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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 82

Capítulo 82

— Você c… curou todos? — Bargot ficou tão surpresa que perdeu a postura por um momento antes de se acalmar — É mentira.

— Estou dizendo a verdade. Como sabe, os infectados por galdurim têm um pequeno ponto vermelho atrás das orelhas.

— Você reparou até nisso?

Um pequeno sinal atrás da orelha era algo dificílimo de notar. Não somente por ser incomum examinar o ouvido das pessoas, mas também porque a maioria não pensaria nada sobre. Em vez de um sintoma de uma doença, pensariam que era uma marca de nascença ou algo do tipo.

— Quando a espalhou no castelo, percebi que era um sintoma. Além disso, vi que os cidadãos comuns tinham o mesmo ponto quando verifiquei. Então, desde lá, criei uma cura.

— Mesmo que soubesse dela antes, seria impossível, e você deve saber disso. Um dos ingredientes é o intestino de bição, que é muitíssimo raro. E se pudesse adquirir, de algum jeito, o suficiente para produzir a todos no castelo, não conseguiria ajudar os cidadãos.

Não era questão de mão de obra, e sim de ingredientes. Por essa razão, ela estava certa do seu argumento.

— Intestino de bição? E o que é isso?

— Vai fingir que não sabe? Se não tiver, não pode fazer o remédio. Por favor, é inútil atuar.

— Eu realmente não sei. Além disso, nunca te disse se analisei o remédio que entregou aos assassinos.

— O quê…?

Quando ela perguntou se ele recriou o medicamento após verificar o remédio que ela deu aos assassinos, ele não falou nada.

— Como um completo amador, não sei o que é esse intestino de bição. O ingrediente que usei foi rucom.

— Ru… com…? Desconheço.

— Bem, a grama roxa crescendo ao nosso redor.

Ela podia ter uma ideia geral do que ele estava falando. Então seus olhos se arregalaram, pois era um ingrediente comum demais.

— Não tem como! Essa… essa grama é… — gritou, interrompida depois.

— Sim, sim. — Sorriu — É apenas uma erva daninha.

Havia uma razão pela qual ela não sabia o nome. Nesse período, rucom era apenas uma erva daninha que crescia em qualquer lugar. A sua vitalidade era tão forte que os agricultores a chamavam de “adubo-demônio”.

— Mas ela é supereficaz contra galdurim e muitas outras doenças de Fest.

A maioria dos remédios das doenças curáveis do demônio usava rucom de base. Era irônico uma planta ordinária que as pessoas pisavam todos os dias curar algumas daquelas doenças enquanto coisas preciosas não conseguiam.

— Entendeu agora? Não sei o que são intestinos de bição e nem o preparo do que deu aos assassinos. Tudo o que sei é que rucom pode curar galdurim e eu a usei. Não foi nada difícil pegar quantias grandes. — Apontou para o pontando — Ela está em todos os lugares em torno de Ospurin. E também é bem fácil fabricar o medicamento.

— Não me faça rir! Não tem como uma doença que criei ser curada por uma erva daninha!

— Parece que joguei sal na ferida. Mas vai fazer o quê? É a verdade. Bem, soa engraçado com você falando desse jeito. Ou talvez seja porque o que você faz não presta? — Ergueu a sobrancelha.

— O quê!?

Os vestígios da sua autoconfiança sumiram, pois contou a todos como experimentou em pessoas as doenças.

— Ah, mesmo que fizesse o remédio para todos, não poderia dá-lo a eles sem ser notado.

— Você me ensinou que ígram se espalha entre aqueles que compartilham a fonte de água. O remédio é líquido e quase insípido.

— Quer dizer que você…

— Uhum — respondeu energeticamente — Eu droguei os poços.

Em tempos de guerra, colocavam veneno nos poços do inimigo, porém ela nunca ouviu falar de alguém colocando remédios.

— Mas foi difícil sabotar uma boa parte nesta grande cidade.

Hans acenou sem pensar muito. O trio saiu em segredo na calada da noite. Foi um trabalho bastante árduo. Se Joaquim não tivesse cuidado deles, Hans teria desmaiado.

“Uau, era mesmo o medicamento. E eu duvidando.”

— Depois, fui olhar se não tinham mais o ponto vermelho. Claro, não posso dizer com certeza que ajudei todo mundo, mas o suficiente para não te deixar escapar. E aí, a resposta foi convincente?

Ela não disse nada, se perguntando se deveria acreditar ou não. Contudo, independentemente disso, a situação estava se tornando desvantajosa para ela.

— É sério… É verdade? — questionou Joaquim. Estava estampado na cara dele que depositou as esperanças nisso.

— É.

Joaquim pensou por um momento, todavia logo tomou a decisão final de confiar em Zich.

— Peguem o Shalom e a Bargot agora!

— Sim, senhor! — respondeu Brod em voz alta, levando os cavaleiros e soldados para frente..

