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The Protagonists Are Murdered by Me – Capítulo 229

Capítulo 229

Mês 8 Dia 31 Ano 709 do calendário Rinekal

Aracelli atravessou a floresta exuberante enquanto desviava de dezenas de estranhos sensores mecânicos flutuando no céu. Todas as florestas do Império Vivienda eram cultivadas por magia, portanto, todas as árvores e plantas cresciam uniformemente.

— O mago foi encontrado! O mago foi encontrado!

Quando as esferas do tamanho de uma bola de futebol voando no céu escuro acima dela começaram a emitir luz vermelha, uma enorme máquina apareceu e disparou um laser de sua arma laser em sua direção.

Olhando para a cena, mesmo alguém que não fosse capaz de pensar bem poderia inferir:

“A máquina está caçando magos.”

Assim que a máquina gigante terminou de caçar o mago, ela desapareceu novamente na escuridão do céu. Olhando para a cena, Aracelli se perguntou onde diabos a máquina gigante estava escondida.

Ela soltou o ar ao pisar na grama. No entanto, naquele momento…

Uma esfera apareceu de repente acima de sua cabeça.

“!!!”

Aracelli prendeu a respiração mais uma vez e rapidamente se escondeu debaixo da árvore. Mas tardiamente, ela teve um pensamento:

“Posso realmente me esconder da máquina que destruiu a civilização mágica com apenas uma árvore?”

“Eu tenho que esconder minha mana…!” 

No entanto, ela cobriu todo o corpo com mana no processo de viajar para esta dimensão. Além disso, embora tivesse retornado à sua dimensão doméstica, seu círculo 9 congelado ainda não havia se tornado utilizável novamente. Portanto, se tivesse que lutar contra a máquina em sua situação atual, inevitavelmente perderia.

“Eu tenho que fugir!”

Mas para onde?

Existe realmente um lugar para se esconder do olhar dessas máquinas?

“Acho que será melhor se eu secretamente interceptar a máquina que se aproximar de mim…”

Com isso em mente, Aracelli canalizou toda a mana que pôde encontrar em seu corpo para a ponta dos dedos e lentamente apontou para a estranha máquina que parecia uma bola de futebol flutuando a alguma distância dela.

Agora ela só precisa deixá-lo voar e aniquilar a máquina à sua frente imediatamente.

Naquele momento, porém…

— Pare!!! Por favor aguarde um momento!!!

A voz de alguém reverberou na cabeça de Aracelli. Ela imediatamente drenou a mana em seu dedo e se moveu para rastrear aquele que falava em sua cabeça. Depois de localizá-los, moveu a cabeça para onde estava o remetente e enviou uma resposta.

“Telepatia? Você é um mago?” 

Lá, ela podia ver alguém envolto em roupa preta cercado por uma estranha barreira de mana observando-a.

— O-o quê!?!?? Como você sabia minha localização… Não, isso não é importante. você! Você é uma maga? 

“Sim, eu sou.”

— Como esperado… Ela realmente apareceu aqui.

A pessoa murmurou para si mesma. Em seguida, ela voltou a conversar com Aracelli.

“Mas espera aí… Se você é uma maga, por que fez isso? Enlouqueceu e de repente quer morrer?!”

Enquanto a pessoa gritava, uma leve dor de cabeça assaltou Aracelli. Ela franziu a testa enquanto lutava para manter a compostura.

“O que acontece se eu os atacar?”

“Eles detectarão imediatamente sua mana, encontrarão você e a matarão. Esses caras estão conectados uns aos outros, então perceberão instantaneamente se um deles desaparecer.”

“Quase…”

Aracelli soltou um suspiro de alívio novamente. Ela não sabia que esses objetos estavam conectados uns aos outros. Estava a apenas um passo de estar em grande perigo.

“Em primeiro lugar, venha por aqui. Desde que descobri que você é uma maga, tenho a obrigação de salvá-la.”

“Ok.” 

Aracelli disse enquanto se aproximava lentamente da grama onde o misterioso mago estava escondido.

“Por aqui, por aqui. Rapidamente!”

Quando Aracelli se aproximou, uma mulher envolta em um pano preto agarrou seu braço e puxou-a para seus próprios braços.

“Com esta capa de proteção eletromagnética, sua mana não será detectada por eles.”

“Eletromagnética…”

“Isso mesmo. Você sabe sobre isso, certo?”

Embora Aracelli tenha ouvido e visto muito sobre ciência e tecnologia enquanto viajava para muitos mundos com Yoo Seo-dam, ela ainda não sabia sobre os detalhes. Ainda é um estudo que parecia estranho.

“Eu não sei.”

“Em que tipo de mundo você viveu até agora? Por que você não tem senso de crise… e… Por que você não está usando roupas?”

Aracelli se perguntou o que deveria dizer naquele momento. Mas então, se lembrou do conhecimento que recebia de seu professor toda vez que eles se mudavam para um novo mundo.

“Perdi a memória.”

Era mentir primeiro, pensar depois.


*

Mesmo em um mundo mágico ocupado pela ficção científica, os magos ainda encontraram uma maneira de sobreviver.

Enquanto caminhava por um túnel secreto localizado nas profundezas do subsolo, Aracelli conversou com a maga que estava liderando o caminho.

— Seu nome é?

— Aracelli.

— Aracelli? Que nome comum. A única diferença será o sobrenome. Eu sou Shewell. Uma maga do 5º círculo.  E você?

— Uh… Terceiro círculo. 

— HÃ?!?! Quantos anos você tem?

— Uh… Bem… Treze- NÃO, dezessete…

— Chegar a esse estágio em uma idade tão jovem… Você é incrível.

No entanto, ao contrário de outras pessoas que ficavam arrogantes ou envergonhadas depois de serem elogiadas assim, Aracelli estava calma. Foi devido ao fato de que ela tinha ouvido pelo menos um milhão de vezes na academia.

— Então, por que você tentou fazer uma coisa tão imprudente antes?

— Eu realmente não entendia a situação porque não tenho memória.

— E seus pais?

— Eles não estão mais aqui.

— Você não disse que não tem memória? Como você sabe disso?

— Eles…

— Uau… tudo bem. Vou deixar passar por enquanto. Afinal, aquela ‘pessoa’ disse para trazer você até ela.

Essa pessoa, quem?

Não, em primeiro lugar, faz apenas algumas horas desde que voltou a este mundo, então quem disse a ela para trazê-la?

— E o fato de você não ter respondido ao sensor instalado na entrada significa que você não é um andróide.

— Androide…

Foi uma palavra usada por Yoo Seo-dam quando eles estavam no espaço sideral.

“Ele disse que um andróide era um humano feito de máquinas?”

Mesmo a existência de uma máquina sozinha não passava de um conceito vago para Aracelli. É por isso que a existência de um humano feito de máquinas era mais difícil para ela imaginar.

— Posso te perguntar uma coisa? Como diabos o mundo ficou assim?

— Você realmente não sabe de nada, hein? Por enquanto, siga-me. Há alguém que deve conhecer primeiro.

O túnel que atravessaram era longo e escuro. Era uma estrutura labiríntica que lembrava um túnel de formigas. Alguns espaços eram largos, alguns eram apertados e alguns eram fechados. Mas todos tinham algo em comum…

Era a presença de humanos em todos os espaços. Eles eram uma mistura de pessoas que podiam e não podiam usar magia. Todos usavam roupas esfarrapadas e também estavam famintos. No entanto, ainda tinham sorrisos estampados em seus rostos, embora fossem forçados a viver dessa maneira.

— Venha por aqui…

Enquanto Aracelli seguia Shewell e entrava na parte mais profunda do túnel, ela notou instantaneamente que o olhar das pessoas que estavam ali era diferente das pessoas na sala anterior. Eles parecem exaustos como se estivessem estressados, mas seus olhos sangrentos e vigilantes diziam que pulariam direto para a luta se a necessidade surgisse.

— Eles são os guerreiros que protegem este lugar.

Provavelmente são magos de batalha que dominaram a magia até o limite.

— Isso é…

— É a maior sala do túnel. Você não consegue nem ver o teto, certo?

— Uau…

O lugar a que finalmente chegaram foi uma gigantesca cidade localizada em uma caverna subterrânea. Os prédios ao redor não eram ruins, e ficou claro que era uma cidade que costumava ser de mineração de carvão.

Sob o teto que se estendia para o céu, dezenas de buracos foram feitos nas paredes da caverna, e dezenas de trilhos de minas de carvão estavam emaranhados como teias de aranha.

E, no centro da mina de carvão, havia uma torre alta.

— O que é aquilo?

— É lá que mora o salvador. Ele mora no topo daquela torre, um lugar que ficava mais próximo do solo acima em toda essa mina de carvão.

— Não… Isso não… Isso!

Aracelli apontou logo acima da torre. Um lugar onde a névoa esbranquiçada brilhava em um ritmo constante. E como ela era um andarilho dimensional, pôde reconhecê-lo imediatamente.

— Isso… A própria dimensão parece estar vibrando…?

— Para reconhecer esse fato depois de apenas um olhar, quanto mais eu olho para você, mais te acho incrível.

