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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 205

Capítulo 205

— Poder?

— Sim, poder. Mesmo que ele sequestrasse todos vocês, esse poder deve ter dado a ele a resolução de começar uma guerra com todas as tribos.

Os elfos pareciam sérios. Alguns olharam para o castelo.

— Talvez as chamas estão queimando aquele castelo porque…

— Sim, é a manifestação do tal poder — interrompeu Zich.

— Você acha que o rei da Tribo do Ferro ainda está vivo? Na verdade, estou surpreso como nós estamos vivos agora — falou Lyla. Quando o fogo explodiu lá, ela pensou que ela morreria. Se não fosse por Zich, talvez o seu pensamento se cumprisse.

“Sendo honesta, nem sei como saímos. Fechei os olhos e logo e seguida Zich já estava saindo pela escada conosco nos braços.”

As chamas que envolviam seus arredores não se aproximavam deles. Em vez disso, pareciam até fazer um caminho para ele; o tratamento VIP era só deles, porque ao saírem do castelo, avistaram vários elfos se debatendo no fogo. Era improvável que Renu estivesse vivo.

— Ele está.

Antes de sair do porão, Zich olhou para onde o rei estava. Como aconteceu com eles, o fogo não atacou Renu. Ele também devia ter algo que bloqueava as chamas.

— Mas é provável que ele não fique termine bem. Vi as chamas “brincando” um pouco com ele.

Com base na risada do companheiro, Lyla percebeu que, mesmo que Renu estivesse vivo, ele estaria uma bagunça.


Renu recobrou os sentidos, mas sua consciência não voltou para ele de imediato. Ele não conseguia se lembrar onde estava ou o que estava fazendo. Parecia que ele estava vagando dentro de uma floresta coberta por uma névoa pesada. Então, ao seu lado, ele ouviu murmúrios e abriu os olhos.

— Sua majestade acordou!

— Tragam os curandeiros!

Renu viu seus subordinados agindo em um frenesi ao redor dele. Ele não estava satisfeito com isso. Ele sempre lhes dizia para agir com calma e etiqueta perto dele. Claro, ele estava longe de tal comportamento; era rigoroso com os outros, porém indulgente consigo mesmo.

— Ahhhhhh! — O que saiu de sua boca não foi uma bronca, mas um grito penetrante. — Ah! Ahhhhh!

Ele não conseguia parar de gritar. Ele sentiu dor por todo o corpo. Por causa da dor, caiu no chão. Ao fazer isso, sentiu uma dor ainda maior. Era um ciclo vicioso.

— Dói! Dói! Isso dóoooi!

— O que o curandeiro está fazendo?!

— Poção! Despejem as poções sobre ele por enquanto!

Os soldados fizeram o que lhes foi dito. Seu corpo esfriou, e a dor que ele sentiu com a sensação de queimação diminuiu um pouco. Arfando, continuava com a dor, mas não no nível mortificante que o fez querer acabar com a própria vida.

“Água…”

A garganta dele estava seca. Os seus subordinados — Kandis no meio — o observavam preocupado, mas matar a sede era a prioridade. Felizmente, ele viu uma grande bacia cheia ao lado e, em silêncio, apontou para ela.

Ao pegar do soldado que a entregou, mergulhou o rosto na água e bebeu. Embora os elfos ao seu redor tenham ofegado em choque, não esperando que ele bebesse, Renu não se preocupou com eles. Matar a sede era a prioridade.

— Haaa!

Ele ergueu a cabeça da bacia. Sua franja, que havia sido submersa, balançou e borrifou gotículas ao redor. Daí, começou a pensar de novo.

“O que aconteceu com aquele desgraçado rude e irritante? E aquele cara abriu… a porta… e enormes chamas… o fogo queimou a todos nós…”

— Aaaarf!

Ele logo tentou esquecer daquilo, pois não queria passar pela mesma sensação de dor e ardência. Sentiu calafrios nas costas, pois não queria se lembrar da dor e ardência.

“Espere…”

Outro pensamento irritante veio à sua cabeça. O fogo era incomum, porém como ele ainda estava vivo? Então, olhou para o seu reflexo na bacia de água, que mostrava o seu rosto hediondo e cicatrizado.

—O que… o que é iiissooo!?

Carne preta e vermelha se entrelaçavam. Seu belo rosto, característico de todos os elfos, estava longe de ser visto. Tudo o que restava era o corpo destruído pelo poder que ele tão desesperadamente queria.


No final, os elfos que foram mantidos como reféns decidiram se retirar por ora. Decidiram voltar para seus respectivos países e acalmar suas tribos para organizarem uma força militar e lutariam contra a Tribo do Ferro juntos. Zich e seus companheiros seguiram a Tribo do Lago e voltaram para a Floresta Droud.

Leona começou a chorar nos braços da mãe. Como chegaram em Droud tarde da noite, a reunião para planos futuros foi adiada para o dia seguinte. No entanto, Retree ficou para trás para emitir alguns comandos simples, já que era urgente. Dronian também ficou para ajudar o pai.

