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The Runesmith – Capítulo 507

Um Retorno bem-sucedido?

Bem acima da floresta, Roland, Robert e Lucille continuaram seu voo, o planador navegando suavemente pelo ar frio da noite. Com o vento agora em suas costas, Roland começou a relaxar um pouco, embora sua mente nunca parasse de calcular. Olhou por cima do ombro para Robert e Lucille, que estavam sendo puxados pela escada presa ao planador. Os dois pareciam estar mais à vontade agora que tinham ganho distância da propriedade, mas não conseguia realmente entender o que estavam sentindo

“Como vocês dois estão? Não estamos longe da cidade, se chegarmos à torre do mago, devemos estar seguros.”

Roland gritou, sua voz ainda intencionalmente mais ameaçadora do que o normal. Ele finalmente teve algum tempo para processar o que tinha feito, mas ainda não tinha certeza se era realmente a coisa certa, mesmo que parecesse. Talvez pudesse ter esperado alguns meses antes de lançar a missão de resgate, mas talvez fosse melhor assim. Ele não tinha certeza de como Lucille e Robert teriam se saído se tivesse retido sua ajuda. Deixá-los acabar como Romeu e Julieta era uma possibilidade real se eles ficassem separados por muito tempo. Mas do jeito que as coisas estavam agora, não seriam capazes de continuar vivendo como antes – constantemente escondidos, com a ameaça iminente de que seus pais pudessem encontrá-los e arrastá-los de volta, um destino que Roland suportou por muitos anos.

“Estamos bem, mas vamos conseguir? O sol está prestes a nascer, você tem certeza sobre o portão?”

“Deve ficar tudo bem…”

Robert perguntou, mas Roland não sabia como responder. Ele tinha voado para fora da torre dos magos no meio da noite. O velho mago na torre foi gentil o suficiente para emprestar-lhe um quarto para se refrescar, mas não tinha certeza se ele os deixaria usar o portão tão facilmente. Os magos devem ter conhecimento de sua partida e a notícia do sequestro de Lucille provavelmente os havia alcançado. Embora este mundo não tivesse celulares, ele tinha bolas de cristal que podiam encaminhar informações rapidamente. Roland teve que presumir que as forças de Graham tinham chego até ali para pedir ajuda. Embora tenha usado uma tática de distração, cada cidade provavelmente foi alertada sobre o que havia acontecido algumas horas atrás. 

“O que você quer dizer com ‘deve ficar tudo bem’?” 

“Bem, o portão de teletransporte já deve ter esfriado, então podemos usá-lo para sair daqui.” 

“Isso parece promissor.” 

Robert respondeu em tom aliviado, mas foi imediatamente abatido pelas palavras seguintes de Roland.

“Mas…”

“Ah, sim, eu estava com medo de que houvesse um ‘mas’.” 

Robert riu sem jeito. Lucille, enquanto isso, permaneceu quieta. O estresse da situação pesava muito sobre ela, e a exaustão das noites sem dormir estava começando a aparecer.

“Sim, eu queria que isso acabasse também, mas ainda precisamos manter a fachada e assumir o controle da torre por um tempo.”

Roland desejou poder simplesmente ir até o velho mago gentil e pedir para ele ativar o portão, mas isso arriscaria revelar sua verdadeira identidade. Conseguiu mascarar seu padrão de mana e até preparou bombas rúnicas especiais que espalhavam pó anti-magia, o que ajudaria a neutralizar qualquer mago próximo. O pó tinha um efeito adicional – ele dispersava a mana ao redor, criando uma “zona de mana morta” temporária. Isso não apenas bloquearia os magos de lançar feitiços, mas também impediria que feitiços de detecção funcionassem, mantendo seu segredo seguro mesmo que magos especialistas tentassem descobrir a verdade mais tarde.

“Entendo… mas você pode realmente dominar uma torre de mago inteira sozinho?” 

“Bem, não preciso tomar conta da torre inteira.” 

Roland respondeu à pergunta de Robert.

“Só precisamos entrar na câmara do portão de teletransporte. De lá, deve ficar tudo bem… Estaremos lá em breve, então prepare-se e tente não falar.”

Roland sabia que se tentasse marcar um encontro ou mostrasse seu capacete não-goblin, Graham poderia facilmente pedir aos magos que revelassem sua verdadeira identidade, entregando-o a ele em uma bandeja de prata. Embora o conde pudesse ter certeza de que era Roland por trás de tudo, sem evidências concretas, Roland ainda poderia negar.

