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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 33

Capítulo 33

— Eu não fiz algo assim desta vez? Eu bati naquele maldito irritante… não, naquele podre… digo, naquele homem desprezível… não, quero dizer…

— Está tudo bem. Você está falando do Grotim, certo? Não precisa falar formalmente.

Lubella estava agora acostumada ao todo com o modo de falar grosseiro de Zich. Vendo a sua mudança de atitude dela, ele ficou surpreso com sua adaptabilidade. Mas em parte, se perguntou se isso era mesmo algo bom.

— Também era meu desejo dar uma surra nele. Odeio os Bellid.

— Eu me sinto do mesmo jeito.

Como uma Karuwiman, ela podia entender por completo os sentimentos dele.

— E mesmo que eu só fiz o que eu queria, todos vocês me tratam que nem um herói por ter batido nele. E foi aí que percebi que arregaçar gente ruim também é um ato bondade.

Ela hesitou em responder. Ele não estava errado. Era certo trazer justiça àqueles que traziam danos às pessoas. Porém ver a sua cara feliz enquanto falava sobre bater nos outros a fez hesitar em concordar com ele.

— Eles são criminosos, de qualquer maneira, então não importa se eu acabar com eles ou torturá-los.

Isso a fez hesitar ainda mais. Ela soltou um suspiro, mas não contradisse as suas declarações.

— Bem, parece que você está no caminho certo.

Ela se questionou se era certo concordar com as realizações moralmente ambíguas de Zich, mas pensou que havia alguma verdade em suas declarações. Porém acima de tudo, ela tinha uma enorme confiança nele como ser humano. Por essa razão, mesmo que Weig a olhasse com os olhos arregalados e Hans em choque total, continuou:

— Se outra pessoa me dissesse isso, eu teria pensado que eles estavam sendo muito extremos, mas confio em seus julgamentos. Tenho certeza que você pode julgar certo, já que fez isso com precisão a respeito de Sude e Timmy por quem eram. No entanto, por favor, reconsidere algumas vezes antes de agir.

— Vou tentar.

Zich sentiu orgulho de si mesmo. Para ele, ela reconheceu e aprovou a sua visão de uma vida bondosa.

Sentindo-se satisfeito, perguntou:

— Você tem alguma preocupação? Eu posso ser capaz de ajudar.

Foi sem pensar muito, mas ela parecia hesitar, talvez tendo, de fato, uma preocupação.

— Hmmm, é meio embaraçoso de dizer, só que…

Depois de alguns momentos, ela começou a expressar as preocupações para ele cuidadosamente. Weig sabia qual era a principal, então ouviu a conversa em silêncio.

— Quero dizer, eu estou completamente bem agora. Eu sou muito forte.

Ela levantou os braços e mostrou os músculos. Óbvio, não tinha nos braços, contudo ações leves indicavam a força mental se aprimorando. Apenas trouxe o assunto para ouvir se Zich tinha algo útil a compartilhar.

— Hmmm, eu tenho uma boa ideia. Você gostaria de ouvi-la?

— Uma boa ideia? Claro.

— Chega perto aí, rapidinho.

Ela inclinou-se até ele e ouviu os sussurros conselheiros calmos.

— Está mesmo tudo bem fazer isso? — perguntou com clara surpresa na voz devido ao choque.

— Eu só estou dando conselhos. A escolha é sua, senhorita Lubella.

Ela olhou para Weig. Embora Zich e ela estavam cochichando entre si, ele ouviu toda a conversa e não disse nada. Sua boca virou um pouco para cima em vez disso. Mesmo sendo um pouco extremo, parecia aprovar a dica de Zich.

‘Bem, o senhor Weig sempre me motivou a ficar mais forte.’

— Vou pensar.

— Então é o bastante.

Zich ajeitou posição da bagagem.

— Vamos sair, já que terminamos tudo por aqui.

— Ah, nós vamos nos ver por aí.

Os quatro foram em direção à entrada do templo.

— Pra onde vão agora?

— Estou pensando em ir à aldeia mais próxima primeiro e só depois pensar sobre os meus planos.

— Também voltaremos para a Assembleia Geral. Há muitas coisas que temos que relatar, e haverá um evento em breve onde todos os candidatos a santo têm que se reunir.

— Não há muito tempo para você realizar o meu conselho.

— Sim, se eu decidir aceitá-lo.

Enquanto conversavam, logo chegaram à entrada do templo.

— Ah!

Uma pessoa que estava sentada na frente da entrada pulou depois de vê-los.

