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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 119

Capítulo 119

Como Zich ordenou, Hans e Snoc esperaram por ele. Porém, mesmo no dia seguinte, ele não voltou.

— O senhor Zich provavelmente ficará bem, não é?

Foi a primeira vez que entrou em contato com eles por tanto tempo, o que preocupou Snoc.

— Tente imaginá-lo sendo derrotado.

— Não consigo…

— Nada vai mudar, mesmo que nos preocupemos. Vamos nos preparar para possíveis cenários.

Hans também estava preocupado, entretanto, não podia dizer, pois achou que uma vez que expressasse, só pioraria. Além disso, como Snoc, ele também não conseguia imaginar Zich sendo derrotado.

— Ele pode lidar com os próprios problemas melhor do que nós.

— Isso é certeza…

Koo!

No fim, eles, incluindo Nowem, chegaram à conclusão de que era inútil se preocupar.

— Na verdade, em vez dele, estou pensando mais no que o nosso inimigo falou.

— Que um pesadelo terrível logo caíria aqui e nos levaria?

— Não foi para nos assustar?

— Eu gostaria que fosse o caso.

Ele não podia se livrar da sensação desconfortável de que algo de ruim aconteceria.

— E se, talvez — disse, cuidadoso — … Um pesadelo incontrolável chegasse nesta cidade mesmo? A ponto de ameaçar nossas vidas? O que vai fazer? Ele nem está aqui agora.

Snoc caiu em profunda contemplação, alternando entre olhar nos olhos de Nowem ou pro céu.

— Bem, estou com medo de tomar uma ação que possa me custar a vida. Digo, não quero morrer.

Koo.

— Mas tenho que ajudar as pessoas. Essa é a razão pela qual deixei Suol, em primeiro lugar. Já decidi compartilhar o fardo dos pecados de Nowem, então não posso escapar só porque me meti em mais perigo.

Koo!

Nowem esfregou o rosto nos seus braços.

— Como tenho Nowem e aprendi muitas coisas com o senhor Zich, tentarei o meu melhor para salvar mesmo que somente uma pessoa.

— Sim, definitivamente.

Hans olhou para um canto da sala onde a Estellade estava, descansando envolvida em camadas de tecido. Era a espada sagrada que diziam escolher o próprio mestre.

“Eu fui escolhido. Eu não posso fugir.”


Era tarde da noite. A lua cheia vibrante tentou abençoar os espectadores com uma luz prateada, contudo, nuvens cobriram o céu e escureceram a cidade inteira.

Eles estavam dormindo. As suas condições eram esplêndidas: roupões caros, cobertores de boa qualidade… Estavam mantendo os corpos nas melhores condições para o pior cenário. Logo, a preocupação se provou estar correta.

Hans, que roncava com o rosto no cobertor, abriu os olhos. Ele jogou o lençol e se levantou.

“Isso é…”

Ouviu um grito, por mais que fraco. Sem demorar, pegou a Estellade e abriu a janela. O leve grito ficou um pouco mais alto. E quando se virou para sair…

Shaa!

De longe, um prédio se iluminou. Não era hora de o sol nascer, e a luz veio de um fogo perto das muralhas.

“Um incêndio? Gritaram por causa do fogo?”

O incidente não terminou com um único edifício em chamas. As faíscas no céu foram apenas o começo. Uma explosão de chamas disparou de muitos lugares, provando que não era um simples acidente e lembrando a Hans daquelas palavras de novo.

Bam!

Ele bateu a porta e saiu. Ninguém mais aparentava ter notado o distúrbio, e o corredor estava vazio. Então, foi para o quarto ao lado. Antes que tocasse na maçaneta, ela se abriu e revelou Snoc.

— Talvez…

— Não vou ser precipitado, porque não sei. Mas é possível.

O rosto de Snoc endureceu por um momento.

— Vamos, sênior.

— Certeza? Nem sabemos o que está acontecendo lá fora.

— Temos certeza que não pode ser coisa boa. Por isso, precisamos ir. Se ignorarmos uma situação dessas por medo, o senhor Zich vai rir de nós. Devemos ser gratos se acabar só com isso. — Ele mexeu as mãos perto da cabeça como se sequer quisesse pensar a respeito.

— Tudo bem, vamos nos apressar. As pessoas podem estar sofrendo agora.

— Sim!