O planador acelerou em direção à torre de mago, sua silhueta cortando a primeira luz do amanhecer. O céu estava começando a mudar, tons de roxo e laranja rastejando pelo horizonte, lembrando Roland de quão pouco tempo eles tinham. Sua mente correu, calculando cada detalhe do próximo movimento. Robert e Lucille se agarraram à escada abaixo, ambos ainda protegidos pela barreira de mana que Lucille havia conjurado, mas ela estava começando a vacilar.

“Segure firme, estamos quase seguros.”

Eles chegaram aos portões da cidade assim que amanheceu. A magia que Roland estava usando para se esconder não funcionaria tão bem à luz do dia, mas não importava mais. Era hora de terminar esta jornada para o reino e voltar para casa. De seu armazenamento espacial, convocou baterias de reposição, deixando-as flutuar para dentro do compartimento do planador para trocar as antigas. Ele também bebeu uma poção de mana da melhor qualidade, restaurando um pouco de sua energia para o trecho final.

“Huh? O que é isso?” 

Um dos guardas no topo dos portões da cidade murmurou, apertando os olhos para o céu. Eventualmente, os soldados nos portões e abaixo deles avistaram seu planador, brilhando na luz da manhã. Um pouco do reflexo do sol brilhou em seus rostos, mas já era tarde demais. Roland empurrou o planador para quase a velocidade máxima, apesar de levar dois passageiros extras. Eles passaram zunindo pelos guardas, que se esforçaram para reagir. Quando desapareceram de vista, um sino alto soou atrás deles, ecoando pela cidade – um alarme sinalizando que alguém havia se infiltrado em seu espaço aéreo.

Pessoas que tinham acordado para começar seu trabalho olharam para cima enquanto algo corria pelo céu, uma silhueta escura disparando em direção à torre de mago. Os cidadãos da cidade murmuraram em confusão, imaginando o que estava acontecendo, mas Roland não tinha tempo para se preocupar em ser visto. Com o sol nascendo, eles tiveram que se mover rápido antes que mais defesas fossem ativadas.

“Estamos quase lá!”

Roland gritou de volta para Robert e Lucille, sua voz ainda carregando uma pitada de tensão. O planador disparou em direção à estrutura alta e imponente da torre de mago, sua forma pairando sobre a cidade como um farol silencioso. Apesar da fuga caótica, os cálculos de Roland eram precisos – havia mapeado a cidade em visitas anteriores, e a trajetória de seu planador era exata. Conforme se aproximavam da torre, se concentrou em localizar uma das outras sacadas no mesmo nível em que começou esta aventura de planagem. 

A torre de mago era cercada por uma série de proteções mágicas e encantamentos defensivos projetados para impedir acesso não autorizado. No entanto, Roland já tinha estado lá dentro antes e deixou para trás um dispositivo para ajudá-lo a entrar. Escondido na sala com a sacada que havia ocupado anteriormente, o dispositivo parecia um cubo comum. Agora que estava de volta, sua superfície começou a brilhar, revelando múltiplas runas.

Uma vez ativado, o dispositivo se conectou ao traje dele e abriu uma grande brecha nas defesas da torre, permitindo que eles deslizassem para outra sacada próxima. Após completar sua tarefa, o dispositivo derreteu em uma poça de metal, apagando todas as evidências de sua existência. A torre inteira ficou instantaneamente em alvoroço, mas eles foram lentos demais para reagir.

Roland já tinha estado nesta torre duas vezes antes. Como membro da guilda dos magos, eles ofereciam seus serviços para uma ampla gama de tarefas. Embora isso incluísse combate, os magos aqui não eram especializados nisso. Normalmente, os magos assumiam papéis de apoio, ficando na retaguarda dos grupos ou durante a guerra. Eles precisavam de tempo para preparar seus feitiços e contavam com um grupo de guardas para proteção para realizar qualquer coisa em situações perigosas. No entanto, nesta torre de magos, não havia guardas. Era um espaço seguro para os magos estarem entre os seus, o que tornava muito mais fácil se infiltrar quando alguém já estava lá dentro.

Conforme o planador se aproximava da sacada, Roland se inclinou para frente, dirigindo com precisão. Com uma explosão final de velocidade, eles dispararam através da brecha nas defesas e pousaram na saliência de pedra com um solavanco. O planador derrapou até parar, e Roland pulou, verificando rapidamente os arredores. Robert voou para frente com o impulso e pousou sobre os dois pés, com Lucille ainda em seus braços. Ele cambaleou por um momento, mas conseguiu se firmar apesar de seu estado exausto. A sacada estava deserta assim como a anterior. Roland exalou de alívio, mas sabia que a parte difícil estava longe de acabar. Ele acenou para Robert e Lucille avançarem.

“Não temos muito tempo. Precisamos entrar na torre e chegar à câmara do portão antes que eles tranquem tudo.”

