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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 125

Capítulo 125

Independentemente do que acontecesse no mundo, o tempo fluía ao mesmo ritmo para todos. Se houve uma comédia ou uma tragédia, o sol nasceu em Violuwin. Sob a luz brilhante, a devastação coberta pela escuridão saiu em plena exibição: os portões desmoronados, muralhas danificadas e inúmeros edifícios queimados. A visão de monstros e cadáveres de humanos entrelaçados entre si emitia um ar de desespero. O grande ponto turístico Violuwin parecia mais o passado. Porém, o desespero não era a única coisa que existia ali.

— Ei, tente levantar isso!

— Tenha cuidado! O pilar queimou, então qualquer coisa ele desmorona!

As pessoas que sobreviveram à calamidade se reuniram para trabalhar juntas. Jogaram fora os medos e engoliram a tristeza e raiva. Enquanto Violuwin se reerguia, Zich estava perdido em pensamentos em seu quarto.

“Eu me pergunto o que é isso…”

Ele tinha certeza de que não era comum, afinal, teleportou Zich e Lyla e despertou a mana dentro do corpo dele por um curto período.

“Aquelas sombras também eram relacionadas a esses caras.”

Mesmo que Lyla tenha varrido a maioria, uns sobreviveram e se esconderam atrás de rachaduras entre as paredes ou atrás das rochas. Entretanto, quando Zich puxou a espada, todos desapareceram.

A admirando, ele passsou ela pela mão. Sem força, claro, porque ela era afiada ao extremo, e ele não tinha o passatempo de se cortar.

“Eu deveria ficar com ela.”

Ele não tinha intenção de deixá-la ir, ainda mais com a Chave que Distorce o Destino nela. Ele descobriria de pouco em pouco o que ela era enquanto a carregava com ele.

— Entre. — Em um espaço vazio, ele de repente aumentou o volume da sua voz.

— Eu nem bati — falou Lyla, abrindo a porta.

— Se eu não conseguisse nem sentir uma maga parada do lado de fora, eu deveria quebrar a espada e virar fazendeiro.

Por conta da sugestão dele, ela estava hospedada no mesmo alojamento que Zich e seus companheiros.

— Por que não se senta? — Pôs a espada de lado e apontou para uma cadeira na frente dele

— Tem algo para me dizer? — perguntou.

Ela levou o punho ao peito e soltou um suspiro.

— Você queria saber as informações que eu tinha, certo?

— Não terminamos essa conversa?

— Eu vou te dizer.

O plano de Zich de se aproximar e descobrir tudo foi bem-sucedido? Ele juntou as mãos e as colocou sob o queixo.

— Não vai impor um limite, como da última vez?

— Não.

— Que bom, então.

— Mas eu tenho uma condição.

— Seu hábito de colocar condições em tudo não é muito bom.

— Aquela é uma boa espada?

— Sim. Não sei exatamente o que é, mas despertou toda a minha mana por um momento e talvez possa fazer isso de novo. A Estellade e a Tornium fortalecem os usuários. Como alguém que usou todas as três, esta é a melhor para melhorar o meu poder.

— Você não precisa mais da Tornium, então. A única condição que tenho é a de que não volte a usá-la.

— Vou te falar, desde que peguei esta daqui, não estou interessado nas outras. Você é mesmo persistente.

— Sério? Não tem nenhum interesse na Tornium? — Ela parecia muito satisfeita — Boa decisão. Nem pense em voltar para pegá-la.

— Tá, tá. Bem, então, que tipo de pergunta devo fazer? — Ele cruzou as pernas e se recostou, olhando para o teto — Primeiro, a sua identidade… ou é muito vaga?

— Na verdade, não tenho muito a dizer sobre.

— O que quer dizer? Mas você disse que…

Ele engoliu de volta o aborrecimento, pensando no comportamento dela até agora.

— Você não se lembra de nada desde o começo?

— Você realmente é a pessoa que vai se tornar o Lorde Demônio da Força? A maneira como você fala, usa sua cabeça e o seu sentido aguçado não combinam bem com o título.

— É porque quando você fica poderoso, começa a depender apenas disso. Quando deixei a minha família, eu estava muito fraco, então teve muitas situações em que tive que usar a cabeça para tudo. Durante esse tempo, passei por todos os tipos de coisas. Talvez, como resultado, uma vez que ganhei força o suficiente para esmagar o mundo, mal a usei. Um dos meus subordinados era o responsável pelo planejamento de tudo, até.

— Esse é o futuro que você viu?

— Bem, sim.

Mesmo que ele não visse o seu futuro que nem ela e experimentasse em primeira mão, não sentiu a necessidade de contar essa parte.

— Não tem ideia do que você é?

— Não, não sei. Quando ganhei consciência, já estava fugindo. Não me lembro de mim, das pessoas que estavam me perseguindo e por que estavam me perseguindo. Só tenho memórias vagas do futuro que vi nos sonhos, e simplesmente havia decidido fugir sem perceber.

— O objetivo deles deve ter algo a ver com as suas lembranças do futuro.

Ela assentiu com a análise dele.

— E você também não se lembra muito bem das memórias delas.

— É. Não creio que são úteis para alguém como você, que também vê o futuro. Embora eu tenha visto vários diferentes, não me lembro dos processos exatos, de modo a saber coisas específicas. Você pode saber mais do que eu. Mesmo assim, se estiver curioso, posso dizer o quanto sei.

— Eu vou ouvir isso mais tarde. Por que você estava em Ospurin?

— Porque eu queria ter certeza de que o que eu lembrava era real. Pelas memórias, a figura mais próxima de mim era a pessoa chamada “Vampiro”.

— Ele não é mais o Vampiro, e sim conde Joaquim Dracul.

Ela piscou os olhos várias vezes.

— Aconteceu algo?

— Mudei o futuro dele. Ele não se tornará mais o Vampiro.

— Por que fez isso?

— Porque ele costumava ser um dos meus subordinados. Já que que decidi ser uma pessoa boa, se ele virar um cara mau, talvez eu tenha que matá-lo com as minhas próprias mãos.

— Entendo. Posso te fazer uma pergunta?

— Já que está respondendo às minhas perguntas, não vou recusar até certo ponto.

— Você não vai se tornar Zich Moore, certo?

— Pelo menos por enquanto, não tenho esses planos.

Não era apenas por conta das palavras finais de Glen, e sim porque já vivera esse tipo de vida ao máximo. Ele teve uma segunda chance, então não seria muito chato se vivesse igual a antes?

— O meu objetivo de vida agora é ser melhor — disse, sincero, mas sem conseguir aumentar a confiança dela nele. Ela reagiu como se estivesse ouvindo besteiras.

— Ontem, ele se chamava… Imor? Não posso esquecer o que fez com ele antes de morrer.

Ela ficou chocada ao ouvir de Hans e Snoc a respeito das tendências sádicas dele — gostar de dar falsas esperanças e tirá-las logo depois.

— Para dizer a verdade, essa era a principal razão pela qual eu queria fazer um acordo com você para que você não ficasse com a Tornium.

Não importava como se olhasse, os hobbies dele eram o que um vilão faria. Contudo, mesmo com as críticas dela, ele não foi afetado. Em vez disso, estufou o peito com orgulho.

— No fim, descobri umas coisas sobre você graças a isso. Não tem nenhum problema.

— Eu não consigo seguir a sua linha de pensamento…

— Mas por que você estava nas ruínas antigas?

— Era a minha base. Posso ter muito conhecimento de vários assuntos, mas não dinheiro. Além disso, estou constantemente sendo perseguida. De todos os lugares que me lembrei, me escondi lá. É um bom lugar, você sabe.

Eu só não consigo acreditar que me seguiram até lá. — A sua voz tremeu quando ela apertou o braço da cadeira e inclinou a cabeça. Com aqueles olhos, parecia que choraria a qualquer hora.. 

Os ataques contra a cidade não foram culpa dela. Zich já havia dito isso, e os pensamentos dele não haviam mudado.

“Mas acho que pessoas normais se sentiriam culpadas.”

As ordens para que capturassem-na primeiro indicavam que estava falando a verdade.

No início, tentaram capturá-la enviando uma equipe de rastreamento. Na falha, transformaram toda a cidade em um campo de batalha.

Eram pegajosos feito uns insetos. Tinham um grande número de pessoas e força, todavia, acima de tudo, eram tenazes.

“É a importância dela. Fazer o quê.”

Ele estendeu a mão e a pôs sobre a dela. Ela levantou a cabeça, os olhos lacrimejantes arregalados de surpresa.

— Eu te disse antes, mas não é sua culpa — disse ele com a voz baixa.

O olhar dela embaçou um pouco, e logo uma lágrima caiu. Zich segurou a sua mão o tempo todo, porém, o choro dela de cabeixa baixa não durou muito.

Com vergonha, ela afastou a mão dele e enxugou as lágrimas.

— Nunca imaginei que você me confortaria.

— É porque eu sou um cara ruim tentando ser um cara bom.

— Que tipo de resposta é essa?

Ela explodiu em risadas silenciosas. Mesmo que sua garganta ainda estivesse dolorida, se sentia muito melhor. Zich também olhou com um pequeno sorriso. 

Entretanto, dentro da mente, o sorriso foi travesso.

“Isso, isso! Se eu agir assim, ela abrirá ainda mais o coração.”

A bondade que ele mostrou a ela foi perfeitamente calculada. O seu plano de se aproximar para espremer todas as informações que ela tinha ainda estava em andamento.

“Como a sua memória está confusa, parece ter esquecido a maior parte do que sabe. Mas ela pode se lembrar mais tarde, então eu deveria me preparar.”

Naquele momento, somente amadores a fariam cuspir informações para colher benefícios imediatos. E pensando nisso, ele não apagou o sorriso do rosto.

— Eu me acalmei. Obrigada — Ela enxugou todas as lágrimas e olhou para Zich — Qual é a próxima pergunta?

A voz dela também voltou ao normal. No entanto, Zich figiu não notar as bochecas vermelhas dela, envergonhada.

“Hmmm, tem mais para eu perguntar?”

Agora que sabia que as memórias dela estavam incompletas, não tinha muito o que perguntar. Ele não estava muito interessado nos futuros que ela via. Era o suficiente para ele continuar fazendo atos gentis e saber apenas o futuro do mundo em que estava vivendo. O que queria saber de verdade era a identidade dela e o grupo que estava a perseguindo. Agora, ela não se lembrava de nada desses tópicos.

“Bem, tanto faz. Se as lembranças dela voltarem depois, posso descobrir.”

— O que é Brave?

Era o sobrenome que Lyla havia recomendado a ele. Ele perguntou somente por perguntar, então não esperava muito. Ela também poderia ter dito por capricho. A resposta o surpreendeu, porém.

— Zich Brave provavelmente era o seu nome heroico.


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