Eles saltaram de seu alojamento e correram para onde o fogo estava. Nas ruas, as pessoas observavam as chamas à distância, cheios de preocupação ou curiosidade. Com o passar do tempo, gritaram mais e o fogo aumentou. E misturados aos gritos, ouviram ruídos ameaçadores, como armas colidindo e sons que não pareciam humanos.

Hans não conseguiu falar, e Snoc estava de boca aberta. O lugar que alcançaram era um campo de batalha literal. Uma horda estava invadindo os portões abertos, e os soldados, desesperados, estavam tentando combater os monstros. No entanto, com aquela quantidade, os seus esforços seriam em vão.

Usando os sentidos, Hans os sentiu cercando todas as muralhas.

— Sabe dizer quantos estão fora das muralhas?

— Acho que mais de centenas! — Snoc juntou as mãos e sentiu a vibração da terra.

— Droga! — Removeu o pano que cobria a Estellade, revelando a lâmina branca

— Vamos primeiro tentar bloquear os da frente! Pronto?

— Sim, senhor!

Ele com a Estellade e o garoto com Nowem nos ombros, foram direto aos portões.


Com a chave os levando mais a fundo na caverna, Zich e Lyla avançaram. Antes de entrarem, a única preocupação deles era que os caminhos fossem um labirinto. Agora, havia mais coisas com que se preocupar.

— Haap!

Infundida de mana, Zich balançou a espada, cortando o alvo voando em sua direção. Porém, ele não sentiu nada quando acertou. Errou? Não, não errou. O alvo foi cortado em dois e explodiu, dispersando energia escura ao ar para ser absorvida logo depois.

— Que merda foi essa?

Mais dos seres começaram a se contorcer em sua direção. Nojentos e bizarros, não tinham uma forma clara e se assemelhavam a aglomerados de escuridão em movimento. Havia uns com quatro partes proeminentes, que nem humanos, e outros irregulares e pequenos, que nem animais. Alguns dos humanoides tinham uma longa extensão, semelhante a um braço, segurando uma arma.

Apesar de a maioria apenas se contorcer pela caverna, alguns tentavam atacá-los sem possuírem força. Zich estourou um. Do outro lado, mais seres sombrios se aproximaram.

Fuuush!

Uma bola de fogo passou e sumiu com todos os que estavam se aproximando.

— Eles são mesmo intermináveis. Sabe algo sobre eles?

— Não. Nada vem à mente, então parece que não sei de nada a respeito.

— Uau, mesmo você, que já viu tantos tipos diferentes de futuros, não sabe? São uma grande descoberta? — falou, prestes a usar o Espaço Perfurante em um — Eu não me importaria de nunca ter os descoberto.

A chave girou de novo, e ambos se voltaram a um caminho diferente.

— Cara, quando essa coisa vai parar?

— Preocupado com a sua galera?

— Quem? Meus servos? Podem não parecer muito, mas eu os treinei. Também têm talento e persistëncia, então, não.

Não importava o que acontecesse, ele achava que poderiam lidar bem com qualquer situação.

— Claro, ambos têm um sonho ridículo, então podem se colocar de forma voluntária em situações perigosas.

— Um sonho?

— Querem ser heróis.

— Eles estão trabalhando para você com esse tipo de sonho?

Ela percebeu que era uma combinação muito estranha. Por outro lado, ele estufou o peito.

— Só para você saber, sou muito experiente no assunto e extremamente habilidoso. Mesmo que procure em todo o mundo, ninguém é tão sortudo quanto eles.

— Estou com um pouco de inveja do seu otimismo sem limites. De estresse náo morre. Mas acho que ficarão mais fortes naturalmente com esse sonho. Não tem nada mais perigoso para uma pessoa do que um senso de justiça sem nenhuma habilidade.

— Posso até concordar, mas, não se preocupe com aqueles caras.

— Você não acabou de dizer que podem estar em perigo?

— Não é como se eu fosse o pai deles. Não posso ajudar sempre que estão em perigo. Se morrem enquanto tentam realizar os seus sonhos, é o que escolheram. Não tem por que me preocupar ou simpatizar com eles.

— Ainda assim, vou me certificar de vingá-los.

— Isso não é nada reconfortante.

Podia dizer que não se tornaria mais um Lorde Demônio, contudo, a personalidade ainda era horrível.

À medida que se aprofundavam mais, mais sombras apareceram. A fonte dos deles com certeza estava na direção para onde a chave estava apontando. Após estourarem outra sombra, caminharam mais e chegaram ao fim da caverna. Um espaço enorme apareceu.


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