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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 88

Capítulo 88

Enquanto Hans e Snoc estavam perdidos nos próprios pensamentos, Zich pensou em sua batalha e organizou todas as novas informações na mente.

“Bem, agora tenho certeza de que os assassinos estão tentando criar demônios. Descobrir isso já ajudou bastante.”

Zich pôde encontrar uma maneira possível de chegar ao grupo. Ele poderia começar a procurar lugares onde os demônios apareceriam e descobrir mais com cada assassino que encontrasse. À medida que tivesse mais e mais informações, poderia chegar ao quartel-general deles.

“Quando chegar a hora, tenho que rasgá-los.”

Ele não sabia o quão grande era a organização principal, mas durante seu pico, ele foi chamado de Lorde Demônio da Força. Ele tinha forte confiança em sua capacidade de destruir os oponentes. Feito um cão, quebraria suas armaduras, rasgaria seus músculos, cortaria seus intestinos e sentiria o doce aroma de suas entranhas.

“Agora tenho uma visão básica do que farei com eles.”

Porém, quando passou para o próximo tópico — a mulher que o chamou de Zich Moore —, ficou um pouco perturbado.

“Devo presumir que ela me conhecia antes de eu regredir.”

Como ela o conhecia? A primeira coisa que veio à mente foi que ela também era uma regressora. Se pensasse assim, não seria estranho o seu domínio mágico, considerando que era tão jovem. Também faria sentido que, em comparação com suas habilidades, não parecesse estar acostumada a lutar.

“Então, quem é ela? Não me recordo de ninguém que se parecesse com ela. Levando em conta as suas habilidades, ela parece com o Lorde Demônio da Magia…”

Na Era Vermelha, ele apareceu no final da época e foi um dos Lordes Demônios junto de Zich. Como seu título implicava, usava sem restrições todos os tipos de magia. Lutaram algumas vezes.

“Mas não é isso; ele é um homem. E um velho enrugado de barba branca grande. Não possuía nada de igual à mulher. Talvez ela nunca tenha se encontrado comigo.”

Não era como se ele conhecesse cada demônio, e ela pode nem ter sido um. Não era estranho que não a conhecesse.

“Vou pensar nela mais tarde após obter mais informações.”

Havia muito pouca coisa a respeito dela, apesar de ele ter decidido que a priorizaria mais do que os assassinos.

“Se também regrediu, pode estar relacionada à Chave que Distorce o Destino.”

Talvez tenha sido ela quem transplantou a chave nele e mexeu na sua memória e percepção. Mas era difícil fazer mais previsões.

“Bom, é isso. Se eu descobrir mais, posso saber a razão e como pude regredir.”

Com essa conclusão, apagou os pensamentos da aparência dela.

“Quer dizer que pode haver mais regressores como eu? Talvez o grupo do herói. Pelo menos, não é a Lubella.” Balançou a cabeça.

Se ela tivesse suas memórias passadas, não teria lutado de uma forma tão patética contra os Bellids e teria sido a primeira a acabar com eles.

“Não. Para ser mais específico, não é a Lubella agora.”

Zich não regrediu quando nasceu. Havia a possibilidade de que ela despertasse suas lembranças passadas mais tarde.

“Se ela voltou, pode não ter sido relacionado a mim.” Bateu nos joelhos com os dedos. “No final, não tem nada certo. Com o pouco que sei, são mais perguntas do que respostas. Fazer o quê. Se estivermos destinados a nos encontrar, nossos caminhos se cruzarão de novo. Se nunca mais nos encontrarmos, tudo bem.”

O mais importante era que o próprio Zich vivia neste mundo.

“Mesmo que existam outros, não é grande coisa. Podem viver suas vidas, e eu vivo a minha.”

Ele queria satisfazer a sua curiosidade sobre eles, por mais que esse fosse o que achava do assunto. Se algum tentasse interferir nos seus planos…

“O que mais vou poder fazer? Irei bater neles.”

Não importava quem fosse, a sua resposta aos oponentes sempre era a mesma.


Enquanto os três se moviam pela montanha, continuaram a realizar seus atos aleatórios de bondade nas aldeias vizinhas. Ajudaram templos de órfãos, davam comida aos necessitados e forneciam apoio a quem precisasse de mão de obra. Um desses “serviços grátis de ajuda” era cuidar de monstros e animais perigosos que vagavam perto das aldeias.

Polrune era uma aldeia agrícola comum. O seu tamanho estava na média das outras da região, e estava cheia de planícies abertas e solo fértil; a vida era estável e segura. Todavia, mesmo lá, havia sérias preocupações, como os monstros e bestas selvagens que de vez em quando desciam da montanha.

Crush!

Um pilar afiado se levantou do chão e perfurou o lobo feito espeto.

Skreech!

O animal gritou, tentando alcançar o chão. Ao engolir sangue, caiu em desespero. Os outros da matilha ficaram tão surpresos que fugiram em todas as direções, porém não foram rápidos o suficiente para fugir do trio.

Tut!

Hans jogou uma pedra com mana na cabeça de um, a explodindo. Logo jogou em outro.

Crush!

Desta vez, errou, acertando e quebrando uma árvore no meio. Ele franziu o rosto e atirou outra.

Pá!

Acertou suas costas, fazendo ele rolar no chão. O começo de suas patas traseiras explodiu e foi separado de seu corpo, expelindo os órgãos dele. Entretanto, devido ao intenso treino e suas experiências, Snoc e Hans não se sentiram mais estranhos ao ter a visão. Eles acabaram de matar pessoas.

