. Com o rosto cheio de preocupação, ele avançou. Atrás dele, incontáveis ​​​​cadáveres de demônios e jogadores estavam empilhados.

— Esta não é hora de você morrer. — Bodhidharma não matou Aamon. Assim como Aamon, Bodhidharma tinha que admitir que Aamon era um verdadeiro lutador, apesar de ser um demônio.

— Namo Amitabhaya. — Bodhidharma estava disposto a dar a Aamon uma chance de se arrepender.

O monge começou a correr. Ele precisava chegar lá rapidamente para salvar seu filho. Um novo olhar, diferente daquele que ele tinha quando lutou com Aamon, apareceu em seus olhos.

‘Para ele, eu me tornarei o próprio diabo’, Bodhidharma pensou com determinação. Era o tipo de determinação que alguém só poderia ter depois de passar pelas provações e tribulações de múltiplas vidas.


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