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The World After the End – Capítulo 180

Ruptura (15)

Quando a poeira baixou, a cena foi revelada em torno de Jaehwan. Lutadores da Ruptura estavam no chão, tossindo sangue de suas bocas. Jaehwan olhou para Yoonhwan, que havia perdido a consciência. Era fácil adivinhar o que ele havia passado. Jaehwan sentiu alguém pousando atrás dele — um poder mundial familiar. Ele colocou Yoonhwan no chão e falou sem se virar.

— Velhote. Cuide dele.

— Bah. Temos outro homem em nosso grupo?

Chunghuh se aproximou, pegou o corpo de Yoonhwan com cuidado e verificou seus sinais vitais.

— Ele está vivo.

Jaehwan respondeu:

— Estou contando com você.

— Sim. Não se preocupe.

Embora Chunghuh falasse como se estivesse tudo bem, Jaehwan sabia que Yoonhwan estava prestes a morrer. Mas também confiava em Chunghuh.

Afinal, ele era o melhor doutor do <Caos>. O Médico do Desespero, que poderia transformar um Homem Morto de volta em humano.

E com o som de outra aterrissagem, seus outros amigos também apareceram.

— Jaehwan! Você já…

— Quieta!

Sirwen tentou correr até Jaehwan, mas Runald a segurou.

— O quê?! Seu pirralho, deixe-me…

— Fique quieta!

Runald repreendeu Sirwen, que tentou revidar com raiva e Sirwen ficou surpresa. Runald balançou a cabeça e se virou para Jaehwan.

“Jaehwan…”

Runald sabia que ele era apenas um garoto. Não teve toda a experiência de vida para colocar emoções complicadas em palavras. Além disso, também não sabia sobre seu Deus, Jaehwan.

Mesmo assim, havia algo que podia sentir. Jaehwan estava realmente diferente agora. Talvez fosse um sentimento que apenas os seguidores de Jaehwan pudessem sentir.

Jaehwan caminhou até uma mulher que estava caída no chão.

— Impossível… Mas como…

Seoyul olhou para Jaehwan enquanto se agachava. Parece que não havia entendido o que estava acontecendo.

— Você… Você é mesmo…?

— Sim. Sou eu.

Ao ouvir a voz clara, Seoyul percebeu que era real. Mas esse não foi o fim de sua série de perguntas.

Como isso pode ser real? Como Jaehwan poderia estar ali na frente dela?

O poder mundial em torno de Jaehwan estava atrapalhando seu pensamento, pois era muito poderoso.

“Ele é forte…”

Ela só havia sentido esse tipo de poder dos capitães, e esse poder agora vinha de Jaehwan. Era impossível. Se Jaehwan foi puxado para o local de pesca como ela e Yoonhwan, não havia como Jaehwan já ser tão forte. A transição de um Vice-Gerente para um Deus forte não concedia esse tipo de poder.

Então algo surgiu em sua cabeça. Yoonhwan disse a ela que Jaehwan havia subido ao 99º andar. Se então…

— Você… Realmente concluiu…

O coração de Seoyul começou a acelerar. Muitas teorias começaram a passar por sua cabeça. Jaehwan realmente concluiu a torre depois que todos o deixaram? Era impossível, mas e se Jaehwan conseguisse fazer o impossível? E se ele fosse para as <Grandes Terras> e ganhasse o poder de ir para o <Abismo>?

Seoyul sentiu como se estivesse ficando louca. Tudo o que Yoonhwan disse a ela voltou. Sempre houve algo que era impossível no mundo, mas o homem que o negou estava aqui. Ele era o homem que protegia esperanças e sonhos. O homem que ela amou um dia…

— Não. Não concluí a torre.

Seoyul entendeu as palavras um pouco depois.

— Ah… S-Sério?

E com a resposta, seu coração começou a se acalmar.

“Eu sabia! Não é possível!”

Concluir a torre sozinho? Era inimaginável. Ela ficou aliviada. Não estava errada. Havia coisas que eram impossíveis neste mundo. Seoyul respondeu:

— Entendo. Então você falhou também. Foi assim que chegou ao <Abismo>!

Ela continuou:

— Eu sabia que não era possível. Concluir a torre…

— Não. Eu não falhei.

Seoyul não conseguiu entender o que Jaehwan disse a seguir.

— Eu destruí a torre e saí.

Ela engasgou. Parecia que tudo tinha ficado quieto. Então, se lembrou dos poucos rumores que ouvira.