Tanto Robert quanto Lucille concordaram com as instruções de Roland e permaneceram em silêncio. Enquanto isso, Roland deixou cair um dispositivo circular no chão, ativando um cronômetro que começou a apitar suavemente. Seu planador se fundiu perfeitamente ao seu traje enquanto ele expandia a entrada para um de seus espaços espaciais. Com tudo guardado com segurança, lançou uma bomba rúnica em direção à porta para uma entrada dramática. A porta se estilhaçou instantaneamente, uma nuvem de fumaça subindo enquanto eles seguiam direto para a câmara com o portão.

Roland apareceu do outro lado e rapidamente lançou mais esferas rúnicas. Enquanto explodiam, causavam danos mínimos aos arredores, servindo em vez disso para cegar temporariamente e desabilitar quaisquer atacantes em potencial. Elas também espalhavam pó antimagia no ar, neutralizando quaisquer magias que pudessem ser lançadas em sua direção. Contanto que o pó não flutuasse em sua direção, Roland poderia continuar lançando sem problemas, pois as magias rúnicas exigiam apenas suas runas pré-fabricadas e nada mais.

O trio correu pelo corredor cheio de fumaça, seus passos ecoando nas paredes de pedra da torre de mago. Os ataques calculados de Roland tinham dado a eles um tempo precioso, mas todos sabiam que não duraria. Robert carregava a exausta Lucille, que ainda estava segurando seu braço, seu rosto pálido, mas resoluto. A exaustão de suas noites sem dormir e a tensão mental de seu sequestro tinham cobrado seu preço, mas ela se fortaleceu.

Roland liderou o caminho, jogando suas bombas pré-fabricadas ao redor, assustando os magos que encontrou. Embora se sentisse culpado por causar a interrupção, sabia que tinha que parecer convincente. Felizmente, a porta da sala do portão não estava longe, e logo o trio deslizou por baixo dela antes que ela se fechasse completamente. A torre do mago tinha um espírito artificial semelhante a Sebastian, e estava reagindo como uma medida defensiva – selando todas as portas nas proximidades, tentando prendê-lo enquanto também protegia os magos que cuidavam de seus negócios.

“Q-qual é o significado disto?”

Para o desânimo de Roland, o mesmo mago amigável que o ajudou antes estava na câmara, no meio do café da manhã – embora essa refeição tivesse que esperar. Quando ele passou pela porta, fez questão de jogar uma mistura especial que ele conseguiu de Rastrix. Depois que ela colidiu com a porta fechada, se transformou em uma substância pegajosa que logo se cristalizou e endureceu. 

“Não tente fazer nada engraçado, velho, e você não vai se machucar!” 

Roland o avisou, embora não quisesse recorrer a isso. Ele jogou uma de suas bombas incapacitantes restantes na direção do homem. O mago estava por volta do Nível 2 e tinha alguns itens encantados capazes de produzir um escudo de mana. Embora tenha conseguido suportar a explosão falsa, ele logo se viu incapaz de canalizar mana.

“Pó anti-mágico?” 

O homem murmurou, perplexo. Antes que pudesse reagir mais, uma rajada de vento soprou em sua direção, trazendo consigo o cheiro de névoa sonífera. Roland havia lançado o feitiço, garantindo que o velho mago não sofresse muito e apenas fosse para a cama. O portão estava diante dele, inativo, mas ao alcance. Agora só precisava ativá-lo e eles estariam de volta em casa.

“S-seu idiota,” 

O mago engasgou enquanto tentava permanecer consciente. 

“Esse portão não será ativado com a torre nesse estado. Você acabou de se prender aqui…”

Por fim, o velho mago caiu inconsciente. Roland, no entanto, não se abalou. Ele havia previsto essa complicação. Sua extensa pesquisa sobre portais de teletransporte o havia preparado para esse momento. Para um Runesmith do seu calibre, quebrar as medidas de proteção não seria um problema – levaria apenas alguns momentos.

“Me dê um tempo.”

Robert e Lucille se amontoaram enquanto ele trabalhava no portão. Ele podia dizer que a torre estava selada agora, mas também que eles estavam recebendo visitantes de fora. Os guardas locais e soldados pertencentes à propriedade De Vere estavam começando a invadir. Ele provavelmente não tinha mais do que cinco minutos antes que eles chegassem ali e então talvez um minuto antes que eles quebrassem a parede cristalizada que fez.

O tempo estava contra eles, mas continuou a trabalhar, sua mão residia no portão e as runas nele começaram a zumbir lentamente para a vida. O brilho delas indicava que estava assumindo o software delas e o manipulando de tal forma que pudesse controlá-lo completamente. 

