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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 136

Capítulo 136

— Você…

— Calma aí, ficou assustada? Ela pode te identificar com esse teu olhar assustador.

Ele tinha certeza de que todos os tipos de pensamentos estavam passando pela cabeça da mulher agora, entretanto, achou patético… já que o resultado era óbvio.

— Está pensando no quê? Numa variável, o que vocês mais odeiam? Mesmo que tenha que desistir de um demônio, tem que me capturar.

As palavras dele foram o fator decisivo.

Whoosh!

Pessoas começaram a emergir da floresta. No total, eram oito, todos vestindo vestes negras. Eram semelhantes a sombras vivas.

— Você não disse que estava em uma viagem? Ah, são os seus companheiros? Mas não parecem muito tristes? Espero que não leve a mal as minhas palavras, mas deveria escolher a companhia com mais sabedoria. Vai ser estressante tentar ficar perto desse pessoal to…

— Peguem-no!

A sua feição e tom benevolentes sumiram, deixando frios no lugar. Combinando com a mudança de tom, Zich ergueu a Windur na forma de uma pequena adaga. Contudo, ela se alongou, dando origem a uma “espada-galho”.

— Siga-nos em silêncio.

Não queria ridicularizá-los, todavia, a sugestão foi tão absurda que ele não pôde deixar de rir. Então, levantou a Windur.

— Me obrigue.

Evelyn escondeu a cabeça nos braços e gritou com a batalha que de repente irrompeu ao seu redor. Zich habilmente desviou do golpe da líder e das outras lâminas jogadas na direção dele.

Tum!

Ele parou os passos perto de Evelyn.

— Lyla! — gritou. Ele sentiu uma poderosa mana explodir de dentro da floresta, assustando os alvos.

Craaaash!

Pilares de fogo varreram todo o campo de batalha, engolindo as todos e a região e formando espessas nuvens de vapor. Dois dos oito se queimaram de modo grave e gritaram de dor. Não parecia que viveriam por muito tempo, e não eram os únicos feridos. Três cadáveres queimados rolaram na margem escura do lago com a fumaça saindo deles. Evelyn não ficou muito ferida graças à proteção de Zich, pois ele havia bloqueado os pilares de fogo que vinham em sua direção.

“O seu jeitinho violento e brutal é o charme dela” resmungou.

— O-o que é isso…? — perguntou a líder.

Apenas três dos seus subordinados estavam bem. Com somente um único ataque, quase metade do grupo havia desaparecido.

— Você não é a única que trouxe companhia.

Lyla, Hans e Snoc saíram da floresta. Os três estavam monitorando áreas importantes em locais onde podiam observar uns aos outros com os sentidos aprimorados. Quando Zich saiu correndo, o seguiram. Se ele tivesse ido o mais rápido que podia, mesmo com rastros, teriam o perdido de vista.

Felizmente, Evelyn correu a uma velocidade que todos poderiam acompanhar, e embora os dois servos tivessem que carregar Lyla, se revezavam. De certa forma, era melhor tê-la com eles, pois ela usava magia de transporte vez ou outra.

— Vocês dois aí!

— Sim, senhor!

— Sim, senhor!

— Metam bala.

Ele se virou, pendurou a Windur nas costas e levou Evelyn a um lugar sem vestígios de fogo. Em sua aparência indefesa, as figuras tentaram atacá-lo. O chão de repente disparou e aumentou a distância entre eles.

Hans e Snoc se aproximavam lentamente.

— Um de nós cuida da líder; o outro, do resto — falou Hans.

— Entendido.

— Lido com ela?

— Sênior, eu vou. Parece que ela tem o mesmo nível daquele com quem lutei em Ospurin. Venci por causa do ambiente favorável para mim. Assim, o senhor Zich não reconheceu a minha vitória. Tentarei lutar de igual para igual desta vez. Também melhorei muito.

— Faça o que quiser. — Hans tirou a Estellade, da qual a luz brilhante se refratou através do lago — Não fique muito nervoso. Se ficar muito perigoso, eu ajudo.

— Sim!

Os dois entraram na batalha. Pelo contrário, Lyla sequer olhou para eles e correu para Evelyn, que, a uma curta distância das lutas, se deitou e tomou uma poção de Zich. Enquanto segurava a mão dela, Lyla se voltou a ele.

— O que aconteceu?

— Ela tá lascada. É natural que isso tenha acontecido, já que ela correu daquele jeito com um corpo não treinado.

Não restou vestígios da sua aparência elegante e bem conservada da jovem. O seu vestido de festa foi rasgado em várias partes, e sangue desconhecido se coagulou nos braços dela.