Pei!

Outra pedra rasgou um lobo, e um pilar de rocha perfurou outro. Assim, toda a matilha foi dizimada em questão de segundos.

— Acabou. — Bocejou Zich, sentando numa rocha longe.

— Sim, senhor! Creio que não deixamos nenhum escapar!

— É bom. Vamos andando.

Depois de colocar os cadáveres na caixa mágica, foi mais fundo nos arbustos; seus dois companheiros o seguiram.

— Hmm. — Com seus olhos agudos, observou os arredores da floresta.

Ele não deixou escapar marca alguma ou sujeira. Hans e Snoc o imitaram, mas ainda eram amadores de muitas maneiras, até com o talento natural e guia de Zich.

— Eles estavam certos — contou ele, os olhos no chão.

Os dois esticaram a cabeça para ver melhor. No chão sujo, que se tornara enlameado pela água, havia marcas borradas que pareciam ser pegadas grandes demais para pertencer a um humano.

— Veja, Nowem. Acho que tinha um orc aqui. — Snoc ergueu a toupeira para a frente.

Os orcs eram a razão pela qual os três estavam vagando na montanha. Um dos aldeões falou que avistaram um no caminho. Para eles, os monstros eram mais perigosos do que as bestas, então tiveram uma reunião para discutir se deveriam contratar mercenários ou aventureiros. Quando viram Zich e seus companheiros, que pareciam habilidosos, pediram sua ajuda.

— Você acha que um grupo inteiro se moveu, senhor? — perguntou Hans.

— Não tenho certeza. Precisamos ver se é um só ou vários. Apenas confirmamos a existência deles. — Apontou na direção em que as pegadas se dirigiam — Procurem mais por aqui. Quer seja somente um ou muitos, temos que achá-los.

— E a gente consegue com só uma marca?

— Minhas habilidades de rastreamento não são tão impressionantes. — Balançou a cabeça.

— Então, como planeja encontrá-los, senhor?

— Eu vou andar, ver, ouvir e sentir. — Sorriu, apontando pro rosto.

Hans e Snoc ficaram sombrios com a resposta. Até uma brincadeira infantil teria mais planejamento do que isso, entretanto não podiam fazer nada. Sabiam por experiência passada que ele ouviria suas sugestões e as aprovaria se achasse que eram boas, contudo, não tinham um plano claro.

Zich também não planejava ficar andando que nem idiota. Por mais que falasse que não sabia rastrear, era em comparação com os profissionais. O Lorde Demônio do Poder considerava profissionais somente os que dominavam de verdade algo.

Em suma, só estava para trás dos especialistas em rastreamento, e ele possuía as habilidades básicas. Além disso, o seu alcance era imenso, e os orcs se moviam muito rápido através da montanha. Dessa maneira, ao contrário das expectativas de Snoc e Hans de que vagariam por um bom tempo, encontraram o assentamento dos orcs no dia seguinte.

Depois, massacraram os orcs sem Zich ter que intervir.


As pessoas se reuniram na praça e murmuraram entre si, reunidos em círculo em torno de algo, e os diferentes tipos de expressões em seus rostos eram divertidos de ler. A maioria aparentava estar ter curiosidade, todavia alguns tinham medo e desgosto.

O que estavam olhando eram vários corpos de orcs. Ao contrário de monstros fracos, orcs eram uma visão rara, e havia uma pequena chance de que aldeões comuns sobrevivessem para contar a história. Ao lado, Zich, seus companheiros e o chefe da aldeia estavam juntos.

— Então, está me dizendo que esses monstros estavam se instalando dentro da montanha? — O velho com cabelos brancos cutucou a pilha de mortos.

— Sim, senhor. Não sabemos de onde vieram, mas poderia ter sido muito perigoso para vocês. Se soubessem que existia uma aldeia de humanos por perto, não resistiriam à chance de vir.

— São todos os monstros da montanha?

— Não, são apenas os que trouxemos como evidência. Havia muitos mais, mas não se preocupe, senhor. Não perdemos um único.

As palavras dele asseguraram o chefe da aldeia. A mera visão dos enormes orcs, muito maiores do que os humanos fortes, bastava para ameaçá-los. Estava claro para todos quanto dano teriam causado se emboscassem o lugar. Porém, o alívio durou um momento e só, antes do velho pensar em uma nova preocupação.

— Mas… então… precisamos dar alguma recompensa?

Até agora, Zich não solicitou dinheiro a ninguém. Mas desta vez, não era como se tivessem matado um ou dois orcs correndo por aí. Eles destruíram todo um assentamento e trouxeram alguns. Se pedisse por algo, o chefe da aldeia não seria capaz de recusar; afinal, eram fortes ao ponto de pegar aquelas coisas temíveis. Todos sabiam que aquele perigo era o maior.

— Está tudo bem. Não é como se tivesse sido difícil.

— Realmente não quer dinheiro?

— Não.

— Não precisamos tanto exortar uma pequena aldeia por dinheiro.

— Obrigado! Muito obrigado, meu jovem!

O velho agradeceu do fundo do coração. Quando o evento inesperado chegou ao fim, os habitantes voltaram às rotinas normais. Zich e seus companheiros também retornaram à hospedagem e tiveram uma refeição chique graças ao chefe da aldeia.

Depois de terminarem as refeições, Hans e Snoc subiram aos seus quartos para descansar. Zich também fez o mesmo, parando para olhar a região pela janela.

“O quê?”

Ele avistou alguém vagando pela entrada do beco, e um sorriso se formou em seus lábios.


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