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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 141

Capítulo 141

Os nobres murmuraram entre si, uns até se afastaram, e os guardas e soldados exalaram sede de sangue. A criminosa mais procurada do reino apareceu dentro do salão de festas do palácio e suportou todos os tipos de olhares.

— Isso é surpreendente. Acha que pertence a um lugar como este? — questionou o príncipe.

“Você não fez nada de errado, os únicos culpados são Albus e quem o ajudou. Vamos esclarecer o mal-entendido. Aja com confiança, pois não tem por que se desencorajar”, foi o que Zich disse a ela.

— Vim aqui porque não há lugar melhor para me livrar das falsas acusações.

— Falsas acusações? É sério? Você tentou me esfaquear com a faca que trouxe em segredo, e o seu ex-noivo, Albus, se jogou para me salvar. Como pode fa…

— Sua alteza, por que ouvir mais? — falou Albus, intervindo e lançando olhares de ódio a ela — É um dia alegre, e estamos aqui para comemorar o aniversário da vossa majestade. Não tem por que você ouvir e correr o risco de arruinar a festa. Vamos capturá-los agora, teremos tempo de sobra para interrogá-los mais tarde.

“Ele é muito bom. Estão simpatizando com ele.”

Havia um fator crucial que Albus não continha: sorte. No momento em que se tornou inimigo de Zich, a sua fortuna mudou o seu futuro por completo.

— Não, sua alteza. Por favor, desculpe a minha grosseria, mas acredito que você deve resolver o assunto agora.

— Quem é você? — perguntou o príncipe, se aproximando de Evelyn.

— Zich, sua alteza. Sou amigo de Evelyn Rouge.

— Sua alteza, ele é um dos cúmplices de Evelyn que encontramos em nossa investigação há vários dias. Eles se encontraram com frequência antes da tentativa de assassinato.

Quer fosse ou não por reflexos ou planejamento, o nobre conseguiu mudar as visões das pessoas com poucas frases, alertando o príncipe. Os seus olhos eram triunfais, enquanto o resto do rosto permanecia sério.

— Você também planeja alegar que ela foi acusada falsamente?

— Com certeza, sua alteza. Fui eu quem a convenceu a vir.

— Tudo bem, vamos ouvir o que você tem a dizer, então. Quem é a verdadeira mente por trás de tudo?

— Ela nos dirá essa parte. — Se afastou dela.

Ela engoliu em seco. Raiva, tristeza, remorso e todas as emoções surgiram no coração dela, porém, ela não demonstrou nenhuma, os olhos fixos em uma única pessoa.

— Meu ex-noivo, Albus Windpool, é a mente por trás do incidente.

O choque envolveu todo o salão. Entretanto, não funcionou para ela e Zich, pois a maioria achava que foi uma afirmação desesperada.

— Evelyn, por que você… — murmurou Albus, agitando ainda mais o público com a sua suposta tristeza.

— Acho que não temos mais nada a ouvir de você. — O príncipe balançou a cabeça.

— Hã? Sua alteza, não pode acreditar nas palavras dela?

— É óbvio. Quem é mais crível: a senhora que tentou me esfaquear e o seu suposto cúmplice, ou quem me protegeu e arriscou a própria vida? Além disso, você não tem um histórico claro. — Franziu a testa. Então, como se de repente se lembrasse de algo, olhou para o conde Steelwall — Agora que mencionei, você aparentou reconhecê-lo. Sabe quem é?

— Sua alteza… ele é o meu filho mais velho.

Todos, incluindo Evelyn, olharam surpresos para ele. Ela desconfiava do seu passado devido à conversa que tiveram na carruagem, mas não esperava que fosse um Steelwall.

Os olhos de Albus pareciam que iriam saltar para fora. Se Zich era o filho mais velho dos Steelwalls, o peso das palavras dele mudou.

— Sua alteza, ele foi renegado depois de causar certos problemas. Já contei isso vossa majestade antes. Por favor, não entenda mal, mas, por não ter mais relação conosco, ele não é mais um nobre.

— Senhor, eu gostaria de fazer uma correção. Eu não fui renegado. Não pude suportar o estado patético da família e decidi sair correndo de casa.

— Vejo que não mudou a sua insolência na fala.

— Não tem como evitar. Foi tudo o que aprendi com a sua família.

A raiva do conde era quase tangível. Aqueles próximos a ele se afastaram, e os únicos que restavam eram os amigos e familiares observando Zich com os olhos bem abertos.

— Steelwall, estou certo em pensar que ele não tem nada a ver com você?

