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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 73

Capítulo 73

A batalha tinha acabado. Zich tirou uma poção e bebeu, fazendo todos os ferimentos superficiais e profundos desaparecerem de uma vez. No entanto, a dor desconfortável por dentro persistiu.

“Vai levar um ou dois dias para desaparecer por completo. Fazia algum tempo desde que experimentei algo parecido. Antes de regredir, quando deixei os Steelwalls, era todo dia.”

Caminhou em direção a Hans e Snoc, de costas um para o outro e tentando recuperar o fôlego, cheios de feridas.

— Aí, pega! — Jogou duas poções para eles, que tomaram e melhoraram no instante das feridas.

— É bem bom, não é? — Snoc disse a Nowem, surpreso com a existência de poções instantâneas. Mas Hans estava calmo e o observou com pena.

“Vai chegar um momento em que vai ficar cansado delas.”

Para ser mais específico, teria muito mais oportunidades de consumi-las no treino e “ocorridos” que Zich os levava. Esperava um evento intenso onde quer que fossem, e suspirou cansado devido ao fato de sempre acabar sendo verdade.

Zich colocou uma enorme quantidade na frente deles.

— Tratem todos aqui.

Hans ficou sem palavras com a pilha gigante; não graças ao número, e sim pelo fato de serem da mais alta qualidade.

“É sério que ele está dando bens tão caros para camponeses como eles? Na verdade, ele gosta de ajudar os outros, mesmo, sem piada? Nem ferrando.”

Por mais que tenha pensado isso, riu da idiotice que era o pensamento.

— Mas temos que ajudar todos? Eles tentaram nos atacar.

— Eu vi o jeito deles. Devem ter nos atacado porque foram chantageados. Mas foi bom você falar isso. Antes de curá-los, avise a eles que, se tentarem nos prejudicar de novo, não hesitaremos.

— E se nos atacarem?

— Mata.

Os dois aprendizes engoliram em seco e assentiram antes de carregarem um monte de poções e entrarem no templo. Depois que ele os viu entrar, se virou e foi em direção aos cadáveres dos assassinos para olhá-los.

De seus corpos, encontrou vários artefatos de autodetonação que não puderam usar desta vez. No entanto, além deles, não havia outras pistas sobre as suas identidades.

“Eu queria ter investigado aquele arrombado do Clovey também.” Olhou para os vestígios do corpo retalhado do homem. “Bem, tanto faz. Já é o suficiente saber que o Fest e o grupo estão juntos. E tem mais pessoas com quem posso conseguir informações.”

Ele voltou o olhar ao templo e entrou. Hans e Snoc aparentavam ter feito um bom trabalho, já que os aldeões pareciam bem sentados juntos, e os dois ficaram à distância e os vigiaram. E o aviso deve ter funcionado muito bem, pois eles tremiam de medo.

Conforme andava, os aldeões perto do seu trajeto se arrastaram e tentaram se afastar, sendo detidos pelas paredes. As suas idades eram diversas: variavam de idosos a crianças pequenas. Os assassinos provavelmente os colocaram lá para diminuir a suspeita.

“Mesmo que fosse inútil.”

Ele experimentou armadilhas que nem essa muitas vezes ao ponto de ter dor de cabeça. Em primeiro lugar, era estranho que, por mais urgente que fosse a situação, Joaquim, que muito o respeitava, enviasse Clovey para fazer um pedido em seu lugar.

“E ele também demonstrou agitação algumas vezes. Já que não era experiente em enganar as pessoas, não pôde evitar. Mas não era um mau ator. Snoc e Hans não perceberam.”

Ele poderia ter enganado a maioria das pessoas, mas não Zich. As atitudes dos pacientes também estavam erradas. Sempre que um cuidador ou indivíduos específicos passavam, o medo surgia nos seus olhos.

Se não soubesse que era uma armadilha logo no início, teria se aproximado para verificar as condições dos infectados e seria pego de surpresa com adagas e forçado a lutar.

— Ei — chamou o mais próximo. Sua atitude impetuosa era semelhante a de um gangster — Quem é o líder?

Os olhos deles vagaram até um velho calvo.

— É você é o chefe da aldeia?

— Sim, sim, isso mesmo. — Ameaçado pela maneira de falar, admitiu.

— Explique.

Ele não poderia ter sido mais rude, contudo, o chefe entendeu o que queria dizer e iniciou a explicação de tudo.

Um dia, uma doença começou a se espalhar no local. Era tão contagiosa que, quando perceberam a situação, todos estavam infectados. Ela causava grande dor e sintomas fortes o suficiente para matar.

Foi então que os assassinos se aproximaram. Para sua surpresa, tinham a cura. Comemoraram, mas, infelizmente, perceberam que estavam lidando com gente diabólica. Eles foram chantageados para matar Zich e companhia.

— E por isso trabalharam juntos? Para me matar?

— P-por favor, piedade! Nós queríamos viver!

A cena de um velho implorando de joelhos não era agradável de se ver. Hans e Snoc sentiram pena, porém o coração escurecido de Zich, agora vendo o povo ao redor, não sentiu um pingo de simpatia. Pareciam não ter se recuperado.

“Deve ser isso, certo?” Quando soube a verdade, se lembrou de algo. “Fest usava com frequência doenças para obter subalternos.”

