Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx
Considere fazer uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo, acesse a Página de Doação.

The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 211

Capítulo 211

Mana verde e preta se espalhou por toda a árvore, indicando que o ritual estava progredindo sem problemas. Os anciãos derramaram mana ao redor da árvore. Talvez, influenciadas por isso, as chamas também fluíam que nem a energia. A mana da árvore que cobria o castelo tremeu um pouco.

“É um intruso de novo?”, pensou Renu, fazendo careta.

Alguns dias atrás, quando os inimigos escaparam com o rabo entre as pernas, houve uma tentativa de infiltração no fim da batalha.

“Deve ter sido aquele desgraçado!”, passou o dedo na bandagem, sentindo a textura grotesca da pele no processo. “Eu deveria tê-lo atraído para dentro do castelo, pego ele e ter feito mil vezes pior!”

Ele poderia ter capturado Zich com um grande número de tropas, porém não fazia muito tempo desde que havia sido ferido. Não estava no estado de espírito certo e, devido a isso, só fez gritar com os próprios homens, o que permitiu a escapatória de Zich.

“Ele não vai mais fugir!”, se virou, olhando pro chão. Já havia ordenado aos soldados que deixassem a sua invasão no castelo ocorrer por um tempo, caso Zich invadisse de novo.

Entretanto, um dos soldados chegou e relatou uma reviravolta inesperada.

— O… quê?

— Não parece ter sido o humano na última vez, vossa majestade.

— O que você quer dizer com isso? Então, quem foi?

— Isso … nós também não sabemos, vossa majestade.

— Tá tirando onda com a minha cara?

— C-claro que não, vossa majestade. O invasor se revelou assim que invadiu o castelo, e ele estava procurando por você, vossa majestade. Ele nos pediu para chamá-lo para assinar um novo contrato.

— Um contrato?

— Sim! Ele disse que vossa majestade saberia se eu passasse a mensagem! Ele não aparentava ser uma pessoa ordinária, na verdade. — Baixou a cabeça, encharcado de suor. Esperava que a decisão de relatar aquilo fosse a coisa certa a se fazer.

Renu caiu em contemplação por um tempo; havia uma pessoa que diria essas palavras para ele? Mas ele não pensou por muito tempo. Algumas pessoas imediatamente vieram à sua mente.

“…Como era aquele invasor?”

“Eu não conseguia ver a aparência dele. Todo o seu corpo estava envolto em um manto preto…”

Como era de se esperar, foram eles.

— Traz ele aqui.

— Sim, Vossa Majestade! – O soldado respondeu em voz alta sem questionar e saiu.

Renu ficou no meio do porão e esperou ainda. Não muito tempo depois, um homem misterioso, cercado por muitos soldados, desceu. Envolto em um manto profundo, era a razão do nervosismo explosivo daqueles militares, agora à frente do rei.

— Vocês, se afastem — ordenou o elfo, fazendo com que os soldados saíssem do porão.

— Você não precisa de guardas? — O homem perguntou com uma voz irritante. Como se houvesse algo errado com sua garganta, parecia rouco ao extremo.

Depois que os soldados que trouxeram a figura vestida para Renu saíram, não havia outro soldado no porão. Parecia possível matar o rei neste instante, mas ele permaneceu calmo.

— No mínimo, ninguém pode me matar aqui.

— Isso é um pouco de confiança. Acho que é por causa desse poder.

Os olhos da figura vestida olharam para as portas do porão para onde estava a árvore de fogo.

— Se está curioso, experimente.

— Não, obrigado. Não vim aqui para lutar com você.

— É mesmo? Então, por que você veio aqui?

— Pela cooperação.

— Haha! – Renu soltou uma pequena risada leve, mas foi o suficiente para expressar sua zombaria distorcida. — Cooperação? Por que eu precisaria disso? Não se lembra de como matei um de vocês porque eu não precisava mais da sua organização? Apenas alguns dias atrás, outro me disse para fazer algo tão ridículo quanto obedecê-los e que vocês não tolerariam traições. Isso é tudo o que podem fazer?

— Você está entendendo mal alguma coisa, Renu Ent Draus — falou mais baixo o homem. — Nós já decidimos esmagá-los. Em um futuro próximo, vamos cortar as suas cabeças e encharcar a terra com o sangue da sua tribo.

Mas deixaremos isso para o futuro. Cooperamos com os inimigos, se necessário.

— Por que motivo faríamos isso?

— As forças aliadas fora de Mentis não estão te incomodando bastante?

— Ah, sério? Olha aqui, seu desgraçado delirante vestindo que nem mendigo; acha que teríamos problemas com aqueles idiotas? — Levantou as duas mãos, sorrindo. — Tudo bem, admito. Nosso exército, no geral, está inferior, mas. e daí? O tempo está do nosso lado, e o terreno geográfico da ilha é uma enorme vantagem para a defesa. Além disso, temos um método para preencher nossas forças sem brilho. Então, por que temos que aceitar o pedido de cooperação da sua organização? Hein? Vá, rapaz, me diga. Se não me der uma razão aceitável, também vou matá-lo aqui.