Lá estava o irregular que saiu da torre destruindo-a. Ela se deparou com essa informação um tempo atrás. Não havia detalhes suficientes, mas sabia que aquele homem estava agitando o <Abismo> naquele momento. Ele era o fugitivo mais procurado da Ruptura e das <Grandes Terras>. Ela se lembrou do apelido do homem.

— A-Assassino de Generais?!

E com isso, ela começou a perceber tudo.

Jaehwan era o Assassino de Generais. O homem que protegeu seu mundo até o fim. O homem que só se fortaleceu para subir. Ele era o Assassino de Generais. Jaehwan assentiu.

— Sim. É assim que todos me chamam.

— Ah…

Seoyul não podia acreditar. Ela sentiu sua respiração tornar-se superficial e olhou para o céu. Quase a fez gritar, porém, lá não havia céu. Lá estava o teto escuro como breu acima. Ela sabia que era uma ilusão, mas isso a fez pensar em algo:

E se ela ainda estivesse dentro da Torre dos Pesadelos? E se Yoonhwan estivesse certo e ainda houvesse um próximo andar para subir?

Seoyul murmurou.

— Você… Depois de tudo que passou… Ainda não desistiu…

— Sim. Por causa de tudo que passei.

E Jaehwan se aproximou enquanto Seoyul rastejava para trás.

— Por causa de tudo que passei, não posso desistir.

Sua voz e seus olhos… Seoyul percebeu por um breve momento em que tipo de mundo Jaehwan vivia.

Quão solitário ele deve ter sido. E mesmo assim, estava ali. Agora estava tentando passar para o próximo andar. Seu mundo ainda não estava pronto. Ainda precisava ver o fim da Torre.

Seoyul gritou:

— E-Eu não fiz nada de errado!

Jaehwan não disse nada. O silêncio tornava tudo mais doloroso para ela.

— É… É tudo por sua causa! Se você não tivesse aparecido…

— …

— Por que… Por que você apareceu agora? Por que agora?! POR QUÊ! Por que agora…?

Jaehwan parou. Ele olhou para os olhos de Seoyul que não conseguia olhar para cima para encontrar os olhos de Jaehwan.

O rosto de uma mulher que ele amou uma vez — Jaehwan olhou de perto. Ela agora tinha perdido tudo. Estava cheia de desespero e ódio de si mesma. Não havia nada da mulher confiante que Jaehwan uma vez amou.

Depois de um tempo, Jaehwan moveu sua espada. E com o som de algo sendo cortado, o mundo de Seoyul desapareceu em pó. Foi o poder da Configuração [Fim] de Jaehwan. O mundo único [Mar de Sangue, Montanha de Cadáveres] foi destruído em pó.

Jaehwan disse:

— Você pode chorar agora.

Seoyul então quebrou. O mundo que reprimia suas emoções se foi e as emoções correram para ela. Ela murmurava continuamente, sem saber com quem estava falando.

— Me desculpe… Me desculpe… Me desculpe…

Jaehwan não respondeu, mas passou por ela. Como se seu destino não fosse ela desde o início, ele continuou andando. E depois em algum momento, parou.

— Saiam agora.

Da névoa vermelha que o [Mar de Sangue, Montanha de Cadáveres] deixou, três figuras apareceram. Cada um deles tinha um poder inigualável. Havia um homem com uma longa katana na cintura, um homem vestindo um manto bordado de dragão e um homem com uma capa escura.

— Garota inútil.

Quem falou primeiro foi o homem da katana, Imai Kazuki. O Monarca dos Dragões, Varkant, também acrescentou.

— Bem, isso foi chato. Os seres humanos são tão dramáticos.

O poder mundial que desencadearam era como se estivessem competindo entre si. Mas Jaehwan não olhou para eles. O único para quem olhou desde o início foi um único homem. O homem da capa escura. Jaehwan não desviou os olhos dele como se o homem fosse seu único inimigo.

O homem abriu a boca.

— Então, você é o Assassino de Generais.

Jaehwan não respondeu. Se a voz tivesse uma cor, a voz do homem provavelmente seria ‘negra’.

— Você sabe quem eu sou?

Ele nunca tinha visto o homem, mas Jaehwan sentiu que sabia. Seus sentidos lhe disseram.

Ele finalmente o estava conhecendo.

O homem representava um dos pontos de partida de sua tragédia — o gatilho que levou seu mundo à destruição. Surha, que havia caminhado até Jaehwan, murmurou:

— Monarca das Trevas. Gerome.

O Monarca mais forte de todos os Monarcas. O ser que alcançou o último estágio de Adaptação estava ali.


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