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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 244

Capítulo 244

— Ah!

Lyla estendeu a mão que usava para segurar o cajado. Ela parecia revigorada.

— Está de bom humor agora?

— Mais ou menos.

Ela estava prestes a dar um passo, mas parou. No local onde estava prestes a pisar, havia um mercenário que Zich havia nocauteado. Com seu chute, ele rolou várias vezes sem acordar, apesar da dor.

— Você os deixou em ótimas condições.

— Não sei quais deles sabem das coisas, então fui na doida.

—Talvez eu devesse ter me segurado um pouco.

— Relaxa, Lyla. Deixei uma boa quantidade de magos e mercenários, então tenho certeza que vou conseguir o máximo de informações que puder. Além disso, também poupei o acara mais importante.

Zich puxou uma pessoa de uma pilha de humanos desmaiados, era Mawin Jaewick.

— Ah. Vendo o rosto dele, consigo lembrar. É o cara que duelou comigo.

— Você realmente não lembrava dele?

— Ele não é alguém que preciso lembrar.

— Sei como sou, mas você também…

Por mais que ela soubesse que o fato de não conseguir se lembrar bem do seu parceiro de duelo poderia enfurecer seu oponente, pensou que sua ação não exigia tal resposta.

— Então por que você se lembrou de alguém tão insignificante como ele? Não esquece de coisas triviais com facilidade?

— É porque ele parecia alguém que guardaria rancor. Como poderia tentar nos apunhalar pelas costas de repente, o mantive em minha memória.

Ela fez beicinho, pois as palavras dele eram coerentes. No entanto, seu próximo conjunto de palavras a fez concordar e pensar: “Não é de se admirar.”

— Além disso, obviamente tenho que me lembrar dessas coisas pra descer a pica com gosto no futuro. Tem uma galerinha boa aí que fica putona com coisa ridícula de boba.

— Não importa o quão desagradável eu me torne, duvido que seja capaz de igualar com você.

— óbvio. Se quiser se igualar a mim, terá que rolar na lama por muitas décadas.

— Você pode, por favor, parar de dizer esse tipo de coisa com orgulho?

Dentro de uma floresta onde a atmosfera ficou sombria com a nova pilha de cadáveres, os dois continuaram a brincar. Então Zich arrastou uma grande árvore, colocou-a no chão e fez uma parede impressionante. Ele colocou os corpos desmaiados encostados ali, lado a lado.

De longe, Lyla sentou-se no tronco da árvore que corou com magia e observou.

— Você vai interrogá-los, certo? — questionou ela.

— Sim. Essa é a única razão pela qual os mantive vivos.

— E como vai fazer isso?

— Não existe apenas uma maneira de interrogar nego chato pra caralho?

Lyla podia com facilidade adivinhar de que método ele estava falando.

— Eu não torturei os caras de túnica porque sabia que não iria funcionar com eles, mas tenho doutorado nisso aí.

— Sugiro que se afaste se tiver um coração mole.


Mawin recuperou os sentidos. Ele fez uma careta quando a parte de trás de sua cabeça latejou, mas logo esqueceu a sensação quando de repente ouviu um grito ao lado dele.

— UmfUmf!

Ele tentou gritar, mas havia algo em sua boca, então não conseguiu emitir nenhum som.

— Ummmph!

Tentou se mover, porém também não conseguiu. Todo o seu corpo estava fortemente amarrado e ele não conseguia ver nada, pois havia algo em seu rosto.

— Você está acordado?

Era a voz de quem o xingou antes. Não, nem precisava ir tão longe. Aquela voz zombou dele mesmo durante a emboscada.

“Emboscada…”

De repente, todas as memórias voltaram. A mulher, que ele acreditava ser uma trapaceira, conjurou um feitiço avassalador que matou a maioria do pessoal que ele reuniu. Aí, aquele desgraçado irritante apareceu e o atingiu com algo.

“Então perdi a consciência.”

Ele foi capturado. Não havia outra maneira de descrever a situação.

— Já percebeu a situação que se encontra? — perguntou Zich.

Mawin pulou para cima e para baixo para tentar se libertar, mas era muito apertado para um mago poder sair.

— É inútil, não importa o quanto tente… mas aposto que não vai desistir. Bem, faça o que quiser por ora, já que ainda não é sua vez.

“Vez? O que ele quer dizer com isso?”

A pergunta logo foi respondida com um som horrível.

— KKKUAAAAAHH!

De alguma distância, ele ouviu gritos. Embora não pudesse ver, podia adivinhar somente pelo barulho.

— Vamos usar o meio mais fácil para nós dois. Eu paro se me disser o que quero saber.

— E-eu já disse! Já disso tudo o que sei!

A voz parecia pertencer ao mercenário contratado.

— Eu já falei várias vezes. O que quero não é o que você sabe, mas o que eu quero ouvir. O que acabou de dizer é o que o outro cara já me disse. Não quero isso.

— Eu disse que não sei nada além disso!

— É uma pena. Se esse for mesmo o caso, não tenho escolhas a não ser enxugar as lágrimas e continuar. Ninguém nesse mundo pode ter empatia comigo?

— Se vai continuar falando coisas assim, pelo menos mude sua expressão, seu maluco demoníaco!

— Seu comentário me irritou um pouco. Já que não sabe de nada, devo arrancar sua boca primeiro?

— E-espere! Pare!

Seus apelos desapareceram como uma gota de orvalho desaparecendo na névoa, e um grito arrepiante se seguiu.

Os dentes de Mawin começaram a bater, e, pensando bem, havia um cheiro estranho que incomodava seu nariz. Ele não sabia o que era, mas quando a situação se acalmou, chegou a um palpite.