Weig ficou tenso, pensando que um inimigo poderia estar se aproximando deles, mas Zich o parou antes que pudesse fazer qualquer coisa.

— Está tudo bem. Conheço.

Weig deu um passo atrás.

Lubella notou quem era e exclamou:

— Deus! É o Timmy!

Timmy era o homem cujo irmão mais novo teve sua força vital tirada dele. Assim que viu Lubella e Zich, inclinou a cabeça em direção a eles.

— Saudações, senhores Lubella e Zich!

— Olá, Timmy. Se eu puder perguntar, qual é a sua razão para vir aqui? — A voz dela estava cheia de preocupação; questionava a si se havia outra coisa que fizera de injusto a ele. Felizmente, o seu rosto estava radiante, e parecia não ter vindo a fim de retransmitir notícias infelizes ou para castigá-la de novo.

— Eu queria vir aqui para agradecer a vocês dois.

— Agradecer?

Timmy gesticulou com a pessoa ao lado dele e disse:

— Ei, venha aqui.

Lubella não notara o outro ao lado dele. A pequena figura começou a agarrar as bordas das roupas de Timmy ainda mais firme.

Zich falou primeiro.

— Nós o vimos antes. É seu irmão.

— Ah! Ele está todo curado.

— Sim! Depois daquela luta enorme perto da mansão do prefeito, ele ficou bom depois de alguns dias!

O círculo mágico que inverteu o ritual de Bellu tinha o curado com sucesso.

— Isso é demais!

Ela estava feliz como se fosse sua responsabilidade a saúde do menino. A culpa pesada em seu coração foi aliviada um pouco.

— Eu sinto muito por antes. Eu joguei todas as minhas frustrações e raiva em você.

— Não, foi minha culpa ter a julgado como alguém ruim quando mal te conhecia.

Zich acrescentou em seus comentários:

— Sim, a culpa foi sua.

Lubella fez um som tenso na sua declaração, e Timmy tomou um sorriso amargo.

— Ei, George, cumprimente-os. Eles são as pessoas que te ajudaram.

— O-Obrigado.

George se mexeu um pouco e abaixou a cabeça.

— Vocês esperaram por nós para agradecer?

— É.

— O tempo todo até que saíssemos?

— Eu queria fazer isso, mas já que ele acabou de se recuperar, não achei que fosse uma boa ideia. Eu também tenho trabalho a fazer, então eu vim aqui todos os dias desde a recuperação dele. Eu não podia ficar por muito tempo, porém.

Timmy falou, lamentando por não esperar por muito tempo, mas Lubella, Zich e Weig ficaram impressionados com a persistência dele.

Timmy sorriu e disse:

— Mas tudo valeu a pena, porque eu fui capaz de encontrar vocês dois agora. Ah, eu tenho que ir. É hora de ir trabalhar — falou rápido e os cumprimentou mais uma vez — Quero agradecer novamente por salvar meu irmãozinho. Rezarei para que a bênção de Karuna esteja sobre vocês dois para sempre.

Timmy logo deixou o templo. George inclinou a cabeça de novo para Zich e Lubella e seguiu o irmão para fora.

— Ele é uma boa pessoa.

— Sim.

Zich concordou com Lubella e se lembrou do que Timmy lhe disse no passado.

“Ele disse que eu era a primeira pessoa a ajudá-lo quando todos o tratavam como um ninguém?”

Zich também foi tratado que nem um ninguém e nunca recebeu ajuda de ninguém.

“Se alguém tivesse me ajudado antes de eu ficar forte, eu teria me tornado o Lorde Demônio?”

Mesmo que não se arrependesse do caminho que escolheu antes de regredir, não pôde deixar de pensar nisso.


Zich e Hans deixaram o templo. Lubella e Weig os viram sair até sumirem por completo.

Weig falou abertamente:

— Ele é uma pessoa realmente única.

— Sim, é verdade.

— Eu me pergunto quem ele realmente é.

Ela olhou para ele. — Há algo suspeito sobre ele?

— Há muitas coisas suspeitas sobre ele. Ele é muito hábil para sua idade e sabe um círculo mágico que ninguém nunca viu ou ouviu. Além disso, até conhece o sinal de emergência dos Karuwiman.

— Nosso sinal de emergência?

— Sim. Eu estava expulsando monstros na floresta quando ouvi alguém enviar o nosso sinal. Quando cheguei ao local, vi o seu criado. Ele me contou a situação. Mais tarde, quando perguntei como ele sabia qual era o sinal de emergência, ele me disse que ouviu de Zich.