Pensando no acréscimo ao fisico deles, estava ainda mais confiante de que era obra de Fest. Pelo que sabia, ele infectava os subordinados com algum tipo de doença especial para mantê-los sob controle. Ela tinha um longo período de latência, e uma vez que ficasse forte, matava a vítima sem exceções. Ele a usava contra traidores.

“Havia registros de melhoria no físico junto.”

Assim, era um ato humano matar todos os seus subordinados. Todavia, Zich, longe da palavra “humano”, os deixava vivos e em paz para apodrecerem.

“A doença ficou tão forte que se tornou impossível curá-la. Mas agora, pode ser que…”

Entretanto, antes precisava confirmar a sua hipótese e puxou as orelhas do chefe chorando. O senhor gemia de dor, enquanto os aldeões gritavam e lamentavam. E atrás das orelhas dele…

Voilà.”

Os olhos dele brilharam.


O mordomo dos Draculs estava ocupado. Por conta da ausência do conde e do surto catastrófico em torno do territorio, se ocupou centenas de vezes mais do que o normal. Se não fosse antes um cavaleiro e possuísse grande resistência, Shalom já teria desmaiado de exaustão.

Embora ainda devesse estar ocupado, estava observando uma árvore intensamente no quintal do castelo. Qualquer um podia ver que o lugar não era adequado para o trabalho.

— Está atrasado.

Ele ouviu um movimento perto e olhou de onde veio. Era arrepiante ver apenas as suas pupilas se movendo sem a cabeça acompanhar.

Um homem usando um manto pôs-se na frente dele.

— Vocês não entendem o conceito de tempo? — Criticou o homem vestido, que não aparentou se incomodar.

— Falhamos.

— Fa… falharam?

— Sim. Fomos aniquilados.

O rosto dele foi de aborrecimento para raiva.

— Tomamos muito cuidado e tempo com o Clovey. Nós o emprestamos, mesmo que não quiséssemos, já que insistiram e nos contaram sobre uma suposta variável desconhecida. Mas falharam? Foram aniquilados?

— Sim. Ele era mais forte do que esperávamos.

— Eu não disse para deixá-lo em paz?

— Temos os nossos próprios planos, como o seu grupo tem também. Além disso, odeio com todas as minhas forças essas variáveis.

— Um plano é só um plano! Elas sempre vão existir! É por isso que um plano sempre tem que ser revisado! Mesmo que elimine uma, outra aparece! E vocês vão eliminar todas! E o que você quer dizer com isso!? Qual é o seu padrão para decidir se algo vale o incômodo!

— Qualquer obstáculo de fora que não faça parte do plano.

— Hmph! Sempre parece que vocês estão cientes de todos os envolvidos no plano de antemão e podem controlá-los. Podem ver o futuro ou coisa parecida?

— É óbvio.

— Que besteira — falou de imediato, cortando as palavras do homem.

— Você ainda acha isso, mesmo considerando o caso de Joaquim? — Sorriu.

Shalom ficou calado, visto que não tinha nada a dizer a respeito. O segundo filho da família era fraco demais para aprender mana. Por mais que os seus subordinados o tivessem protegido no campo, deveria ter sido infectado e morrido. No entanto, ainda vivia.

— Eu não te disse? Aquele Joaquim vai voltar vivo.

— Não alegue que podem ver o futuro com apenas isso.

— Não importa se acredita ou não.

— É verdade.

Eles não tinham confiança um no outro, simplesmente juntaram as mãos para um objetivo igual.

— Parece que os aldeões ainda estão vivos.

— Eles vão morrer, de qualquer maneira. Não importa.

— Mas podem nos expor e dizer que espalhamos uma doença de maneira artificial.

— Tudo o que podem descobrir é que existe uma cura para o que têm. Se seus subordinados não tiverem a boca solta, não seremos descobertos.

— Eles têm os lábios fechados. Mas não tenho certeza sobre os seus.

— Enfim, o chefe da aldeia não sabe nada sobre nós. Ele caiu, que nem o restante daquele povo. Esse medicamento de fortalecimento é raro, mas ainda temos muitos outros. Vocês não têm algo semelhante?

— Isso também é verdade.

O homem não disse mais nada. Era uma conversa sem emoção, onde só trocavam informações, contudo tanto Shalom quanto o encapuzado achavam esse sistema mais adequado. A relação deles era perfeita desse jeito.

— Por mais que não tenham conseguido, não possuo intenção de continuar com sua inconstância. Vou chamar essa pessoa.

— A variável não tem conhecimento médico?

— Foi revelado que ele não tem conhecimento em medicina. Parece que ele, de fato, encontrou a fórmula por coincidência.

— Ele realmente é imprevisível.

Foi a primeira vez que Shalom viu o homem descontente.

— Certo, tudo bem. Se eu posso fazer o meu trabalho, tudo bem por mim.

O homem concordou; não pretendia continuar falando sobre Zich por mais tempo. Assim, a noite cheia de conspirações ficou mais escura.


Zich, Hans e Snoc voltaram para Ospurin. Para contar a Joaquim o que aconteceu na aldeia, procuraram ele, que também tinha algo urgente a dizer. Quando se encontraram, Joaquim, com um rosto rígido, falou primeiro.

— Levaram a senhora Bargot para o castelo.


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