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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 67

Capítulo 67

Seu tom, expressão e cada movimento pareciam provocar Zich. Embora Zich encontrasse pessoas que se aproximavam sedentas por sangue, Shalom foi o primeiro a começar uma briga desde que deixou os Steelwall.

“Na verdade, tem o Drew.”

— Eu perguntei se você é o tal do Zich! — O pressionou, o deixando atordoado com a situação ridícula.

“Seja qual for o plano, devo decidir depois de matar esse cara?”

Por um momento, em adrenalina pura, pensou em agir como um Lorde Demônio.

— O que está fazendo, Shalom?!

Felizmente, Joaquim interveio.

“Sim, eu deveria suportar. Só um pouquinho. Joaquim está aqui, e não tenho o poder de assumir tudo que acontecer.”

Ele não estava no nível Zich Moore; não podia puxar a espada a cada pequeno aborrecimento e causar estragos nos arredores.

“Certo, preciso me acalmar. Sou puro. Me tornei um ser limpo.”

Em paralelo à conversa interna de autocontrole, uma pequena discussão ia e voltava entre Joaquim e Shalom.

— Eu te disse muitas vezes! O senhor Zich nos ajudou muito, então não deve tratá-lo assim! Não vou reclamar do jeito que me trata, já que é assunto da família, mas o senhor Zich não tem nada a ver com isso! Que atitude é essa?!

— Quem faz as perguntas aqui sou eu, senhor Joaquim. Por que confiar tanto nesse homem? Como falou, ele não tem nada a ver conosco e é um completo estranho.

— Você não ouviu que ele encontrou a cura para ígram?

— Isso torna tudo ainda mais suspeito. Não é só um viajante sem grandes conhecimentos medicinais? E mais: ele não apareceu no momento perfeito em que Ospurin foi atingida por um surto? Não acha muita coincidência, senhor?

— O quê? Está dizendo que foi ele quem espalhou a doença?

— Não é para tanto, mas é verdade que ele é bastante suspeito.

— Você realmente… — Mordeu os lábios para reprimir a raiva ardente.

Shalom, sem ligar, olhou de volta. Quase parecia estar tentando rasga-lo Zich com os olhos.

— Você é o Zich?

— Acho que já sabe disso. Por que continua perguntando? — O olhar dele era altivo; o tom, sarcástico. As sobrancelhas de Shalom se contraíram.

— Vou perguntar mais uma vez. — A energia ameaçadora que exalava foi forte o suficiente para fazer Joaquim sem querer dar um passo para trás — Eu perguntei se você é o Zich!

Não era que ele não soubesse o seu nome. Era uma batalha psicológica. Por mais que estivesse ciente do nome dele, queria que Zich respondesse à pergunta, a fim de afirmar seu domínio. No entanto, não poderia ser um adversário além de Zich.

“Que diabos esse velhote está fazendo?”

As ações dele eram infantis e a pressão que exalava era ridícula. Parecia ter sido uma figura importante no auge, mas não era nada para Zich, que controlava a mana como quisesse. Dessa forma, ele mudou a postura: um pé mais à frente, apoiou as costas com uma mão… Daí, assumiu a postura.

— Te escitp desde o começo. Como falei antes, não sabe o meu nome? Ou tem Alzheimer pela idade? Porque, para esquecer o nome de alguém num tempo tão curto, só tem isso de motivo.

Os olhos de Shalom se contraíram.

— Seu maldito, você não tem boas maneiras.

— Depende de com quem estou falando. Eu sou o tipo de pessoa que acredita que a cortesia é recíproca, não unilateral.

Em outras palavras, visto que Shalom era rude com ele, ele também não seria educado. Os olhos do homem ficaram ameaçadores e suas bochechas estremeceram como se vibrassem.

— Certo. Reconhecerei seu espírito, coragem ou o que quer que seja. — Vendo que ele não recuaria, deu um passo para trás.

— Mas tem que responder a essa pergunta! Onde conseguiu a cura?

— Ah, ‘tava lendo um livro e vi lá.

Já que esperava que essa pergunta surgisse, respondeu sem dificuldades. Entretanto, sua resposta foi muito simples e pobre, mais ainda se considerássemos que ele preparou uma resposta de antemão. Shalom também não acreditou.

—Um livro? Um livro que contém informações do tipo? Olhe nos meus olhos e diga se eu acredito que eu acredite nisso?!

Foi a primeira vez que essa cura foi introduzida a esse mundo, o que significava que ninguém sabia da existência antes. Por isso, era inacreditável que a fórmula estivesse dentro de um livro o tempo todo. mesmo Joachim perguntou sobre as origens da cura. Se se sentisse assim, embora tivesse grande fé em Zique, quanto mais Shalom não estaria convencido?

Contudo, ele continuou a conversa com um sorriso malicioso no rosto.

— Certo! Digamos que a piada ridícula seja verdade! Que tipo de livro é esse?!

— Hm… Li ele há tanto tempo atrás que nem lembro mais, acredita?

— Está brincando comigo? — gritou.

Sua voz era tão alta que deveria ter machucado a garganta, todavia Zich respondeu inclinando um pouco o queixo.

— Achei que… O que você quer ouvir? Que eu inventei ela? Ou que alguém disse o método? Se eu falar uma ou outra, vai mudar alguma coisa?

— O quê?

— O que importa é que criei uma e os infectados melhoraram. Não pode aceitar que achei em um livro, então como aceitaria outra explicação? E por que o convenceria explicando cada etapa do processo?

— Seu, seu…!

— Não vem com mi, mi, mi pra cima de mim, não. Sem drama infantil aqui. Não posso provar minha declaração e, mesmo que pudesse, não sou obrigado a te provar nada.