O homem ficou calado por um tempo. O rei desembainhou a espada, que estava apoiada na cintura, e a colocou contra o pescoço do mensageiro, rasgando um pouco do manto.

— Hahaha! — riu o homem. — Se está tão confiante, deveria ter me matado de uma vez. Posso entender os seus sentimentos agora. Você deve pensar que há uma razão secreta pela qual estamos nos aproximando de você de novo depois que você já quebrou o acordo e matou um dos nossos. Tem razão, temos razões próprias, mas estamos prontos para lhe dar apoio de novo para o nosso benefício.
“Mas, Renu Ent Dras — pausou, assumindo uma voz de pena logo depois —, apesar de suas palavras arrogantes, você não tem coragem de ultrapassar o seu limite. Mesmo com uma força tão poderosa em mãos, está cheio de medo. Quão lamentável você é, rei da Tribo do Ferro.”

— Você deve estar querendo morrer agora!

— Tente.

O silêncio pairou sobre eles por um tempo.

— Certo, tudo bem. As minhas palavras foram um pouco duras demais. De qualquer forma, queremos cooperar com vocês de novo. Vamos emprestar algumas tropas armadas nossas.

— Eu falei que não preciso disso.

— Mesmo quando a Tribo do Lago recuperou o tesouro deles?

— O quê? — Por um instante, a espada que o elfo estava segurando vacilou.

— Não foi essa uma das razões pelas quais vocês nos traíram? Estou falando do desaparecimento da Lágrima do Lago. Vocês não executaram este plano logo quando ela desapareceu. Usaram o tempo para se preparar, não? Bem, acho que não importa mais. Isso não muda o fato de que ela voltou para eles.

— Isso é impossível! Vocês disseram que um humano roubou e correu para fora desta floresta!

— A princesa da Tribo do Lago voltou com a Lágrima.

— A Leona fez isso?

“Ela voltou tão rápido? Eu jurei que ela falharia!”

— O que vai fazer? — perguntou o de manto. — Se eles usarem a Lágrima do Lago, vocês não poderão utilizar plenamente o poder todo-poderoso que está apoiando a sua tribo.

— O que querem…?

— Nada.

— Chega de bobagem.

— Pode achar que é um absurdo, mas é verdade. Para ser mais específico, não há nada que vocês possam fazer por nós. Nós vamos conseguir o que queremos nesta guerra por nós mesmos.

— Me diga o que a sua organização quer!

— E se eu não quiser? Não vou, e aí?

— Aí, a negociação acaba.

— Corte o meu pescoço, então. Se eu não voltar, aceitarão isso como um não.

O braço de Renu tremeu tanto que chegou na espada, espalhando a sua raiva transbordante para o ambiente. No entanto, no fim, ele a deixou cair.

— Fale do plano de vocês.

— Bem-vindo ao nosso lado. Vamos começar a nossa aliança temporária.


Depois do fim da primeira batalha, vários dias se passaram. As forças aliadas tentaram se recuperar das perdas planejando o novo ataque. O método era o mesmo de antes, exceto por uma mudança.

Romanne, a xamã, se posicionou na frente do lado segurando uma jóia azul na mão. Com olhos nervosos, olhou para o outro lado e para Mentis. As forças aliadas passaram por ela. Os soldados, menos do que na ofensiva anterior, começaram a entrar nos barcos e a remá-los para fora.

Era o início da segunda batalha.


O também menor número da Tribo do Ferro — muitos estavam de prontidão no resto da ilha — não afetou muito o poder geral deles, já que tinham uma arma secreta. Os militares de Mentis observavam de longe os aliados e os barcos.

As formas de fogo começaram a se mover em direção ao lago. Seus braços ardentes pareciam que fariam grandes buracos nos corpos dos elfos, e seus corpos sem cabeça pareciam que disparariam fogo a qualquer momento. As forças aliadas que se aproximavam da ilha engoliram em seco ao avistar. No entanto, eles não pararam ou viraram o barco.

Flechas voaram por eles. Uma chuva de disparos caiu de ambos os lados. No entanto, as formas de fogo estavam em silêncio esperando perto do lago; pareciam esperarem que as forças aliadas entrassem em seus perímetros.

Fush!

Os ataques seguintes foram feitos com magia. Bolas de fogo voaram, o vento girou ao redor e bolas de água explodiram em ambos os lados – mesmo assim, as formas de fogo ficaram paradas.

N momento em que os dois lados chegaram um pouco mais perto, as formas de fogo se moveram. Chamas jorraram de suas cabeças e dispararam em direção aos barcos. Entretanto, as formas de fogo não eram as únicas que estavam esperando por esse momento.

A lágrima do lago que Romanne estava segurando emitiu um som claro e limpo.


Comentários

0 0 votos
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar