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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 120

Capítulo 120

Zich e Lyla fizeram uma careta. Sombras se aglomeraram em torno de uma ampla vala. A maioria estava desinteressada neles, diferente de outras.

— Este lugar certamente é o quartel-general das sombras.

— Mova-se. — Ela deu um passo à frente.

Ela levantou as duas mãos e conjurou um feitiço, dando origem a pequenos raios nas mãos. Um barulho de trovão encheu a vala e fez Zich franzir a testa ainda mais. Porém, teve um efeito claro. Um flash de luz rasgou clareou o interior das trincheiras e varreu as sombras. Quando desapareceu, levou as sombras junto.

— Acabei com eles.

— De propósito, certo? — disse, trêmulo.

Ela sorriu em provocação.

— É uma dor de cabeça completa tirar onde você está da zona de efeito. É preciso mais mana, sendo que eu sei que não afetará muito, de qualquer maneira.

— Poderia pelo menos ter me dito com antecedência. — Reclamou, passando por ela.

A chave estava apontando para o centro da vala. Como se estivessem perto do destino deles, deixou de somente apontar para vibrar também.

— Parece que estamos quase lá — falou Lyla.

— Sim. Tem algo ali.

Os dois andaram um pouco mais rápido, e ela foi vibrando mais forte. Quando chegaram ao meio, as vibrações atingiram o seu pico e pararam de repente.

— É uma espada…?

Havia algo preso no centro da vala. Como Lyla disse, se assemelhava a uma espada, entretanto, também não parecia certo chamá-la assim. As suas extremidades eram pontiagudas, e a forma era diferente das lâminas comuns. Se alguém fosse descrever, diria que era um galho de árvore.

De baixo, a lâmina continha em vários galhos, como se tivessem tirado de uma árvore. Além disso, a parte metálica do cabo era exposta, fazendo com que ficasse ainda mais gasta. Contudo, Zich e Lyla não disseram nada por um tempo. Sentiram uma forte pressão, e tinham certeza de que era um item notável.

A chave que estava na mão dele pairava no ar. A observando voar devagar em direção a uma das microlâminas, notaram que a principal tinha rachaduras. A chave pousou na sua borda e combinou com uma parte que faltava. Quase pareceu uma peça que havia caído, e a leve rachadura desapareceu. A Chave que Distorce o Destino se assimilou com perfeição.

— O que é isso? — perguntou Zich.

— Não sei.

— Não era parte do futuro que você viu?

— Provavelmente.

— Esses sonhos são inúteis.

— Você não deveria saber o que é? Esteva dentro do dedo o tempo todo.

— Não fui eu quem colocou.

Os dois estavam discutindo, até que…

Wing!

A espada emitiu um som, interrompendo a conversa.

Wing! Wing! Wing!

Como um coração, formou um ritmo.

— Acho que está chamando você. Tente pegá-la para fora. — Ela o empurrou.

— Não me use como um experimento pro desconhecido.

Embora tivesse dito aquilo, ele foi à frente da espada. Afinal, estava curioso, e ela parecia a forma original da chave que lhe deu várias perguntas.

Ele agarrou a guarda de metal e ficou surpreso.

“Está quente?”

Ele esperava um toque frio, no entanto, era como se estivesse agarrando a mão de uma pessoa. Então, lentamente, puxou a espada.

Não mais presa no chão, revelou a sua forma completa. O designer talvez não considerou a praticidade, pois era mais igual ainda a um galho de árvore. Porém, cada uma das microlâminas era afiada e derramava uma energia forte.

O coração dele bateu forte com a energia misteriosa saindo do cabo para a sua mão. Não aparentava ser ameaçadora, mas sim um impulso de curiosidade da própria espada. Seu coração bateu ainda mais rápido, e a espada ressoou com os batimentos cardíacos. A energia proveniente dela percorreu com suavidade todo o corpo dele uma vez, e quando a mana a recebeu…

Com Zich no centro, uma onda de mana explodiu. O ar quase reverberou, e Lyla, que estava por perto, cobriu o rosto com as mãos e recuou. As roupas dela balançavam sem controle. A onda não durou muito, e os ventos turbulentos logo se acalmaram. Ela baixou as mãos e olhou para Zich, que estava segurando com firmeza a espada.

— Haaa!

Foi um suspiro feliz, e a cor de seu rosto se iluminou. Ele fechou e abriu o punho várias vezes.

— Zich…? — Cautelosa, olhou para ele.