Shewell olhou para Aracelli com curiosidade, mas não perguntou mais nada.

— Essa é a nossa esperança. Você pode pensar nisso como uma espécie de… Sinal de resgate.

— Oh, um sinal de resgate? Para quem você está enviando…?

Shewell calou a boca e olhou em volta. A esplêndida civilização mágica há muito desapareceu na história. Tudo o que resta agora são aqueles que viveram com um pouco de esperança para o futuro.

— Você sabe por que a esperança é chamada de esperança? É porque, embora a chance disso acontecer seja pequena, as pessoas ainda estão se agarrando a ela.

Shewell suspirou.

— Há cerca de 200 anos, havia uma heroína.

— Uma heroína?

— Sim. Ela salvou nosso mundo que estava prestes a desmoronar e, quando a paz finalmente chegou, desapareceu repentinamente nas sombras.

— Uau… Quem é ela?

— O nome dela é Aracelli Rinekal.

— ?!?!?!

— A maior maga da história, Aracelli Rinekal. Uma heroína que salvou o mundo dos demônios há 200 anos…

Dito isso, Shewell então olhou para Aracelli e sorriu de brincadeira. 

— Desde então, cada vez mais pessoas usam o nome ‘Aracelli’. Seus pais devem ter gostado dela também.

— C-claro!!

— De qualquer forma, meus pensamentos são de que ela apenas está dormindo um pouco e retornará algum dia e nos libertará do mundo das máquinas, assim como nos libertou das garras dos demônios.

E então, Shewell ficou em silêncio. Por outro lado, Aracelli baixou a cabeça.

— Haha, que ideia boba, não é?

— …

Naquele momento, Aracelli lembrou-se da máquina que preenchia o céu noturno. Mais cedo ou mais tarde, ela recuperará totalmente seu poder original do 9º círculo. Mas isso não significa que será capaz de destruir essas máquinas com suas próprias forças. Obviamente, o 9º círculo era semelhante ao poder divino, mas estava longe de ser suficiente para lidar com o corpo de máquinas já completo.

Além disso, elas não eram páreo para Aracelli, pois eram profissionais em caçar magos, enquanto ela, por outro lado, era ignorante em ciência.

“Não posso salvar este mundo de novo.”

Shewell disse o que estava pensando quando viu a expressão desanimada de Aracelli.

— Não se preocupe. Não é como se estivéssemos contando apenas com essa esperança. Nós temos outro jeito.

— Outro? Qual?

Antes que Aracelli pudesse obter a resposta para sua pergunta, Shewell, que caminhava na frente dela, parou. Eles finalmente chegaram à alta torre localizada no centro da mina de carvão. Muitos bruxos ficaram de guarda na entrada, mas quando viram Shewell, suas expressões relaxaram.

— Essa criança é… A criança de quem o salvador falou?

— Isso mesmo. Eu a encontrei na floresta, como esperado.

— Mas ela será capaz de fazer isso? Não vejo nada de excepcional, exceto por sua beleza…

— Bem… Eu não sei. Mas aquela pessoa nunca esteve errada.

— …

Passando pelos magos de batalha parados na entrada da torre, Aracelli entrou na torre e rapidamente derramou um pouco de mana para explorar os arredores.

“Comum, mas completo.”

A visão interior da torre era comum. Foi construído como um farol, mas a magia de proteção completa foi instalada em todo ele.

— A pessoa que você conhecerá a partir de agora é nosso salvador e nossa verdadeira esperança. Então, seja educada.

— Absolutamente. Eu tenho uma pontuação moral de 100.

Aracelli disse essas palavras de brincadeira para aliviar sua tensão, e Shewell olhou para ela por um momento antes de respirar fundo e bater no ar.

— Salvador. Eu trouxe a criança.

– Quantas vezes eu já disse para você não me chamar assim? Traga-a para dentro.

Eventualmente, uma linha sólida de luz voou no ar e o espaço se abriu, revelando o que havia dentro.

— Não posso entrar.

Shewell disse isso e recuou, e Aracelli acenou com a cabeça uma vez e entrou.

E, lá dentro, Aracelli podia ver uma mulher familiar com olhos roxos brilhantes e cabelos como o luar caindo até a cintura.

— Huh?

 Os olhos de Aracelli tremeram. Afinal, a mulher que ela estava olhando era alguém que ela conheceu em um mundo diferente e em uma época diferente.

— Imperatriz Sahar Serenity?

— Correto.

Ela era alguém que a garota pensou que nunca mais encontraria.

— Já faz um tempo, Aracelli.

A mulher que já foi regressora, santa, duquesa e imperadora saudou Aracelli com um belo sorriso que derreteu sua alma.


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