— Eu não pensei que você seria um obstáculo — declarou ela, com seus olhos penetrantes focados em Zich.

— Já ouvi tanto isso que me acostumei.

— Acho que não tem jeito. Eu não queria usar isso, mas…

Pop!

Suas roupas estouraram e músculos rosados rasgaram seus finos braços, tornando sua figura magra em uma forma irregular.

“Transformação!” Ergueu a espada contra.

Clang!

Suas palmas, agora tão grandes quanto uma cabeça, bloquearam.

— Oh. Já que foi você quem fez, é diferente contigo.

A velocidade com que se transformou era completamente diferente de Clovey e Shalom.

— Também não gosto de mim assim. É extremamente horrível.

Somente o seu rosto não se transformou. Era uma visão grotesca ver um rosto humano falando em um corpo monstruoso gigantesco. No entanto, ele foi mudando cada vez mais junto da voz, que ia ficando mais áspera e estranha ainda.

— Mas o que posso fazer!?

O braço da Bargot — embora tivesse mudado tanto que Zich se perguntou se ainda deveria chamá-la assim —, agora forte e energético, fez ele sair voando até o teto para cair no chão. Todos, incluindo Joaquim, ficaram chocados com aquela forma. Todavia, por terem testemunhado a de Shalom, logo recuperaram a compostura.

— Cavaleiros, cerque aquilo! — Brod parecia nem considerar mais a criatura uma humana. E com aquela aparência, não estava tão errado.

— Kuuuuuuaaaah!

Enquanto soltava gritos terríveis, agitava os braços de uma maneira mais aleatória. Não aparentava ter perdido a consciência, porém ficou muito mais violenta.

— Kuh!

— Kuah!

Não usava habilidades que nem Clovey e Shalom, entretanto sua capacidade física era muito superior à deles. Os cavaleiros bloquearam seus ataques e começaram a recuar, e alguns até voaram com o impacto dos golpes.

— Se concentrem em desviar ao invés de bloquear! Se preparem para o próximo ataque, e os de trás, liderem a ofensiva!

Começaram a se mover sob os comandos de Brod. Deixaram os golpes da Bargot passarem por trás deles, e aqueles na retaguarda perfuraram e cortaram com suas espadas.

Clash! Claaash!

As lâminas não atravessaram a pele dura dela. No entanto, não avançaram confiando na sorte, e sim atacaram o mesmo local ou usaram as suas próprias habilidades para perfurá-la.

Craaack!

Um dos cavaleiros conseguiu penetrar a sua pele.

— Ótimo! Funcionou! — gritou para que soubessem de seu sucesso e puxou a espada.

Splash!

Sangue jorrou da ferida e o sujou. Ele não estava preocupado, pois aquilo não era nada em batalhas. Ele só estava feliz que o ataque funcionou.

— Huaaaap!

Por mais que a criatura diante deles parecesse assustadora, os cavaleiros atacaram mais do que antes após perceberem que seus ataques passavam.

— Isso se regenera!

Eles estavam inabaláveis e continuaram a encurralá-la, como se estivessem acostumados a lutar contra monstros assim.

Wobble!

— Hã? — Um perdeu o equilíbrio e caiu.

— O quê?

— O que foi?!

O cavaleiro ficou surpreso, porque não havia recebido um ataque direto.

— Eu… eu não sei. Eu perdi minha força… Foi do nada… Gruuah!

De repente, espuma saiu da boca dele. A saliva pingou e logo ele vomitou sangue conforme mais manchas vermelhas apareciam em seu rosto, fazendo seus olhos se voltar para cima.

Todos perderam a compostura com a visão estranha, mas foi apenas o começo.

Pei! Pei!

Foram caindo um por um, e todos mostraram sintomas iguais aos do primeiro.

“Parece que foram infectados. O estado deles é semelhante aos dos aldeões que visitamos. Mas cavaleiros com alta resistência adoeceram? Em um instante?”

A Bargot obviamente usou algum tipo de truque. Pensando nisso, ele viu as gotículas de sangue nos corpos deles.

“Que surpresa!”

Como o número de cavaleiros diminuiu significativamente, ela golpeou com mais vigor. Ele, enquanto desviava aqueles ataques com a espada, gritou.

— O sangue! Não toquem no sangue dela!

As pessoas logo se adaptaram às palavras.

— Como esperado. Você mantém um monte de doenças inativadas no próprio sangue.

— Fufufu! Esta é especial. Não importa quão forte seja a imunidade deles, eles caem na hora.

Então ele a viu abrindo a boca e correu para trás por instinto.

Psh!

A saliva dela caiu do outro lado da sala de oração.

“A saliva também?” Estalou a língua. “Aquele maldito grupo do herói. Tudo bem esconder a identidade de Fest, mas deveriam ter divulgado esse tipo de informação.”

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