Zich e seus companheiros não estavam envolvidos em assuntos tribais, então voltaram aos seus quartos designados. Leona não estava com eles, afinal, queria passar mais tempo com a família depois de tanto tempo.

Mesmo que o grupo tenha retornado, não adormeceram de imediato e passaram a trocar informações. Hans e Snoc começaram a falar sobre o que aconteceu na batalha — era um relatório comum. Mesmo que a atmosfera não fosse muito séria, não era uma alegre onde as piadas pudessem passar entre eles.

Mas Zich caiu na gargalhada, como sempre rindo tanto que precisava segurar o próprio abdômen pra parar de doer. Comparada a ele, Lyla olhou para Hans de um jeito engraçado.

— Hahahaha! Então, depois disso, eles ficaram com raiva?

— Sim, senhor.

Hans já havia terminado de explicar como os elfos descobriram que os blindados não eram humanos, mas fantoches, e ele estava chegando à parte em que se retirava.

Quando Hans estava dando um resumo de sua conversa com Kandis, Zich começou a mostrar interesse. Assim, Hans contou todo o contexto das palavras, e mesmo que não pudesse se lembrar das palavras exatas, se recordou do básico. Então ele disse a Zich qual foi a reação do elfo.

— Acho que foi difícil aceitar as minhas desculpas no campo de batalha. Ou talvez a personalidade do elfo fosse ruim.

Zich riu ainda mais. Ele inclinou as costas para trás e a cadeira se virou. Houve um baque alto quando a cadeira virou para trás, mas Zich não prestou atenção. Ele começou a rolar e rir no chão.

— Não ria! Ele tá estranho por culpa sua! — Lyla o repreendeu.

— Eu fiz alguma coisa errada? — questionou o servo.

— Não, não fez nada de errado. Então, no futuro, continue a… umpUmp!”

Levantando a cadeira, ela tampou a boca de Zich enquanto ele encorajava Hans a continuar.

— Sei que não foi de propósito, mas as suas ações foram provocativas.

— É mesmo?

— Sim.

Lyla explicou como o general devia ter entendido. Enquanto ria, Zich continuava tentando interferir na explicação, mas toda vez ela chutava a canela dele para impedi-lo de falar.

— Senhorita, eu entendo agora. Analisando assim, é verdade. Não sei por que não pensei nisso antes.

— Não se sinta culpado, dá pra ver que não foi na má intenção.

Então ela jogou uma cereja da mesa em Zich. Sem muito esforço, ele abocanhou a veloz cereja e cuspiu a semente de volta, sorrindo brilhantemente. Ela chutou a canela dele de novo.

— De qualquer forma, tenha cuidado a partir de agora. Mesmo que você seja afetado por alguma má influência, ainda não é tarde demais. Você falou que queria ser um herói, certo? Acho que também deve ter cuidado com as palavras. Não estou dizendo que deve falar com muita etiqueta, mas não acho que seja uma boa ideia heróis saírem por aí xingando ou humilhando os oponentes.

— Se você tem a habilidade e resultados — interveio Zich —, não importa o quão ruim seja a sua personalidade, as pessoas vão considerá-lo como um he…

— E você, mantenha a boca fechada!

Enquanto observava Zich e Lyla discutirem um com o outro, Hans pensou que deveria ser um pouco mais cuidadoso no futuro.


Depois de terminar um simples café da manhã no dia seguinte, Zich e seus companheiros receberam um convite de Retree.

Um elfo os guiou até uma sala. Na sala, toda a família real da Tribo do Lago estava reunida: Retree, Sidia, Romanne, Dronian e Leona.

— Ah, você chegou!

Leona pulou e deu as boas-vindas ao grupo, arrancando de Dronian um suspiro devido à falta de etiqueta dela, porém não a impediu. Logo se sentaram nas cadeiras preparadas para eles.

— Quero primeiro expressar meus agradecimentos mais uma vez. Obrigado a todos por nos salvarem — disse o rei.

— Fico feliz em ajudar.

— Eu nunca imaginei que minha filha imatura fugiria de casa e traria pessoas como você — falou, e Leona orgulhosamente ergueu o ombro. Ela logo os deixou cair — Mas nunca mais fuja, Leona.

— Sim…

Todos os humanos e elfos na sala fizeram um sorriso amargo com a expressão dela. Depois de voltar a atmosfera de volta ao normal, Romanne começou:

— A razão pela qual nós chamamos você aqui é para trocar informações sobre este evento.

Como Zich esperava isso, ele acenou com a cabeça.

— Primeiro, vou contar tudo o que sei, mas mesmo eu não sei tudo. Isso só foi transmitida através de xamãs, e mesmo para nós, aconteceu há tanto tempo que muita coisa foi cortada. Por favor, tenha isso em mente enquanto ouve minhas palavras.

Ela respirou fundo por um tempo.

— Há muito tempo, havia um antigo império extremamente poderoso governado por humanos chamado de Clowon.

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