Visto que não se importava se acreditavam ou não em suas palavras, não preparou mais do que uma resposta pobre. Na verdade, sabia que não aceitariam qualquer explicação. A cura foi fruto, no passado, de um esforço colaborativo de sacerdotes, médicos e farmacêuticos. Quem acreditaria que um viajante comum que nem ele sabia a receita? Qualquer um desconfiaria. Até Joaquim duvidava dele.

“Se eu disser que criei, vão duvidar porque meu conhecimento em fisiologia e medicina não vai além de um nível amador. E se falar que uma figura misteriosa me contou, também não acreditarão em mim. Digo, quem manteria a identidade em segredo quando poderia obter todos os tipos de riqueza e honra?”

Não queria tentar convencer quem não seria convencido, não importava o que acontecesse.

— Eu vi num livro, só.

“Quem se importa? Não é como se eu estivesse mentindo. Vi naquele livro que o Joaquim leu antes de eu regredir.”

O rosto de Shalom ficou vermelho de raiva. Porém, ele reprimiu as emoções.

— Certo. O livro tinha para outras doenças?

— Não, tudo que vi foi a para ígram.

“E também não é mentira.”

Sabia a cura para outras, mas viu em outros livros. O que falava sobre ígram continha apenas informações sobre ígram.

— Está dizendo a verdade?

— Vamos lá, você foi enganado toda a sua vida?

Ele inspecionou de perto o rosto de Zich, que não se sentiu pressionado.

— Tudo bem. — Com essas palavras, desapareceu sem se despedir.

Ele foi muitíssimo rude com Joaquim, a quem deveria servir, entretanto Joaquim parecia estar acostumado.

— Peço desculpas, senhor Zich. Uma pessoa da nossa família causou uma discussão com você. — Em vez de se sentir chateado pela atitude consigo, se desculpou baixando a cabeça.

— Não ligo. Mas, uma pergunta, quem é aquele cara? Acho que já vi ele ao lado do seu irmão antes.

— O nome dele é Bessnol Shalom. É o mordomo da nossa família.

— Ele parece ter muito espírito para um mordomo.

— Ele costumava ser o nosso capitão habilidoso da Ordem dos Cavaleiros da família. Mas ele teve que se aposentar por causa de uma lesão na perna, e meu pai o aceitou como mordomo.

Zich percebeu a mancada leve na sua saída.

— O que uma pessoa dessas queria comigo?

— Ele provavelmente pensou que eu ganharia maior autoridade se curasse com sucesso a doença. Deve ter vindo nos pressionar e tentar entender a situação atual. Ele está do lado do meu irmão por completo — disse amargamente.

Se ígram não fosse controlada, mas curada, os interesses das pessoas se inclinariam para Joaquim, e seria um horror às forças que apoiavam Biyom.

“Mas por que ele faria isso com quem impediu um surto maior que poderia ter varrido toda a cidade?”

Não importava o quanto Joaquim tentasse entender o seu comportamento, não conseguia. Mesmo ele não confiava em Zich sobre tudo; devia ser o mais curioso das origens da cura. Contudo Zich era o salvador de Ospurin, então deixou isso de lado e não entendeu a atitude rude do mordomo.

Todavia os dois compartilhavam um pensamento semelhante do assunto.

— Você realmente não sabe outras curas? —perguntou, sabendo que a pergunta poderia ser ofensiva. Não estava apenas perguntando por si mesmo. Se Zich soubesse, muito mais pessoas poderiam ser salvas.

Zich balançou a cabeça.

— Esse livro só tinha a fórmula do ígram. — Mentiu.

“Se eu disser que sim, vai ser um incômodo enorme.”

Claro, já que ajudar nas pesquisas também era um ato gentil, não pretendia manter as informações para si mesmo.

“Contarei a Lubella um pouco mais tarde.”

Os Karuwimans poderiam espalhar medicamentos para lugares com mais eficiência do que qualquer outra organização. Além disso, visto que lhe deviam um favor, encobririam sua identidade. Ele não pretendia recusar a fama se fosse dada, contudo não estava tão faminto por ela para adquirir a partir de coisas que o ator não criou. Sabia que ela traria todos os tipos de bagagem e incômodos.

— É uma pena, mas também estou sendo muito ganancioso. Já é um milagre que uma cura para ígram tenha sido encontrada.

— Mais perguntas?

— Não. Fiz várias para você apenas porque ele insistiu em conversar contigo. Sinto muito por incomodá-lo quando estava ocupado. Sinta-se à vontade para sair agora.

— Aquele cara, o quão habilidoso ele é?

— Suas habilidades de cavalaria foram muito afetadas pelo ferimento, mas ouvi dizer que ele ainda é um lutador habilidoso. Seus modos são de primeira classe. Por ter uma boa cabeça, lida bem com os assuntos da família — respondeu sem pensar muito.

— Se a cabeça é boa, deve ser bom em truques.

Talvez, Zich tinha um rancor para resolver. Joaquim reprimiu o desejo de suspirar e acenou com a cabeça.

— Sim, é verdade.

— Obrigado por responder. Eu vou sair. Ainda tenho muito remédio para fazer.

— Peço desculpas de novo pelo incidente. Sei que não tenho vergonha de pedir, mas por favor, faça tudo o que puder pelos doentes.

Abaixando a cabeça profundamente, o mandou embora, e Zich começou a voltar ao caminho de onde veio. Enquanto caminhava, pensou no mordomo mais uma vez. Era um mal-educado e velho, e mesmo assim, o que mais era importante não era a imagem do velho.

“Ele poderia ser o Fest?”


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