— Esta coisa é incrível — contou, dando um sorriso brilhante.


— Ha!

Hans mexeu a Estellade, a luz sagrada da espada desenhando uma bela curva.

Kuwek!

O troll que corria em direção a ele foi partido ao meio. Não terminou somente com isso, porque a espada massacrou mais alguns orcs antes de escurecer de novo.

Snoc soltou seu grito de batalha junto a Nowem.

Kooooo!

O chão ondulou, jogando pedras pro ar, acertando os monstros. Os dois continuaram a derrotá-los enquanto se dirigiam ao portão da cidade, que foi esmagado por completo. Mesmo que pudessem de algum jeito fechar o portão, não seriam capazes de impedir que os monstros entrassem.

— Snoc! Feche-o! — gritou Hans, correndo.

Ele destruiu todos os monstros que bloqueavam seu caminho cortando-os ao meio com a luz da Estellade.

“Ainda bem que me preparei!”

Depois que pegou a espada, não ficou vagando por aí. Ela com certeza elevou as forças dele a novos patamares, e se não pudesse controlá-la, seria varrido por ela. Por essa razão, mesmo que por apenas um dia, treinou ferozmente. Como Zich não estava lá para assistir, não podia dizer se foi perfeito, entretanto, estava confiante de que agora a utilizava pelo menos um pouco.

— Haaaat!

Ela iluminou em todas as direções e cortou todos os monstros ao redor. Não parou por aí, porque ele deu um grande salto e em direção ao portão, espelhando a luz se espalhou por toda parte e atingiu os inimigos no portão. Fluxos de luz continuamente saíram e mais caíram. Levou poucos momentos para todos ali caírem, esvaziando o local.

— Snoc!

Snoc pôs a espada dele no chão.

Dududududu!

Os pisos de pedra se ergueram com as rochas sob o solo. Então, voaram pro portão.

Tum, tum, tum!

As grandes pedras o bloquearam; as pequenas, encheram. Em um instante, ficou impossível de passar.

Ooooahhhhh!

Os monstros gritavam e batiam nele. Contudo, não puderam fazer nada mais.

— Ótimo! — Levantou as mãos.

Hans soltou um suspiro de alívio por agora poderem utilizar as muralhas da forma certa e impedir a entrada. Os soldados também soltaram gritos de alegria.

“Primeiro, temos que matar todos os que entraram.”

Se esperassem um pouco mais, os reforços chegariam. Com isso, conseguiriam erradicá-los.

— Snoc, vamos para cima dos monstros que entraram!

— Sim, senhor!

Os dois voltaram a matar todos os monstros que viaam. Da mesma maneira, os soldados seguiram a liderança deles e os apoiaram.

— Os cavaleiros chegaram! — gritou um.

Do meio da cidade, cavaleiros com armaduras brilhantes e espadas afiadas cavalgavam em direção a eles, aumentando a sua moral. Possuíam uma força gigantesca em comparação com soldados comuns.

— Matem todos! — clamou o líder deles ao erguer a espada.

Os cavaleiros começaram a descer dos cavalos. Se usassem mana, poderiam correr tão rápido quanto ou mais rápido do que em um cavalo. Com grande velocidade, correram aos monstros com espadas e escudos erguidos, os abatendo.

— Soldados, subam às muralhas da cidade e ataquem! — gritou o capitão.

Tudo estava estável agora. Se derrotassem os monstros dentro das muralhas e depois os de fora, teriam resistido com sucesso à súbita emboscada. A maioria das pessoas mantinha essa crença, incluindo Hans. Todavia, a inquietação nele não se dissipou.

“Está tudo realmente acabado assim?”

Ele se lembrou das últimas palavras do assassino dentro das ruínas. Ele estava falando sobre a aparição repentina dos monstros?

“Não acho que seja isso.”

Justo quando estava pensando…

Crassssssh!

As rochas que estavam bloqueando o portão explodiram, atingindo os soldados. Mesmo que os monstros tivessem recebido um dano, muito mais humanos foram feridos com a explosão. No entanto, não era o único problema.

Os monstros do lado de fora voltaram a gritar, tentando entrar no portão aberto.

— Bloqueiem-os!

Ligeiros, os cavaleiros correram. O que veio não foram monstros, mas um ataque feroz da escuridão que matou os cavaleiros. Os poucos que sobreviveram ficaram gravemente feridos.

Em vez de monstros, uma pessoa com um manto foi a primeira a atravessar o portão da cidade.

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