— Definitivamente, Windpool.

“Ele foi abandonado pela nobre família. Ele é um completo perdedor. Por isso que ele me ridicularizou na montanha? Porque não pôde ganhar poder sozinho? Ele acha que é melhor do que os outros porque não liga para as autoridades? Que tolo. Vai morrer pelo poder que tanto ridicularizou. Eu tenho que arrastá-lo à prisão primeiro” Pensou Albus.

Ele não sabia como Evelyn chegou inteira, contudo, a vitória dele estava garantida, apesar da situação complicada.

— Sua Alteza, ele também está contra. A julgar pela sua atitude e as palavras do conde, esse homem parece causar muitos problemas, e acho que não temos que ouvi-lo mais. Vamos prendê-lo.

O príncipe assentiu. Ao levantar a mão, os cavaleiros e soldados começaram a se aproximar de Zich, Evelyn e Lyla.

— O-o que devemos fazer? — perguntou Evelyn, confusa, e foi respondida por um aceno de mão de Zich.

— Sua alteza, estou tão desapontado com você por não acreditar em mim.

— Como e por que eu deveria? Estou é surpreso que esteja tão confiante.

— Ahh, o quão miserável sou ao ponto de nem uma alma acreditar em mim quando só falei a verdade! Não tem ninguém aqui para me ajudar no meu momento de necessidade? — Exagerando, olhou para o teto — Uma quase santa maravilhosa e gentil, talvez?

Olharam para ele como se ele fosse louco, até que alguém começou a rir, chamando toda a atenção.

— Por favor, pare de rir. Todos estão olhando para nós de forma estranha.

— Hah! Estou tentando segurar, mas…! Ha! Haha!

Um homem estava cobrindo a boca para não rir, e uma mulher estava olhando para ele, sorrindo com um rosto perturbado. Com certeza não era o momento certo para rir. Todavia, ninguém poderia criticá-los, pois, de certa forma, eram ainda mais sagrados que o príncipe.

Vendo que o seu companheiro não parava de rir, a mulher soltou um suspiro e avançou. Os cavaleiros e soldados pararam de se mover para observar com cautela como a situação se desenrolaria.

— Você é…

A mulher se curvou ao príncipe e ficou na frente de Zich, o parceiro logo atrás. Enquanto os dois se encaravam, os olhos de todos se colaram a eles.

— Você realmente apareceu, senhora-quase-santa-maravilhosa-e-gentil.

— Por que sempre que te encontro, tem algo louco acontecendo?

— Não estamos vivendo uma vida muito interessante?

— Se ficar ainda mais interessante, eu morro.

— Enfim, senhor Zich, tem uma coisa que você precisa arrumar. — Ainda rindo, Weig interrompeu a conversa — Você está certo sobre o “maravilhosa e gentil”, mas ela não é mais “quase santa”.

— Ah, serião? Parabéns por ter se tornado a santa karuwiman, senhorita Lubella. Aine Primel Lubella, então?

— Sim. Obrigada, senhor Zich.

Ele engoliu a saliva. Mesmo achando que o seu trauma havia desaparecido, sentiu um arrepio nas costas ao dizer o nome do meio dela em voz alta. “Zich, Zich, calma. Nós nunca vamos lutar agora.”

Observando com alegria, Weig os trouxe de volta ao presente.

— Parabéns são legais e tudo, mas não deveríamos lidar com isso tudo primeiro, Lubella? Não é como se tivéssemos vindo aqui por questões pessoais.

— Sim, é verdade. Peço desculpas, sua alteza. Eu humildemente sugiro que você tente ouvir a narrativa do senhor Zich. Eu asseguro que a identidade e palavras dele são reais.

— Vai…?

Uma garantia da santa não era uma questão leve. Quantas vezes mais o príncipe iria se surpreender mais?

— Posso perguntar se ele é mesmo uma pessoa tão confiável?

— Sua alteza, eu confio nele, mas não só como pessoa. Apesar de a nossa honra e reputação possam cair se ele mentir, ele fez tanto pelos karuwimans que acredito que ele é mais do que digno de eu assegurar qualquer coisa que ele diga pelo menos uma vez.

As palavras de Lubella foram muito mais significativas nas entrelinhas do que soaram. Porém, como se o seu papel tivesse acabado, ela recuou, desanimando Weig.

— Acho que agora estou em uma situação em que posso finalmente dizer o que queria o tempo todo. — Com alegria, se virou para Albus, que ficou pálido — Senhor Windpool, por que não conversamos com calma?


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