— Lyla…?

— Sou eu! Sou eu! Estou bem aqui! — Segurou as pequenas mãos dela com força.

— Eu não estou… entendendo nada do que… aconteceu hoje…

— Está tudo bem! Não importa o que aconteceu, não foi culpa sua. Se concentre em descansar por enquanto. Tentaremos ajudá-la o máximo que pudermos.

Ela fechou os olhos. Nesta situação caótica, decidiu se entregar à ideia de descanso. Além disso, não havia outra escolha a não ser confiar em Lyla.

— Vou dormir… um pouco.

A dor em seu corpo desapareceu quando a poção começou a funcionar, contudo, ao mesmo tempo, uma sensação extrema de fadiga a envolveu.


Zich observava a mansão Rouge da torre do sino. Tinha visitado o lugar com tanta frequência nos últimos dias que virou basicamente a sua residência.

A atmosfera na mansão era diferente de antes. Os guardas que estavam protegendo o marquês haviam desaparecido, e guardas de elite da família real cercavam a mansão.

“Em vez de protegê-los, devem ter sido colocados lá para aprisionar e vigiar todos os Rouges.”

Ele pulou da torre e entrou na capital. Apesar da tentativa de assassinato ao príncipe herdeiro, ela ainda estava cheia de atividade. Não existiam sinais de que a celebração do aniversário do rei seria deixada de lado.

“Eles vão é encobrir isso.”

A tentativa de assassinato ao príncipe era, com certeza, um assunto que viraria o país de cabeça para baixo. Dependendo da situação, a resposta oficial variaria.

“Primeiro de tudo, ele não foi ferido, e as únicas testemunhas são nobres de alto escalão. Além do mais, como o aniversário do rei está chegando em breve, muitos embaixadores de fora devem ter vindo. Se o festival parar, seria humilhante para a família real e a reputação do reino.”

Claro, o reino não conseguiria impedir que os rumores se espalhassem, e eles perderiam certo prestígio. Por outro lado, se executassem com sucesso um grande festival, enviariam uma mensagem às nações vizinhas de que o conflito não foi muito sério.

“Ou podem alegar que foi resolvido na hora. De qualquer forma, recuperariam a moral que perderam.”

Depois de avaliar a atmosfera, ele saiu da capital e foi às montanhas densas, onde estava uma cabana de madeira. Aparentava ser uma casa de descanso de caçadores.

— Saudações, senhor.

Ele acenou para Hans e Snoc e entrou. O interior era gasto e vazio, sem serviços de limpeza aqui. As únicas coisas existentes eram uma cama suja, uma mesa e cadeiras. Evelyn estava deitada na cama com Lyla sentada ao lado cuidando dela.

— Como está ela?

— Ela melhorou muito.

— Senta que lá vem história — disse, puxando uma cadeira para se sentar e contar o que descobriu.


— E o príncipe e o Albus?

— Não sei. Esse tipo de informação não é público, mas a mansão Windpool aparenta estar cheia de atividade e totalmente diferente em comparação.

— Imaginei. Ela está acordando, olha.

— Onde… — Evelyn gemeu enquanto abria os olhos.

— Este é um lugar seguro.

— ‘Bora comer, falamos depois.

O que ela mais precisava era de descanso e comida. Zich, mostrando consideração ao tempo de Evelyn e Lyla juntas, saiu para dar trabalho aos dois servos.


Depois de um tempo, ela ficou bem melhor. Sofreu um pouco por ter que comer comida normal em vez das refeições luxuosas a que estava acostumada. Ela forçava a comida goela abaixo sem reclamar.

Depois, Zich explicou o que sabia. Conforme falava, ela ficava cada vez mais sem cor. A conspiração era horrível, mas, acima de tudo, era chocante que Albus, quem ela confiava tanto, fosse o principal instigador. Então, ele e Lyla saíram do quarto.

— Acho que devemos dar a ela um pouco mais de tempo para processar tudo. Imaginei que isso aconteceria.

— Está tudo bem em deixá-la sozinha, Zich? Considerando todos os eventos, não seria estranho ela tomar uma decisão muito precipitada e se machucar.

— Posso sentir a presença dela com clareza agora, então é só eu intervir. Bote fé no pai que é sucesso.

— Que bom. O que vamos fazer de agora em diante? Não podemos deixá-la assim, certo?

— Claro que não. Primeiro, fazemos ela aceitar a situação. Já fiz um plano para isso. Enquanto isso…— Sorriu — Eu faço uma baguncinha com o Albus.


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