“É cheiro de sangue.”

Como sua visão foi bloqueada, sua audição e olfato lhe disseram que uma situação terrível continuava acontecendo em um lugar escuro. Suas roupas começaram a encharcar de suor e todo tipo de pensamentos horríveis invadiram seu cérebro.

O som de gritos parou e, ao mesmo tempo, Mawin ouviu algo cair no chão. Sua respiração ficou mais pesada quando sentiu uma presença se aproximando.

Ele ouviu alguém dizer:

— Então, agora é sua vez.

Gritos soaram perto dele. E vinham de uma voz diferente, o fazendo tremer ainda mais.


 — Você é o último.

A presença parou bem em sua frente, o fazendo engolir saliva. No entanto, não havia nem mesmo isso em sua boca.

— Você conseguiu ouvir as perguntas que fiz aos outros?

Claro que as ouviu. Mesmo que não quisesse, era impossível tampar os ouvidos, já que ambas as mãos estavam amarradas. No fim, não teve escolha a não ser ouvir perguntas, respostas e gritos.

— Precisa contar o que os outros ainda não disseram.

Uma sensação fria e aguda pressionou a coxa dele, o fazendo sentir dor. Ela fora um pouco cortada. Como não conseguia ver nada, seus sentidos estavam mais aguçados e ele podia sentir o sangue escorrendo, o fazendo assentir em frenesi.

Ele não tinha intenção de ficar calado, pois havia ficado apavorado com os gritos que ouviu e o cheiro de sangue que entrou em suas narinas. Assim, ele queria que Zich fizesse rapidamente todas as perguntas que desejava. Mawin queria oferecer todas as informações que sabia para que essa situação acabasse o mais rápido possível, todavia, o que veio a ele não foi uma pergunta.

— Antes disso, vamos fazer alguns preparativos. Não quero que tente mentir para mim.

O objeto pontiagudo, que com certeza era uma espada, pressionou mais fundo em sua coxa.

— Mmphmmph!

Ele queria dizer a Zich que nunca mentiria, mas a força na espada não foi diminuída.

— Eu sei, eu sei. Você está desesperado para dizer qualquer coisa, certo? Parece que prontamente me falará tudo que sabe, certo? Infelizmente, tenho dificuldades de confiar nas pessoas.

— MmpfMmphHummm!

— Só preciso de alguns momentos. Vai acabar logo, então espere um pouco, ok?

Ao contrário da situação atual, a voz de Zich era gentil, diferente das ações.

Push!

— Kuumpf!

Com a dor lancinante, Mawin soltou um grito patético.


Zich tirou um recipiente de água de sua caixa mágica. Ele colocou a mão na água limpa e ela lentamente ficou vermelha por causa do sangue em sua mão.

— Está acabado?

Quando os sons de gritos terminaram, Lyla saiu da floresta. Embora ela fosse totalmente capaz de usar métodos cruéis se necessário, não gosta de ser o sangue ou a dor de outras pessoas, então ficou longe por um tempo.

— Arranquei tudo que conseguia.

— O que descobriu?

— Nada muito útil. — Zich olhou para os informantes, agora cadáveres horríveis. — Os mercenários e magos foram contratados por Mawin com dinheiro e em esperança de ele se tornar futuro líder de sua escola de magia. São apenas lacaios.

— E quanto a Mawin?

O olhar de Lyla moveu-se para a única pessoa que ainda estava viva. Mesmo que seu manto estivesse coberto de sangue, parecia bem por fora. Zich poderia tê-lo curado com uma poção.

— Bem, ele parece ter orquestrado tudo.

— Então, ele nos emboscou apenas para se vingar do duelo?

— Sim, esse é o principal motivo, mas quando fiz perguntas mais específicas, ele me disse algumas coisas interessantes.

— Que tipo de coisas?

— Que alguém o ajudou.

Como Mawin era um jovem mestre de uma família estimada, deviam existir muitas pessoas poderosas e fortes dispostas a ajuda-lo. Contudo, Zich não queria dizer algo tão óbvio.

Lyla lembrou-se das palavras anteriores de Mawin.

— Agora que penso nisso, aquele cara não disse que obteve suas informações de uma “fonte confiável”? Aquelas pessoas?

— Sim.

— Que tipo de pessoas são?

— Ele disse que não sabe.

— O quê?

— Ele também não sabe, ué. — Zich encolheu os ombros de uma maneira muito relaxada.

— Tem certeza de que ele não mentiu?

— Sim, tenho. Levei um tempo para construir um relacionamento muito confiável e próximo entre nós para que ele não mentisse.

— Então, ele recebeu ajuda de uma figura misteriosa que nem conhece?

— Sim, e parece que ele confia mesmo nessa pessoa.

Zich riu da tolice de Mawin antes de continuar.

— Ah, Ele disse que você usou truques baratos, não foi? Ele falou que achava que você tinha usado algum tipo de artefato raro de uma ruína antiga para vencer o duelo.

— Mas apenas cajados mágicos são permitidos em um duelo de magos. É sério isso? Ele não me viu usar diferentes tipos de feitiços? Não consigo nem fazer um artefato que ative tantos tipos diferentes de magia!

— Eu te disse. Ele falou que era um artefato raro encontrado em uma ruína antiga.

Lyla deu uma pausa e hesitou antes de continuar.

— Tenho um pedido, Zich.

— Não se preocupe. Minha visão dos magos não chegará ao fundo do poço só por causa desse idiota.

— Estou muito agradecida.

Alguma vez ela foi tão grata assim a ele? Ela realmente não queria ser colocada na mesma categoria daquele idiota.


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