Roland trabalhou furiosamente no portão de teletransporte, seus dedos se movendo sobre as runas antigas, enquanto ele tentava recalibrar sua posição. Sem o espírito da torre ao seu lado, precisava calcular tudo manualmente e se conectar com sua torre em casa. Não estaria recuando para o instituto, mas indo diretamente de volta para Albrook. Uma vez que a conexão fosse estabelecida, deixaria Sebastian manter a conexão do outro lado, mas no momento, precisava fazer tudo com sua própria cabeça. 

“Ouço passos, eles estão chegando, quanto tempo mais?”

Robert sussurrou, sua voz quase inaudível por causa do barulho do portão que estava quase totalmente iluminado com runas. 

“Não muito. Só fique de olho na porta.”

Roland respondeu enquanto tentava se recompor. Enquanto os outros não conseguiam ver, seu rosto estava pálido. Ele estava realmente lutando para se controlar contra o espírito da torre, mas estava perto de atingir seu objetivo. De repente, assim que algumas batidas foram ouvidas do lado da porta, o portão finalmente ganhou vida e logo a familiar luz azul apareceu no meio.

“Você conseguiu!”

De repente, as primeiras rachaduras apareceram na parede cristalizada que ele havia criado. Os soldados tentavam romper, e as vibrações de seus ataques repetidos enviavam pequenos tremores pela sala.

“Vão, agora!” 

Roland gritou, seus olhos fixos no portão enquanto ele pulsava com energia, estabilizando-se para o teletransporte. Robert não hesitou – ele correu para frente puxando Lucille junto. Assim que estavam na frente do portão, ambos pararam para olhar para o homem responsável por tudo isso e então prontamente, pularam através dele. 

“Conseguimos!”

“Quem é esse? O que é essa máscara!”

“Pare agora mesmo, seu demônio!”

Ele ignorou os gritos de soldados e magos correndo em sua direção, sua mente totalmente preocupada em manter o portão firme. Suas reservas de mana já haviam caído abaixo de dez por cento, deixando-o com uma dor de cabeça lancinante. Tudo aqui tinha que ser feito por seu próprio poder, mas de alguma forma, ele conseguiu. Assim que a multidão surgiu, decidiu usar a última de suas bombas antes de mergulhar rapidamente pelo portão.

Os que ficaram para trás gritaram, protegendo seus rostos e olhos. Aquele que eles estavam tentando apreender se foi, mas esse não era o único problema. O outrora vibrante tom azul profundo do portão começou a ficar vermelho ameaçador. As runas que cobriam sua estrutura circular começaram a chiar e derreter. Com um tremor retumbante, o portão desabou, selando qualquer chance de perseguir o trio.

O caos irrompeu dentro da torre de mago enquanto soldados e magos corriam para avaliar os danos. Tudo o que restava eram os restos despedaçados do portão. O alvo deles havia desaparecido, e agora eles enfrentavam um sistema de teletransporte aleijado, sem nenhuma maneira de rastrear para onde os bandidos haviam fugido.

Do outro lado do portão de teletransporte, Roland caiu para a frente, aterrissando com força no chão de pedra de sua oficina em Albrook. Seus membros doíam de exaustão, e sua cabeça latejava com o esforço de manter a conexão. Enquanto ele rolava de costas, ofegando pesadamente, ouviu as vozes de Robert e Lucille por perto.

“Nós conseguimos…” 

Robert sussurrou, ainda segurando Lucille firmemente, seus olhos arregalados enquanto se ajustavam ao ambiente escuro da base escondida de Roland. Lucille, mal conseguindo ficar de pé, apoiou-se pesadamente nele, seu rosto pálido, embora um lampejo de esperança brilhasse em seus olhos. Com um movimento rápido, Robert jogou o capacete de hobgoblin para o lado, o metal batendo alto contra o chão duro e rochoso.

Roland sentou-se lentamente, enxugando o suor da testa. Seu corpo gritava por descanso, mas não podia se dar ao luxo de desabar ainda – não antes de apresentar seu irmão e cunhada aos outros. Ele sentiu alguém correndo para cumprimentá-lo, acompanhado por outra figura grande demais para caber no elevador que poderia trazê-los até aqui. Um sorriso surgiu em seu rosto quando finalmente removeu a máscara e o capacete que estava usando. Três palavras escaparam de seus lábios, sinalizando o fim desta longa jornada.

“Estou em casa.”

 “…”

No entanto, enquanto descansava, algo começou a incomodá-lo. Ele pegou seu capacete mais uma vez e o colocou sobre sua cabeça. Levantando seu dispositivo de mapeamento para verificar, notou que algo estava errado. O ponto descendo no elevador claramente pertencia a sua esposa, Elódia, e todos que ele esperava que estivessem lá foram contabilizados. Mas por algum motivo, alguém que deveria ter chego antes dele estava desaparecido. Algo estava errado.

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