— Ele realmente sabe uma variedade de informações.

Weig cruzou os braços. — Ele não parece ruim, mas eu pessoalmente não acho que é confiável. Também estou curioso sobre de onde ele tirou suas informações.

— Eu não sei se ele estava falando sério ou não, mas me disse que ele era de origem nobre.

— Um nobre?

Weig inclinou a cabeça. Ele não estava com Zich há muito tempo, todavia ele não se comportava como um nobre de jeito nenhum; em vez disso, parecia mais um bandido de esquina. Se ele era de origem nobre, deveria ter pelo menos alguns dos maneirismos de aristocrata, mas…

— Ele me disse para procurar por Zich Steelwall.

— Zich Steelwall…? Espere, você quer dizer a família Steelwall? É a família Steelwall que eu conheço? A fortaleza de metal do reino?

— Sim, essa.

Havia uma grande possibilidade de ele estar dizendo a verdade, já que revelou uma informação tão específica, e era fácil descobrir se estava dizendo a verdade ou não.

— Bem, seria divertido descobrir se ele disse a verdade ou não.

— Se você encontrar alguma coisa, certifique-se de me dizer.

— Irei.

— Então, vamos começar a voltar. Eu quero dar um adeus adequado aos cavaleiros que faleceram enquanto me protegia.

Lubella sentia-se melancólica sempre que pensava nos Cavaleiros Sagrados que morreram. Como Grotim disse, ele poderia realmente ter os convocado e os usados que nem comida de peixe ou transformado em zumbis. De qualquer forma, nenhum de seus corpos poderia ser encontrado.

— Tenho certeza de que eles estão com Karuna e cuidando de você agora.

— Espero que sim.

Ela olhou para o céu, procurando por seus rostos.

— Também precisamos informar o ocorrido. O círculo mágico que recebemos do senhor Zich e outras informações sobre o ritual, como usar “toda a cidade de sacrifício”, serão muito úteis.

Através deste evento, ambos descobriram o plano dos Bellid e suas estratégias, juntamente com uma maneira de neutralizar os rituais. Além disso, se estudassem mais o círculo, poderiam encontrar uma maneira mais eficaz de bloquear os poderes deles.

— Mas eu acho que devemos esconder algumas informações sobre o senhor Zich.

— O quê? Você está dizendo que devemos diminuir seus méritos?

Ela olhou horrorizada com as palavras de Weig. Ela parecia uma criança que acabou de descobrir que os pais eram criminosos horríveis.

Vendo o seu rosto, ele logo deu uma desculpa:

— Não quero diminuir seus méritos, mas acho que devemos esconder o fato de que ele nos ensinou um círculo mágico que poderia anular os rituais dos Bellid. Se essa verdade se espalhar, ele pode estar em grande perigo e será perseguido.

Os Bellid fariam de Zich o alvo número um para que pudessem descobrir onde aprendeu os truques e reuniriam o máximo de informações sobre o círculo que pudessem. Ouvindo isso, ela sentiu um arrepio escorrendo pelas costas.

— Ele estará em grande perigo se isso sair.

— Por ora, acho que seria uma boa ideia deixar apenas o papa e alguns sacerdotes saberem. Vamos decidir mais tarde se devemos ou não fazer uma declaração oficial de que encontramos esse círculo mágico por acidente ou dizer a verdade e dar crédito a Zich. De qualquer forma, devemos decidir depois de discutir isso mais com o próprio.

— Sim, isso soa razoável. Enfim, vamos voltar e relatar tudo o que encontramos.

Então Weig de repente disse do nada:

— Você vai ficar bem?

Havia uma razão sólida pela qual fez essa pergunta, provavelmente também por conta do tal conselho de Zich a Lubella antes de ele sair. Ela sorriu fraco, mas tinha clara confiança e garantia na expressão.

— Eu estou bem. Eu até recebi algumas dicas grandes do senhor Zich.

— Será bom ver. Vamos terminar de nos preparar para voltar.

Mais uma vez olharam para o lugar pelo qual Zich e Hans partiram e voltaram para dentro do templo.


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𝐅ᎪᎬᏞᏆ 𝄄❙𝄅 報告D
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𝐅ᎪᎬᏞᏆ 𝄄❙𝄅 報告
17 dias atrás

A história até agora tem tido um bom seguimento, espero que não demore mto pro Zich conseguir recuperar toda a força dele igual na primeira vida

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